sexta-feira, 24 de julho de 2009
Papa na Catedral de Vale de Aosta
Vídeo em espanhol
Bento XVI interrompe férias para homenagear Santo Anselmo
Bento XVI chegou há momentos à Catedral de Aosta, para um encontro com cerca de 400 pessoas, entre padres, religiosos, religiosas e leigos da Diocese italiana que acolhe o Papa nas suas férias, de 13 a 29 de Julho.
A bordo de um carro aberto, o Papa atravessou o centro da cidade e dirigiu-se para a Catedral, onde preside à celebração de Vésperas com representantes das 93 paróquias de Aosta.
O motivo da visita é o desejo papal de homenagear Santo Anselmo, filósofo cujo nono centenário de morte se recorda este ano. Nascido em Aosta e naturalizado britânico, o Doutor da Igreja, teólogo e arcebispo de Cantuária era conhecido também como Anselmo di Bec ou Anselmo de Cantuária.
Depois de João Paulo II, numa visita pastoral em 1986, Bento XVI é o segundo Papa a visitar a catedral valdostana.
No último dia 22 de Abril, (data da morte de Santo Anselmo), o Papa enviou uma mensagem aos fiéis de Aosta, na qual definia Santo Anselmo como "uma das personalidades mais luminosas na tradição da Igreja e na própria história do pensamento ocidental europeu, que com a sua obra, contribuiu para fazer da Idade Média uma era ‘pensante' e ‘conscienciosa'".
Internacional Octávio Carmo 2009-07-24 16:42:53 1380 Caracteres Bento XVI
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Nota: O Santo Padre desejou aos fiéis presentes “Boas férias… sem percalços”
Encíclica de Bento XVI é obra de referência para o pensamento social da Igreja
«Caritas in veritate» será apresentada aquando da próxima Assembleia-geral das Nações Unidas
Uma obra de referência "para a nossa participação nos debates e negociações sobre temas relacionados com o desenvolvimento, liderança mundial, e também com a presente crise económica e financeira". É desta maneira que o Observador permanente da Santa Sé junto da ONU, D. Celestino Migliore, resume a importância da encíclica «Caritas in veritate».
Em entrevista à Agência SIR, o prelado recorda que a "doutrina social da Igreja é a carta magna da nossa razão de ser, missão e actividade nas Organizações internacionais".
No actual cenário mundial, sublinha D. Migliore, o texto de Bento XVI apresenta diversos temas de reflexão, mas também indicações e sugestões. "Entre muitas, sublinharei o convite e a urgência para redescobrir o verdadeiro sentido da economia e da política, (...) o que significa que ‘o primeiro capital a ser preservado e valorizado é o homem, a pessoa, na sua integridade', como escreve o Papa".
O documento, afirma o responsável, foi muito bem acolhido pelas instituições internacionais. "As reacções mais ponderadas e significativas ocorrerão durante o debate da 64.ª sessão da Assembleia-geral das Nações Unidas, que terá início em meados de Setembro". Nessa ocasião, anuncia o arcebispo, "organizaremos um seminário de apresentação e estudo da encíclica".
D. Migliore deteve-se também nas palavras do Papa sobre a urgência da reforma da ONU. Apesar das barreiras enfrentadas pela instituição na resolução de problemas urgentes, é necessário "fazer das organizações internacionais um fórum de atenção e resposta concreta aos problemas das populações".
Com Rádio Vaticano
Internacional Agência Ecclesia 2009-07-23 18:03:47 2483 Caracteres Bento XVI
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Uma obra de referência "para a nossa participação nos debates e negociações sobre temas relacionados com o desenvolvimento, liderança mundial, e também com a presente crise económica e financeira". É desta maneira que o Observador permanente da Santa Sé junto da ONU, D. Celestino Migliore, resume a importância da encíclica «Caritas in veritate».
Em entrevista à Agência SIR, o prelado recorda que a "doutrina social da Igreja é a carta magna da nossa razão de ser, missão e actividade nas Organizações internacionais".
No actual cenário mundial, sublinha D. Migliore, o texto de Bento XVI apresenta diversos temas de reflexão, mas também indicações e sugestões. "Entre muitas, sublinharei o convite e a urgência para redescobrir o verdadeiro sentido da economia e da política, (...) o que significa que ‘o primeiro capital a ser preservado e valorizado é o homem, a pessoa, na sua integridade', como escreve o Papa".
O documento, afirma o responsável, foi muito bem acolhido pelas instituições internacionais. "As reacções mais ponderadas e significativas ocorrerão durante o debate da 64.ª sessão da Assembleia-geral das Nações Unidas, que terá início em meados de Setembro". Nessa ocasião, anuncia o arcebispo, "organizaremos um seminário de apresentação e estudo da encíclica".
D. Migliore deteve-se também nas palavras do Papa sobre a urgência da reforma da ONU. Apesar das barreiras enfrentadas pela instituição na resolução de problemas urgentes, é necessário "fazer das organizações internacionais um fórum de atenção e resposta concreta aos problemas das populações".
