sábado, 29 de outubro de 2011
Bob Dylan - Knockin' on Heaven's Door
Mama, take this badge off of me
I can't use it anymore.
It's gettin' dark, too dark to see
I feel I'm knockin' on heaven's door.
Knock, knock, knockin' on heaven's door
Knock, knock, knockin' on heaven's door
Knock, knock, knockin' on heaven's door
Knock, knock, knockin' on heaven's door
Mama, put my guns in the ground
I can't shoot them anymore.
That long black cloud is comin' down
I feel I'm knockin' on heaven's door.
Knock, knock, knockin' on heaven's door
Knock, knock, knockin' on heaven's door
Knock, knock, knockin' on heaven's door
Knock, knock, knockin' on heaven's door
Excerto do 12º ponto da Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio “Porta fidei” do Sumo Pontífice Bento XVI
De facto, em nossos dias mais do que no passado, a fé vê-se sujeita a uma série de interrogativos, que provêm duma diversa mentalidade que, particularmente hoje, reduz o âmbito das certezas racionais ao das conquistas científicas e tecnológicas. Mas, a Igreja nunca teve medo de mostrar que não é possível haver qualquer conflito entre fé e ciência autêntica, porque ambas tendem, embora por caminhos diferentes, para a verdade.
Discurso de Bento XVI ao episcopado angolano e são-tomense em visita ‘ad limina Apostolorum’
Senhor Cardeal, Amados Irmãos no episcopado e no sacerdócio!
Na alegria da fé, cujo anúncio é o nosso serviço comum de Pastores, dou-vos as boas-vindas a este nosso encontro por ocasião da vossa visita ad limina Apostolorum. Esta tem lugar depois da minha visita a Luanda, em Março de 2009, durante a qual pude encontrar-me convosco e, convosco, celebrar Jesus Cristo no meio dum povo que não se cansa de O procurar, amar e servir com generosidade e alegria. Guardo aquele povo no coração e, de certo modo, esperava a vossa vinda para ter notícias dele. Agradeço a D. Gabriel Mbilingi, Arcebispo de Lubango e Presidente da Conferência Episcopal, a apresentação das vossas comunidades, com seus desafios e esperanças na hora presente e com as forças e favores de que o Céu as dotou. A vossa entreajuda fraterna, a solicitude pelo povo de Deus em Angola e em São Tomé e Príncipe, a união com o Papa e o desejo de permanecerdes fiéis ao Senhor são para mim fonte de profunda alegria e sentida acção de graças.
Vós, amados Irmãos, em virtude da missão apostólica recebida, estais habilitados para introduzir o vosso povo no coração do mistério da fé, encontrando a pessoa viva de Jesus Cristo. Na esperança de «fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo» (Motu proprio Porta fidei, 2), decidi proclamar um Ano da Fé, para que a Igreja inteira possa oferecer a todos um rosto mais belo e credível, transparência mais clara do rosto do Senhor. De facto, «enquanto Igreja – como justamente salientou a Segunda Assembleia para a África do Sínodo dos Bispos, cujos frutos, sob a habitual forma de Exortação Apostólica, espero poder confiar a todo o povo de Deus na minha próxima visita ao Benim –, o nosso primeiro e mais específico contributo para o povo africano é a proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, uma vez que o anúncio de Cristo é o primeiro e principal factor de desenvolvimento. De facto, a dedicação ao serviço do desenvolvimento procede da transformação do coração, e a transformação do coração só pode vir da conversão ao Evangelho» (Mensagem final, 15). Este não oferece «uma palavra anestesiante, mas desinstaladora, que chama à conversão, que torna acessível o encontro com Cristo, através do qual floresce uma humanidade nova» (Exort. Verbum Domini, 93).
Na verdade, os cristãos respiram o espírito do seu tempo e sofrem a pressão dos costumes da sociedade em que vivem; mas, pela graça do Baptismo, são chamados a renunciar às tendências nocivas imperantes e a caminhar contra-corrente guiados pelo espírito das Bem-aventuranças. Nesta linha, queria abordar três escolhos, onde naufraga a vontade de muitos santomenses e angolanos que aderiram a Cristo. O primeiro é o chamado «amigamento», que contradiz o plano de Deus para a geração e a família humana. O reduzido número de matrimónios católicos, em vossas comunidades, indica uma hipoteca que grava sobre a família, cujo valor insubstituível para a estabilidade do edifício social conhecemos. Ciente deste problema, a vossa Conferência Episcopal escolheu o matrimónio e a família como prioridades pastorais do triénio em curso. Que Deus cubra de frutos as iniciativas a bem desta causa! Ajudai os casais a adquirir a maturidade humana e espiritual necessária para assumirem de modo responsável a sua missão de esposos e pais cristãos, recordando-lhes que o seu amor esponsal deve ser único e indissolúvel como a aliança entre Cristo e a sua Igreja. Este tesouro precioso deve ser salvaguardado, custe o que custar.
