sábado, 26 de setembro de 2009
Bento XVI amanhã em Brno
O meu grande amigo Kiko, aluno do 4º ano de Medicina na Universidade de Brno, amanhã às 07h30 irá com um grupo de colegas e amigos portugueses para o aeroporto desta cidade para saudar o Santo Padre e assistir à Santa Missa que aí se celebrará, rejúbilo de alegria por ele e pelos seus colegas e espero que as palavras de Bento XVI, especialmente dirigidas ao mundo académico, sejam bem acolhidas e que caso as não entendam in loco, leiam-nas mais tarde na internet na Rádio Vaticano, ou, “why not”, neste blogue.
Também sei, que esta malta jovem, e ainda bem que assim é, está a preparar um churrasco para depois da Missa e à noite se juntarão de novo para assistir à noite eleitoral, presumo que via internet, a todos envio um grande abraço e desejo um óptimo Domingo.
JPR
Também sei, que esta malta jovem, e ainda bem que assim é, está a preparar um churrasco para depois da Missa e à noite se juntarão de novo para assistir à noite eleitoral, presumo que via internet, a todos envio um grande abraço e desejo um óptimo Domingo.
JPR
Papa durante a celebração de Vésperas na Catedral de S. Vito de Praga
Vídeo em espanhol
Este sábado concluiu-se junto dos sacerdotes, religiosas, seminaristas e movimentos laicais da Igreja Católica, durante a celebração das primeiras Vésperas do XXVI domingo do tempo comum, na Catedral de S. Vito de Praga.
Depois de ter prestado homenagem ao heroísmo de tantas testemunhas da fé na Republica checa, Bento XVI salientou que somente o amor de Cristo torna eficaz a acção apostólica, sobretudo nos momentos da dificuldade e da provação. Amar Cristo e os irmãos – afirmou – deve ser a característica de cada baptizado e de cada comunidade. Daqui o convite a alimentar o amor de Cristo com a oração e a escuta da Sua Palavra, alimentar-se d’Ele na Eucaristia e a ser, com a sua graça, artífices de unidade e de paz em todos os ambientes.
No seu discurso Bento XVI recordou depois que a sociedade checa traz ainda as feridas causadas pela ideologia ateia e muitas vezes é fascinada pela mentalidade moderna do consumismo hedonista, com uma perigosa crise de valores humanos e religiosos e a deriva de um relativismo ético e cultural alastrador . Neste contexto salientou a urgência de um renovado empenho da parte de todos os componentes eclesiais para reforçar os valores espirituais e morais na vida da sociedade de hoje.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Bento XVI e a importância do Cristianismo
Vídeo em espanhol
O Papa Bento XVI sublinha o papel do Cristianismo na construção da história da Europa.
“A sensibilidade para a verdade universal, nunca deve ser ofuscada por interesses particulares, por muito importantes que possam ser. Porque isso levaria a criar novos casos de fragmentação social ou discriminação que esses mesmos grupos de interesse ou lobbys dizem querer superar. Com efeito a busca da verdade longe de ameaçar a tolerância das diferenças ou o pluralismo cultural torna o consenso possível e permite manter o debate público lógico, honesto e responsável, assegurando a unidade que noções vagas de integração não conseguem alcançar”, disse.
Palavras que foram escutadas, esta tarde, na cidade de Praga, capital da República Checa por 800 responsáveis políticos e da economia e cultura.
O Sumo Pontífice falou do papel da família e da verdade e deixou alertas.
“A história tem mostrado amplamente que a verdade pode ser traída e manipulada ao serviço de falsas ideologias, opressões e injustiças. Todavia não será que os desafios que a família humana enfrenta são um apelo para olhar para além destes perigos? Afinal não há nada mais desumano e destrutivo do que o cinismo que nega a grandeza da nossa busca da verdade e não há pior do que o relativismo que corrompe os próprios valores que inspiram a construção de um mundo unido e fraterno”, referiu Bento XVI.
É preciso readquirir a confiança capaz de alcançar a verdade e deixar que ela guie o trabalho paciente da política e da diplomacia.
(Fonte: site Rádio Renascença)
Presidente da CEP fala num Papa «diferente dos outros»
Vinda de Bento XVI anima Bispos portugueses
O anúncio da viagem apostólica de Bento XVI a Portugal, agendada para Maio de 2010, foi recebida com grande alegria entre os bispos portugueses. D. Jorge Ortiga, Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), destacou que a viagem do Papa comporta “uma mensagem de verdade, uma verdade que muitos não querem conhecer”.