Com Rádio Vaticano
Internacional Agência Ecclesia 2009-07-23 18:03:47 2483 Caracteres Bento XVI
(Fonte: site Agência Ecclesia)
D. Alessandro Ruffinoni, será o presidente da Peregrinação internacional de 12 e 13 de Agosto no Santuário de Fátima
«O migrante não pode ser visto como problema»
D. Alessandro Ruffinoni, bispo auxiliar do Arcebispado de Porto Alegre, Brasil, será o presidente da Peregrinação internacional de 12 e 13 de Agosto no Santuário de Fátima, que acolhe anualmente a Peregrinação do Migrante e do Refugiado, organizada pela Obra Católica Portuguesa das Migrações.
Naquela que será a segunda visita a Portugal e também a Fátima, D. Alessandro Ruffinoni fala, em declarações à Sala de Imprensa do Santuário de Fátima, sobre o convite para presidir a esta peregrinação e anuncia as intenções especiais de oração que trará como peregrino neste santuário.
Enquanto responsável pela pastoral da emigração no Brasil caracteriza o fenómeno da migração, focando em especial Portugal e o Brasil, não se escusando a abordar as questões mais problemáticas que caracterizam os fenómenos migratórios.
No final da breve entrevista, realizada por Internet, D. Alessandro Ruffinoni deixa uma saudação e uma bênção para todos os brasileiros em Portugal.
- Esta viagem será a sua primeira visita a Portugal?
Já estive de passagem para o Portugal na ocasião da Beatificação do meu Fundador João Batista Scalabrini, apóstolo e pai dos migrantes (em Novembro de 1997). Antes de ir para Roma, fizemos uma escala em Lisboa e aproveitamos para fazer uma visita ao Santuário de Fátima. Foi um momento muito emocionante do qual sempre me recordo e está vivo dentro de meu coração.
- Que expectativas pessoais e de pastor tem para esta peregrinação ao Santuário de Fátima?
Quando recebi o convite de participar a este evento da peregrinação internacional dos migrantes a Fátima fiquei muito feliz. Voltar a um santuário é sempre uma ocasião de renovação, conversão e entusiasmo. Vou para Fátima para estar junto com os migrantes portugueses espalhados no mundo inteiro, para me encontrar com a forte comunidade de brasileiros no Portugal, mas também para levar comigo os sentimentos de amor a nossa Mãe, Maria Santíssima. Tenho muito para agradecer a Maria e também para pedir pela nossa Arquidiocese de Porto Alegre que está para iniciar, no mês de Agosto, a celebração do seu centenário. Levo comigo o Vicariato de Gravataí, no qual estou residindo, com a sua gente feita de operários e de migrantes internos, para que Nossa Senhora nos abençoe e nos conceda a graça de ser um bom pastor, como o seu Filho Jesus.
- Como responsável da Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros pela Pastoral dos Brasileiros no exterior, como vê a realidade da mobilidade humana no mundo?
Sou missionário Scalabriniano. A minha vida e o meu trabalho como sacerdote foi sempre neste carisma de trabalhar no mundo das migrações. Como Bispo recebi da CNBB a tarefa de facilitar a presença de sacerdotes brasileiros para acompanhar as comunidades brasileiras espalhadas no mundo (estima-se que haja 4 milhões de brasileiros no mundo). A realidade da mobilidade humana constitui o maior movimento de pessoas de todos os tempos. Não há lei que possa deter este fenómeno que é antigo quanto a humanidade. O migrante não pode ser visto como problema nem pela Igreja, nem pelo Estado. Na Igreja ninguém é estrangeiro. Ela é como uma mãe que acolhe, estima e valoriza a todos, porque todos são seus filhos e filhas. O pai dos migrantes, João Batista Scalabrini dizia: “...emigra o homem, guiado pela Providência...”. Os migrantes são muitas vezes ocasião de comunhão, diálogo, integração. Eles não só precisam de acolhida e trabalho, mas também eles levam consigo uma riqueza de fé, de cultura e tradições que enriquecem os povos que os acolhem.
- Concretamente sobre o Brasil, continua a ser um país que acolhe pessoas de todo o mundo. Como caracteriza os emigrantes portugueses que aí residem?
O Brasil é um país que se construiu com os migrantes. É um país que sempre acolheu muitos migrantes. Sendo uma nação formada de várias nacionalidades é também considerada uma terra hospitaleira e de muita alegria. Ultimamente o governo aprovou a lei de amnistia para todos os migrantes ilegais que entraram no Brasil até Fevereiro deste ano de 2009. Por esta atitude de acolhida, o Brasil é um País de muitas culturas, tradições que fazem desta nação uma riqueza incomparável.
Aqui chegaram, além dos primeiros portugueses de Pedro Álvares Cabral, muitos outros portugueses do continente e das ilhas que formaram grandes comunidades de fé e de amor ao trabalho e à família. Eu vivo e moro em um lugar onde existem muitos de origem açoriana. É aqui que eu conheci a devoção ao Divino Espírito Santo, com todo o folclore de bandeiras vermelhas, com o menino imperador, com a visita das bandeiras nas casas, com a prece dos fiéis rezada fazendo um nó nas fitas amarradas às bandeiras... Sem falar da riqueza cultural e dos monumentos de estilo colonial português que são motivo de visita de muitos turistas.
