«Contra as heresias», IV, 26
Foi Cristo que Se tornou presente a todos aqueles a quem Deus, desde o início, comunicou a Sua Palavra, o Seu Verbo. E, se alguém ler a Escritura nessa perspectiva, encontrará uma expressão que diz respeito a Cristo e uma prefiguração do novo chamamento. Pois é Ele o tesouro escondido no «campo», isto é, no mundo (Mt 13,38). Tesouro escondido nas Escrituras, pois foi assinalado por símbolos e parábolas que, humanamente falando, não podiam ser compreendidas antes do cumprimento das profecias, isto é, antes da vinda do Senhor. Foi por isso que foi dito ao profeta Daniel: «Guarda isto em segredo e conserva selado este livro até ao tempo final» (12,4). [...] E Jeremias também disse: «Compreendê-los-eis plenamente no futuro» (23,20). [...]
Lida pelos Cristãos, a Lei é um tesouro escondido outrora no campo, mas que a cruz de Cristo revela e explica [...]: ela manifesta a sabedoria de Deus, dá conhecer os Seus desígnios com vista à salvação do homem, prefigura o Reino de Cristo, anuncia antecipadamente a Boa Nova da herança da Jerusalém santa, prediz que o homem que ama a Deus progredirá até O ver e escutar a Sua palavra, e que será glorificado por essa palavra. [...]
Foi dessa maneira que o Senhor explicou as Escrituras aos Seus discípulos depois da ressurreição, provando-lhes, através delas, que «o Messias tinha de sofrer essas coisas para entrar na Sua glória» (cf Lc 24,26). Se, portanto, alguém ler desta maneira as Escrituras, será um discípulo perfeito «semelhante a um pai de família, que tira coisas novas e velhas do seu tesouro» (Mt 13,52).
Lida pelos Cristãos, a Lei é um tesouro escondido outrora no campo, mas que a cruz de Cristo revela e explica [...]: ela manifesta a sabedoria de Deus, dá conhecer os Seus desígnios com vista à salvação do homem, prefigura o Reino de Cristo, anuncia antecipadamente a Boa Nova da herança da Jerusalém santa, prediz que o homem que ama a Deus progredirá até O ver e escutar a Sua palavra, e que será glorificado por essa palavra. [...]
Foi dessa maneira que o Senhor explicou as Escrituras aos Seus discípulos depois da ressurreição, provando-lhes, através delas, que «o Messias tinha de sofrer essas coisas para entrar na Sua glória» (cf Lc 24,26). Se, portanto, alguém ler desta maneira as Escrituras, será um discípulo perfeito «semelhante a um pai de família, que tira coisas novas e velhas do seu tesouro» (Mt 13,52).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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