“Este Papa é diferente de outros, mas é um homem do diálogo" portador de uma "proposta autêntica e coerente”, considerou D. Jorge Ortiga em declarações ao programa ECCLESIA, à margem do encontro dos Bispos e delegados nacionais da Igreja Católica na Europa para a Pastoral Universitária.
O desejo de Bento XVI visitar Portugal foi manifestado logo no início do seu pontificado. A sua concretização é “um dom que o Papa concede ao episcopado, mas um dom que tem de produzir os seus frutos”.
O Presidente da CEP pede que a visita de Bento XVI “não seja vivida unicamente pela emotividade e pelo privilegiar de sensações” mas que a sua presença e a “mensagem que o Santo Padre deverá trazer, seja acolhida pelo povo português em circunstâncias particulares que estamos a viver”.
“Gostaríamos que fosse um apelo para a vivência dos valores”, centra D. Jorge Ortiga.
“A Igreja tem de ter a ousadia de propor valores. O Papa vai dar-nos uma nova força e coragem para apresentar valores à sociedade portuguesa para que cada um, na liberdade, os aceite ou rejeite”, indica.
A alegria expressa pelo Presidente da CEP é também partilhada pela diocese do Porto. D. João Lavrador, bispo auxiliar do Porto afirma que a visita do Papa “nos vem confirmar como irmãos na fé, vem animar toda uma nação com um passado de tradição católica, reavivar as suas raízes e dar um impulso para a Nova Evangelização, que João Paulo II tanto falou e Bento XVI tem vindo a aprofundar nos seus escritos”.
O bispo auxiliar da diocese que se prepara para, em Janeiro, dar início à Missão 2010, espera que a visita de Bento XVI, em Maio, tenha “um grande impacto no nosso país e na nossa Igreja”.
“Que todos os cristãos possam aproveitar a visita apostólica do Santo Padre, para que se sintam confirmados e reconfortados na sua fé com vista a participarem na nova evangelização que o país tanto precisa”.
O programa da viagem apostólica de Bento XVI não está finalizado, mas reconhece-se que a visita será breve. A chegada deverá acontecer no dia 11 de Maio, a Lisboa e a partida no dia 13, com passagem por Fátima, onde o Papa vai presidir às celebrações do 13 de Maio.
Sendo uma estadia curta, D. Jorge Ortiga adianta que será aproveitada ao máximo, “porventura nos dois lugares referidos com uma agenda cheia mas com o respeito pela sua saúde”.
D. João Lavrador não esconde a alegria que seria receber Bento XVI na diocese do Porto, em especial para se inteirar da Missão 2010. “Seria uma grande graça”, mas explica que caberá a D. Manuel Clemente, bispo do Porto, aferir junto do Papa essa possibilidade.
Não podendo deslocar-se a todas as dioceses do país, a diocese de Viseu prepara-se para acompanhar da melhor forma possível a visita de Bento XVI a Portugal.
D. Ilídio Leandro, bispo de Viseu, afirma que centrar a celebração nos dias da viagem “será curto”, por isso, ao longo do ano “vamos encontrar uma oportunidade para o fazer”.
O plano pastoral da diocese de Viseu segue orientações da visita Ad limina, quando em Novembro de 2007, os bispos portugueses se deslocaram ao Vaticano.
Na altura Bento XVI pediu “uma organização nova da Igreja, a formação laical tendo em conta a iniciação cristã e a necessidade de assumir a responsabilidade de se ser cristão, entendendo a Igreja cada vez mais como unidade e não tanto como hierarquia”, recorda D. Ilídio Leandro.
O aprofundamento dos ministérios laicais, tema central do plano pastoral diocesano, “dará uma perspectiva muito boa para conhecer qual o papel de Pedro e do Papa, qual o papel do bispo, do padre e do leigo na comunidade cristã”, explica o bispo de Viseu.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
O anúncio da viagem apostólica de Bento XVI a Portugal, agendada para Maio de 2010, foi recebida com grande alegria entre os bispos portugueses. D. Jorge Ortiga, Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), destacou que a viagem do Papa comporta “uma mensagem de verdade, uma verdade que muitos não querem conhecer”.
“Este Papa é diferente de outros, mas é um homem do diálogo" portador de uma "proposta autêntica e coerente”, considerou D. Jorge Ortiga em declarações ao programa ECCLESIA, à margem do encontro dos Bispos e delegados nacionais da Igreja Católica na Europa para a Pastoral Universitária.