- Visitará emigrantes do Brasil em Portugal durante a sua viagem. Existem ainda alguns preconceitos relativamente a este grupo de emigrantes, e a outros. Qual a forma de terminarem?
O motivo pelo qual aceitei de participar a este evento é também a possibilidade de me encontrar com os missionários e missionárias brasileiros que trabalham com comunidades brasileiras no Portugal. A Igreja do Brasil com a PBE (Pastoral para os Brasileiros no Exterior) quer dizer a todos os seus filhos e filhas que não se esqueceu deles. Sempre recordamos a todos e, na medida do possível, queremos encontrar novos sacerdotes e religiosos/as que se dediquem, por um tempo, a uma experiência missionária junto a eles. Sabemos que muitos dos nossos compatriotas se deixam, às vezes, iludir por falsas promessas e infelizmente caem em situações ilegais e de risco. A presença do missionário brasileiro e o diálogo entre os Bispos de origem e de acolhida dos migrantes deve ajudar a minimizar certas situações difíceis. Não podemos só ver os migrantes e passar adiante. A Igreja é por sua natureza samaritana, acolhedora e promotora de justiça e fraternidade.
- Sabemos, aqui, no Santuário, que no Brasil é muito grande a devoção a Nossa Senhora de Fátima, com inúmeras paróquias, igrejas, santuários, escolas, etc., a Ela dedicados. É assim um facto tão visível no dia-a-dia do povo católico, como a nós aqui em Portugal nos parece, pelos contactos que daí nos chegam?
O povo brasileiro é devoto de maneira especial a Nossa Senhora Aparecida. Mas devido a origem de várias etnias existem devoções marianas ligadas ao País de origem dos migrantes. Sem dúvida a devoção a Nossa Senhora de Fátima é muito grande. Temos muitas Igrejas (Matriz e Capelas), santuários dedicados a Nossa Senhora de Fátima. Visitando as famílias é difícil não encontrar uma imagem de N.S. de Fátima. Os peregrinos que visitam Fátima voltam todos marcados por esta experiência de fé e com grande desejo de continuar esta devoção. Acredito que a mensagem de Fátima de oração e de conversão toca muito profundamente a todos nós pastores e fiéis.
A minha próxima visita ao Santuário de Fátima é uma graça que recebi e da qual agradeço de coração a Obra Católica Portuguesa pelo convite e pela honra.
Aproveito desta oportunidade para desde já saudar a comunidade brasileira e os seus missionários/as. Espero de poder ter um pouco de tempo para celebrar com algumas delas.
A todos o meu abraço e bênção e até breve.
Entrevista por LeopolDina Simões, Sala de Imprensa/Santuário de Fátima
BOLETIM INFORMATIVO 105/2009, DE 24 DE JULHO DE 2009, 13:00
D. Alessandro Ruffinoni, bispo auxiliar do Arcebispado de Porto Alegre, Brasil, será o presidente da Peregrinação internacional de 12 e 13 de Agosto no Santuário de Fátima, que acolhe anualmente a Peregrinação do Migrante e do Refugiado, organizada pela Obra Católica Portuguesa das Migrações.
Naquela que será a segunda visita a Portugal e também a Fátima, D. Alessandro Ruffinoni fala, em declarações à Sala de Imprensa do Santuário de Fátima, sobre o convite para presidir a esta peregrinação e anuncia as intenções especiais de oração que trará como peregrino neste santuário.
Enquanto responsável pela pastoral da emigração no Brasil caracteriza o fenómeno da migração, focando em especial Portugal e o Brasil, não se escusando a abordar as questões mais problemáticas que caracterizam os fenómenos migratórios.
No final da breve entrevista, realizada por Internet, D. Alessandro Ruffinoni deixa uma saudação e uma bênção para todos os brasileiros em Portugal.
- Esta viagem será a sua primeira visita a Portugal?
Já estive de passagem para o Portugal na ocasião da Beatificação do meu Fundador João Batista Scalabrini, apóstolo e pai dos migrantes (em Novembro de 1997). Antes de ir para Roma, fizemos uma escala em Lisboa e aproveitamos para fazer uma visita ao Santuário de Fátima. Foi um momento muito emocionante do qual sempre me recordo e está vivo dentro de meu coração.
- Que expectativas pessoais e de pastor tem para esta peregrinação ao Santuário de Fátima?
Quando recebi o convite de participar a este evento da peregrinação internacional dos migrantes a Fátima fiquei muito feliz. Voltar a um santuário é sempre uma ocasião de renovação, conversão e entusiasmo. Vou para Fátima para estar junto com os migrantes portugueses espalhados no mundo inteiro, para me encontrar com a forte comunidade de brasileiros no Portugal, mas também para levar comigo os sentimentos de amor a nossa Mãe, Maria Santíssima. Tenho muito para agradecer a Maria e também para pedir pela nossa Arquidiocese de Porto Alegre que está para iniciar, no mês de Agosto, a celebração do seu centenário. Levo comigo o Vicariato de Gravataí, no qual estou residindo, com a sua gente feita de operários e de migrantes internos, para que Nossa Senhora nos abençoe e nos conceda a graça de ser um bom pastor, como o seu Filho Jesus.
