sábado, 31 de outubro de 2009
Distante da realidade (Editorial)
Desde então, várias vezes, Küng, infalivelmente retomado por influentes meios de comunicação, voltou a criticar, com aspereza e sem fundamento, Bento XVI. Como faz agora relançado com clamor na Inglaterra por "The Guardian" e na Itália por "la Repubblica", que certamente não serão os únicos jornais no mundo que publicarão o seu artigo a propósito do anúncio, deveras histórico, por parte da Santa Sé da próxima constituição de estruturas canónicas que permitirão a entrada na comunhão com a Igreja católica de muitos anglicanos. Um gesto que se destina a reconstituir a unidade querida por Cristo e reconhece o longo e fadigoso caminho ecuménico realizado neste sentido, mas que é deturpado e representado enfaticamente como se se tratasse de uma astuta operação de poder que deve ser lida em chave política, naturalmente de extrema-direita.
Não vale a pena minimamente ressaltar as falsidades e as inexactidões deste último escrito de Küng, cujas tonalidades mais uma vez não honram a sua história pessoal e nalguns aspectos aproxima-se da comicidade, ignorando propositadamente os factos e chegando até a escarnecer do primaz anglicano, que assinou uma declaração conjunta com o arcebispo de Westminster. Mas infelizmente o artigo do teólogo suíço vai circular muito e contribuirá para uma representação tanto fosca quanto infundada da Igreja Católica e de Bento XVI. Para resumir a actual situação à qual teria chegado a Igreja Católica com o Papa actual, Küng escreve que se trata de uma tragédia. Não é o caso de incomodar palavras tão hiperbólicas para definir o seu artigo, mesmo se permanece muita amargura perante mais um ataque gratuito à Igreja de Roma e ao seu indiscutível compromisso ecuménico.
Giovanni Maria Vian - Director
(© L'Osservatore Romano - 31 de Outubro de 2009)
Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:
Os Sete Graus do Amor (cf. com a trad. de Louf, Bellefontaine 1990, p. 217)
Com todos os santos
Na vida eterna, contemplaremos com os olhos da inteligência a glória de Deus, de todos os anjos e de todos os santos, assim como a recompensa e a glória de cada um em particular, das maneiras que quisermos. No último dia, no julgamento de Deus, quando pelo poder de Nosso Senhor ressuscitarmos com os nossos corpos gloriosos, esses corpos estarão resplandecentes como a neve, serão mais brilhantes do que o sol, transparentes como cristal [...]. Cristo, nosso chantre e mestre de coro, cantará com a Sua voz triunfante e doce um cântico eterno, elogio e honra a Seu Pai celeste. Todos nós entoaremos esse cântico, com espírito alegre e voz clara, eternamente, para todo o sempre. A glória da nossa alma e a sua felicidade reflectir-se-ão nos nossos sentidos e atravessar-nos-ão os membros; contemplar-nos-emos mutuamente com nossos olhos glorificados; escutaremos, diremos, cantaremos esse elogio de Nosso Senhor com vozes que nunca desfalecerão.
Cristo servir-nos-á; mostrar-nos-á a Sua face luminosa e o Seu corpo com as marcas da fidelidade e do amor. Veremos também em todos os corpos gloriosos as marcas desse amor com que serviram a Deus desde o princípio do mundo [...]. Os corações vivos abrasar-se-ão de um amor ardente por Deus e por todos os santos [...].
Cristo, na Sua natureza humana, dirigirá o coro da direita, porque essa natureza foi o que Deus fez de mais nobre e sublime. A esse coro pertencem todos aqueles em que Ele vive, e que n'Ele vivem. O outro coro é o dos anjos; ainda que pela sua natureza estes sejam seres mais elevados, nós, os homens, recebemos mais de Jesus Cristo, com Quem somos um. Ele será, no meio do coro dos anjos e dos homens, o supremo pontífice, diante do trono da soberana majestade de Deus. E, diante de Seu Pai celeste, Deus todo-poderoso, oferecerá e renovará todas as oferendas que Lhe forem apresentadas pelos anjos e pelos homens; e estas renovar-se-ão ininterruptamente, e para sempre se manterão na glória de Deus.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho de Domingo dia 1 de Novembro de 2009
São Mateus 5,1-12
Ao ver a multidão, Jesus subiu a um monte. Depois de se ter sentado, os discípulos aproximaram-se dele.
Então tomou a palavra e começou a ensiná-los, dizendo:
«Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu.
Felizes os que choram, porque serão consolados.
Felizes os mansos, porque possuirão a terra.
Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Felizes os puros de coração, porque verão a Deus.
Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.
Felizes os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino do Céu.
Felizes sereis, quando vos insultarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o género de calúnias contra vós, por minha causa.
Exultai e alegrai-vos, porque grande será a vossa recompensa no Céu; pois também assim perseguiram os profetas que vos precederam.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Papa: conhecimento do universo aproxima a Deus
Fé e razão trabalham juntos a serviço de uma compreensão do lugar do homem no universo. Foi o que destacou Bento XVI, no discurso aos participantes do Colóquio patrocinado pelo Observatório Astronómico Vaticano, por ocasião do Ano Internacional da Astronomia. O Papa agradeceu a contribuição dos estudiosos para a exacta compreensão do contexto histórico em que amadureceu a condenação de Galileo Galilei. Além disso, notou que o conhecimento do universo leva o homem a aproximar-se das maravilhas da Criação e a apreciar sempre mais a obra de Deus. Em Cristo, novo Adão, disse o Papa, compreendemos o verdadeiro centro do universo e toda a história e, Nele, o Logo encarnado, encontramos a medida da nossa grandeza como seres humanos, iluminados pela razão e chamados a um destino eterno.
(Fonte: H2O News)
Bento XVI expressa satisfação pela vinda a Portugal
O Papa tem muito presente a vinda a Portugal, em Maio próximo. Isso pôde testemunhar o Cón. António Rego, que em Roma participou na Assembleia Plenária do Conselho Pontifício das Comunicações Sociais.
No último dia, os membros desta Assembleia foram recebidos por Bento XVI. O Papa, ao trocar algumas impressões com o Cón. Rego, referiu sorrindo a vinda a Fátima. “Eu vou a Fátima em Maio”, disse. “Vê-se que ele tem muito presente a vinda a Portugal”, afirmou o director do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja à Agência ECCLESIA.
Os membros da assembleia foram recebidos pelo Papa, que na sua alocução referiu-se à “verdadeira revolução” que acontece no âmbito das Comunicações Sociais, considerando que as novas tecnologias colocam sérios desafios à Igreja Católica.
Novo documento sobre a relação entre Igreja e os media
O Cón. António Rego foi uma das cerca de 40 pessoas de cinco continentes presentes na assembleia plenária do Conselho Pontifício das Comunicações Sociais, na qualidade de consultor daquele organismo.
Durante o encontro, que ocorreu entre 26 e 29 de Outubro, foi divulgada a acção da Igreja Católica na televisão, internet, cinema e rádio, incluindo uma referência às produções que o Vaticano envia para a Mundovisão e à actividade da Rede Informática da Igreja na América Latina.
Os membros da assembleia analisaram e aperfeiçoaram o texto sobre a Igreja e as comunicações sociais, que será publicado em Junho do próximo ano. “Não será um documento para ser só lido e arrumado, dado que ele se cruzará com uma realidade que ultrapassa o âmbito católico, relacionando-se com a pertença do ser humano a este tempo e a estas circunstâncias”, explicou o padre açoriano.
O programa da reunião incluiu a evocação dos 50 anos da Filmoteca Vaticana, tendo sido projectadas imagens e documentários sobre a acção do Papa Pio XII em favor das vítimas da II Guerra Mundial, bem como acerca do Concílio Vaticano II.
Esta foi a primeira vez que a assembleia plenária se reuniu sob a direcção do arcebispo D. Claudio Maria Celli, novo presidente do Conselho Pontifício das Comunicações Sociais.
Sem comunicação não há cristianismo
“A Igreja em Portugal devia dar muito mais atenção à comunicação, porque sem ela não há cristianismo”, afirmou o Cón. António Rego à Agência ECCLESIA.
“Deus, Cristo e a Trindade são comunicação, o mesmo se passando com a mensagem evangélica e com a experiência de oração. Não há nenhum segmento da vida, quer cristã quer humana, que não se entrecruze com ela.”
“É preciso fazer uma conversão também no interior da Igreja, para perceber que a comunicação faz parte do quotidiano, não sendo um elemento que vem de vez em quando para nos incomodar”, explicou.
Neste sentido, “a Agência ECCLESIA tem que ser muito melhor, mais interveniente, captar mais notícias e encontrar melhores meios de o fazer”. Mas a relevância da comunicação também diz respeito ao “prior de aldeia, que faz o boletim paroquial, ao qual tem que dar uma dimensão comunicativa e participativa”.
