quinta-feira, 7 de março de 2013

NOVA DATA: 12MARÇO, TERÇA-FEIRA ÀS 23H Bento XVI: Um compromisso de Amor com a Verdade


Um documentário que revela o verdadeiro Joseph Ratzinger, um homem que sempre procurou e amou a verdade...


Em "Bento XVI: Um Compromisso de Amor com a Verdade" vamos mergulhar na história de Papa Bento XVI, desde sua infância na Baviera até ao seu serviço como padre, bispo e cardeal.



Além de destacar os sucessos do Papa Bento XVI, este documentário analisa a sua relação com o Papa João Paulo II. Abençoado com grande inteligência e um coração compassivo, o Papa Bento XVI tem trabalhado arduamente para defender os valores tradicionais católicos em todo o mundo.



Origem: Itália - 2009

Duração: 57M
Realização: Javier Martinez-Brocal


Amar a Cristo...

Senhor Jesus, hoje, e sempre, suplicamos-Te que nos solidifiques os alicerces da fé e que continues a enviar-nos e a toda a Tua Igreja o Teu Espírito que provém de Ti e do Pai e mantenhas o fogo do Vosso amor bem ateado no nosso coração.

Meu Senhor e meu Deus, amo-Vos, Pai, Filho e Espírito Santo que sois um só com todo o nosso discernimento!

JPR

Gratidão pelo pontificado de Bento XVI

Enquanto esperamos, cheios de fé, o resultado do conclave, agradeçamos à Santíssima Trindade os oito anos de pontificado de Bento XVI, nos quais, de forma admirável, ilustrou a Igreja e o mundo com o seu magistério. Não me detenho aqui a descrever os variados campos em que o exerceu. Destaco apenas como ele nos convidou a todos – a crentes e a não crentes, com força nova e grande clareza – a redescobrir Deus, Criador e Redentor do mundo, que é sobretudo Amor e a considerar a criatura humana enquanto criada à imagem e semelhança de Deus e, portanto, digna de todo o respeito. Mostrou como a fé e a razão, longe de se oporem uma à outra, podem cooperar juntas para um maior conhecimento de Deus e uma compreensão mais profunda do ser humano. Ensinou como é possível caminhar para a amizade com Deus, sublinhando o sentido profundo da adoração a Jesus Cristo, Deus e Homem verdadeiro, realmente presente na Sagrada Eucaristia. Impulsionou com determinação o ecumenismo, com o olhar posto na desejada união dos cristãos. Indicou as vias para a verdadeira renovação da Igreja, seguindo as linhas traçadas pelo Concílio Vaticano II, em fiel continuidade com a Tradição e o Magistério da Igreja ao longo dos séculos.

Por isto e por muitos outros serviços que não é possível referir agora, os cristãos, e também os outros homens e mulheres de boa vontade, contraímos uma dívida de gratidão para com Bento XVI, um débito que só é possível pagar rezando pela sua pessoa e intenções, correspondendo ao que ele garantiu que fará por nós. Penso que neste momento nos apercebemos de que o amámos muito e assim queremos continuar: porque só com amor se paga a paternidade fiel com que cuidou de nós. Aproveitemos estas circunstâncias para nos perguntarmos: vivo diariamente a jaculatória omnes cum Petro ad Jesum per Maríam? Com que força e atenção rezo a oração das Preces pelo Papa?

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de março de 2013)

© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

Imitação de Cristo, 3, 56, 4 e 5 - Que devemos renunciar a nós mesmos e seguir a Cristo pela cruz

4. Jesus: Filho, pois que sabes e lês todas estas coisas, bem-aventurado serás se as puseres em prática. Quem conhece os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; também eu o amarei e me manifestarei a ele (Jo 14,21), e o farei assentar comigo no reino de meu Pai.

4.1. A alma: Senhor Jesus! Faça-se em mim segundo vossa palavra e promessa, e seja-me dado merecê-lo. Recebi a cruz, da vossa mão a recebi; hei de carregá-la, carregar até à morte, como vós ma impusestes. Na verdade, a vida do bom
4.2. religioso é uma cruz, mas o conduz ao Paraíso. O começo está feito; não posso voltar atrás sem desistir.

5. Eia, irmãos! Marchemos unidos, Jesus está connosco  por Jesus abraçamos a cruz, por Jesus queremos nela perseverar. Ele, que é nosso chefe e guia, será também nosso auxílio. Eis o nosso Rei, que marcha à nossa frente, Ele por nós combaterá. Varonilmente queremos segui-lo, ninguém se espante; estejamos prontos para morrer, com denodo, no combate, e não manchemos nossa glória, desertando da cruz.