- Como responsável da Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros pela Pastoral dos Brasileiros no exterior, como vê a realidade da mobilidade humana no mundo?
Sou missionário Scalabriniano. A minha vida e o meu trabalho como sacerdote foi sempre neste carisma de trabalhar no mundo das migrações. Como Bispo recebi da CNBB a tarefa de facilitar a presença de sacerdotes brasileiros para acompanhar as comunidades brasileiras espalhadas no mundo (estima-se que haja 4 milhões de brasileiros no mundo). A realidade da mobilidade humana constitui o maior movimento de pessoas de todos os tempos. Não há lei que possa deter este fenómeno que é antigo quanto a humanidade. O migrante não pode ser visto como problema nem pela Igreja, nem pelo Estado. Na Igreja ninguém é estrangeiro. Ela é como uma mãe que acolhe, estima e valoriza a todos, porque todos são seus filhos e filhas. O pai dos migrantes, João Batista Scalabrini dizia: “...emigra o homem, guiado pela Providência...”. Os migrantes são muitas vezes ocasião de comunhão, diálogo, integração. Eles não só precisam de acolhida e trabalho, mas também eles levam consigo uma riqueza de fé, de cultura e tradições que enriquecem os povos que os acolhem.
- Concretamente sobre o Brasil, continua a ser um país que acolhe pessoas de todo o mundo. Como caracteriza os emigrantes portugueses que aí residem?
O Brasil é um país que se construiu com os migrantes. É um país que sempre acolheu muitos migrantes. Sendo uma nação formada de várias nacionalidades é também considerada uma terra hospitaleira e de muita alegria. Ultimamente o governo aprovou a lei de amnistia para todos os migrantes ilegais que entraram no Brasil até Fevereiro deste ano de 2009. Por esta atitude de acolhida, o Brasil é um País de muitas culturas, tradições que fazem desta nação uma riqueza incomparável.
Aqui chegaram, além dos primeiros portugueses de Pedro Álvares Cabral, muitos outros portugueses do continente e das ilhas que formaram grandes comunidades de fé e de amor ao trabalho e à família. Eu vivo e moro em um lugar onde existem muitos de origem açoriana. É aqui que eu conheci a devoção ao Divino Espírito Santo, com todo o folclore de bandeiras vermelhas, com o menino imperador, com a visita das bandeiras nas casas, com a prece dos fiéis rezada fazendo um nó nas fitas amarradas às bandeiras... Sem falar da riqueza cultural e dos monumentos de estilo colonial português que são motivo de visita de muitos turistas.
- Visitará emigrantes do Brasil em Portugal durante a sua viagem. Existem ainda alguns preconceitos relativamente a este grupo de emigrantes, e a outros. Qual a forma de terminarem?
O motivo pelo qual aceitei de participar a este evento é também a possibilidade de me encontrar com os missionários e missionárias brasileiros que trabalham com comunidades brasileiras no Portugal. A Igreja do Brasil com a PBE (Pastoral para os Brasileiros no Exterior) quer dizer a todos os seus filhos e filhas que não se esqueceu deles. Sempre recordamos a todos e, na medida do possível, queremos encontrar novos sacerdotes e religiosos/as que se dediquem, por um tempo, a uma experiência missionária junto a eles. Sabemos que muitos dos nossos compatriotas se deixam, às vezes, iludir por falsas promessas e infelizmente caem em situações ilegais e de risco. A presença do missionário brasileiro e o diálogo entre os Bispos de origem e de acolhida dos migrantes deve ajudar a minimizar certas situações difíceis. Não podemos só ver os migrantes e passar adiante. A Igreja é por sua natureza samaritana, acolhedora e promotora de justiça e fraternidade.
- Sabemos, aqui, no Santuário, que no Brasil é muito grande a devoção a Nossa Senhora de Fátima, com inúmeras paróquias, igrejas, santuários, escolas, etc., a Ela dedicados. É assim um facto tão visível no dia-a-dia do povo católico, como a nós aqui em Portugal nos parece, pelos contactos que daí nos chegam?
O povo brasileiro é devoto de maneira especial a Nossa Senhora Aparecida. Mas devido a origem de várias etnias existem devoções marianas ligadas ao País de origem dos migrantes. Sem dúvida a devoção a Nossa Senhora de Fátima é muito grande. Temos muitas Igrejas (Matriz e Capelas), santuários dedicados a Nossa Senhora de Fátima. Visitando as famílias é difícil não encontrar uma imagem de N.S. de Fátima. Os peregrinos que visitam Fátima voltam todos marcados por esta experiência de fé e com grande desejo de continuar esta devoção. Acredito que a mensagem de Fátima de oração e de conversão toca muito profundamente a todos nós pastores e fiéis.