Comunicação social da Igreja em Portugal
No que se refere à intervenção da Igreja nos meios de comunicação social, “penso que Portugal está na vanguarda. Em relação à rádio, não temos tantas estações católicas como noutros países da Europa”, afirmou o Cón. António Rego, que sublinhou o papel da Associação das Rádios de Inspiração Cristã e destacou a transmissão das celebrações litúrgicas nos media. A presença da Igreja nos meios de comunicação públicos “é das melhores do mundo, em quantidade e em qualidade”.
No entanto, “ainda temos muito que aprender no acesso aos media para comentar, debater, intervir e estar ao lado do mundo laico nas questões religiosas”. “A sociedade está toda em movimento”, e essa realidade constata-se “nos blogues, nos fóruns, na rádio e na televisão”, onde a Igreja deve também estar presente, referiu o membro do Cabido do Patriarcado de Lisboa.
Todos somos comunicadores
A Igreja tem a consciência de que “todos somos comunicadores”, pelo que quer estar atenta aos novos media que integram a cultura digital em que vivemos.
Para o realizador de rádio e de televisão, os organismos eclesiais devem aderir às tecnologias mais recentes, inserindo-as plenamente nas suas estratégias de anúncio da mensagem cristã. Por outro lado, a Igreja é chamada a aproximar-se criticamente dessas novas ferramentas, reflectindo sobre as suas implicações humanas, culturais e pedagógicas.
“Mais do que novas tecnologias, temos uma nova visão antropológica, um novo sistema cultural, um novo paradigma de vida. Não é só carregar nos botões e mexer nos computadores”, declarou o Cón. António Rego. “Às vezes as pessoas pensam que os bons comunicadores são aqueles que dominam os meios mais recentes; não é nada disso; é, antes, saber estar integrado neste todo que é a comunicação”, acrescentou.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/31-10-5)
Nota de JPR: ao publicar a fotografia do Papa Pio XI, Pontífice à data em que S. Josemaría escreveu a frase publicada, não significa que o seu amor aos papas que se sucederam na sua passagem por este mundo e àqueles eleitos após a sua partida para a Casa do Pai não seja enorme.
Arrisco-me mesmo a afirmar, que S. Josemaría terá certamente intercedido frequentemente por João Paulo I e João Paulo II e que não se passará um dia, um instante que seja, em que não interceda pelo nosso amadíssimo Papa Bento XVI.
Bispo critica “The New York Times” (dois pesos e duas medidas)
Timothy Dolan aponta uma série de exemplos recentes - todos de Outubro. Um deles, relaciona-se com um artigo sobre um caso de abusos sexuais, ocorrido numa comunidade de Judeus Ortodoxos, em Brooklyn. Neste caso, segundo o Arcebispo, o jornal “não exigiu aquilo que exige sempre que aborda o mesmo tipo de abusos praticados por uma minoria de padres casados: a revelação dos nomes dos envolvidos, alargamento do prazo de prescrição, investigações externas, fornecimento de todos os registos e total transparência. Em vez disso, cita um advogado que pede às forças de segurança que respeitem as ‘sensibilidades religiosas’ e não oferece qualquer crítica ao procurador por ter permitido que os rabinos ortodoxos resolvam os casos internamente”.
Afirmando que não tem qualquer intenção de julgar a comunidade judaica, especialmente, “tendo em conta a terrível experiência recente da Igreja Católica” com este problema, o Arcebispo critica, todavia, a “revolta selectiva” dos meios de comunicação, que parecem ter dois pesos e duas medidas quando lidam com estes assuntos.
(Fonte: ‘Página 1’, grupo Renascença, na sua edição de 30 de Outubro de 2009)
Ratzinger: A sociedade que equipare a relação homossexual ao matrimónio irá confrontar-se com graves problemas
"Deus e o mundo", Ed. Tenacitas. p.359
«A questão do casal homossexual é um tema muito diferente.
Penso que, quando num matrimónio, numa família, deixar de ter relevância a co-existência entre homem e mulher, equiparando-se-lhe a relação homossexual, é a estrutura fundamental do humano que está a ser ferida.
Assim, a sociedade em que isto aconteça irá confrontar-se com graves problemas.
Se escutarmos a palavra de Deus, ela deveria iluminar-nos e ensinar-nos que a comunidade do homem, da mulher e da criança é uma realidade sagrada.
Uma forma autêntica de sociedade é bem-sucedida quando considera a família e, nela, uma forma de relação abençoada por Deus, como a verdadeira forma da vivência da sexualidade.»
(Agradecimento: ‘É o Carteiro’)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Entretien 5 (a partir de Desjardins, Le Livre des quatre amours, Desclée 1964, p. 142 rev.)
«O que se humilha será exaltado»
A humildade não consiste apenas em desconfiarmos de nós mesmos, mas também em confiarmos em Deus; a desconfiança de nós e das nossas próprias forças produz a confiança em Deus, e desta confiança nasce a generosidade de espírito. Nossa Senhora, a Santíssima Virgem, deu-nos um exemplo notável disto quando pronunciou estas palavras: «Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra» (Lc 1, 38). Quando diz que é a serva do Senhor, ela demonstra uma enorme humildade, tanto mais que opõe aos louvores que o anjo lhe dirige: que será Mãe de Deus, que a criança que sair do seu ventre será chamada de Filho do Altíssimo, uma dignidade maior do que se poderia imaginar; ela opõe, como eu dizia, a todos estes louvores e grandezas a sua baixeza e a sua indignidade, afirmando que é a serva do Senhor. Mas reparai que, após ter prestado tributo à humildade, tem de imediato uma atitude de enorme generosidade ao dizer: «Faça-se em mim segundo a tua palavra».
É certo, queria ela dizer, que não sou de modo nenhum capaz desta graça, tendo em consideração o que eu própria sou; mas na medida em que aquilo que é bom em mim pertence a Deus e em que aquilo que me dizes é a Sua santa vontade, creio que isso pode fazer-se e se fará; e, sem a mínima hesitação, diz: «Faça-se em mim segundo a tua palavra».
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 31 de Outubro de 2009
Tendo entrado, a um sábado, em casa de um dos principais fariseus para comer uma refeição, todos o observavam.
Observando como os convidados escolhiam os primeiros lugares, disse-lhes esta parábola:
«Quando fores convidado para um banquete, não ocupes o primeiro lugar; não suceda que tenha sido convidado alguém mais digno do que tu,
venha o que vos convidou, a ti e ao outro, e te diga: 'Cede o teu lugar a este.' Ficarias envergonhado e passarias a ocupar o último lugar.
Mas, quando fores convidado, senta-te no último lugar; e assim, quando vier o que te convidou, há-de dizer-te: 'Amigo, vem mais para cima.' Então, isto será uma honra para
ti, aos olhos de todos os que estiverem contigo à mesa.
Porque todo aquele que se exalta será humilhado, e o que se humilha será exaltado.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Padre Luís Kondor regressou à casa do Pai - O mundo despediu-se esta manhã de um arauto da mensagem de Fátima
O mundo despediu-se de um arauto da mensagem de Fátima, o Padre Luís Kondor, Vice-Postulador da Causa da Canonização dos Pastorinhos de Fátima, falecido aos 81 anos, em Fátima, na casa onde residia.
A celebração das exéquias esteve inicialmente marcada para a Basílica de Nossa Senhora do Rosário, onde estão tumulados os Pastorinhos Videntes, mas, por haver informação de que um grande número de pessoas queria prestar a sua última homenagem ao Padre Kondor, a celebração acabou por ser transferida para a Igreja da Santíssima Trindade, que pela primeira vez acolheu uma celebração deste género.
A Missa foi presidida pelo Bispo de Leiria-Fátima e concelebrada pelo Bispo de Lamego, pelos Bispos Eméritos de Leiria-Fátima, Coimbra e Portalegre-Castelo Branco e por mais de 150 sacerdotes. Em destaque, pelo grande número, os sacerdotes da Congregação do Verbo Divino, a que o Padre Kondor pertencia, e os residentes na Diocese de Leiria-Fátima.
Participaram na celebração mais de três mil pessoas, que se juntaram a muitas outras que não podendo estar presentes manifestaram nos últimos dias aos familiares do Padre Kondor, à Diocese de Leiria-Fátima, à Congregação do Verbo Divino, ao Santuário de Fátima e à Postulação dos Videntes o quanto reconheciam, acarinhavam e estimavam este sacerdote.
Durante a homilia D. António Marto disse que o Padre Kondor, enviado para Fátima quando a Hungria foi invadida, soube melhor que ninguém compreender os apelos da mensagem Fátima, o que o levou, depois, a decidir-se difundi-los pelo mundo inteiro.