Um segundo escolho na vossa obra de evangelização é o coração dos baptizados ainda dividido entre o cristianismo e as religiões tradicionais africanas. Aflitos com os problemas da vida, não hesitam em recorrer a práticas incompatíveis com o seguimento de Cristo (cf. Catecismo da Igreja Católica, 2117). Efeito abominável é a marginalização e mesmo o assassinato de crianças e idosos, a que são condenados por falsos ditames de feitiçaria. Lembrados de que a vida humana é sagrada em todas as suas fases e situações, continuai, queridos bispos, a levantar a vossa voz a favor das suas vítimas. Mas, tratando-se dum problema regional, convinha um esforço conjunto das comunidades eclesiais provadas por esta calamidade, procurando determinar o significado profundo de tais práticas, identificar os riscos pastorais e sociais por elas veiculados e chegar a um método que conduza à sua definitiva erradicação, com a colaboração dos governos e da sociedade civil.
Por último, queria referir os resquícios de tribalismo étnico palpáveis nas atitudes de comunidades que tendem a fechar-se, não aceitando pessoas originárias doutras partes da nação. Expresso o meu apreço àqueles de vós que aceitaram uma missão pastoral fora dos confins do seu grupo regional ou linguístico, e agradeço aos sacerdotes e às pessoas que vos acolheram e ajudaram. Na Igreja, como nova família de todos os que acreditam em Cristo (cf. Mc 3, 31-35), não há lugar para qualquer tipo de divisão. «Fazer da Igreja a casa e a escola da comunhão: eis o grande desafio que nos espera no milénio que começa, se quisermos ser fiéis ao desígnio de Deus e corresponder às expectativas mais profundas do mundo» (João Paulo II, Carta Novo millennio ineunte, 43). Ao redor do altar, reúnem-se homens e mulheres de tribos, línguas e nações diversas, que, partilhando o mesmo corpo e sangue de Jesus-Eucaristia, se tornam irmãos e irmãs verdadeiramente consanguíneos (cf. Rm 8, 29). Este vínculo de fraternidade é mais forte do que o das nossas famílias terrenas e o das vossas tribos.
Gostava de concluir estas minhas considerações, com algumas palavras que pronunciei ao chegar a Luanda, na referida visita: «Deus concedeu aos seres humanos voar, sobre as suas tendências naturais, com as asas da razão e da fé. Se vos deixardes levar por elas, não será difícil reconhecer no outro um irmão que nasceu com os mesmos direitos humanos fundamentais». Sim, amados Pastores de Angola e de São Tomé e Príncipe, formais um povo de irmãos, que daqui abraço e saúdo. Levai a minha sudação afectuosa a todos os membros das vossas Igrejas particulares: aos bispos eméritos, aos sacerdotes e seminaristas, aos religiosos e religiosas, aos catequistas e animadores dos movimentos e a todos os fiéis leigos. Enquanto os confio à protecção da Virgem Maria, tão amada nas vossas nações nomeadamente no santuário de Mamã Muxima, de coração concedo a todos a Bênção Apostólica."
Rádio Vaticano
Na alegria da fé, cujo anúncio é o nosso serviço comum de Pastores, dou-vos as boas-vindas a este nosso encontro por ocasião da vossa visita ad limina Apostolorum. Esta tem lugar depois da minha visita a Luanda, em Março de 2009, durante a qual pude encontrar-me convosco e, convosco, celebrar Jesus Cristo no meio dum povo que não se cansa de O procurar, amar e servir com generosidade e alegria. Guardo aquele povo no coração e, de certo modo, esperava a vossa vinda para ter notícias dele. Agradeço a D. Gabriel Mbilingi, Arcebispo de Lubango e Presidente da Conferência Episcopal, a apresentação das vossas comunidades, com seus desafios e esperanças na hora presente e com as forças e favores de que o Céu as dotou. A vossa entreajuda fraterna, a solicitude pelo povo de Deus em Angola e em São Tomé e Príncipe, a união com o Papa e o desejo de permanecerdes fiéis ao Senhor são para mim fonte de profunda alegria e sentida acção de graças.