A minha próxima visita ao Santuário de Fátima é uma graça que recebi e da qual agradeço de coração a Obra Católica Portuguesa pelo convite e pela honra.
Aproveito desta oportunidade para desde já saudar a comunidade brasileira e os seus missionários/as. Espero de poder ter um pouco de tempo para celebrar com algumas delas.
A todos o meu abraço e bênção e até breve.
Entrevista por LeopolDina Simões, Sala de Imprensa/Santuário de Fátima
BOLETIM INFORMATIVO 105/2009, DE 24 DE JULHO DE 2009, 13:00
Mulher executada por distribuir a Bíblia
Coreia do Norte executou publicamente uma mulher cristã, em Junho, por ter alegadamente distribuído a Bíblia, proibida naquele país comunista.
Ri Hyon Ok, de 33 anos, acusada de espiar para a Coreia do Sul e para os Estados Unidos e de organizar dissidentes, foi executada na cidade de Ryongchon, cidade do noroeste da Coreia do Norte perto da fronteira com a China a 16 de Junho, refere um relatório de uma aliança de várias dezenas de grupos de activistas anti-Coreia do Norte.
Os pais, o marido e três filhos de Ri Hyon Ok foram mandados para um campo-prisão para políticos na cidade de Hoeryong, no nordeste do país, um dia depois da execução, ainda segundo o relatório.
A informação do relatório é impossível de ser verificada devido ao secretismo que vigora na Coreia do Norte, onde as autoridades controlam apertadamente a vida dos cidadãos.
Segundo um relatório anual de organizações de direitos humanos sul-coreanas que operam na Coreia do Norte, divulgado quinta-feira, as execuções públicas naquele país têm registado uma diminuição nos últimos anos, mas continuam a ser aplicáveis a pessoas que cometam crimes como o de assassinar ou de fazer circular filmes estrangeiros.
A Coreia do Norte afirma que garante a liberdade de religião aos cerca de 24 milhões de habitantes, mas o culto de personalidade em torno do fundador Kim Il-Song e o filho, o actual líder Kim Jong-Il, funciona como uma religião do Estado comunista.
O Governo norte-coreano autorizou a existência de três igrejas, uma católica e duas protestantes, mas a estas só podem acorrer estrangeiros, estando vedado o acesso aos norte-coreanos.
(Fonte: site Jornal de Notícias)
Ri Hyon Ok, de 33 anos, acusada de espiar para a Coreia do Sul e para os Estados Unidos e de organizar dissidentes, foi executada na cidade de Ryongchon, cidade do noroeste da Coreia do Norte perto da fronteira com a China a 16 de Junho, refere um relatório de uma aliança de várias dezenas de grupos de activistas anti-Coreia do Norte.
Os pais, o marido e três filhos de Ri Hyon Ok foram mandados para um campo-prisão para políticos na cidade de Hoeryong, no nordeste do país, um dia depois da execução, ainda segundo o relatório.
A informação do relatório é impossível de ser verificada devido ao secretismo que vigora na Coreia do Norte, onde as autoridades controlam apertadamente a vida dos cidadãos.
Segundo um relatório anual de organizações de direitos humanos sul-coreanas que operam na Coreia do Norte, divulgado quinta-feira, as execuções públicas naquele país têm registado uma diminuição nos últimos anos, mas continuam a ser aplicáveis a pessoas que cometam crimes como o de assassinar ou de fazer circular filmes estrangeiros.
A Coreia do Norte afirma que garante a liberdade de religião aos cerca de 24 milhões de habitantes, mas o culto de personalidade em torno do fundador Kim Il-Song e o filho, o actual líder Kim Jong-Il, funciona como uma religião do Estado comunista.
O Governo norte-coreano autorizou a existência de três igrejas, uma católica e duas protestantes, mas a estas só podem acorrer estrangeiros, estando vedado o acesso aos norte-coreanos.
(Fonte: site Jornal de Notícias)
Aumentam os católicos nos EUA
Os dados do Directório Católico Oficial dos Estados Unidos mostram que os católicos no país norte-americano são 22% da população.
O total de católicos nos Estados Unidos da América é de 68.115.001.
O Directório está baseado na informação repassada pelas Dioceses e publicada a cada primavera.
O número de católicos aumentou em um milhão desde o ano passado, informa o site da Conferência Episcopal dos Estados Unidos.
Todos os anos, as organizações católicas dos Estados Unidos proporcionam aproximadamente mais de 28 mil milhões de dólares em serviços através de instituições de saúde, caridade e educação, mas nesta quantia não está contabilizada a assistência oferecida através das paróquias e de outras organizações.
(Fonte: H2O News)
A bonita história de família portuguesa no Reino Unido, casal e dois filhos obtêm diplomas universitários no mesmo dia
Quando alguém conclui um curso superior, os familiares festejam, mas conseguir que toda a família, pais e filhos, receba os diplomas na mesma cerimónia é uma proeza alcançada pelos Lopes na Leeds Metropolitan University (Leeds Met), em Inglaterra.