“Nas Aparições em Fátima, Nossa Senhora fez ecoar, de novo, precisamente esta mensagem do Magnificat para a humanidade do século XX, em risco de afundar-se no abismo infernal da autodestruição, e para a Igreja ferozmente perseguida para ser aniquilada. Foi esta beleza e grandeza da graça e da misericórdia de Deus que fascinou os pequenos videntes, os pastorinhos, e os atraiu para o caminho da santidade. Foi esta mensagem que o P. Kondor, vindo do Leste, percebeu, com particular acuidade, na sua relevância e urgência para a Igreja, para o mundo e para a vida cristã. Por isso se tornou um dos grandes arautos da Mensagem, com uma íntima, profunda e total dedicação. Promoveu a sua difusão universal com a publicação das ‘Memórias da Irmã Lúcia’ e do ‘Boletim dos Pastorinhos’ em várias línguas e através das suas viagens a vários países”, disse.
O prelado de Leiria-Fátima sublinhou também o grande afecto que Padre Kondor dedicou aos pastorinhos, “tomando a peito a causa da sua beatificação e difundindo a sua espiritualidade”, e a sua “devoção profunda ao Imaculado Coração de Maria” e que, por tudo isto, “o nosso caro P. Kondor fica indelevelmente ligado à história de Fátima”.
D. António recordou com comoção um dos encontros pessois que lhe fez, na fase final da sua doença. “Numa visita que lhe fiz na fase final da doença confidenciou-me: “Quero viver este sofrimento como oferta de reparação tal como os pastorinhos”. E numa outra vez perguntou-me: ‘que posso ainda fazer, assim, pela Diocese’? Ao que eu lhe respondi: ‘Ofereça o seu sofrimento pelo dom das vocações sacerdotais de que a Diocese tanto precisa’. ‘Sim, sim’, foi a sua resposta serena, como quem se sente em paz”.
A solidariedade era uma outra característica marcante do carácter e das acções do Padre Kondor, o que lhe veio a merecer a homenagem pela “Fundação Ajuda à Igreja que Sofre”, comemorando os seus 50 anos de Padre e de presença em Portugal, e a insígnia de Comendador da Ordem de Mérito, atribuída pelo Presidente da República Jorge Sampaio.
Recorde-se que, durante muitos anos, o Padre Luís Kondor colaborou como intermediário entre instituições da Igreja alemã e obras nas dioceses Portuguesas. Entre os muitos apoios que consegue para a Igreja católica portuguesa, destaca-se: reconstrução de várias igrejas nos Açores, após o grande sismo de 1.01.1980. Dedicou-se a diversas obras: em 1956 a construção do Monumento dos Valinhos, em 1959 a imagem de Santo Estêvão que se encontra na Basílica; de 1960 a 1965 colabora com D. João Pereira Venâncio na construção do Seminário Diocesano de Leiria, do Colégio S. Miguel e do Colégio da Marinha Grande; em 1964 a construção da Via Sacra e Capela do Calvário; de 1974-1997 colaborou na transferência de ajudas financeiras da Weltkirche-Köln para dioceses, conventos, casas sacerdotais, paróquias e casas sociais em Portugal; de 1974-1997 colaborou com o Europäischer Hilfsfound das Conferências Episcopais da Áustria, Alemanha e da Suíça, no apoio a dioceses portuguesas; em 1979 a Construção da nova Casa Episcopal de Leiria; de 1975-1985 colaborou na construção dos novos Carmelos de Patacão (Faro), Bom Jesus (Braga) e São Bernardo (Aveiro).
“Até ao fim, manifestou o seu profundo amor pela Igreja. Neste momento, é nosso dever reconhecê-lo como um grande benfeitor da Diocese de Leiria-Fátima e da Igreja em Portugal. Com os seus vastos contactos internacionais conseguiu grandes ajudas para muitas dioceses, paróquias, seminários, mosteiros e causas sociais. A Igreja em Portugal fica-lhe muito grata e não o esquecerá”, sublinhou D. António Marto na homilia.
No final da celebração, antes da viagem até ao Cemitério Paroquial de Fátima, onde o corpo do Padre Kondor foi sepultado, tomou da palavra do Superior Provincial da Congregação do Verbo Divino, para agradecer todas as mensagem a manifestações de carinho pelo Padre Kondor na fase final da sua vida e também após a sua morte.
“(O Padre Kondor) foi missionário toda a sua vida”. “O seu amor a Nossa Senhora era amparo, protecção e alegria, e sobretudo o caminho para chegar a Jesus Cristo. Era grande amigo dos Pastorinhos de Fátima”, disse o Padre José Nunes da Silva.
“Desejo que o amor infinito de Deus que tudo renova e que muito nos ama nos fortaleça e nos torne capazes de dar a vida à missão, como ele fez”, concluiu.
(Fonte: BOLETIM INFORMATIVO 129/2009, DE 30 DE OUTUBRO DE 2009, 16:30)
Pe. Kondor "desarmava-nos com a sua amizade"
O Padre Kondor foi durante décadas confidente pessoal da própria Irmã Lúcia. Foi graças a ele que a vidente esclareceu muita gente sobre a mensagem que tinha recebido do céu, a começar pela publicação em várias línguas das suas Memórias.
Era amigo de João Paulo II e, sobretudo, do seu secretário Mons. Stanislaw Dziwisz - hoje cardeal de Cracóvia - e bateu-se, como ninguém, pelas visitas do papa a Fátima. Amigo pessoal do cardeal Meisner de Colónia e do cardeal Raztinger foi também graças a ele que eu própria conheci em Fátima o então Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.
Quando em 1996, o cardeal Ratzinger veio a Portugal, e foi depois ao Carmelo de Coimbra para se encontrar com a Irmã Lúcia, no final, o Pe. Kondor veio ter comigo e disse-me: Quer vir almoçar connosco?
Era assim, o Padre Kondor: raramente nos dava uma notícia, mas desarmava-nos com a sua amizade, ao ponto de – no meu caso - sentar-me à mesa e almoçar com o cardeal Ratzinger.
A prioridade máxima do seu coração era Nossa Senhora e os Pastorinhos. Por isso, não tenho dúvidas, que agora é no meio deles – lá no céu – que o Pe. Kondor vislumbra a plenitude do amor de que Fátima é sinal.
Aura Miguel
(Fonte: site Radio Renascença)
O convite de Bento XVI aos cientistas: não reduzir a ciência a simples calculo e experimentação
“Quem pode negar que a responsabilidade pelo futuro da humanidade e o respeito pela natureza exigem hoje mais do que nunca a observação atenta, o juízo critico, a paciência e a disciplina que são essenciais para o método cientifico moderno? Mas ao mesmo tempo, os grandes cientistas da era das descobertas recordam-nos também que o verdadeiro conhecimento se dirige sempre á sabedoria e em vez de restringir o horizonte da mente convida-nos a elevar o olhar para o reino alto do espírito.
Numa palavra, o conhecimento deve ser compreendido e perseguido em toda a sua dimensão libertadora. Certamente, reconheceu o Papa, pode ser reduzida a cálculo e experiencia. Contudo se aspira a ser sabedoria, capaz de orientar o homem, deve tender a atingir a verdade última, que, embora para além das nossas capacidades, é contudo a chave da nossa autêntica felicidade e liberdade.
Bento XVI concluiu o seu discurso com uma exortação a todos os cientistas:
Tenho a esperança de que a admiração e a exaltação, frutos deste Ano Internacional da Astronomia, levem para além da contemplação das maravilhas da criação até á contemplação do Criador. Daquele amor que move o sol e as outras estrelas.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Será o Celibato uma vida de repressão sexual?
Será isto verdade? Será que as nossas únicas opções no que diz respeito ao desejo sexual são “ceder” ou “reprimir”? De certeza que para um mundo dominado pela luxúria sexual, o celibato vitalício parece absurdo. A atitude geral do mundo em relação ao celibato Cristão pode resumir-se a isto: “Olhem, o casamento é a única hipótese “legítima” que vocês, os Cristãos, têm de satisfazer os vossos desejos sexuais. Porque diabo haviam de desperdiçar isso? Iriam condenar-se a uma vida de repressão sem esperança.”
A diferença entre casamento e celibato, no entanto, nunca deve ser entendida como a diferença entre ter uma saída legítima para o desejo sexual por um lado e ter de o reprimir por outro. Cristo chama todos – independentemente da sua vocação particular – à experiência da redenção pelo domínio da concupiscência. Apenas nesta perspectiva é que as vocações cristãs (casamento e celibato) fazem sentido. Ambas as vocações – se forem vividas como Cristo pretende – decorrem da mesma experiência da redenção da sexualidade.
Em primeiro lugar, o casamento não é uma saída legítima para satisfazer os desejos sexuais. Como o Papa João Paulo II uma vez realçou, os esposos podem cometer “adultério no coração” um com o outro se se tratam um ao outro apenas como um escape para a auto-gratificação. (ver TOB 43:3). Sei que é um cliché mas porque é que tantas mulheres se queixam de dores de cabeça quando os seus maridos querem sexo? Será porque se sentem usadas em vez de amadas? É a isto que a luxúria conduz: à utilização das pessoas, não a amá-las.
