Numa entrevista concedida ao L’Osservatore Romano, o antigo primeiro-ministro britânico fala sobre a sua conversão ao Catolicismo e a importância da fé na sua vida.
O jornal oficial do Vaticano desfez-se em elogios a Blair, descrevendo-o como “um cavalheiro, educado, sorridente e cortês de uma forma que poucos sabem ser”.
Blair recordou como, quando era novo, a sua bisavó, “num dos seus raros momentos de lucidez”, lhe advertiu: “faz o que quiseres, mas não te cases com uma católica, como eu fiz”.
Contudo, Blair não seguiu esse conselho, e foi mais longe ainda, convertendo-se ele próprio pouco tempo depois de abandonar a vida política. “A conversão foi um caminho que segui ao longo de 25 anos”, afirmou, realçando ainda a importância que teve uma missa privada celebrada por João Paulo II, a que assistiu em 2003.
“Foi um episódio que me marcou muito. Quando se é católico, pode-se ir a qualquer ponto do mundo e participar na missa em qualquer país”, disse ainda, realçando o universalismo da religião.
Sobre o papel da religião no mundo da política, economia, sociedade e cultura, Blair elogiou ainda os pensamentos “brilhantes” do actual Papa.
A entrevista de Blair segue-se à participação numa conferência do movimento católico Comunhão e Libertação que teve lugar também em Itália no final de Agosto.
(Fonte: site Rádio Renascença)
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