O desejo de Bento XVI visitar Portugal foi manifestado logo no início do seu pontificado. A sua concretização é “um dom que o Papa concede ao episcopado, mas um dom que tem de produzir os seus frutos”.
O Presidente da CEP pede que a visita de Bento XVI “não seja vivida unicamente pela emotividade e pelo privilegiar de sensações” mas que a sua presença e a “mensagem que o Santo Padre deverá trazer, seja acolhida pelo povo português em circunstâncias particulares que estamos a viver”.
“Gostaríamos que fosse um apelo para a vivência dos valores”, centra D. Jorge Ortiga.
“A Igreja tem de ter a ousadia de propor valores. O Papa vai dar-nos uma nova força e coragem para apresentar valores à sociedade portuguesa para que cada um, na liberdade, os aceite ou rejeite”, indica.
A alegria expressa pelo Presidente da CEP é também partilhada pela diocese do Porto. D. João Lavrador, bispo auxiliar do Porto afirma que a visita do Papa “nos vem confirmar como irmãos na fé, vem animar toda uma nação com um passado de tradição católica, reavivar as suas raízes e dar um impulso para a Nova Evangelização, que João Paulo II tanto falou e Bento XVI tem vindo a aprofundar nos seus escritos”.
O bispo auxiliar da diocese que se prepara para, em Janeiro, dar início à Missão 2010, espera que a visita de Bento XVI, em Maio, tenha “um grande impacto no nosso país e na nossa Igreja”.
“Que todos os cristãos possam aproveitar a visita apostólica do Santo Padre, para que se sintam confirmados e reconfortados na sua fé com vista a participarem na nova evangelização que o país tanto precisa”.
O programa da viagem apostólica de Bento XVI não está finalizado, mas reconhece-se que a visita será breve. A chegada deverá acontecer no dia 11 de Maio, a Lisboa e a partida no dia 13, com passagem por Fátima, onde o Papa vai presidir às celebrações do 13 de Maio.
Sendo uma estadia curta, D. Jorge Ortiga adianta que será aproveitada ao máximo, “porventura nos dois lugares referidos com uma agenda cheia mas com o respeito pela sua saúde”.
D. João Lavrador não esconde a alegria que seria receber Bento XVI na diocese do Porto, em especial para se inteirar da Missão 2010. “Seria uma grande graça”, mas explica que caberá a D. Manuel Clemente, bispo do Porto, aferir junto do Papa essa possibilidade.
Não podendo deslocar-se a todas as dioceses do país, a diocese de Viseu prepara-se para acompanhar da melhor forma possível a visita de Bento XVI a Portugal.
D. Ilídio Leandro, bispo de Viseu, afirma que centrar a celebração nos dias da viagem “será curto”, por isso, ao longo do ano “vamos encontrar uma oportunidade para o fazer”.
O plano pastoral da diocese de Viseu segue orientações da visita Ad limina, quando em Novembro de 2007, os bispos portugueses se deslocaram ao Vaticano.
Na altura Bento XVI pediu “uma organização nova da Igreja, a formação laical tendo em conta a iniciação cristã e a necessidade de assumir a responsabilidade de se ser cristão, entendendo a Igreja cada vez mais como unidade e não tanto como hierarquia”, recorda D. Ilídio Leandro.
O aprofundamento dos ministérios laicais, tema central do plano pastoral diocesano, “dará uma perspectiva muito boa para conhecer qual o papel de Pedro e do Papa, qual o papel do bispo, do padre e do leigo na comunidade cristã”, explica o bispo de Viseu.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Bento XVI - “No rosto de cada ser humana, sem distinção de raça e cultura, brilha a imagem de Deus”
Na homilia pronunciada no Santuário do Menino Jesus de Praga – a Igreja de Nossa Senhora da Vitória, Bento XVI começou por observar que a imagem do Menino “faz pensar no mistério da Incarnação”, “faz-nos sentir a proximidade de Deus e o seu amor”. Dirigindo o seu pensamento a “todas as famílias do mundo, às suas alegrias e dificuldades”, o Papa convidou a “unir a oração à reflexão, invocando o dom da unidade e da concórdia para todas as famílias”.
“Cada ser humano é filho de Deus e portanto nosso irmão, a acolher e valorizar como tal. Possa a nossa sociedade compreender esta realidade. Cada pessoa humana seria então valorizada não pelo que tem mas por aquilo que é, pois no rosto de cada ser humano, sem distinção de raça e cultura, brilha a imagem de Deus”.