A libertação do domínio da concupiscência – essa desordem dos afectos causada pelo pecado original – é essencial, ensina-nos João Paulo II, se queremos viver as nossas vidas “na verdade” e experimentar o plano divino para o amor humano (ver TOB 43:6, 47:5). De facto, o ethos sexual cristão “está sempre associado… com a libertação do coração do domínio da concupiscência” (TOB 43:6). E essa libertação é igualmente essencial para os que vivem o celibato consagrado, os solteiros ou os casados. (ver TOB 77:4)
É precisamente essa liberdade que nos permite descobrir o que João Paulo II chamou a “pureza amadurecida”. Na pureza amadurecida “O homem apercebe-se dos frutos da vitória sobre a concupiscência” (TOB 58:7). Esta vitória é gradual e certamente permanece frágil aqui na terra, mas não deixa de ser real. Para os que são agraciados com os seus frutos, um mundo novo abre-se – uma nova forma de ver, pensar, viver, falar, amar, rezar. O acto conjugal torna-se uma experiência de contacto com o sagrado, impregnada de graça, em vez de uma grosseira satisfação do instinto. E o celibato cristão torna-se uma forma libertadora de viver a sexualidade como “um dom total de si” por Cristo e pela Sua Igreja.
João Paulo II observou que o celibatário tem de submeter “a tendência para o pecado da sua humanidade aos poderes que fluem do mistério da redenção do corpo… tal como qualquer outra pessoa faz”.(TOB 77:4). É por esta razão, indica ele, que a vocação ao celibato não é apenas uma questão de formação, mas de transformação (ver TOB 81:5). A pessoa que vive esta transformação não está dominada pela necessidade de ceder aos seus desejos. Está livre com o que João Paulo II chamou a “liberdade do dom”. Isto significa que os desejos não controlam a pessoa; mas é a pessoa que controla os seus desejos.
Resumindo, a verdadeira liberdade sexual não é a liberdade de ceder às compulsões, mas liberdade da compulsão de ceder. Apenas uma pessoa com essa liberdade é capaz de fazer de si um dom livre no amor… tanto no casamento, como numa vida de devoção consagrada a Cristo e à Igreja. Porque a pessoa que é livre desta forma, sacrificando a expressão genital da sua sexualidade por um bem tão grande como as Núpcias Eternas de Cristo com a Igreja, não só se torna uma possibilidade, mas até bastante atraente.
Christopher West
Tradução de M. J. V.
(Agradecimento: ‘Infovitae’)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1934
“Inaugurou-se o ano em DYA, e espero que sejam muitos os frutos sobrenaturais, e de cultura e formação apostólica, que se obtenham”, escreve ao Vigário de Madrid, falando de uma residência para estudantes universitários que acabava de pôr em andamento.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/30-10-5)
Documentário testemunha ajuda de Pio XII às vítimas da II Guerra Mundial
A ajuda oferecida pelo Papa Pio XII em favor das vítimas da II Guerra Mundial, independentemente de sua religião, pode agora ser constatada através de filmes recentemente redescobertos.
O achado mais surpreendente é a película “Guerra à Guerra”, realizada em 1948 por Romolo Marcellini e Giorgio Simonelli. O filme, de 67 minutos, foi encontrado na Cinemateca Italiana, em estado bastante deteriorado.
No documentário, que em algumas passagens apresenta uma história cinematográfica, podem-se ver “imagens extraordinárias da Segunda Guerra Mundial, particularmente duras, mas muito eficazes para sublinhar o drama do conflito”, explicou Claudia Di Giovanni, delegada da Filmoteca do Vaticano AQUI.
O espectador pode ver como o Papa converteu as grandes salas do palácio apostólico de Castelgandolfo em dormitórios para mulheres e crianças refugiadas. O filme inclui sequências da Praça de São Pedro e da Basílica de São João de Latrão, em Roma, onde por indicação de Pio XII se criaram refeitórios para dar de comer à população que atravessava a penúria da guerra.
O documentário “é particularmente importante pois representa a tentativa do catolicismo de comunicar a sua oposição à guerra através do cinema. O filme não pôde praticamente ser distribuído no período pós-bélico, mas é um testemunho fundamental do compromisso do Papa Pio XII em favor da paz”, referiu a delegada da Filmoteca Vaticana.
“A restauração do filme foi apresentada no festival de cinema de Veneza, em Setembro passado, impressionando a crítica e o público”, afirmou Claudia Di Giovanni. Os realizadores optaram por “um estilo narrativo inspirado no neo-realismo, simples mas eficaz, que não oculta o horror, mas representa-o em toda a sua realidade mais que explícita, sobretudo se consideramos que se trata de um filme de 1948”, acrescentou.
A Filmoteca Vaticana, que colaborou com a Cinemateca Italiana na restauração do filme, possui uma cópia que será projectada fora do circuito comercial.
Outros documentos audiovisuais
A película “Guerra à Guerra” não é o único testemunho audiovisual que narra a ajuda de Pio XII aos necessitados, entre os quais também havia judeus.
A Filmoteca Vaticana recebeu recentemente 70 filmes que documentam a actividade da Pontifícia Obra de Assistência, criada pelo Papa Pio XII para ajudar as vítimas da Segunda Guerra Mundial, informou Claudia di Giovanni.
Instituída em 1944 com o nome de Pontifícia Comissão de Assistência aos Refugiados, ofereceu os seus serviços até 1970, assistindo os pobres, enfermos, encarcerados e vítimas dos desastres naturais.
Com Zenit
Internacional Agência Ecclesia 2009-10-29 15:21:20 3331 Caracteres Cinema
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Anglicanos e bispos do Canadá juntos rumo à unidade
No mesmo dia em que o Vaticano anunciou uma nova Constituição para as comunidades anglicanas que desejam entrar em comunhão com Roma, o arcebispo Fred Hiltz, primaz anglicano do Canadá, uniu-se à Conferência canadiana dos bispos católicos no segundo dia da sua assembleia.
No seu discurso, recordou aos bispos católicos os muitos passos avante rumo à plena unidade e as diversas declarações comuns assinadas pela Igreja Católica e pelas Igrejas anglicanas.
Recordando as palavras de João Paulo II ao arcebispo de Cantuária Robert Runcie, o arcebispo Hiltz destacou que a "nossa unidade afectiva nos levará a uma unidade efectiva" e convidou depois os bispos canadianos ao Sínodo da Igreja anglicana no Canadá em 2010.
Por fim, o primaz anglicano fez votos de que bispos católicos e anglicanos se encontrem mais futuramente, e em entrevista a “Salt + Light television” falou da nova Constituição para a instrução de Ordinariatos pessoais para os anglicanos.
O arcebispo Fred Hiltz, Primaz da Igreja anglicana do Canadá afirmou-nos:
“Penso que seja imenso o nosso potencial de crescimento em termos de compartilha das nossas experiências no ministério episcopal: quais são, por exemplo, as alegrias? Quais são os desafios? Que estão fazendo as nossas duas Igrejas para responder aos desafios lançados por uma sociedade sempre mais secularizada e enfrentar juntos as questões difíceis diante da Igreja e diante do mundo? Estou convencido de que não se pode alimentar e reforçar as relações se não nos encontrarmos, discutirmos face a face e rezarmos juntos”.
(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)
Comentário ao Evangelho do dia:
O sentido do sábado
O «Sábado» – fim da obra dos «seis dias». O texto sagrado diz que «Deus concluiu, no sétimo dia, a obra que fizera» e que assim «se completaram o céu e a terra»; e no sétimo dia Deus «descansou» e santificou e abençoou este dia (Gn 2, 1-3). Estas palavras inspiradas são ricas de salutares ensinamentos:
Na criação, Deus estabeleceu uma base e leis que permanecem estáveis, sobre as quais o crente pode apoiar-se com confiança, e que serão para ele sinal e garantia da fidelidade inquebrantável da Aliança divina. Por seu lado, o homem deve manter-se fiel a esta base e respeitar as leis que o Criador nela inscreveu.
A criação foi feita em vista do Sábado e, portanto, do culto e da adoração de Deus. O culto está inscrito na ordem da criação – «Operi Dei nihil preponatur – Nada se anteponha à obra de Deus (ao culto divino)» – diz a Regra de São Bento, indicando assim a justa ordem das preocupações humanas.
O Sábado está no coração da Lei de Israel. Guardar os Mandamentos é corresponder à sabedoria e à vontade de Deus, expressas na Sua obra da criação.
O oitavo dia. Mas para nós, um dia novo surgiu: o dia da Ressurreição de Cristo. O sétimo dia acaba a primeira criação. O oitavo dia começa a nova criação. A obra da criação culmina, assim, na obra maior da Redenção. A primeira criação encontrou o seu sentido e cume na nova criação em Cristo, cujo esplendor ultrapassa o da primeira.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 30 de Outubro de 2009
Tendo entrado, a um sábado, em casa de um dos principais fariseus para comer uma refeição, todos o observavam.
Achava-se ali, diante dele, um hidrópico.
Jesus, dirigindo a palavra aos doutores da Lei e fariseus, disse-lhes: «É permitido ou não curar ao sábado?»
Mas eles ficaram calados. Tomando-o, então, pela mão, curou-o e mandou-o embora.
