domingo, 10 de novembro de 2013

O abraço de Deus aguarda-nos, se somos fiéis

A condescendência amorosa do nosso Pai Deus maravilha-nos. Criou-nos como seres compostos de alma e corpo, de espírito e matéria, e é Seu desígnio que assim voltemos a Ele, para gozarmos eternamente da Sua bondade, da Sua beleza, da Sua sabedoria, na vida futura. Uma criatura precedeu-nos nesta ressurreição gloriosa, por singular desígnio do Senhor: a Santíssima Virgem, Mãe de Jesus e nossa Mãe, elevada em corpo e alma à glória do Céu. Outro motivo mais de esperança e de confiado otimismo!

Tenhamos muito presentes estas promessas divinas, que não podem falhar, sobretudo nos momentos de dor, de cansaço, de sofrimento… Reparai como S. Josemaria se exprimia, pregando, em determinada ocasião, sobre os novíssimos: Senhor, creio que ressuscitarei, creio que o meu corpo se voltará a unir à minha alma, para reinar eternamente Contigo: pelos Teus méritos infinitos, pela intercessão da Tua Mãe, pela predileção que tiveste comigo [12]. Não quero que penseis que esta carta é, nem minimamente, pessimista, pelo contrário, recorda-nos que o abraço de Deus nos aguarda, se somos fiéis.

[12]. S. Josemaria, Notas de uma meditação, 13-XII-1948.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de novembro de 2013)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

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