Observação que vale antes de mais para as crianças, sublinhou o Papa. Mas se “no Santo Menino de Praga contemplamos a beleza da infância e a predilecção que Jesus Cristo sempre manifestou para com os pequenos”, quantas crianças há que não são amadas nem respeitadas!
“Quantas crianças não são amadas, nem acolhidas nem respeitadas. Quantas são vítimas da violência e de todas as formas de exploração da parte de pessoas sem escrúpulos! Que aos menores possam ser reservados aquele respeito e aquela atenção que lhes são devidos: as crianças são o futuro e a esperança da humanidade”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
“Cada ser humano é filho de Deus e portanto nosso irmão, a acolher e valorizar como tal. Possa a nossa sociedade compreender esta realidade. Cada pessoa humana seria então valorizada não pelo que tem mas por aquilo que é, pois no rosto de cada ser humano, sem distinção de raça e cultura, brilha a imagem de Deus”.
Observação que vale antes de mais para as crianças, sublinhou o Papa. Mas se “no Santo Menino de Praga contemplamos a beleza da infância e a predilecção que Jesus Cristo sempre manifestou para com os pequenos”, quantas crianças há que não são amadas nem respeitadas!
“Quantas crianças não são amadas, nem acolhidas nem respeitadas. Quantas são vítimas da violência e de todas as formas de exploração da parte de pessoas sem escrúpulos! Que aos menores possam ser reservados aquele respeito e aquela atenção que lhes são devidos: as crianças são o futuro e a esperança da humanidade”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Bento XVI coroou o “Menino Jesus de Praga”
A primeira etapa da Viagem Apostólica do Santo Padre levou-o ao Menino Jesus de Praga. Na “Igreja de Nossa Senhora Vitoriosa”, coroou há poucos minutos a famosa estátua venerada do Menino Jesus, informa a organização de auxílio católica internacional “Ajuda à Igreja que Sofre”. Nesta ocasião, o Papa Bento XVI rezou a seguinte oração:
Ó meu Senhor Jesus,
contemplamos-te menino
e cremos que és o Filho de Deus,
que se fez homem
no seio da Virgem Maria,
por obra do Espírito Santo.
Tal como em Belém,
também nós, com Maria, José,
os anjos e os pastores,
te adoramos e te reconhecemos
como nosso único Salvador.
Fizeste-te pobre
para nos enriqueceres com a tua pobreza.
Concede-nos que nunca esqueçamos os pobres
nem todos quantos sofrem.
Protege as nossas famílias,
abençoa todas as crianças do mundo,
e faz com que o amor que nos trouxeste
possa sempre reinar entre nós
e conduzir-nos a uma vida mais feliz.
Faz, ó Menino Jesus, com que todos
possam reconhecer a verdade do teu nascimento,
para que possam saber
que vieste para trazer
a toda a família humana
luz, alegria e paz.
Tu és Deus e vives e reinas
com o Deus Pai
na unidade do Espírito Santo,
um só Deus, por todos os séculos dos séculos.
Ámen.
A coroação pelo Santo Padre representa a mais alta homenagem que a Igreja católica romana conhece para imagens de Jesus Cristo e da Mãe de Deus. “O gesto do Santo Padre exprime uma profunda verdade. Jesus Cristo já é rei enquanto criança. O Menino Jesus é o único rei capaz de trazer paz ao mundo,” comenta Padre Joaquín Alliende, o presidente da “Ajuda à Igreja que Sofre”.
Diz-se que Santa Teresa de Ávila deu de presente o Menino Jesus de Praga a uma nobre espanhola e que a imagem milagrosa chegou a Praga em 1556, quando a nobre deu a imagem como presente de casamento à sua filha. Desde 1628, a imagem é alojada na Igreja dos carmelitas “Nossa Senhora Vitoriosa” em Praga. Aí, o “Divino Menino” viveu uma história agitada. Na Guerra dos Trinta Anos, foi profanado por soldados protestantes da Saxónia, que lhe quebraram as mãos e o deitaram num monte de entulho atrás do altar e que expulsaram os padres carmelitas. Alguns anos mais tarde, o Padre Cirilo a Matre Dei, um carmelita de Luxemburgo que venerava profundamente o Menino Jesus de Praga, voltou a encontrar a imagem. Diz a lenda que o Menino Jesus lhe pediu encarecidamente que lhe devolvesse as mãos, prometendo-lhe: “Quanto mais me honrarem, mais vos abençoarei!” Na sequência, a veneração do Menino Jesus de Praga voltou a revigorar, espalhando-se pelo mundo inteiro.