Depois, disse-lhes: «Qual de vós, se o seu filho ou o seu boi cair a um poço,
não o irá logo retirar em dia de sábado?» E a isto não puderam replicar.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Cultura – Auto-retrato de Caravaggio descoberto no recipiente com vinho da sua pintura “Baco”
Especialistas descobriram após análise detalhada que na garrafa de vinho de “Baco” está pintado um jovem com os olhos bem redondos e com um braço estendido, que corresponde a um auto-retrato do pintor, e que se encontrava oculta por uma camada de verniz. O quadro é datado de 1596-7, altura em que Caravaggio tinha 25 anos.
Esta descoberta será incluída e detalhadamente explicada num livro a ser lançado em 2010 por ocasião do IV centenário da morte do pintor.
JPR (com base em informação publicada pelo “Corriere della sera” AQUI)
Exéquias fúnebres do Padre Luís Kondor transferidas para a Igreja da Santíssima Trindade
Presidirá às celebrações o Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto.
(BOLETIM INFORMATIVO 128-B/2009, DE 29 DE OUTUBRO DE 2009, 20:30)
Que as autoridades iranianas saibam garantir aos cristãos a liberdade de professar a própria fé
O Papa Bento XVI recebeu na manhã desta quinta-feira no Vaticano o novo embaixador do Irão junto da Santa Sé para a apresentação das Cartas Credenciais.
No seu discurso o Santo Padre começou por salientar que a Santa Sé deseja defender e promover a dignidade do homem. Deseja também estar ao serviço do bem da família humana, com um interesse particular pelos aspectos éticos, morais e humanitários das relações entre os povos.
O Irão, recordou depois o Papa, é uma grande Nações que possui eminentes tradições espirituais e o seu povo tem uma sensibilidade religiosa profunda. Este facto pode ser um motivo de esperança para uma abertura crescente e uma colaboração confiante com a comunidade internacional.
Hoje – salientou Bento XVI- todos devemos esperar e sustentar uma nova fase de cooperação internacional, mais solidamente fundada nos princípios humanitários e na ajuda efectiva a todos aqueles que sofrem, menos dependente do cálculos frios de trocas e de benefícios técnicos e económicos.
O Papa deteve-se depois sobre a liberdade religiosa e a liberdade de consciência que, disse, são a fonte de todas as outras liberdades. Ao mesmo tempo afirmou que a promoção da protecção da vida, da justiça, e da solidariedade devem ser também objecto de uma colaboração real. Bento XVI não esqueceu de dirigir o seu pensamento á comunidade católica iraniana, que ,sublinhou, está presente no país desde os primeiros séculos do Cristianismo.
A Santa Sé confia, disse, que as autoridades iranianas saberão reforçar e garantir aos cristãos a liberdade de professar a sua fé, assegurando á comunidade católica, as condições essenciais para a sua existência, em particular a possibilidade de ter pessoal religioso suficiente para as exigências dos fiéis. O Papa fez votos de que melhore a situação da comunidade cristã no contexto da sociedade civil. E confirmou o empenho da Santa Sé ao lado das igrejas locais, de maneira a ajudar a comunidade católica iraniana a manter vivos os sinais da presença cristã em espírito de harmonia com todos.
A instituição de relações cordiais entre os crentes de varias religiões - disse ainda Bento XVI, dirigindo-se ao novo embaixador do Irão junto da Santa Sé, é uma necessidade urgente do nosso tempo, com o fim de construir um mundo mais humano e mais conforme ao projecto de Deus sobre a Criação.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Bispo de Beja quer «profunda revisão de vida» da Igreja
A relação entre a Igreja e a sociedade exige “uma profunda revisão de vida às nossas atitudes pessoais e dos nossos colaboradores, dos nossos serviços, estruturas e instituições”. O apelo foi feito pelo bispo de Beja, em carta dirigida aos padres da diocese AQUI .
“O fermento [aqueles que seguem e anunciam Cristo] não pode ficar isolado da massa [destinatários da mensagem] ou assumir uma atitude de agressão e de repúdio. Um perfeccionismo individualista e isolacionista não é evangélico, mas farisaico. Aqui surgem muitas das nossas dificuldades ministeriais”, refere a missiva de D. António Vitalino.
Por isso, é preciso que o bispo e os sacerdotes cresçam “numa sã pedagogia da fé. Todos somos aprendizes e todos nos podemos ajudar mutuamente”, assinala o prelado.
Aprofundar a unidade
A unidade entre os padres é um dos pontos de meditação que D. António Vitalino propõe aos sacerdotes da diocese para 2009/10: “O maior desejo do vosso irmão bispo é pedir-vos para nos unirmos em comunhão de oração e de vontades, para que este ano seja um grande sinal para esta Igreja particular de Beja”.
Neste sentido, o prelado deixa algumas indicações sobre a relação que os presbíteros devem ter entre si: “Se tivermos alguma razão de queixa contra um irmão, não ponhamos na praça pública as suas fraquezas, mas usemos a recomendação evangélica da oração, do perdão e da correcção fraterna”.
Por outro lado, a ligação a Cristo “precisa de ser revista e continuamente rectificada na nossa actuação a nível pessoal e comunitário”. “Apesar das nossas fragilidades, confiemos no poder de Deus e na boa vontade uns dos outros”.
Outra das dimensões da unidade que D. António Vitalino pretende consolidar é o crescimento do “interesse uns pelos outros” e pelos “órgãos colegiais” nacionais e diocesanos, “fazendo-lhes chegar as nossas reflexões e experiências e tomando conhecimento das suas decisões”.
O bispo de Beja reconhece que os sacerdotes estão “sobrecarregados com a multiplicidade de tarefas e a dispersão”, mas esta dificuldade não deve ser obstáculo à “partilha fraterna” e à “colaboração entre os membros do clero e o laicado”.
Nacional Rui Martins 2009-10-27 17:33:16 2876 Caracteres Diocese de Beja
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Um Papa que não morre
“Um Papa que não morre. A herança de João Paulo II” é o título do último livro publicado por Gian Franco Svidercoschi, subdirector do jornal da Santa Sé “L'Osservatore Romano” durante o pontificado do Papa Wojtyla.
A apresentação do livro ocorreu na passada sexta-feira, 23 de Outubro na Livraria Editora Vaticana, em Roma. Com um custo de 11 euros oferece ao leitor momentos nunca antes contados da vida de João Paulo II. Apesar das muitas publicações já existentes sobre o Papa Wojtyla, Svidercoschi explicou para as câmaras de H2O por que João Paulo II não morre:
"É essa gente, essa grande massa de gente que de algum modo o mantém em vida, que vai ao seu túmulo, conversa com ele, fala com ele, pede-lhe algo...
"...Creio que vai mais além do mármore do túmulo que cobre o corpo do Papa. É um Papa que não morre, que permanece vivo porque o mantém em vida este povo que quer um ponto de referência. Ele ensinou como ponto de referência a transcendência, ensinou isto e esta gente talvez é por este motivo que vai até ele para lhe agradecer e continuar este diálogo com ele”.
(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)
Os media devem promover uma cultura de respeito pela dignidade e o valor da pessoa humana
O Santo Padre recebeu em audiência nesta quinta feira os 60 participantes na assembleia plenária do conselho pontifício para as comunicações sociais.
No seu discurso o Papa começou por recordar duas instruções pastorais: a communio et progressio de Paulo VI e a Aetatis Novae de João Paulo II. Dois autorizados documentos que favoreceram e promoveram na Igreja uma ampla sensibilização sobre o tema das comunicações sociais. Bento XVI salientou que as grandes mudanças sociais ocorridas nos últimos vinte anos solicitaram e continuam a solicitar uma analise atenta sobre a presença e a acção da Igreja neste campo.
O carácter dos multimédia e a interactividade estrutural de cada um dos novos media, num certo sentido diminuiu a especificidade de cada um deles, gerando gradualmente uma espécie de sistema global de comunicação, pelo que, embora mantendo cada meio o próprio carácter peculiar, a evolução actual do mundo da comunicação obriga cada vez mais a falar de uma única forma comunicativa, que faz a síntese das varias vozes e as coloca em estreita conexão recíproca.
Desejaria colher a ocasião para convidar todos aqueles que na Igreja trabalham no âmbito da comunicação e têm responsabilidades de guia pastoral, a saber colher os desafios que são lançados á evangelização por esta novas tecnologias.
Bento XVI recordou depois que na mensagem para o dia mundial das comunicações sociais deste ano, sublinhando a importância que revestem as novas tecnologias, encorajou os responsáveis dos processo comunicativos a todos os níveis, a promoverem uma cultura do respeito pela dignidade e o valor da pessoa humana, um diálogo enraizado na procura sincera da verdade, da amizade não como fim em si mesma, mas capaz de desenvolver os dons de cada um para os colocar ao serviço da comunidade humana.