A filha Joana, 23 anos, abriu caminho ao ingressar na licenciatura em Arquitectura em 2003. O pai Eurico, 48 anos, e a mãe, Arminda, 49, docentes do Politécnico de Castelo Branco, visitaram-na mais tarde e decidiram ali realizar os seus doutoramentos.
Com eles viajaram os outros dois filhos, Maria, a mais nova (12 anos), e João (21), que acabou por ingressar também na Leeds Met e concluir a licenciatura em Arquitectura Paisagística.
Este ano os quatros estudantes foram o foco de todas as atenções na tradicional semana de graduação, ao receberem juntos os respectivos diplomas - já com Jo Miguel pelos braços, o mais novo membro da família, com três anos, entretanto nascido em Inglaterra.
Depois da cerimónia de 17 de Julho, os Lopes foram notícia na imprensa britânica e as fotografias da família em traje académico percorreram o Yorkshire Evening Post, o Daily Mail e o Daily Telegraph.
"Ao estarem mãe, pai e dois filhos a receberem diplomas, ainda por cima com a importância que é dada ao acto em Inglaterra, uma pessoa sente-se importante. Sente-se que a família fez uma coisa especial", descreve Arminda, de regresso a casa, em Castelo Branco.
Os filhos foram bem sucedidos ao concluir as respectivas licenciaturas, enquanto pai e mãe terminaram os seus doutoramentos sobre "Interacção Homem Máquina", no caso de Arminda, e sobre "Sistemas de apoio à decisão", a tese na área da engenharia informática assinada por Eurico.
Ele é professor coordenador do Departamento de Engenharia Informática do Politécnico de Castelo Branco e a esposa coordena o Departamento de Tecnologias de Informação e Multimédia.
Além do trabalho académico, a família suscitou a curiosidade da comunidade local, porque "não é nada comum estarmos todos na mesma universidade".
"As pessoas comentavam, por exemplo, quando íamos às compras e mostrávamos os cartões de estudante. Ou quando íamos ao cinema, onde os quatro tínhamos desconto", recorda Arminda, sem esconder que não foi fácil conciliar todas as tarefas.
Mas como a família se portou tão bem, "decidimos fazer outro filho que nasceu lá, o Jo Miguel", conta Eurico Lopes.
"Acho que não podia ter corrido melhor, apesar de ser difícil", sublinha, ao descrever o dia-a-dia de "manter os jovens a estudar, com a carga de trabalho associada ao nosso desempenho ao nível da investigação", decorrente dos doutoramentos.
Em Inglaterra, marido e mulher eram também estudantes e colegas: "O pai e a mãe existiam, mas a nossa relação era de colegas. O primeiro a chegar a casa, tomava conta do Jo e era o primeiro a colaborar com o trabalho de grupo", acrescenta Arminda.
Joana, que partira de Castelo Branco aos 18 anos para estudar em Inglaterra, confessa que, "no início", quando os pais decidiram fazer doutoramento na mesma universidade, "foi estranho".
"Mas foi bom porque estar sozinha lá foi complicado. Assim já tinha a família e falar português em casa também ajudou", recorda.
Agora, Joana acredita que será a vez de Maria, a irmã mais nova, continuar o legado da família em Leeds. "Ela aprendeu a falar inglês melhor que qualquer um de nós. Acho que é uma possível candidata à Leeds Met, como nós fomos", conclui.
Lusa/fim
(Fonte: ‘Expresso’ online)
A filha Joana, 23 anos, abriu caminho ao ingressar na licenciatura em Arquitectura em 2003. O pai Eurico, 48 anos, e a mãe, Arminda, 49, docentes do Politécnico de Castelo Branco, visitaram-na mais tarde e decidiram ali realizar os seus doutoramentos.
Com eles viajaram os outros dois filhos, Maria, a mais nova (12 anos), e João (21), que acabou por ingressar também na Leeds Met e concluir a licenciatura em Arquitectura Paisagística.
Este ano os quatros estudantes foram o foco de todas as atenções na tradicional semana de graduação, ao receberem juntos os respectivos diplomas - já com Jo Miguel pelos braços, o mais novo membro da família, com três anos, entretanto nascido em Inglaterra.
Depois da cerimónia de 17 de Julho, os Lopes foram notícia na imprensa britânica e as fotografias da família em traje académico percorreram o Yorkshire Evening Post, o Daily Mail e o Daily Telegraph.
"Ao estarem mãe, pai e dois filhos a receberem diplomas, ainda por cima com a importância que é dada ao acto em Inglaterra, uma pessoa sente-se importante. Sente-se que a família fez uma coisa especial", descreve Arminda, de regresso a casa, em Castelo Branco.
Os filhos foram bem sucedidos ao concluir as respectivas licenciaturas, enquanto pai e mãe terminaram os seus doutoramentos sobre "Interacção Homem Máquina", no caso de Arminda, e sobre "Sistemas de apoio à decisão", a tese na área da engenharia informática assinada por Eurico.
Ele é professor coordenador do Departamento de Engenharia Informática do Politécnico de Castelo Branco e a esposa coordena o Departamento de Tecnologias de Informação e Multimédia.