Na actualidade, mais de meio milhão de peregrinos por ano visitam a “Igreja de Nossa Senhora Vitoriosa” para pedir consolação e auxílio ao Menino Jesus de Praga e para testemunhar a sua veneração. À imagem milagrosa atribuem-se numerosos milagres e prodígios. O Menino Jesus de Praga, além disso, serviu como fonte de inspiração para o famoso livro “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Bento XVI à sua chegada a Praga
Vídeo em espanhol
No discurso pronunciado no aeroporto, Bento XVI evocou o clima de liberdade civil recuperado há vinte anos, com a queda do Muro de Berlim e, neste país, a chamada “revolução de veludo” – restituindo aos países da Europa central e oriental “o justo lugar que lhes toca como actores soberanos no concerto das nações”. O Papa colocou especial ênfase nas raízes cristãs da história e da cultura da nação checa”.
“Se toda a cultura europeia foi profundamente modelada pela herança cristã, isto é especialmente verdade nas terras checas, pois foi através da actividade missionária dos Santos Cirilo e Metódio que a velha língua eslava pela primeira vez tomou forma escrita, no século IX. Apóstolos dos povos eslavos e fundadores da sua cultura, eles são justamente venerados como Padroeiros da Europa”.
Especial lugar ocupou, ao longo da história da Europa, o território checo (Boémia e Morávia), como “encruzilhada de povos, tradições e culturas”:
“Através da história, este território, no coração do continente, encruzilhada entre o norte e o sul, este e oeste, tem sido ponto de encontro para diferentes povos, tradições e culturas. Inegavelmente que isso levou por vezes a fricções, mas a longo prazo manifestou-se como um encontro frutuoso. Daqui a parte significativa desempenhada por estas terras checas na história religiosa, cultural e intelectual da Europa - por vezes como campo de batalha, mas na maioria dos casos como ponte”.
Bento XVI lançou um apelo a todos os checos e outro especialmente à comunidade cristã:
“Agora que se encontra restabelecida a liberdade religiosa, faço apelo a todos os cidadãos desta república para que redescubram as tradições cristãs que modelaram a sua cultura e convido a comunidade cristã a continuar a fazer ouvir a sua voz no momento em que a nação enfrenta os desafios do novo milénio.”
O Papa evocou as palavras que constam na bandeira da presidência da República checa – “a verdade vence” – fazendo votos de “que a luz da verdade continue a guiar esta nação, tão abençoada através da história pelo testemunho de muitos santos e mártires”.
“A verdade do Evangelho é indispensável para uma sociedade próspera, pois abre à esperança e torna-nos capazes de descobrir a nossa inalienável dignidade de filhos de Deus... O autêntico progresso da humanidade é favorecido pela convergência da sabedoria da fé com as luzes da razão. Possa o povo checo beneficiar sempre desta síntese feliz”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:
Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (África do Norte) e Doutor da Igreja
3º Sermão sobre o Salmo 36 (a partir da trad. de Solesmes
«Seja quem for que vos der a beber um copo de água por serdes de...»
Dá os bens deste mundo e receberás os bens eternos. Dá a terra e receberás o céu. Mas a quem os dar? [...] Escuta o que a Escritura te diz sobre como emprestar ao próprio Senhor: «Quem dá ao pobre empresta ao Senhor» (Pr 19,17). Deus não precisa de ti, seguramente: mas outro precisará. O que deres a um, outro o receberá. Porque o pobre nada tem para te dar; bem o queria, mas nada encontra para dar; nele há apenas essa vigilante vontade de rezar por ti. Mas quando um pobre reza por ti, é como se dissesse a Deus: «Senhor, recebi um empréstimo, sê a minha caução». E então, se o pobre com quem lidas está insolvente, tem um bom fiador, pois Deus diz-te: «Dá em segurança, sou Eu quem responde por ele [...], sou Eu quem dará, sou Eu quem recebe, é a Mim que dás.»
Acreditas que Deus te diz: «Sou Eu quem recebe, é a Mim que dás?» Sim, seguramente, pois Cristo é Deus, e nisto não pode haver dúvida. Porque Ele disse: «Tive fome e destes-Me de comer». E como lhe perguntamos: «Senhor, quando foi que te vimos com fome?», Ele quer mostrar que é de facto o fiador dos pobres, que responde por todos os seus membros [...]. Ele declara-nos: «Sempre que fizestes isto a um destes Meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25, 35ss).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
3º Sermão sobre o Salmo 36 (a partir da trad. de Solesmes
«Seja quem for que vos der a beber um copo de água por serdes de...»
