A hierarquia católica tem-se encontrado várias vezes em conflito com a administração de Barack Obama nos últimos anos.
Os bispos americanos consideram que a liberdade religiosa no seu país está em risco, ameaçado por uma mentalidade que quer afastar a fé da praça pública.
Ao longo dos últimos anos, nomeadamente desde a eleição de Barack Obama e de um congresso de maioria democrata, a Igreja americana tem-se encontrado repetidas vezes em conflito com a instituição política do país.
A questão do aborto é uma batalha antiga, mas novos temas têm-se juntado à lista, nomeadamente o casamento entre homossexuais que tem sido legalizado em vários estados, embora tenha sido chumbado em todos aqueles que levaram a questão a votos.
Durante a presidência de George W. Bush a administração aprovou uma lei federal de defesa do casamento, que o define como sendo entre um homem e uma mulher, mas na administração Obama a Casa Branca tem-se recusado a disputar nos tribunais as leis estaduais que aprovam o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
A Igreja Católica sente-se ameaçada ainda por outras leis. Uma das medidas do pacote de assistência médica que foi um projecto pessoal de Obama, ao ponto de ter sido apelidado de ObamaCare, obriga os seguros privados a cobrir serviços contraceptivos. Até agora tem sido negada uma isenção para organizações religiosas como a Igreja Católica que considera que a medida infringe os seus direitos.
Num caso ainda mais específico a agência católica que presta assistência a refugiados e vítimas de tráfego humano viu negado um subsídio federal por não incluir na sua oferta o aborto e serviços contraceptivos. Também algumas agências de adopção têm sido forçadas a fechar as portas por não aceitarem colocar crianças com casais homossexuais.
“Os serviços que a Igreja Católica e outras denominações oferecem são cada vez mais importantes, mas tem-se tornado mais e mais difícil oferecer estes serviços de uma maneira que respeita a própria fé que nos motiva a fazê-lo”, afirmou o bispo William Lori, de Bridgeport, presidente da Comissão de Liberdade Religiosa criada pela conferência episcopal para lidar com estes assuntos.
Com o aumento da tensão entre a Igreja e a administração o presidente da Conferência Episcopal, o Arcebispo Timothy Dolan, de Washington, foi recebido na Casa Branca por Barack Obama. Dolan, que em conferência de imprensa ontem, durante a reunião da Conferência Episcopal, falou de “sectores bem coordenados e bem financiados” que estariam a tentar “empurrar a religião para dentro da sacristia”, disse todavia que a reunião com Obama tinha corrido bem e que tinha saído da Casa Branca a sentir-se mais em paz com a situação do que quando entrei”.
Ao longo dos últimos anos, nomeadamente desde a eleição de Barack Obama e de um congresso de maioria democrata, a Igreja americana tem-se encontrado repetidas vezes em conflito com a instituição política do país.
A questão do aborto é uma batalha antiga, mas novos temas têm-se juntado à lista, nomeadamente o casamento entre homossexuais que tem sido legalizado em vários estados, embora tenha sido chumbado em todos aqueles que levaram a questão a votos.
Durante a presidência de George W. Bush a administração aprovou uma lei federal de defesa do casamento, que o define como sendo entre um homem e uma mulher, mas na administração Obama a Casa Branca tem-se recusado a disputar nos tribunais as leis estaduais que aprovam o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
A Igreja Católica sente-se ameaçada ainda por outras leis. Uma das medidas do pacote de assistência médica que foi um projecto pessoal de Obama, ao ponto de ter sido apelidado de ObamaCare, obriga os seguros privados a cobrir serviços contraceptivos. Até agora tem sido negada uma isenção para organizações religiosas como a Igreja Católica que considera que a medida infringe os seus direitos.
Num caso ainda mais específico a agência católica que presta assistência a refugiados e vítimas de tráfego humano viu negado um subsídio federal por não incluir na sua oferta o aborto e serviços contraceptivos. Também algumas agências de adopção têm sido forçadas a fechar as portas por não aceitarem colocar crianças com casais homossexuais.
“Os serviços que a Igreja Católica e outras denominações oferecem são cada vez mais importantes, mas tem-se tornado mais e mais difícil oferecer estes serviços de uma maneira que respeita a própria fé que nos motiva a fazê-lo”, afirmou o bispo William Lori, de Bridgeport, presidente da Comissão de Liberdade Religiosa criada pela conferência episcopal para lidar com estes assuntos.
Com o aumento da tensão entre a Igreja e a administração o presidente da Conferência Episcopal, o Arcebispo Timothy Dolan, de Washington, foi recebido na Casa Branca por Barack Obama. Dolan, que em conferência de imprensa ontem, durante a reunião da Conferência Episcopal, falou de “sectores bem coordenados e bem financiados” que estariam a tentar “empurrar a religião para dentro da sacristia”, disse todavia que a reunião com Obama tinha corrido bem e que tinha saído da Casa Branca a sentir-se mais em paz com a situação do que quando entrei”.
Rádio Renascença
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