O L’Osservatore Romano publicou no passado dia 30 de agosto uma reflexão do Cardeal Ouellet oferecida aos bispos brasileiros reunidos em Aparecida em maio deste ano na qual o purpurado falou do exemplo e do legado de João Paulo II. O prefeito da Congregação para os bispos ressaltou as viagens do Beato polaco à América Latina e ao Brasil, destacando que “seus grandes braços abertos que lembram o Cristo do Corcovado, são um símbolo magnífico de sua bondade e de sua paternidade”.
“À entrada no terceiro milénio da era cristã, Deus escolheu um filho da Polónia semper fidelis para dar à Igreja e ao mundo uma figura de santo pontífice de extraordinário perfil. Karol Wojtyla foi chamado por Deus durante os trágicos acontecimentos da II Guerra Mundial, quando os campos de extermínio dizimavam o povo judeu e muitas das testemunhas que se solidarizaram com ele”, disse o cardeal.
Depois de falar da profunda devoção mariana de João Paulo II expressa sobre tudo no lema Totus Tuus, e da trajetória intelectual do futuro Sumo Pontífice, o Cardeal Ouellet também destacou o trabalho de Karol Wojtyla como bispo na Polónia e como participante no Concílio Vaticano II, enfatizando a sua contribuição para a Constituição Pastoral Gaudium et Spes e seu fervor ao defender os direitos humanos na Polónia na época do regime soviético.
“O Arcebispo Wojtyla enfrentou o regime comunista com coragem, prudência e determinação”, recordou o Cardeal canadense no seu discurso aos prelados do Brasil.
“Eleito para a Cátedra de Pedro em 16 de outubro de 1978, recebeu de Deus a missão de fazer que a Igreja entrasse no terceiro milénio, buscando para isso inspiração a partir do testemunho de seus compatriotas e abrindo-se ele mesmo cada vez mais ao sopro do Espírito na Igreja universal”, afirmou também D. Ouellet.
Segundo o cardeal e Prefeito “desde o início até o fim de seu pontificado, (João Paulo II) desenvolveu o pensamento da Igreja sobre problemas atuais, testemunhando a sua fé em primeiro lugar com a trilogia Redemptor Hominis, Dives in Misericordia e Dominum et vivificantem, textos que mostram as raízes e a articulação trinitária de seu pensamento e ação”.
“Quando as evidências do ódio do mundo e da doença tornaram mais lenta sua ação, ele voltou-se para Maria aos pés da cruz e recebeu a graça de um ascendente acréscimo da oferta dos seus sofrimentos, e da oferta de perdão, assim como o aumento do seu exemplo de paciência e de perseverança até o fim”.
“A celebração de seu funeral, ao 8 de abril de 2005, permanecerá na história da humanidade como um símbolo da missão da Igreja: reunir em torno de Cristo ressuscitado a humanidade”, disse o cardeal quem também frisou que desde o falecimento do Papa polaco “muitas graças obtidas por sua intercessão foram tomadas em conta acelerando o processo de beatificação em Roma concluído com a solene celebração na presença de um milhão de fiéis, para não mencionar a massa de pessoas atingidas pela média”.
“Amontoam-se em nós lembranças que ficaram da figura paterna de João Paulo II, que visitou várias vezes a América Latina e o Brasil. Seus grandes braços abertos que lembram o Cristo do Corcovado, são um símbolo magnífico de sua bondade e de sua paternidade”, referiu o cardeal.
“O que nos ensina este beato pastor que Deus deu à Igreja no terceiro milénio?”perguntou o arcebispo aos prelados da CNHH. “Bento XVI resumiu muito bem na homilia de beatificação: "Com o seu testemunho de fé, de amor e de coragem apostólica, acompanhado por uma grande sensibilidade humana, este filho exemplar da Nação Polaca ajudou os cristãos de todo o mundo a não ter medo de se dizerem cristãos, de pertencerem à Igreja, de falarem do Evangelho. Numa palavra, ajudou-nos a não ter medo da verdade, porque a verdade é garantia de liberdade ", disse.
Continuando sua reflexão sobre o Papa João Paulo em Aparecida o cardeal afirmou: “Com a amplitude e a profundidade da sua fecundidade espiritual, João Paulo II enfatiza o mistério da paternidade divina. Quantos santos e santas, que ele elevou aos altares, prestam homenagem a essa autoria divina da qual (ele) era uma imagem tão eloquente! Deus rico em misericórdia derrama o amor de Cristo nos corações com o poder do seu Espírito, convidando os pastores e os fiéis a adorarem, a amarem uns aos outros e a darem testemunho de uma vida santa”.
“Um ministério episcopal generoso, realizado com o coração do discípulo como o de João Paulo II, produz muitos frutos da evangelização e edificação da Igreja”, afirmou o cardeal quem encerrou seu discurso aos bispos brasileiros afirmando a sua missão de pastores do rebanho de Cristo.
“O bispo preside a unidade de todo este desdobramento de fertilidade trinitária, em comunhão com o colégio apostólico e sob a liderança magisterial e pastoral do Sucessor de Pedro. A força e a eficácia do seu testemunho dependerá em grande parte dos vínculos de comunhão com seus pares, que confirmam e reforçam os laços com o seu povo particular. O Bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas. Através deste dom para a imolação, ele mostra sua abertura ao Espírito Santo que conduz seu rebanho em toda a verdade e o mantém na unidade”.