Desta maneira – acrescentou Bento XVI – a Igreja exerce aquela que poderiam definir uma diaconia da cultura no hodierno continente digital, percorrendo os seus caminhos para anunciar o Evangelho, a única Palavra que pode salvar o homem.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Audiência geral – pela primeira vez o Santo Padre leu um resumo da catequese em português para grande alegria de um grupo de brasileiros presentes
Vídeo em espanhol
Queridos irmãos e irmãs,
No século XII, a partir dos mosteiros e das escolas junto das catedrais, desenvolveram-se dois modelos diferentes de teologia: a «teologia monástica» e a «teologia escolástica». A primeira foi desenvolvida pelos monges, devotados ouvintes e leitores orantes da Sagrada Escritura, que procuravam incentivar e nutrir o desejo amoroso de Deus. A teologia escolástica é obra de pessoas cultas, de mestres desejosos de mostrar o carácter razoável e o fundamento dos mistérios de Deus e do homem, que se devem acreditar com a fé mas também compreender pela razão. Fé e razão, em recíproco diálogo, vibram de alegria quando ambas são animadas pela busca duma união cada vez mais íntima com Deus.
Amados peregrinos do Porto e demais pessoas de língua portuguesa, sede bem-vindos! Uma saudação particular ao coro infanto-juvenil de Maringá e aos grupos paroquiais de Santa Cruz, em Belém, e de Nossa Senhora do Carmo, no Rio de Janeiro. Que nada vos impeça de viver e crescer na amizade de Deus. Procurai iluminar o vosso caminho com a Palavra divina, ouvindo-a atentamente na Eucaristia do domingo e reservando alguns momentos em cada dia para a sua meditação. Sobre vós e vossas famílias, desça a minha Bênção.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Associação Juntos pela Vida Patrocina Processos contra o Estado
1. Em 1986 uma equipa de cientistas escreveu que "o aborto provocado antes da primeira gravidez levada a termo aumenta o risco de cancro da mama". ("Induced abortion before first term pregnancy increases the risk of breast cancer." Lancet, 2/22/86, p. 436)
2. A descoberta acima abriu um novo campo de pesquisa científica e médica que suscitou um amplo debate público, alguma controvérsia e dolorosas consequências para quem foi deliberadamente privado do seu conhecimento.
3. Na verdade, a evidência científica reunida nos últimos 50 anos é clara: o aborto provocado é, entre os factores de risco evitáveis, o que tem maior impacto no aumento do cancro da mama. Independentemente da posição pessoal ou institucional no debate sobre o aborto diversas organizações médicas afirmam que o aborto aumenta o risco de cancro da mama.
4. O Estado português tem o dever de informar todas as mulheres: o aborto provocado agrava o risco de contrair cancro da mama. No entanto não o faz.
5. A nossa associação oferece-se para ajudar as mulheres que desejem pedir responsabilidades e eventual indemnização ao Estado por não terem sido informadas de que o aborto aumenta o risco de ter cancro da mama.
Lisboa, 30 de Outubro de 2009.
___
Contacto para a Comunicação Social:
Dr. João Paulo Malta, médico ginecologista e obstetra, 919 993 732.
Para mais informação:
http://www.abortionbreastcancer.com/
www.juntospelavida.org
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/29-10-5)
Os cristãos são a comunidade mais descriminada no mundo: a denúncia do representante da Santa Sé na ONU
Não obstante tudo aquilo que repetidas vezes foi proclamado pela comunidade internacional e especificado nos instrumentos legislativos internacionais, assim como na Constituição de muitos estados, o direito á liberdade religiosa continua a ser hoje amplamente violado – afirmou D. Celestino Migliore, salientando que não existe no planeta nenhuma religião que esteja isenta de descriminação. Actos de intolerância religiosa são perpetrados de muitas maneiras e são numerosíssimos os casos levados á atenção das Cortes e das organizações que se ocupam dos direitos humanos. E se a intolerância religiosa aumenta no mundo, os cristãos são o grupo religioso mais atingido - referiu o representante da Santa Sé; resulta serem mais de 200 milhões as pessoas, de várias confissões cristãs, que sofrem descriminação no plano legal e cultural.
O arcebispo Celestino Migliore recordou os repetidos ataques ocorridos nos meses passados ,nalguns países asiáticos e do Médio Oriente contra as comunidades cristãs que causaram mortos e feridos, queimando igrejas e casas. Acções cometidas – explicou o prelado – por extremistas, - de qualquer maneira irrespeitosos do credo dos outros. E neste contexto a Santa Sé acolhe com favor a promessa do governo do Paquistão de rever e de emendar tais leis que muito facilmente dão a oportunidade aos extremistas de perseguir quem livremente decide seguir uma tradição de fé diferente. Leis que favoreceram “injustiça, violência sectária e violência entre as religiões. Os Governos – pediu o observador da Santa Sé na ONU – devem abolir estas leis que servem como instrumentos de abuso. Também os Estados deveriam abster-se de adoptar restrições á liberdade de expressão que muitas vezes levaram as autoridades a calar as vozes dissidentes, especialmente aquelas de indivíduos pertencentes a minorias étnicas e religiosas.
Pelo contrário a autentica liberdade de expressão pode contribuir para um maior respeito por todos os povos, e para dar a oportunidade de denunciar violações como a intolerância religiosa ou racismo e promover a dignidade igual de todas as pessoas. Por este motivo é imperativo – concluiu o arcebispo Celestino Migliore – que os povos de vários credos religiosos trabalhem juntos para crescer na compreensão recíproca. E aqui é necessária uma mudança autentica das mentes e dos corações.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Carta 58, 2-4
«A Jerusalém do alto é livre, e ela é nossa mãe» (Gal 4, 26)
Do que nos devemos felicitar não é de termos estado em Jerusalém, mas de termos vivido bem. A cidade que é preciso procurar não é aquela que matou os profetas e verteu o sangue de Cristo, mas aquela que um rio impetuoso enche de júbilo, aquela que, construída sobre uma montanha, não pode ser escondida, aquela que o apóstolo Paulo proclama ser mãe dos santos e na qual os justos se regozijam de habitar (Sl 45, 5; Mt 5, 14; Gal 4, 26) [...]. Não ousarei limitar o poder de Deus a uma região ou confinar num pequeno canto da terra Aquele que o céu não pode conter. Cada crente é apreciado pelo mérito da sua fé e não pelo lugar em que habita; e os verdadeiros adoradores não têm necessidade de Jerusalém ou do monte Garizim para adorar o Pai, porque «Deus é espírito» e os Seus adoradores devem «adorá-Lo em espírito e verdade» (Jo 4, 21-23). Ora «o Espírito sopra onde quer» (Jo 3, 8) e «a terra é do Senhor, assim como tudo o que ela contém» (Sl 23, 1). [...]
Os lugares santos da cruz e da ressurreição só são úteis aos que levam a sua cruz, ressuscitam com Cristo cada dia e se mostram dignos de habitar em tais lugares. Quanto aos que dizem: «Templo do Senhor, Templo do Senhor, Templo do Senhor» (Jer 7, 4), ouçam esta palavra do apóstolo: «São vós que sois o templo de Deus, se o Espírito Santo habita em vós» (1Cor 3, 16). [...]
Não creio que falte alguma coisa à tua fé por não teres visto Jerusalém e não me julgo melhor por habitar neste lugar. Mas, aqui ou noutro sítio, receberás igual recompensa segundo as tuas obras perante Deus.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 29 de Outubro de 2009
Naquela altura aproximaram-se dele alguns fariseus, que lhe disseram: «Vai-te embora, sai daqui, porque Herodes quer matar-te.»
Respondeu-lhes: «Ide dizer a essa raposa: Agora estou a expulsar demónios e a realizar curas, hoje e amanhã; ao terceiro dia, atinjo o meu termo.
Mas hoje, amanhã e depois devo seguir o meu caminho, porque não se admite que um profeta morra fora de Jerusalém.»
«Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas aqueles que te são enviados! Quantas vezes Eu quis juntar os teus filhos, como a galinha junta a sua ninhada debaixo das asas, e não quiseste!
Agora, ficará deserta a vossa casa. Eu vo-lo digo: Não me vereis até chegar o dia em que digais: Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor!»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Faleceu o Pe. Luís Kondor
Faleceu esta Quarta-feira, dia 28 de Outubro, em Fátima, o Padre Luís Kondor, Vice-Postulador da Causa da Canonização dos Pastorinhos de Fátima.
O corpo estará a partir das 18h00, em câmara ardente, no Seminário do Verbo Divino, em Fátima. A celebração das exéquias será na sexta-feira, dia 30, às 11:00h, na Basílica do Santuário de Fátima e o sepultamento será no cemitério de Fátima.
O P. Luís Kondor era membro da Congregação do Verbo Divino. Nasceu a 22 de Junho de 1928 em Csikvánd, na Hungria. Entre 1934 e 1939 frequenta a escola primária na sua terra.
Em 1940 entra para o internato dos Padres Beneditinos, de Gyor; posteriormente passa para o internato dos Padres Cistercienses, em Székesfehérvár. Terminou o liceu em 1944, já depois da entrada dos russos na Hungria.
