Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 16 de abril de 2011

Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench (Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

«Tu és o rei dos judeus?»

Hoje somos convidados a contemplar o estilo da realeza de Cristo salvador. Jesus é Rei, e — exactamente — no último domingo do ano litúrgico celebramos ao Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo. Sim, Ele é Rei, mas seu reino é o «Reino da verdade e da vida, o Reino da santidade e da graça, o Reino da justiça, o amor e a paz» (Prefácio da Solenidade de Cristo Rei). Realeza surpreendente! Os homens, com a nossa mentalidade terrena, não estamos acostumados a isso.

Um Rei bom, manso, que vê o bem das almas: «O meu reino não é deste mundo» (Jo 18,36). Ele deixa fazer. Em tom depreciativo e de troça, «`Es tu o rei dos judeus?´. Jesus respondeu: `Tu o dizes´» (Mt 27,11). Ainda mais troça: Jesus é comparado com Barrabás, e a multidão deve escolher a liberação de um dos dois: «Quem quereis que eu vos solte, Barrabás ou Jesus, que é chamado o Cristo?» (Mt 27,17). E... preferem Barrabás! (cf. Mt 27,21). E... Jesus cala e se oferece em holocausto por nós, que o julgamos!

Pouco antes, quando chegava a Jerusalém, com entusiasmo e simplicidade, «a numerosa multidão estendeu seus mantos no caminho, enquanto outros cortavam ramos de árvores e os espalhavam no caminho. As multidões na frente e atrás dele clamavam: «`Hossana ao Filho de David! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hossana nos céus´» (Mt 21.8-9). Mas, agora, esses mesmos gritam: «`Seja crucificado». Pilatos insistiu: «`Mas, que mal ele fez?´». Eles, porém, gritaram com mais força: «`Seja crucificado!´» (Mt 27, 22-23). «`Vou crucificar o vosso rei?» Os sumos sacerdotes responderam: «`Não temos rei senão César´» (Jo 19,15). 

Este Rei não se impõe, se oferece. Sua realeza está impregnada de espírito de serviço. «O Senhor vem, mas não rodeado de pompa, como se fosse conquistar a glória. Ele não discutirá, diz a Escritura, nem gritará, e ninguém ouvirá sua voz. Pelo contrário, será manso e humilde, (...) imitemos os que foram ao seu encontro. Não para estendermos à sua frente, no caminho, ramos de oliveira ou de palma, tapetes ou mantos, mas para prostrarmos a seus pés, com humildade e rectidão de espírito» (Santo André de Creta, bispo).

(Fonte: Evangeli.net com adaptação de JPR)

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