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quarta-feira, 19 de outubro de 2011
O Cardeal Donald Wuerl apresenta os pontos-chave do Sínodo: santidade pessoal, paróquias e melhor comunicação (vídeos em espanhol e inglês)
(…) O Cardeal Donald Wuerl, relator geral do Sínodo, assinalou que "a nova evangelização não é um programa temporário, mas sim uma maneira de ver o futuro da Igreja e de ver-nos a todos comprometidos na renovação da fé, porque o anúncio do Evangelho é a missão primordial da Igreja".
Na presença do Papa Bento XVI, o Arcebispo de Washington apresentou o "Relatório depois das discussões gerais" que contém os temas mais importantes do Sínodo.
Afirmou que "hoje especialmente, o ministério da Igreja se encontra numa fase de revisão da forma de levar a Palavra de Deus num contexto novo, globalizado, cheio de desafios e onde há uma grande ignorância da fé, especialmente nos países de antiga tradição cristã".
O relator geral destacou que na prática o que é necessário uma "renovação espiritual que a Igreja deve proclamar e aplicar".
O Cardeal Wuerl recordou alguns temas que foram tratados no Sínodo: o diálogo inter-religioso, especialmente com o mundo muçulmano; a violência e a redução da liberdade religiosa; o compromisso ecuménico e a Igreja nos meios de comunicação.
Continuando, indicou alguns "instrumentos" válidos para um novo anúncio do Evangelho: as paróquias, as pequenas comunidades, as escolas, as universidades, as peregrinações e os catequistas.
"Mas é principalmente o matrimónio, a família, a Igreja doméstica, a instituição que consegue transmitir a fé nas situações mais difíceis, formar à pessoa humana, que hoje tem necessidade de apoio num mundo secularizado".
O Arcebispo dedicou um amplo espaço aos sacerdotes e consagrados insubstituíveis para a nova evangelização numa época onde as vocações são escassas; e recordou igualmente a necessidade de integrar os leigos a todos os níveis na organização da igreja local, já que todos os católicos devem convocar às pessoas à prática da fé.
Conforme assinala a Rádio Vaticano, o relatório do Cardeal Wuerl contém 14 perguntas, às que terão que responder os Padres sinodais, preparando assim o terreno para a elaboração dos documentos finais.
"Agora que a Igreja está consciente das suas dificuldades, tensões, preocupações, pecados e sua debilidade humana, é hora de olhar um novo Pentecostes, para viver a Palavra de Deus e compartilhá-la com alegria", concluiu.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição e adaptação de JPR)
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