Ricardo Serrano, director de desenvolvimento social da Universidade Pan-americana Bonaterra e membro do Conselho Consultivo da Comissão Estatal de Direitos humanos, denunciou que a Conferência Mundial da Juventude da ONU só permite que se trate temas relacionados à cultura de morte já que não permite que se toque a defesa da vida e a família.
No texto publicado no site Desdelared.com, Serrano explica que na cimeira que se realizou até a sexta-feira 27, em León no estado mexicano de Guanajuato, “nem todas as vozes estão incluídas” e “temas como o desenvolvimento social apoiado na defesa da vida humana e a dignificação da humanidade em todas suas etapas, não foram abordados”.
“Por exemplo, um dos objectivos do milénio é melhorar a saúde materna onde há alguns indicadores preocupantes: muitas mortes maternas poderiam ser evitadas e outro que diz que as gravidezes entre adolescentes reduziram seu crescimento. São verdades pela metade, porque certamente a todos interessa que as mortes maternas se acabem e que as adolescentes não fiquem grávidas. Mas, com uma linguagem enganosa e mentirosa onde não se diz toda a verdade, a ONU promove a anti-concepção seja mediante abortos ou por métodos que ocasionam danos colaterais irreversíveis. A verdade, é que a falta que a ONU diga toda a verdade”, denuncia Serrano.
Depois de recordar que não foram convidados organismos que defendem a vida, Serrano alertou que “desde semanas antes da Cimeira, as conclusões já estavam preparadas. Como pode haver uma cimeiraa mundial, onde os resultados das deliberações já era sabidos semanas antes? É como assistir a um jogo de futebol quando se sabe desde antes de comprar os ingressos, que o visitante ganhará por dois golos a zero”.
“Assim é, a ONU, segue marcando golos, enquanto as vozes de um México na sua maioria, são silenciadas pelos organismos internacionais que com dinheiro monopolizam os meios de comunicação”. “Como quase sempre, tudo é um assunto de dinheiro”, conclui.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
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