Em Roma sem Papa

A cidade de Roma e o Papa são inseparáveis. Por isso, estar agora na “cidade eterna” e não haver sucessor de Pedro é uma experiência muito estranha.
Paira, por todo o lado, um certo sentimento de orfandade, visivelmente agravado pelas janelas cerradas do Palácio Apostólico e pela ausência do “Angelus”, na Praça de São Pedro, ao meio-dia de domingo.
Em 2005, quando João Paulo II morreu, foi possível “digerir” a intensidade destes acontecimentos, porque houve um tempo oficial de luto, com os tradicionais nove dias de missa e oração pelo defunto pontífice, acompanhados por aquela inesquecível multidão de fiéis que, dia e noite, marcou presença para se despedir do Papa santo e polaco.
Desta vez, com a renúncia de Bento XVI, esse “tempo de luto” não teve lugar. Ainda não tínhamos recuperado do grave anúncio-bomba de 11 de Fevereiro, e, praticamente duas semanas depois, já o Santo Padre se despedia de todos, para não mais voltar. Simplesmente saiu para rezar, deixando a cadeira de Pedro vazia.
A decisão de Bento XVI foi como um aguilhão. Talvez este efeito-surpresa explique a falta de pressa de tantos cardeais eleitores em avançar para o próximo Conclave, pois preferem conhecer-se melhor e pôr a limpo questões que entendam decisivas, antes de votar - em consciência e perante Deus – num novo Sucessor de Pedro.
Ao contrário do anterior Conclave, em que a envergadura de Ratzinger surgiu inequívoca aos olhos dos cardeais, agora não é assim. Por isso, o colégio cardinalício tomou uma opção: discernir e rezar.
Sinal eloquente desta opção foi o que se passou ao final da tarde desta terça-feira, no sexto dia da “Sede Vacante”: os cardeais reuniram-se na basílica de São Pedro e rezaram pela Igreja. Primeiro, recitaram o terço a Nossa Senhora, depois, prostraram-se de joelhos diante do Santíssimo Sacramento, em atitude de grande recolhimento - alguns deles com a cabeça entre as mãos – implorando pela barca da Igreja e pelo próximo Sucessor de Pedro. Certamente conscientes do grave dever de votar e certos de que um, dentre eles, será eleito Papa.
Aura Miguel in RR online AQUI

O último Papa romano

Edição de 07-III-2009
Depois de quase três séculos, no dia 2 de Março de 1939 foi eleito Papa um romano e Secretário de Estado. Há setenta anos (2009), os cardeais escolheram Eugenio Pacelli, o colaborador mais estreito do saudoso Pontífice. O escolhido, que precisamente naquele dia completava sessenta e três anos de idade, assumiu o nome de Pio XII, em homenagem aos dois predecessores, Sarto e Ratti, que tinha principalmente servido. O conclave, com apenas três escrutínios em menos de vinte e quatro horas, foi um dos mais rápidos jamais realizados e, pela primeira vez, nele participou todo o colégio cardinalício, ou seja, inclusive todos os purpurados americanos, que ao contrário tinham chegado tarde demais para as precedentes eleições papais.

Numa situação internacional que se ia precipitando rapidamente no abismo, começava assim um pontificado que se teria revelado um dos mais importantes do século XX. O novo Papa, marcado por uma profunda religiosidade, que lhe era reconhecida também por críticos severos como Ernesto Buonaiuti, era com toda a probabilidade o mais preparado e brilhante representante de uma diplomacia pontifícia que também contava com homens fora do comum, como os dois mais estreitos colaboradores do Secretário de Estado que acabava de se tornar sucessor de Pedro, Giovanni Battista Montini e Domenico Tardini, que o Papa confirmou imediatamente nas suas funções-chave. A partir do serviço na Secretaria de Estado sob Pio X, e depois como representante de Bento XV na Alemanha e enfim como primeiro colaborador de Pio XI, Pacelli tinha adquirido uma experiência singular e de primeiro plano, tanto da situação da Igreja como das questões internacionais. E o Pontífice fecundou esta experiência ao serviço papal que, desde o primeiro dia, levou a cabo com um escrúpulo só comparável com a sua preparação, rigorosa e continuamente actualizada. A atenção à modernidade, já vivíssima no jovem Pacelli, foi com efeito um dos sinais característicos do novo Papa, como depois teria reconhecido Montini que, numa anotação redigido imediatamente depois da morte de Pio XII, o definiu "amigo do nosso tempo" e que com a sua sensibilidade, ampliada pelo extraordinário quinquénio joanino e pelo início do Concílio seguiu os seus passos como seu segundo sucessor.

Precisamente esta amálgama entre a rigorosa preparação teológica, jurídica e espiritual, segundo as melhores tradições do clero de Roma, a abertura internacional, também ela de certa forma romana, e a acentuada atenção à modernidade teria permitido que Pacelli em continuidade com Pio XI e com os Papas que o tinham precedido ajudasse o catolicismo a enfrentar, superada a assustadora tragédia da guerra, a transição para uma era nova, marcada para a Igreja de Roma primeiro pela eleição de João XXIII e depois, sobretudo, pelo Vaticano II, governado e concluído por Paulo VI, que deu início à sua aplicação.