Dá os bens deste mundo e receberás os bens eternos. Dá a terra e receberás o céu. Mas a quem os dar? [...] Escuta o que a Escritura te diz sobre como emprestar ao próprio Senhor: «Quem dá ao pobre empresta ao Senhor» (Pr 19,17). Deus não precisa de ti, seguramente: mas outro precisará. O que deres a um, outro o receberá. Porque o pobre nada tem para te dar; bem o queria, mas nada encontra para dar; nele há apenas essa vigilante vontade de rezar por ti. Mas quando um pobre reza por ti, é como se dissesse a Deus: «Senhor, recebi um empréstimo, sê a minha caução». E então, se o pobre com quem lidas está insolvente, tem um bom fiador, pois Deus diz-te: «Dá em segurança, sou Eu quem responde por ele [...], sou Eu quem dará, sou Eu quem recebe, é a Mim que dás.»
Acreditas que Deus te diz: «Sou Eu quem recebe, é a Mim que dás?» Sim, seguramente, pois Cristo é Deus, e nisto não pode haver dúvida. Porque Ele disse: «Tive fome e destes-Me de comer». E como lhe perguntamos: «Senhor, quando foi que te vimos com fome?», Ele quer mostrar que é de facto o fiador dos pobres, que responde por todos os seus membros [...]. Ele declara-nos: «Sempre que fizestes isto a um destes Meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25, 35ss).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho de Domingo dia 27 de Setembro de 2009
São Marcos 9,38-43.45.47-48
Disse-lhe João: «Mestre, vimos alguém expulsar demónios em teu nome, alguém que não nos segue, e quisemos impedi-lo porque não nos segue.»
Jesus disse-lhes: «Não o impeçais, porque não há ninguém que faça um milagre em meu nome e vá logo dizer mal de mim.
Quem não é contra nós é por nós.
Sim, seja quem for que vos der a beber um copo de água por serdes de Cristo, em verdade vos digo que não perderá a sua recompensa.»
«E se alguém escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor seria para ele atarem-lhe ao pescoço uma dessas mós que são giradas pelos jumentos, e lançarem-no ao mar.
Se a tua mão é para ti ocasião de queda, corta-a; mais vale entrares mutilado na vida, do que, com as duas mãos, ires para a Geena, para o fogo que não se apaga,
Se o teu pé é para ti ocasião de queda, corta-o; mais vale entrares coxo na vida, do que, com os dois pés, seres lançado à Geena,
E se um dos teus olhos é para ti ocasião de queda, arranca-o; mais vale entrares com um só no Reino de Deus, do que, com os dois olhos, seres lançado à Geena, onde o verme não morre e o fogo não se apaga.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O humanismo que exclui Deus é um humanismo desumano
A disponibilidade para Deus abre à disponibilidade para os irmãos e para uma vida entendida como tarefa solidária e jubilosa. Pelo contrário, a reclusão ideológica a Deus e o ateísmo da indiferença, que esquecem o Criador e correm o risco de esquecer também os valores humanos, contam-se hoje entre os maiores obstáculos ao desenvolvimento. O humanismo que exclui Deus é um humanismo desumano. Só um humanismo aberto ao Absoluto pode guiar-nos na promoção e realização de formas de vida social e civil — no âmbito das estruturas, das instituições, da cultura, do ethos — preservando-nos do risco de cairmos prisioneiros das modas do momento. É a consciência do Amor indestrutível de Deus que nos sustenta no fadigoso e exaltante compromisso a favor da justiça, do desenvolvimento dos povos, por entre êxitos e fracassos, na busca incessante de ordenamentos rectos para as realidades humanas. O amor de Deus chama-nos a sair daquilo que é limitado e não definitivo, dá-nos coragem de agir continuando a procurar o bem de todos, ainda que não se realize imediatamente e aquilo que conseguimos actuar — nós e as autoridades políticas e os operadores económicos — seja sempre menos de quanto anelamos[158]. Deus dá-nos a força de lutar e sofrer por amor do bem comum, porque Ele é o nosso Tudo, a nossa esperança maior.
[158] Cf. Bento XVI, Carta enc. Spe salvi (30 de Novembro de 2007), 35: AAS 99 (2007), 1013-1014.
