Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 9 de maio de 2009

A Igreja unida de maneira inseparável ao povo judaico: Bento XVI no Memorial de Moisés no Monte Nebo


Neste sábado de manhã depois da Missa celebrada na Capela da Nunciatura Apostólica de Amã o Papa foi ao Monte Nebo, para visitar a antiga Basílica do Memorial de Moisés.

O Papa começou por observar que é bem apropriado que a sua peregrinação à Terra Santa tenha início precisamente “nesta montanha, onde Moisés contemplou de longe a Terra Prometida”. O magnífico panorama que se entrevê da esplanada deste santuário é como que um convite a ter presente “a visão profética que misteriosamente abraçava o grande plano da salvação que Deus tinha preparado para o seu Povo”.

“Moisés contemplou de longe a Terra Prometida, no final da sua peregrinação terrena. O seu exemplo recorda-nos que também nós tomamos parte na peregrinação sem tempo do Povo de Deus através da história. Na esteira dos profetas, dos apóstolos e dos santos, somos chamados a caminhar com o Senhor, a realizar a sua missão, a dar testemunho do Evangelho da misericórdia do amor universal de Deus. Somos chamados a acolher a vinda do Reino de Cristo, com a nossa caridade, com o serviço aos pobres, com o esforço para sermos fermento de reconciliação, de perdão e de paz no mundo à nossa volta”.

Bento XVI chamou a atenção para o facto de, desde os primeiros tempos, os cristãos virem “em peregrinação aos lugares associados à história do Povo eleito, aos acontecimentos da vida de Cristo e da Igreja nascente”. Uma tradição que – sublinhou o Papa – “se baseia no desejo de ver, tocar e saborear, na oração e na contemplação, os lugares abençoados pela presença física do nosso Salvador, de sua bendita Mãe, dos Apóstolos e dos primeiros discípulos”.

“A antiga tradição da peregrinação aos lugares santos recorda-nos também o elo inseparável que liga a Igreja ao Povo judeu. Desde os inícios, a Igreja nestas terras sempre comemorou na liturgia as grandes figuras dos Patriarcas e dos Profetas, como sinal de profundo apreço pela unidade dos dois Testamentos.Possa o nosso encontro de hoje inspirar-nos um renovado amor pelo cânone das Sagradas Escrituras e o desejo de superar todos os obstáculos à reconciliação entre Cristãos e Judeus, no mútuo respeito e cooperação no serviço da paz ao qual nos chama a palavra de Deus!”


(Fonte: site Radio Vaticana)

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