Em declarações à Renascença, D. José Policarpo afirma que é preciso perceber que a felicidade não se resume à quantidade de bens materiais que cada um possui.“Talvez nós todos, como sociedade, e as pessoas em concreto, tenhamos que meditar um pouco se o modelo de felicidade, muito centrado no ter, no ter sempre mais, se é um modelo válido, se nós não teremos de ter modelos muito mais modestos e austeros de vida”, refere.
O Patriarca de Lisboa afirma, também, que esta não é altura para pessimismos e louva o esforço que a nível internacional se está a fazer para reflectir sobre a fragilidade dos mercados, e sobre o que é necessário para combater futuras crises.
“Faz-me muito impressão como um sistema global de desenvolvimento de economia, de finanças ao serviço da economia, é tão frágil a ponto de por um banco ir à falência ficar o mundo em crise. Acho que há aqui uma criatividade a pensar e vejo com agrado que os dinamismos internacionais estão na linha de aceitar esse desafio”, salienta.
D. José Policarpo falava no final de uma Eucaristia, na Igreja de São Nicolau, em Lisboa, que juntou membros da Associação Cristã de Empresários e Gestores de Empresas (ACEGE).
RV
(Fonte: site RR)
Sem comentários:
Enviar um comentário