Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Bispo de Regensburg antevê como possível o fim do ecumenismo com os protestantes alemães

O bispo de Regensburgo, D. Gerhard Ludwig Müller, acusou os representantes da igreja Protestante alemã de “dividir” a Igreja Católica. Em entrevista à PNP, o Bispo responsável pelo movimento ecuménico na Conferência Episcopal Alemã atacou as “declarações controversas” durante a visita do Papa à Alemanha e colocou o ecumenismo Católico-Protestante como um todo em questão.

Müller foi particularmente crítico para com o bispo protestante de Berlim, Markus Dröge, que escreveu que Bento XVI “não fazia ideia do ecumenismo”. Tais declarações devem “apenas ser consideradas como totalmente sem fundamento”, disse o bispo de Regensburgo, afirmando: “Caso se continue nesta linha, seria a morte do ecumenismo”.

Mesmo no Sínodo da Igreja Protestante na Alemanha durante o fim de semana houve críticas à visita do Papa. O bispo de Regensburgo refutou as observações de que Bento XVI fizera comentários apreciativos sobre o reformador Martinho Lutero privadamente em Erfurt, mas não no seu sermão. “Isso também teria sido totalmente anti-luterano”, diz Müller. “Num sermão interpretando [São] João, [capítulo] 17, o conteúdo deve ser sobre Cristo e a unidade dos discípulos, mas não uma avaliação histórico-teológica de Martinho Lutero”. Na conversa precedente, no entanto, “o Papa seleccionou um propósito que é também frutuoso ecumenicamente: a centralidade radical de Deus para Lutero”. Müller explicou que antes da visita do Papa se jogou “um jogo traiçoeiro com grandes expectativas”: “Não só de que o Papa devesse dar um dramático passo ecuménico – mas que devesse diluir em água a doutrina Católica”. Após a visita do Papa, houve já tentativas “dispersas” do lado protestante de inserir uma “bactéria” (literalmente, um fungo que ao fim quebra o tronco de uma árvore) na Igreja Católica “com a qual coloca o Papa e os bispos contra a suposta maioria da população Católica”. Para Müller, “eles querem trazer uma parte dos fiéis Católicos para o seu lado ou, alternativamente, protestantizar a Igreja Católica”.

(Fonte: ‘Fratres in Unum’ com adaptação e edição de JPR)

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