Além do trabalho académico, a família suscitou a curiosidade da comunidade local, porque "não é nada comum estarmos todos na mesma universidade".
"As pessoas comentavam, por exemplo, quando íamos às compras e mostrávamos os cartões de estudante. Ou quando íamos ao cinema, onde os quatro tínhamos desconto", recorda Arminda, sem esconder que não foi fácil conciliar todas as tarefas.
Mas como a família se portou tão bem, "decidimos fazer outro filho que nasceu lá, o Jo Miguel", conta Eurico Lopes.
"Acho que não podia ter corrido melhor, apesar de ser difícil", sublinha, ao descrever o dia-a-dia de "manter os jovens a estudar, com a carga de trabalho associada ao nosso desempenho ao nível da investigação", decorrente dos doutoramentos.
Em Inglaterra, marido e mulher eram também estudantes e colegas: "O pai e a mãe existiam, mas a nossa relação era de colegas. O primeiro a chegar a casa, tomava conta do Jo e era o primeiro a colaborar com o trabalho de grupo", acrescenta Arminda.
Joana, que partira de Castelo Branco aos 18 anos para estudar em Inglaterra, confessa que, "no início", quando os pais decidiram fazer doutoramento na mesma universidade, "foi estranho".
"Mas foi bom porque estar sozinha lá foi complicado. Assim já tinha a família e falar português em casa também ajudou", recorda.
Agora, Joana acredita que será a vez de Maria, a irmã mais nova, continuar o legado da família em Leeds. "Ela aprendeu a falar inglês melhor que qualquer um de nós. Acho que é uma possível candidata à Leeds Met, como nós fomos", conclui.
Lusa/fim
(Fonte: ‘Expresso’ online)
«O amor rico de inteligência e a inteligência cheia de amor»
O saber humano é insuficiente e as conclusões das ciências não poderão sozinhas indicar o caminho para o desenvolvimento integral do homem. Sempre é preciso lançar-se mais além: exige-o a caridade na verdade[76]. Todavia ir mais além nunca significa prescindir das conclusões da razão, nem contradizer os seus resultados. Não aparece a inteligência e depois o amor: há o amor rico de inteligência e a inteligência cheia de amor.
[76] Cf. Bento XVI, Carta enc. Deus caritas est (25 de Dezembro de 2005), 28: AAS 98 (2006), 238-240.
Caritas in veritate [II-30 (b)] – Bento XVI
[76] Cf. Bento XVI, Carta enc. Deus caritas est (25 de Dezembro de 2005), 28: AAS 98 (2006), 238-240.
Caritas in veritate [II-30 (b)] – Bento XVI
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1974
No Peru, uma enfermeira pergunta-lhe como ajudar os seus pacientes a aceitarem as doenças com sentido cristão: “A doença é um bem muito grande. Eu tenho visto tantas pessoas felicíssimas com o seu sofrimento (…) Quando os doentes sabem aproveitar as suas doenças, as suas dores, para oferecê-las ao Senhor por determinadas intenções, para desagravar, tudo lhes parece pouco, e a dor já não é dor: é um tesouro”.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1912 )
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1912 )
Ucranianos greco-católicos: perspectiva única de São Paulo
O Instituto Papa Clemente, pertencente à Universidade Católica Ucraniana de Roma, realizou recentemente uma conferência sobre São Paulo. Os greco-católicos da Ucrânia gozam de uma posição única ao ser uma Igreja Ortodoxa em comunhão com Roma. Esta perspectiva permite algumas ideias frescas que contribuem ao pensamento de São Paulo através do mundo cristão.
Os ucranianos, espalhados por todo o mundo por vários motivos, têm uma especial sensibilidade pelas mudanças culturais que ressoam em São Paulo, o apóstolo das nações.
“Cristãos, tanto católicos como ortodoxos, escutam quase diariamente as leituras do Apóstolo São Paulo. Porém, realmente escutam? Entendem de verdade? Então nosso primeiro objectivo é dar a nossos estudantes e a todos os ucranianos a possibilidade de familiarizar-se com São Paulo”.
“São Paulo foi judeu, porém foi o Apóstolo dos gentios. Teve um único ponto de vista que foi “todas as coisas para toda a gente”. Sem ser soberbos, nós poderíamos dar este ponto de vista – um ponto de vista oriental ao Ocidente, e uma óptica ocidental, em certo sentido, ao Leste. Oxalá, talvez, como primeiro passo, aprender sobre São Paulo nós mesmos, para poder ajudar a Igreja no mundo inteiro”.
(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja
Sermão 101
«Cem, sessenta e trinta por um»
A sementeira foi feita pelos apóstolos e pelos profetas, mas é o próprio Senhor que semeia. É o próprio Senhor que está presente neles, pois foi o próprio Senhor que fez a colheita. Porque, sem Ele, eles não são nada, enquanto que Ele, sem eles, permanece na Sua perfeição. Com efeito, Ele disse-lhes: «Sem Mim nada podeis fazer» (Jo 15, 5). Semeando portanto entre as nações, que disse Cristo? «Um semeador saiu para semear» (Mt 13, 3). Noutro texto, os semeadores foram enviados para colher; agora, o semeador sai para semear, e não se queixa do trabalho. Com efeito, que importa que o grão de trigo caia à beira do caminho, sobre as pedras ou entre os espinhos? Se ele se deixasse desencorajar por estes lugares ingratos, não avançaria até à boa terra! [...]