Vós, amados Irmãos, em virtude da missão apostólica recebida, estais habilitados para introduzir o vosso povo no coração do mistério da fé, encontrando a pessoa viva de Jesus Cristo. Na esperança de «fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo» (Motu proprio Porta fidei, 2), decidi proclamar um Ano da Fé, para que a Igreja inteira possa oferecer a todos um rosto mais belo e credível, transparência mais clara do rosto do Senhor. De facto, «enquanto Igreja – como justamente salientou a Segunda Assembleia para a África do Sínodo dos Bispos, cujos frutos, sob a habitual forma de Exortação Apostólica, espero poder confiar a todo o povo de Deus na minha próxima visita ao Benim –, o nosso primeiro e mais específico contributo para o povo africano é a proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, uma vez que o anúncio de Cristo é o primeiro e principal factor de desenvolvimento. De facto, a dedicação ao serviço do desenvolvimento procede da transformação do coração, e a transformação do coração só pode vir da conversão ao Evangelho» (Mensagem final, 15). Este não oferece «uma palavra anestesiante, mas desinstaladora, que chama à conversão, que torna acessível o encontro com Cristo, através do qual floresce uma humanidade nova» (Exort. Verbum Domini, 93).
Na verdade, os cristãos respiram o espírito do seu tempo e sofrem a pressão dos costumes da sociedade em que vivem; mas, pela graça do Baptismo, são chamados a renunciar às tendências nocivas imperantes e a caminhar contra-corrente guiados pelo espírito das Bem-aventuranças. Nesta linha, queria abordar três escolhos, onde naufraga a vontade de muitos santomenses e angolanos que aderiram a Cristo. O primeiro é o chamado «amigamento», que contradiz o plano de Deus para a geração e a família humana. O reduzido número de matrimónios católicos, em vossas comunidades, indica uma hipoteca que grava sobre a família, cujo valor insubstituível para a estabilidade do edifício social conhecemos. Ciente deste problema, a vossa Conferência Episcopal escolheu o matrimónio e a família como prioridades pastorais do triénio em curso. Que Deus cubra de frutos as iniciativas a bem desta causa! Ajudai os casais a adquirir a maturidade humana e espiritual necessária para assumirem de modo responsável a sua missão de esposos e pais cristãos, recordando-lhes que o seu amor esponsal deve ser único e indissolúvel como a aliança entre Cristo e a sua Igreja. Este tesouro precioso deve ser salvaguardado, custe o que custar.
Um segundo escolho na vossa obra de evangelização é o coração dos baptizados ainda dividido entre o cristianismo e as religiões tradicionais africanas. Aflitos com os problemas da vida, não hesitam em recorrer a práticas incompatíveis com o seguimento de Cristo (cf. Catecismo da Igreja Católica, 2117). Efeito abominável é a marginalização e mesmo o assassinato de crianças e idosos, a que são condenados por falsos ditames de feitiçaria. Lembrados de que a vida humana é sagrada em todas as suas fases e situações, continuai, queridos bispos, a levantar a vossa voz a favor das suas vítimas. Mas, tratando-se dum problema regional, convinha um esforço conjunto das comunidades eclesiais provadas por esta calamidade, procurando determinar o significado profundo de tais práticas, identificar os riscos pastorais e sociais por elas veiculados e chegar a um método que conduza à sua definitiva erradicação, com a colaboração dos governos e da sociedade civil.
Por último, queria referir os resquícios de tribalismo étnico palpáveis nas atitudes de comunidades que tendem a fechar-se, não aceitando pessoas originárias doutras partes da nação. Expresso o meu apreço àqueles de vós que aceitaram uma missão pastoral fora dos confins do seu grupo regional ou linguístico, e agradeço aos sacerdotes e às pessoas que vos acolheram e ajudaram. Na Igreja, como nova família de todos os que acreditam em Cristo (cf. Mc 3, 31-35), não há lugar para qualquer tipo de divisão. «Fazer da Igreja a casa e a escola da comunhão: eis o grande desafio que nos espera no milénio que começa, se quisermos ser fiéis ao desígnio de Deus e corresponder às expectativas mais profundas do mundo» (João Paulo II, Carta Novo millennio ineunte, 43). Ao redor do altar, reúnem-se homens e mulheres de tribos, línguas e nações diversas, que, partilhando o mesmo corpo e sangue de Jesus-Eucaristia, se tornam irmãos e irmãs verdadeiramente consanguíneos (cf. Rm 8, 29). Este vínculo de fraternidade é mais forte do que o das nossas famílias terrenas e o das vossas tribos.