A 20 de Agosto de 1946, com 18 anos de idade, entra na Congregação do Verbo Divino. Fez os primeiros votos a 08.09.1948 e começou os estudos de filosofia, ainda na Hungria.
Em Janeiro de 1949, por ordem do seu superior, fugiu para a Áustria, primeiro para Mödling e depois para Salzburg. Tendo sido também a Áustria invadida pelos russos, a 12.06.1950 refugiou-se, por ordem dos superiores, na Alemanha.
Foi ordenado presbítero a 28.08.1953, em St Augustin, na Alemanha.
Em 1954 foi enviado para Fátima, Portugal, onde chegou a 19 de Novembro desse ano.
Foi nomeado vice-prefeito do Seminário da sua congregação, cargo que exerceu durante 4 anos, dedicando-se também à pastoral vocacional na zona Norte de Portugal.
Em 08.07.1956 encontrou a Irmã Lúcia pela primeira vez; foi o primeiro de numerosos encontros ao longo dos anos (posteriormente, como Vice-Postulador terá licença para a poder visitar).
Em 1960 acompanhou D. João Pereira Venâncio, Bispo de Leiria, numa viagem de dois meses a vários países europeus. Depois desta viagem, a pedido do Bispo, ficou a trabalhar a meio tempo com o Bispo e a meio tempo no Seminário do Verbo Divino.
No Natal de 1960 foi-lhe atribuído o cargo de Vice-Postulador dos Pastorinhos, lugar que ocupou até à sua morte.
Vida dedicada a Fátima
Em 1963 começou a publicar um boletim em sete línguas destinado a tornar conhecida a vida dos dois Pastorinhos e a relatar o andamento dos processos de beatificação. Para divulgação da fama de santidade dos Pastorinhos, o Bispo da diocese confiou-lhe a edição do livro «Memórias da Irmã Lúcia», que fez traduzir em diversas línguas e enviou para todos os continentes, incluindo os países sob o regime comunista.
Durante muitos anos conseguiu enviar com êxito, embora de maneira oculta, não só literatura sobre Fátima, mas também imagens de Nossa Senhora de Fátima para diferentes lugares da cortina de ferro.
Dedicou-se a diversas obras: em 1956 a construção do Monumento dos Valinhos, em 1959 a imagem de Santo Estêvão que se encontra na Basílica; de 1960 a 1965 colabora com D. João Pereira Venâncio na construção do Seminário Diocesano de Leiria, do Colégio S. Miguel e do Colégio da Marinha Grande; em 1964 a construção da Via Sacra e Capela do Calvário; de 1974-1997 colaborou na transferência de ajudas financeiras da Weltkirche-Köln para dioceses, conventos, casas sacerdotais, paróquias e casas sociais em Portugal; de 1974-1997 colaborou com o Europäischer Hilfsfound das Conferências Episcopais da Áustria, Alemanha e da Suíça, no apoio a dioceses portuguesas; em 1979 a Construção da nova Casa Episcopal de Leiria; de 1975-1985 colaborou na construção dos novos Carmelos de Patacão (Faro), Bom Jesus (Braga) e São Bernardo (Aveiro).
Durante muitos anos, colaborou como intermediário entre instituições da Igreja alemã e obras nas dioceses Portuguesas. Entre os muitos apoios que consegue para a Igreja católica portuguesa, destaca-se: reconstrução de várias igrejas nos Açores, após o grande sismo de 1.01.1980.
Em 2000, com o apoio do Cardeal Meisner de Colónia, conseguiu que o Papa João Paulo II viesse a Fátima, em 13 de Maio de 2000 beatificar os Pastorinhos, mesmo depois de já ter sido anunciada publicamente a beatificação em Roma.
A 15 de Novembro de 2004 recebeu o processo canónico da cura milagrosa atribuída aos beatos Francisco e Jacinta, que entregou em Roma, na Congregação para as Causas dos Santos.
Em Março de 2004, foi homenageado pela “Fundação Ajuda à Igreja que Sofre” comemorando os seus 50 anos de Padre e de presença em Portugal.
Em 18 de Janeiro de 2006 recebeu a insígnia da Ordem de Comendador, atribuída pelo Presidente da República Jorge Sampaio.
Testemunho
Por ocasião da celebração das bodas de ouro sacerdotais diz o seguinte:
“Desde a minha infância que desejo ser sacerdote. Os meus pais enviaram-me para um colégio rigoroso, para fazer de mim um homem... Com 18 anos entrei na Congregação do Verbo Divino, para me tornar missionário. Para isso, tive que deixar a minha pátria, e com 25 anos fui ordenado sacerdote. Desde então, passaram 50 anos. Se hoje olhar para trás e me recordar destes anos da minha vida, posso-vos assegurar que sou feliz na minha vocação, e testemunhar que vale a pena dedicar-se e entregar-se a Jesus Cristo, e trabalhar pela dilatação do Reino de Deus.
Como é visível do itinerário da sua vida e obra, a divulgação da Mensagem de Fátima e a Igreja em Portugal muito devem à acção deste zeloso sacerdote, que encomendamos à misericórdia divina.
O Bispo de Leiria-Fátima, ao mesmo tempo que anuncia a morte do P. Luís Kondor, dá graças a Deus pelo dom que foi este sacerdote.
P. Jorge Guarda, Vigário Geral
(Fonte: site Agência Ecclesia)
“Alma Mater” disco com a voz do Santo Padre será lançado a 29 de Novembro com temas em português
Vídeo de apresentação do disco legendado em inglês
Em “Alma Mater”, o Papa lê e canta, acompanhado pelo Coro da Academia Filarmónica Romana e pela célebre Orquestra Filarmónica Real de Londres. São oito trechos originais de música sacra moderna, orações, ladainhas e cantos marianos, com a voz do Papa em latim, italiano, francês, alemão e português.
(Fonte: ‘Página 1’ do grupo Renascença edição de 28.10.2009)
Na Audiência geral o Papa fala do renascimento da teologia no século XII
Aos milhares de fiéis e peregrinos congregados na Praça de São Pedro para a audiência geral desta quarta-feira, o Papa Bento XVI falou do século XII favorável ao renascimento de teologia escolástica.
Naquele tempo, explicou o Papa, reinava na Europa a paz e o desenvolvimento económico e social. Na Igreja, a "reforma gregoriana" produzia frutos notáveis, entre os quais a expansão da vida consagrada. Este ressurgir lançou as bases para que, no século treze, despontassem figuras como São Tomás ou São Boaventura.
Neste contexto, prosseguiu depois o Papa, os mosteiros foram o ambiente no qual se desenvolveu uma grande actividade teológica. Neles, os monges, dotados de uma vasta cultura e de um grande fervor evangélico, tentavam suscitar o desejo por Deus, mediante a contemplação dos mistérios sagrados na Escritura. Precisamente, esta aproximação espiritual ao texto bíblico - a lectio divina – foi um dos temas centrais do Sínodo dos Bispos do ano passado.
Outro âmbito deste florescimento teológico foram as escolas que apareceram junto das catedrais. Estes centros, dedicados à instrução do clero, procuravam apresentar a harmonia e a unidade da Revelação Cristã, mediante o chamado "método escolástico", onde predomina a confiança na razão para a compreensão das verdades da fé.
Em português, Bento XVI explicou este período:
Queridos irmãos e irmãs,
No século XII, a partir dos mosteiros e das escolas junto das catedrais, desenvolveram-se dois modelos diferentes de teologia: a «teologia monástica» e a «teologia escolástica». A primeira foi desenvolvida pelos monges, devotados ouvintes e leitores orantes da Sagrada Escritura, que procuravam incentivar e nutrir o desejo amoroso de Deus. A teologia escolástica é obra de pessoas cultas, de mestres desejosos de mostrar o carácter razoável e o fundamento dos mistérios de Deus e do homem, que se devem acreditar com a fé mas também compreender pela razão. Fé e razão, em recíproco diálogo, vibram de alegria quando ambas são animadas pela busca duma união cada vez mais íntima com Deus.
Amados peregrinos do Porto e demais pessoas de língua portuguesa, sede bem-vindos! Uma saudação particular ao coro infanto-juvenil de Maringá e aos grupos paroquiais de Santa Cruz, em Belém, e de Nossa Senhora do Carmo, no Rio de Janeiro. Que nada vos impeça de viver e crescer na amizade de Deus. Procurai iluminar o vosso caminho com a Palavra divina, ouvindo-a atentamente na Eucaristia do domingo e reservando alguns momentos em cada dia para a sua meditação. Sobre vós e vossas famílias, desça a minha Bênção.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Bênção da sede do DMJ 2011 em Madrid
Em pleno centro de Madrid, na paróquia de São João da Cruz, realizou-se na última sexta-feira, 23 de Outubro de 2009 um acto simples porém de profundo significado para o ulterior desenvolvimento da organização do próximo Dia Mundial da Juventude, que terá lugar em Madrid, no verão de 2011. O Cardeal Arcebispo de Madrid, D. Antonio María Rouco Varela, abençoou as instalações que são já sede da Organização do encontro.