Todavia, o início do pontificado foi envolvido pela tremenda obscuridade que, na primeira encíclica, Pio XII definiu, com a expressão evangélica, "hora das trevas". Assim, abriu-se de par em par o abismo da guerra e dos horrores indizíveis que daí derivaram primeiro de todos o Shoah que Pacelli, inerme como a sua Igreja, enfrentou repetindo palavras de paz sem se cansar e trabalhando silenciosamente para salvar o maior número possível de vidas humanas.

Esta obra de paz prosseguida no pós-guerra pelo apoio à reconstrução e às opções democráticas foi primeiro reconhecida mas depois esquecida, aliás, ofuscada por polémicas instrumentais e historicamente infundadas. No entanto, a setenta anos da eleição de Pacelli, parece que está a voltar um consenso amplo e mais equilibrado a respeito da sua obra durante a guerra e da importância do seu pontificado, fazendo justiça à história, antes ainda que a um grande Papa.

Giovanni Maria Vian
(Director)

«Os verdadeiros santos...

…são pessoas em tudo humanas e naturais, são aqueles em que o humano, mediante a transformação e a purificação pascais, vem à luz com toda a sua beleza original».

(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)

Maria nossa Corredentora


«… obedecendo, Ela tornou-se causa de salvação, para si e para todo o género humano»

(Adversus haereses, 3, 22, 4 - Santo Irineu de Lião)

O dedo de Deus

Santo Amadeu de Lausana (1108-1159), monge cisterciense, depois bispo 
4ª Homilia mariana; SC 72

«Que a Tua mão venha em meu auxílio»! (Sl 119,173) É ao Filho unigénito que chamamos a mão de Deus, Ele por quem Deus criou tudo. Esta mão interveio quando tomou a nossa carne, não somente não causando qualquer ferimento a Sua mãe, mas também, segundo o testemunho do profeta, tomando sobre Si as nossas doenças, carregando as nossas dores (Is 53,4).

Sim, verdadeiramente, essa mão plena de curativos e de remédios curou todas as doenças. Afastou tudo o que conduzia à morte; ressuscitou mortos; derrubou as portas do inferno; prendeu o forte e despojou-o das suas armas; abriu o céu; derramou o Espírito de amor no coração dos Seus. Essa mão liberta os prisioneiros e dá vista aos cegos; levanta os caídos; ama os justos e protege os estrangeiros; alberga o órfão e a viúva. Arranca à tentação os que estão ameaçados de sucumbir a ela; restaura, pelo conforto que dá, os que sofrem; dá alegria aos aflitos; abriga à Sua sombra os atormentados; escreve para os que querem meditar sobre a Sua Lei; toca e abençoa o coração dos que rezam; firma-os no amor, através do Seu contacto; fá-los progredir e perseverar nas suas obras. Por fim, condu-los à pátria; recondu-los ao Pai.

Pois, se Se fez carne, foi para atrair o homem por um homem, unindo a Sua à nossa carne, para, no Seu amor, reconduzir a ovelha perdida a Deus Pai todo-poderoso e invisível. Uma vez que essa ovelha, por ter abandonado a Deus, tinha caído na carne, era necessário que o mistério da Incarnação dessa mão a conduzisse, para a erguer e para a levar ao Pai (cf. Lc 15,4ss).

O Evangelho do dia 7 de março de 2013

Jesus estava a expulsar um demónio, que era mudo. Depois de ter expulsado o demónio, o mudo falou e as multidões ficaram maravilhadas. Mas alguns disseram: «Ele expulsa os demónios pelo poder de Belzebu, príncipe dos demónios». Outros, para O tentarem, pediam-Lhe um prodígio vindo do céu. Ele, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: «Todo o reino dividido contra si mesmo será devastado, e cairá casa sobre casa. Se, pois, Satanás está dividido contra si mesmo, como estará em pé o seu reino? Porque vós dizeis que por virtude de Belzebu é que lanço fora os demónios. Ora, se é pelo poder de Belzebu que Eu expulso os demónios, os vossos filhos pelo poder de quem os expulsam? Por isso eles mesmos serão os vossos juízes. Mas se Eu, pelo dedo de Deus, lanço fora os demónios, certamente chegou a vós o reino de Deus. Quando um, forte e armado, guarda o seu palácio, estão em segurança os bens que possui; porém, se, sobrevindo outro mais forte do que ele, o vencer, tira-lhe as armas em que confiava, e reparte os seus despojos. Quem não é comigo é contra Mim; e quem não colhe comigo desperdiça.

Lc 11, 14-23