Caritas in veritate [78 (b)] – Bento XVI
[158] Cf. Bento XVI, Carta enc. Spe salvi (30 de Novembro de 2007), 35: AAS 99 (2007), 1013-1014.
Caritas in veritate [78 (b)] – Bento XVI
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1959
Recebe, em Roma, a visita de algumas mães de família. Durante anos, S. Josemaría recebeu centenas de visitas em Villa Tevere, sede do Opus Dei. A fim de aproveitar melhor o tempo sobrenaturalmente, S. Josemaría preparava-se para falar a essas almas só de Deus. Antes da entrevista dizia o versículo do salmo: «Pone, Domine, custodiam ori meo (põe, Senhor, uma sentinela na minha boca)»; e depois não se deixava de os recomendar ao seu Anjo da Guarda. Como recordação o Padre costumava oferecer-lhes um terço, «para o gastarem de tanto o rezarem».
Vazquez de Prada III, p. 467
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/26-09-1959)
Reflictamos
«Nessa perspectiva, portanto, os fiéis leigos devem empenhar-se em exprimir na realidade, inclusive através do empenho político, a visão antropológica cristã e a doutrina social da Igreja»
Bento XVI dirigindo-se aos Bispos brasileiros em 17/09/2009
Bento XVI dirigindo-se aos Bispos brasileiros em 17/09/2009
“A única liberdade que salva é cristã”
Não é verdade que haja oposição entre ser bom católico e servir fielmente a sociedade civil. Como não há razão para que a Igreja e o Estado choquem no exercício legítimo das respectivas autoridades, em cumprimento da missão que Deus lhes confiou. Mentem (isso mesmo: mentem!) os que afirmam o contrário. São os mesmos que, em aras de uma falsa liberdade, quereriam "amavelmente" que os católicos voltassem às catacumbas.
S. Josemaría Escrivá - Sulco, 301
S. Josemaría Escrivá - Sulco, 301
O Castelo de Praga
O Castelo de Praga fica na colina Hradčany, na parte antiga da cidade, onde se encontra o bairro de Malá Strana. Segundo o Guinness, é a região que abriga o maior número de palácios do mundo, em uma superfície de 570 metros de comprimento e cerca de 130 metros de largura.
O Castelo de Praga é formado por edifícios de grandes dimensões e por encantadores monumentos que testemunham a sua antiga história feita de reis, imperadores e presidentes, primeiro como Checoslováquia e depois como República Checa, que ali se estabeleceram. Ainda hoje, as decisões mais delicadas do governo são tomadas neste lugar. Dentro do prédio, que remonta ao século IX, encontram-se a Catedral de Praga, a Igreja de São Jorge, ao lado do Mosteiro das beneditinas, fundado em 973, que custodia a arte antiga da Boémia, e uma terceira igreja, "Todos os Santos", onde se encontra o túmulo de São Procópio.
A igreja de São Jorge, onde hoje se realizam inúmeros concertos de música clássica, foi edificada em 925. Ainda maior é a Catedral de São Vito, que sofreu no decorrer de seis séculos contínuas restaurações até 1929. A Catedral custodia as relíquias dos santos, principalmente de São Vito, São Venceslau e São Adalberto. Cada uma dessas relíquias está mantida em um santuário especial. Também está presente o Túmulo Real, onde repousam reis e imperadores.
São Venceslau é o padroeiro do povo checo. Por isso, dentro da Catedral lhe foi dedicada uma capela especial, rica de frescos que retratam a sua vida e onde estão guardadas as jóias checas da coroação. Nas paredes setentrionais do Castelo está o Beco de Ouro, onde encontram-se pequenas casas pitorescas e que foram habitadas por órfãos e famosos artistas.
Durante sua viagem apostólica à República Checa, Bento XVI visitará o Castelo de Praga. Lá encontrar-se-á com o Presidente da República no Palácio Presidencial de Praga e pronunciará um discurso oficial. A seguir, presidirá a celebração das Vésperas com os sacerdotes, religiosos, religiosas, seminaristas e movimentos laicais na Catedral de São Vito.
Em 27 de Setembro, o pontífice visitará também a actual capital da Moravia, Brno, onde celebrará a Santa Missa no Aeroporto Tuřan e rezará a oração do Angelus dominical. Na manhã do dia sucessivo, visitará Stará Boleslav, onde celebrará uma missa na memória litúrgica de São Venceslau na esplanada na rua de Melnik, dirigindo uma mensagem aos jovens. À tarde, regressará a Praga para a cerimónia de despedida.
