Anota nos seus Apontamentos íntimos: “Minha Virgem dos beijos: acabarei por comê-la”. Anos mais tarde explicará: “Eu tinha uma imagem da Virgem que os comunistas me roubaram durante a Guerra de Espanha e a que chamava a Virgem dos beijos. Estava no quarto do Director da primeira Residência que tivemos. Eu nunca saía nem entrava em casa sem ir àquele quarto dar um beijo à imagem. Parece-me que tinha medo… Mas tantas vezes tenho dito que não tenho medo de ninguém nem de nada, que não vamos agora falar de medo. Era um beijo de filho que tinha preocupação pela sua excessiva juventude, e que ia buscar em Nossa Senhora toda a ternura do seu carinho. Toda a fortaleza de que necessitava procurava-a em Deus através da Virgem”.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/13-8-5)
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