“Vejo-me Como um pobre passarinho que, habituado a voar apenas de árvore em árvore ou, quando muito, até á varanda de um terceiro andar…, certo dia da sua vida teve brios de chegar até ao telhado de certa casa modesta, que não era propriamente um arranha-céus… Mas eis que uma águia arrebata o nosso pássaro – tomando-o erradamente por uma cria da sua raça – e, entre as suas garras poderosas, o passarinho sobe, sobe muito alto, por cima das montanhas de terra e dos picos nevados, por cima das nuvens brancas e azuis e cor-de-rosa, mais alto ainda, até olhar de frente o sol… E então, soltando o passarinho, a águia diz-lhe: anda, voa… Senhor, que eu não volte a voar pegado à terra!, que seja sempre iluminado pelos raios do divino Sol-Cristo-Eucaristia!, que o meu voo não se interrompa até encontrar o descanso no Teu Coração!”, anota hoje nos seus Apontamentos íntimos.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
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