Há um estranho desinteresse pelo futuro. As crianças, que são o futuro, são vistas como uma ameaça para o presente; pensa-se que elas tiram algo da nossa vida. Não são mais consideradas uma esperança, mas um limite ao presente. É inevitável a comparação com o Império Romano decadente, que, embora ainda funcionasse como uma grande moldura histórica, já vivia, na prática, pelas acções daqueles que o iam liquidar, pois já não tinha energia vital em si mesmo.
(Cardeal Joseph Ratzinger in ‘Europa, Politik und Religion’)
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