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terça-feira, 7 de julho de 2009
Bento XVI: a economia necessita da ética
A economia necessita da ética, como demonstram o impor-se de uma finança ética e de sistemas de microcrédito e microfinança. Nos projectos pelo desenvolvimento, deve-se colocar em primeiro lugar a centralidade da pessoa humana, enquanto os organismos internacionais devem interrogar-se sobre a eficácia de seus próprios aparatos de cooperação em relação aos fins que perseguem. É uma das passagens centrais da nova encíclica de Bento XVI, Caritas in Veritate, publicada hoje e assinada pelo Papa nos dias passados. As modalidades com as quais o homem trata o meio ambiente espelham o modo como trata a si mesmo: o livro da natureza é um, seja em relação ao meio ambiente, seja em relação ao homem. É preciso respeitar o direito à vida e à morte natural, não sacrificar embriões, não perder o conceito de ecologia humana e, com ele, o de ecologia ambiental. O desenvolvimento dos povos – afirma o texto – não depende de soluções técnicas, mas da presença de homens retos e que vivem fortemente em suas consciências o apelo pelo bem comum. Assim, também a paz e o encontro entre os povos se nutrem do empenho de muitas pessoas que as promovem. Não é possível um desenvolvimento planetário e o impor-se da ideia de bem comum universal sem considerar o bem espiritual e moral das pessoas. A encíclica é composta por seis capítulos e mais uma introdução e uma conclusão, e tem início com uma explicação e aprofundamento dos temas contidos na Populorum Progressio de Paulo VI, definida a Rerum Novarum da época contemporânea.
(Fonte: H2O News)
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