“Pastores e fiéis estão em pé na luz do amor, respondendo à oração de Cristo: "Que todos sejam um””, concluiu o Cardeal Marc Ouellet falando os prelados do Brasil.
“À entrada no terceiro milénio da era cristã, Deus escolheu um filho da Polónia semper fidelis para dar à Igreja e ao mundo uma figura de santo pontífice de extraordinário perfil. Karol Wojtyla foi chamado por Deus durante os trágicos acontecimentos da II Guerra Mundial, quando os campos de extermínio dizimavam o povo judeu e muitas das testemunhas que se solidarizaram com ele”, disse o cardeal.
Depois de falar da profunda devoção mariana de João Paulo II expressa sobre tudo no lema Totus Tuus, e da trajetória intelectual do futuro Sumo Pontífice, o Cardeal Ouellet também destacou o trabalho de Karol Wojtyla como bispo na Polónia e como participante no Concílio Vaticano II, enfatizando a sua contribuição para a Constituição Pastoral Gaudium et Spes e seu fervor ao defender os direitos humanos na Polónia na época do regime soviético.
“O Arcebispo Wojtyla enfrentou o regime comunista com coragem, prudência e determinação”, recordou o Cardeal canadense no seu discurso aos prelados do Brasil.
“Eleito para a Cátedra de Pedro em 16 de outubro de 1978, recebeu de Deus a missão de fazer que a Igreja entrasse no terceiro milénio, buscando para isso inspiração a partir do testemunho de seus compatriotas e abrindo-se ele mesmo cada vez mais ao sopro do Espírito na Igreja universal”, afirmou também D. Ouellet.
Segundo o cardeal e Prefeito “desde o início até o fim de seu pontificado, (João Paulo II) desenvolveu o pensamento da Igreja sobre problemas atuais, testemunhando a sua fé em primeiro lugar com a trilogia Redemptor Hominis, Dives in Misericordia e Dominum et vivificantem, textos que mostram as raízes e a articulação trinitária de seu pensamento e ação”.
“Quando as evidências do ódio do mundo e da doença tornaram mais lenta sua ação, ele voltou-se para Maria aos pés da cruz e recebeu a graça de um ascendente acréscimo da oferta dos seus sofrimentos, e da oferta de perdão, assim como o aumento do seu exemplo de paciência e de perseverança até o fim”.
“A celebração de seu funeral, ao 8 de abril de 2005, permanecerá na história da humanidade como um símbolo da missão da Igreja: reunir em torno de Cristo ressuscitado a humanidade”, disse o cardeal quem também frisou que desde o falecimento do Papa polaco “muitas graças obtidas por sua intercessão foram tomadas em conta acelerando o processo de beatificação em Roma concluído com a solene celebração na presença de um milhão de fiéis, para não mencionar a massa de pessoas atingidas pela média”.
“Amontoam-se em nós lembranças que ficaram da figura paterna de João Paulo II, que visitou várias vezes a América Latina e o Brasil. Seus grandes braços abertos que lembram o Cristo do Corcovado, são um símbolo magnífico de sua bondade e de sua paternidade”, referiu o cardeal.
“O que nos ensina este beato pastor que Deus deu à Igreja no terceiro milénio?”perguntou o arcebispo aos prelados da CNHH. “Bento XVI resumiu muito bem na homilia de beatificação: "Com o seu testemunho de fé, de amor e de coragem apostólica, acompanhado por uma grande sensibilidade humana, este filho exemplar da Nação Polaca ajudou os cristãos de todo o mundo a não ter medo de se dizerem cristãos, de pertencerem à Igreja, de falarem do Evangelho. Numa palavra, ajudou-nos a não ter medo da verdade, porque a verdade é garantia de liberdade ", disse.
Continuando sua reflexão sobre o Papa João Paulo em Aparecida o cardeal afirmou: “Com a amplitude e a profundidade da sua fecundidade espiritual, João Paulo II enfatiza o mistério da paternidade divina. Quantos santos e santas, que ele elevou aos altares, prestam homenagem a essa autoria divina da qual (ele) era uma imagem tão eloquente! Deus rico em misericórdia derrama o amor de Cristo nos corações com o poder do seu Espírito, convidando os pastores e os fiéis a adorarem, a amarem uns aos outros e a darem testemunho de uma vida santa”.
“Um ministério episcopal generoso, realizado com o coração do discípulo como o de João Paulo II, produz muitos frutos da evangelização e edificação da Igreja”, afirmou o cardeal quem encerrou seu discurso aos bispos brasileiros afirmando a sua missão de pastores do rebanho de Cristo.
“O bispo preside a unidade de todo este desdobramento de fertilidade trinitária, em comunhão com o colégio apostólico e sob a liderança magisterial e pastoral do Sucessor de Pedro. A força e a eficácia do seu testemunho dependerá em grande parte dos vínculos de comunhão com seus pares, que confirmam e reforçam os laços com o seu povo particular. O Bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas. Através deste dom para a imolação, ele mostra sua abertura ao Espírito Santo que conduz seu rebanho em toda a verdade e o mantém na unidade”.
“Pastores e fiéis estão em pé na luz do amor, respondendo à oração de Cristo: "Que todos sejam um””, concluiu o Cardeal Marc Ouellet falando os prelados do Brasil.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição de JPR)
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