É de nós que se trata: seremos esse caminho, essas pedras, esses espinhos? Queremos ser a boa terra? Dispomos o nosso coração a produzir trinta vezes mais, sessenta vezes mais, cem vezes, mil vezes mais? Trinta vezes, mil vezes, sempre trigo e apenas trigo. Não sejamos mais esse caminho onde a semente é pisada por quem passa e onde o nosso inimigo a agarra como os pássaros. Nem essas pedras onde uma terra pouco profunda faz germinar rapidamente um grão que não consegue resistir ao calor do sol. Nunca mais esses espinhos, as ambições deste mundo, este hábito de fazer o mal. Com efeito, que coisa pior pode haver do que aplicar todos os esforços a uma vida que impede de chegar à vida? Que coisa mais infeliz que escolher a vida para perder a vida? Que coisa mais triste que temer a morte para sucumbir ao poder da morte? Arranquemos os espinhos, preparemos o terreno, recebamos a semente, aguentemos até à colheita, aspiremos a ser arrecadados nos celeiros.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Sermão 101
«Cem, sessenta e trinta por um»
A sementeira foi feita pelos apóstolos e pelos profetas, mas é o próprio Senhor que semeia. É o próprio Senhor que está presente neles, pois foi o próprio Senhor que fez a colheita. Porque, sem Ele, eles não são nada, enquanto que Ele, sem eles, permanece na Sua perfeição. Com efeito, Ele disse-lhes: «Sem Mim nada podeis fazer» (Jo 15, 5). Semeando portanto entre as nações, que disse Cristo? «Um semeador saiu para semear» (Mt 13, 3). Noutro texto, os semeadores foram enviados para colher; agora, o semeador sai para semear, e não se queixa do trabalho. Com efeito, que importa que o grão de trigo caia à beira do caminho, sobre as pedras ou entre os espinhos? Se ele se deixasse desencorajar por estes lugares ingratos, não avançaria até à boa terra! [...]
É de nós que se trata: seremos esse caminho, essas pedras, esses espinhos? Queremos ser a boa terra? Dispomos o nosso coração a produzir trinta vezes mais, sessenta vezes mais, cem vezes, mil vezes mais? Trinta vezes, mil vezes, sempre trigo e apenas trigo. Não sejamos mais esse caminho onde a semente é pisada por quem passa e onde o nosso inimigo a agarra como os pássaros. Nem essas pedras onde uma terra pouco profunda faz germinar rapidamente um grão que não consegue resistir ao calor do sol. Nunca mais esses espinhos, as ambições deste mundo, este hábito de fazer o mal. Com efeito, que coisa pior pode haver do que aplicar todos os esforços a uma vida que impede de chegar à vida? Que coisa mais infeliz que escolher a vida para perder a vida? Que coisa mais triste que temer a morte para sucumbir ao poder da morte? Arranquemos os espinhos, preparemos o terreno, recebamos a semente, aguentemos até à colheita, aspiremos a ser arrecadados nos celeiros.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 24 de Julho de 2009
São Mateus 13, 18-23
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Escutai o que significa a parábola do semeador:
Quando um homem ouve a palavra do reino
e não a compreende,
vem o Maligno e arrebata o que foi semeado no seu coração.
Este é o que recebeu a semente ao longo do caminho.
Aquele que recebeu a semente em sítios pedregosos
é o que ouve a palavra e a acolhe de momento com alegria,
mas não tem raiz em si mesmo, porque é inconstante,
e, ao chegar a tribulação ou a perseguição por causa da palavra,
sucumbe logo.
Aquele que recebeu a semente entre espinhos
é o que ouve a palavra,
mas os cuidados deste mundo e a sedução da riqueza
sufocam a palavra, que assim não dá fruto.
E aquele que recebeu a palavra em boa terra
é o que ouve a palavra e a compreende.
Esse dá fruto
e produz ora cem, ora sessenta, ora trinta por um».
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Escutai o que significa a parábola do semeador:
Quando um homem ouve a palavra do reino
e não a compreende,
vem o Maligno e arrebata o que foi semeado no seu coração.
Este é o que recebeu a semente ao longo do caminho.
Aquele que recebeu a semente em sítios pedregosos
é o que ouve a palavra e a acolhe de momento com alegria,
mas não tem raiz em si mesmo, porque é inconstante,
e, ao chegar a tribulação ou a perseguição por causa da palavra,
sucumbe logo.
Aquele que recebeu a semente entre espinhos
é o que ouve a palavra,
mas os cuidados deste mundo e a sedução da riqueza
sufocam a palavra, que assim não dá fruto.
E aquele que recebeu a palavra em boa terra
é o que ouve a palavra e a compreende.
Esse dá fruto
e produz ora cem, ora sessenta, ora trinta por um».