Na sua autobiografia, o então cardeal Ratzinger disse que o momento mais importante da sua vida foi a ordenação sacerdotal. Era o dia 29 de Junho de 1951. Nesse dia o cardeal de Munique, Michael Faulhaber, ordenou dois irmãos Ratzinger, Georg e Joseph, na catedral de Freising. Georg tinha 27 anos e Joseph, 24. A família era muito religiosa. Por esse motivo, os pais não ficaram surpreendidos com a decisão dos filhos.
“Não aconteceu que num dia tivéssemos comunicado a decisão aos nossos pais. Foi uma evolução, algo cada vez mais claro, e assim nem tivemos de o dizer claramente. Foi sem palavras. Os nossos pais sentiam o que nós queríamos. E disseram que sim. Pensavam que não se deve influenciar os filhos na escolha da vocação, que, quando muito, se pode aconselhar, mas que cada um deve viver a sua própria vida”, recorda o seu irmão Georg Ratzinger.
O futuro Papa tinha entrado no seminário menor doze anos antes, em 1939. Mas teve de o abandonar por causa da guerra. Hitler obrigou os adolescentes a defender o seu país, e Joseph trabalhou nas defesas anti-aéreas e construiu trincheiras antes de desertar.
Acabada a guerra, o seu seminário era um montão de ruínas. Por isso, Georg e Joseph regressaram a Freising para reconstruir o edifício e recomeçar os estudos.
Georg Ratzinger: “Por aquela época, os soldados que regressavam da frente deviam dar provas de que tinham um trabalho, para demonstrarem que não se estava ocioso. Assim todos contribuíam para a reconstrução do país. Por isso, o reitor do seminário disse: ‘Para evitar de irem para um lugar afastado, onde irão estar menos à vontade, por que não reconstruirmos o seminário? Há muito que fazer’. E, assim, o meu irmão e eu fomos para o seminário, para ajudar na reparação e nas limpezas”.
O futuro Papa tinha entrado no seminário menor doze anos antes, em 1939. Mas teve de o abandonar por causa da guerra. Hitler obrigou os adolescentes a defender o seu país, e Joseph trabalhou nas defesas anti-aéreas e construiu trincheiras antes de desertar.
Acabada a guerra, o seu seminário era um montão de ruínas. Por isso, Georg e Joseph regressaram a Freising para reconstruir o edifício e recomeçar os estudos.
Georg Ratzinger: “Por aquela época, os soldados que regressavam da frente deviam dar provas de que tinham um trabalho, para demonstrarem que não se estava ocioso. Assim todos contribuíam para a reconstrução do país. Por isso, o reitor do seminário disse: ‘Para evitar de irem para um lugar afastado, onde irão estar menos à vontade, por que não reconstruirmos o seminário? Há muito que fazer’. E, assim, o meu irmão e eu fomos para o seminário, para ajudar na reparação e nas limpezas”.
Depois de cinco anos de estudo e preparação, chegou o dia 29 de Junho de 1951. Algo de insólito ocorreu durante a cerimónia que ficou para sempre gravado na memória de Joseph Ratzinger, como escreve na sua autobiografia: “No instante em que o velho arcebispo impôs as suas mãos sobre mim, um passarinho levantou voo por cima do altar-mor e entoou um breve canto muito alegre; para mim, foi como se uma voz do Alto me dissesse: 'Está bem assim, escolheste o caminho certo’” (Joseph Ratzinger, A minha vida).
O seu primeiro encargo ministerial foi uma paróquia de Munique, a igreja do Preciosíssimo Sangue. Ali confessava todos os dias das 6h às 7h da manhã, e mais 4 horas nos Sábados; dava aulas de religião às crianças e tinha a seu cargo grupos de jovens.
Esteve apenas um ano nessa paróquia porque o bispo se apercebeu dos seus dotes para o ensino, e pediu que desse aulas no seminário aos futuros sacerdotes.
O seu primeiro encargo ministerial foi uma paróquia de Munique, a igreja do Preciosíssimo Sangue. Ali confessava todos os dias das 6h às 7h da manhã, e mais 4 horas nos Sábados; dava aulas de religião às crianças e tinha a seu cargo grupos de jovens.
Esteve apenas um ano nessa paróquia porque o bispo se apercebeu dos seus dotes para o ensino, e pediu que desse aulas no seminário aos futuros sacerdotes.
Fonte: site de São Josemaría Escrivá em http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/60ba-aniversario-da-ordenae7e3o-sacerdotal-do-papa3a-a-historia-da-sua-vocae7e3o
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