Um Dia Mundial da Juventude supõe sempre um gigantesco esforço organizativo, para que os jovens possam ter um encontro com Jesus Cristo e com sua Igreja. Assim se expressou padre Gregorio Roldán, Delegado Diocesano da Juventude da diocese de Madrid:
“Estamos começando e no início nos entregamos ao Senhor, sabendo e confiando que Ele vai nos ajudar, vai nos estender a mão ao longo do caminho, e também humanamente organizar-nos muito. Mas para que tanta organização? Para que nenhum jovem, nenhum peregrino que chegue a Madrid em 2011 tenha que se preocupar onde comer, onde dormir, onde lavar-se, onde ir, que metro apanhar, mas que qualquer peregrino que venha tenha à sua disposição todos os meios que estão preparando em Madrid a Igreja e a sociedade civil, para que os jovens sejam peregrinos ao encontro do Senhor”.
Durante uma improvisada conferência de imprensa, o Cardeal falou assim diante dos jornalistas:
“Aqui o que necessitamos é um lugar de acolhimento, lugar físico e de algum modo lugar eclesial também que os acolha, uma paróquia, um grupo, que se encontrem na Igreja, na casa da Igreja, no sentido mais humano e mais espiritual e mais eclesial da expressão”.
Em breve, dentro dessas instalações terá início uma febril actividade de organização.
(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/28-10-5 )
Para onde vai o dinheiro da Igreja em Espanha?
Um spot publicitário produzido pela Conferência Episcopal Espanhola será divulgado em Espanha para esclarecer o trabalho da Igreja Católica, informar sobre o destino de seus fundos aos cidadãos e incrementar a contribuição económica a favor da Igreja na Declaração de Renda.
O vídeo da campanha de comunicação “Xtantos” para o programa de apoio económico de 2009 obteve este ano o prestigioso Prémio EFI de eficácia publicitária, na categoria de responsabilidade social, que a Associação Espanhola de Anunciantes concede.
O Plano de Comunicação foi iniciado em 2007, a partir do acordo alcançado entre a Igreja e o Governo espanhol, em Dezembro de 2006, que estabelece um novo sistema de designação tributária a favor da Igreja Católica na Espanha, mediante o qual sua manutenção económica depende agora, única e exclusivamente, dos católicos e de quem valoriza o trabalho que a Igreja desenvolve.
(Fonte: H2O News)
São Simão e São Judas Tadeu
Simão e Judas aparecem juntos nas diversas listas dos "doze". Na lista dos doze, Simão vem no undécimo lugar em Marcos e Mateus e no décimo em Lucas; Judas no undécimo em Lucas e no décimo em Marcos e Mateus. Dão a este o cognome de Tadeu. O lugar no fim da lista leva a pensar nos trabalhadores contratados às cinco horas da tarde. (Mt 20,6). "São estes os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão, também chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, o filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Zelota, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu ..." (Mateus 10,1ss.). A respeito de Simão, apenas sabemos que era originário de Caná e era chamado Zelota.
Certamente Simão teria pertencido ao partido radical e nacionalista dos zelotas, opositores intransigentes do domínio romano na Palestina. Quanto a Judas, chamado Tadeu, sabemos pelo Evangelho que, na Última Ceia, perguntou a Jesus: "'Senhor, por que te manifestarás a nós e não ao mundo?' Respondeu-lhe Jesus: “Se alguém me ama, guardará minha palavra e o meu Pai o amará, e a ele viremos e nele estabeleceremos morada. Quem não me ama não guarda minhas palavras; e a palavra que ouvis não é minha, mas do Pai que me enviou”.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Comentário ao Evangelho do dia:
«Uma grande multidão de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sídon, que acorrera para O ouvir»
Os Bispos, como sucessores dos Apóstolos, recebem do Senhor, a Quem foi dado todo o poder no céu e na terra, a missão de ensinar todos os povos e de pregar o Evangelho a toda a criatura, para que todos os homens se salvem pela fé, pelo baptismo e pelo cumprimento dos mandamentos (cf. Mc 28, 18; Mc 16, 15-16; Act 26, 17ss.). Para realizar esta missão, Cristo Nosso Senhor prometeu o Espírito Santo aos apóstolos, e enviou-O do céu no dia de Pentecostes, para, com o Seu poder, serem testemunhas perante as nações, os povos e os reis, até aos confins da terra (cf. Act 1, 8; 2, 1ss.; 9, 15). Este encargo que o Senhor confiou aos pastores do Seu povo é um verdadeiro serviço, significativamente chamado «diaconia», ou ministério (cf. Act 1, 17 e 25; 21, 19; Rom 11, 13; 1Tim 1, 12). [...]
Entre os principais encargos dos Bispos, ocupa lugar preeminente a pregação do Evangelho. Os Bispos são os arautos da fé, que para Deus conduzem novos discípulos. Dotados da autoridade de Cristo, são doutores autênticos, que pregam ao povo a eles confiado a fé que se deve crer e aplicar na vida prática; ilustrando-a sob a luz do Espírito Santo e tirando do tesoiro da Revelação coisas novas e antigas (cf. Mt 13, 52), fazem-no frutificar e solicitamente afastam os erros que ameaçam o seu rebanho (1Tim 4, 1-4). Ensinando em comunhão com o Romano Pontífice, devem por todos ser venerados como testemunhas da verdade divina e católica. E os fiéis devem conformar-se ao parecer que o seu Bispo emite em nome de Cristo sobre matéria de fé ou costumes, aderindo a ele com religioso acatamento.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 28 de Outubro de 2009
Naqueles dias, Jesus foi para o monte fazer oração e passou a noite a orar a Deus.
Quando nasceu o dia, convocou os discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de Apóstolos:
Simão, a quem chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago, João, Filipe e Bartolomeu;
Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado o Zelote;
Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, que veio a ser o traidor.
Descendo com eles, deteve-se num sítio plano, juntamente com numerosos discípulos e uma grande multidão de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sídon,
que acorrera para o ouvir e ser curada dos seus males. Os que eram atormentados por espíritos malignos ficavam curados;
e toda a multidão procurava tocar-lhe, pois emanava dele uma força que a todos curava.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
terça-feira, 27 de outubro de 2009
O Santo Sudário poderá ser visitado em Turim a partir do dia 10 de Abril do práximo ano
Vídeo em espanhol
Papa visita Turim em Maio de 2010
Bento XVI irá rezar diante do Santo Sudário no dia 2 de Maio de 2010, anunciou esta Terça-feira o Arcebispo de Turim, Cardeal Severino Poletto.
Após ter sido ontem recebido pelo Papa, o Cardeal falou numa “ocasião única” para celebrar a exposição pública do Sudário, que decorre entre 10 de Abril e 23 de Maio do próximo ano.
O Santo Sudário, uma das relíquias mais famosas do Cristianismo, é um pano de linho puro que alguns afirmam ter sido utilizado para envolver o corpo de Jesus Cristo após sua crucificação. Mede 4 metros e 36 centímetros de comprimento por 1 metro e 10 centímetros de largura.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
A Igreja em África, “fermento” para a reconciliação
Após três semanas de trabalhos, encerrou-se no último Domingo a segunda Assembleia sinodal para a África. Como explica D. Eterović, secretário-Geral do Sínodo dos Bispos, os cerca 240 prelados presentes em Roma quiseram reflectir, junto com o Papa, sobre o presente e o futuro da Igreja e da sociedade na África.
“África, levante-se e caminhe!”, é o grito lançado pelos padres sinodais na sua mensagem final; um apelo para que o continente redescubra as suas riquezas e os seus valores. Uma mensagem que insiste ao mesmo tempo sobre o tema da reconciliação, no centro dos trabalhos sinodais.
Na conclusão dos debates, os padres sinodais votaram 57 proposições em seguida entregues ao Papa a fim de que as mesmas sejam utilizadas para a realização de um documento sobre a Igreja na África a serviço da reconciliação, da justiça e da paz.
“O Sínodo foi uma verificação do processo de evangelização no continente africano e sobretudo após a primeira Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos que se realizou há quinze anos. Porém, ao mesmo tempo foi uma ocasião para relançar este processo de evangelização adaptando-o às condições actuais de um mundo globalizado no qual África encontra também o seu lugar”.
“Os bispos sublinharam muito a Igreja como família de Deus que peregrina em África (...) que uma vez reconciliada entre todos os seus membros torna-se fermento da reconciliação na África onde infelizmente se registam situações de injustiça, de violência e até mesmo de guerra. Portanto, de um coração reconciliado sai uma força espiritual de justiça, respeito da vontade de Deus, da lei de Deus, e também condição para a construção da paz que esperamos atingirá todos os confins da África, ou melhor o mundo inteiro, sobretudo agora naqueles países onde ainda continuam a violência e a guerra”.
(Fonte: H2O News)