(Fonte: H2O News)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São Tomás de Aquino (1225-1274), teólogo dominicano, Doutor da Igreja
Comentário sobre a Epístola aos Gálatas, 6 (a partir da trad. de Mennessier, Saint Thomas d'Aquin, Cerf 1965 ; cf. Orval)
O nosso título de glória é o Filho do Homem entregue nas mãos dos homens
«Quanto a mim, Deus me livre de me gloriar a não ser na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo», diz São Paulo (Gal 6, 14). Repara, observa Santo Agostinho: aonde o sábio segundo este mundo julgou encontrar a vergonha, aí descobriu o apóstolo Paulo um tesouro; pois aquilo que para outro é loucura é para ele sabedoria (1Cor 1, 17ss.) e título de glória.
Com efeito, cada um retira a sua glória daquilo que, a seus olhos, o torna grande. Se julga ser um homem importante por ser rico, glorifica-se nos seus bens. Mas aquele que não encontra grandeza para si senão em Jesus Cristo põe a sua glória apenas em Jesus; assim era o apóstolo Paulo, que dizia: «Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim»(Gal 2, 20). É por isso que apenas se gloria em Cristo, e sobretudo na cruz de Cristo. É que nesta cruz estão reunidos todos os motivos de glória que um homem pode ter.
Há pessoas que retiram a sua glória da amizade com os grandes e poderosos; Paulo, porém, apenas tem necessidade da cruz de Cristo, aonde descobre o sinal mais evidente da amizade de Deus: «Deus demonstra o Seu amor para connosco pelo facto de Cristo haver morrido por nós quando ainda éramos pecadores» (Rom 5, 8). Não, nada manifesta tão bem o amor de Deus oara connosco como a morte de Cristo. «Oh, testemunho inestimável do amor!», exclama São Gregório. «Para resgatar o escravo, entregastes o Filho!»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Comentário sobre a Epístola aos Gálatas, 6 (a partir da trad. de Mennessier, Saint Thomas d'Aquin, Cerf 1965 ; cf. Orval)
O nosso título de glória é o Filho do Homem entregue nas mãos dos homens
«Quanto a mim, Deus me livre de me gloriar a não ser na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo», diz São Paulo (Gal 6, 14). Repara, observa Santo Agostinho: aonde o sábio segundo este mundo julgou encontrar a vergonha, aí descobriu o apóstolo Paulo um tesouro; pois aquilo que para outro é loucura é para ele sabedoria (1Cor 1, 17ss.) e título de glória.
Com efeito, cada um retira a sua glória daquilo que, a seus olhos, o torna grande. Se julga ser um homem importante por ser rico, glorifica-se nos seus bens. Mas aquele que não encontra grandeza para si senão em Jesus Cristo põe a sua glória apenas em Jesus; assim era o apóstolo Paulo, que dizia: «Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim»(Gal 2, 20). É por isso que apenas se gloria em Cristo, e sobretudo na cruz de Cristo. É que nesta cruz estão reunidos todos os motivos de glória que um homem pode ter.
Há pessoas que retiram a sua glória da amizade com os grandes e poderosos; Paulo, porém, apenas tem necessidade da cruz de Cristo, aonde descobre o sinal mais evidente da amizade de Deus: «Deus demonstra o Seu amor para connosco pelo facto de Cristo haver morrido por nós quando ainda éramos pecadores» (Rom 5, 8). Não, nada manifesta tão bem o amor de Deus oara connosco como a morte de Cristo. «Oh, testemunho inestimável do amor!», exclama São Gregório. «Para resgatar o escravo, entregastes o Filho!»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 26 de Setembro de 2009
São Lucas 9,43-45
E todos estavam maravilhados com a grandeza de Deus. Estando todos admirados com tudo o que Ele fazia, Jesus disse aos seus discípulos :
«Prestai bem atenção ao que vou dizer-vos: O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens.»
Eles, porém, não entendiam aquela linguagem, porque lhes estava velada, de modo que não compreendiam e tinham receio de o interrogar a esse respeito.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
E todos estavam maravilhados com a grandeza de Deus. Estando todos admirados com tudo o que Ele fazia, Jesus disse aos seus discípulos :
«Prestai bem atenção ao que vou dizer-vos: O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens.»
Eles, porém, não entendiam aquela linguagem, porque lhes estava velada, de modo que não compreendiam e tinham receio de o interrogar a esse respeito.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)