Santo Afonso-Maria de Ligório (1696-1787), bispo e doutor da Igreja
6º Discurso para a novena de Natal
Meu bem-amado Redentor, eis o meu coração, que integralmente Te dou; já não é meu, mas Teu. Ao entrares no mundo, ao Pai Eterno ofereceste e deste toda a Tua vontade, como nos ensinas pela boca de David: «No livro da Lei está escrito aquilo que devo fazer. Esse é o meu desejo, ó meu Deus» (Sl 39,8-9). De igual modo, meu bem-amado Salvador, ofereço-Te hoje toda a minha vontade. Outrora foi-Te rebelde, e eu ofendia-Te através dela. Hoje, lamento de todo o coração aquilo em que a despendi, os imensos erros que miseravelmente me privaram da Tua amizade. De tudo isso me arrependo profundamente, e sem reservas a Ti consagro esta vontade.
«Que hei-de fazer, Senhor?» (Act 22.10). Senhor, diz-me o que queres de mim: estou pronto a fazer tudo o que desejares. Dispõe de mim e do que me pertence como Te agradar: tudo aceitarei, tudo consentirei. Sei que procuras para mim o maior dos bens: «Nas Tuas mãos entrego o meu espírito» (Sl 30,6). Ajuda, por misericórdia, este espírito, conserva-o, faz que ele seja sempre Teu e só Teu, pois tu «resgataste-o, Senhor, Deus verdadeiro», pelo preço do Teu sangue (Sl 30,6).
(Fonte; Evangelho Quotidiano)
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