Gostava de concluir estas minhas considerações, com algumas palavras que pronunciei ao chegar a Luanda, na referida visita: «Deus concedeu aos seres humanos voar, sobre as suas tendências naturais, com as asas da razão e da fé. Se vos deixardes levar por elas, não será difícil reconhecer no outro um irmão que nasceu com os mesmos direitos humanos fundamentais». Sim, amados Pastores de Angola e de São Tomé e Príncipe, formais um povo de irmãos, que daqui abraço e saúdo. Levai a minha sudação afectuosa a todos os membros das vossas Igrejas particulares: aos bispos eméritos, aos sacerdotes e seminaristas, aos religiosos e religiosas, aos catequistas e animadores dos movimentos e a todos os fiéis leigos. Enquanto os confio à protecção da Virgem Maria, tão amada nas vossas nações nomeadamente no santuário de Mamã Muxima, de coração concedo a todos a Bênção Apostólica."
Rádio Vaticano
DOU.PT - Plataforma de Doação de Bens
Apresentação sucinta do projeto da plataforma nacional de doação de objetos reutilizáveis onde qualquer cidadão, empresa ou organização pode afixar publicamente a intenção de se desfazer de bens, desde livros, telemoveis a carrinhos de bebé, permitindo solucionar uma maçada logística com um gesto de cidadania.
Ao criar um canal entre quem se quer desfazer e quem quer receber, transforma-se o desperdício e acumulação de resíduos numa solução elegante de desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida.
Porque se celebra o nascimento de Jesus a 25 de Dezembro? Respondem os especialista da Universidade de Navarra
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“Há mil maneiras de rezar”
Católico sem oração?... É como um soldado sem armas. (Sulco, 453)
Eu aconselho-te a que, na tua oração, intervenhas nas passagens do Evangelho, como um personagem mais. Primeiro, imaginas a cena ou o mistério, que te servirá para te recolheres e meditares. Depois, aplicas o entendimento, para considerar aquele rasgo da vida do Mestre: o seu Coração enternecido, a sua humildade, a sua pureza, o seu cumprimento da Vontade do Pai. Conta-lhe então o que te costuma suceder nestes assuntos, o que se passa contigo, o que te está a acontecer. Mantém-te atento, porque talvez Ele queira indicar-te alguma coisa: surgirão essas moções interiores, o caíres em ti, as admoestações.
(…)Há mil maneiras de rezar, digo-vos de novo. Os filhos de Deus não precisam de um método, quadriculado e artificial, para se dirigirem ao seu Pai. O amor é inventivo, industrioso; se amamos, saberemos descobrir caminhos pessoais, íntimos, que nos levam a este diálogo contínuo com o Senhor. (…)
Se fraquejarmos, recorreremos ao amor de Santa Maria, Mestra de oração; e a S. José, Pai e Senhor nosso, a quem tanto veneramos, que é quem mais intimamente privou neste mundo com a Mãe de Deus e – depois de Santa Maria – com o seu Filho Divino. E eles apresentarão a nossa debilidade a Jesus, para que Ele a converta em fortaleza. (Amigos de Deus, 253. 255)
Deus na história (Editorial)
Com uma reflexão fora do comum sobre a presença de Deus na história e o papel importante de quem o procura Bento XVI ofereceu em Assis uma grande contribuição para facilitar, segundo a imagem bíblica, o caminho da paz. Um caminho irregular e cheio de dificuldades, muitas vezes sangrentas - indignas do homem e que ultrajam a Deus - que no entanto grande parte da humanidade sonha e quer percorrer. Como as muitíssimas pessoas apinhadas nas estações de Terni, Spoleto e Foligno para saudar o Papa e as delegações que o acompanharam.
Para a construção da paz o Pontífice pronunciou palavras importantes, certamente não circunstanciais. Desde o encontro desejado por João Paulo II e realizado na cidade de são Francisco, alter Christus, passou-se um quarto de século. O que aconteceu desde então, a que ponto está a causa da paz, interrogou-se o Papa. Três anos mais tarde, em 1989, a paz pareceu mais próxima com a queda do muro de Berlim: com efeito, então foi derrotada, sem derramamento de sangue, a divisão do mundo em dois blocos opostos, eliminando os sonhos maus da guerra nuclear sobre os quais Paulo VI tinha falado perante as Nações Unidas.
Uma vitória da liberdade e da paz, em parte também da liberdade de crer, uma vitória - analisou com lucidez Bento XVI - devida a muitas causas, mas realizada sobretudo porque "por detrás do poder material, já não havia qualquer convicção espiritual". Depois, o olhar do Papa sobre a história alcançou o hoje, a liberdade sem orientação e as novas faces da discórdia e da violência. Daqui a denúncia do terrorismo, com frequência motivado e justificado religiosamente. Mas "esta não é a religião verdadeira" entoou com força pacata o Pontífice, repetindo palavras pronunciadas muitas vezes nestes anos. E se é verdade que na história também em nome da fé cristã se recorreu à violência, isto foi um abuso, reconheceu Bento XVI no sulco dos seus predecessores, confirmando o desejo de purificação incessante da qual em nome da Igreja católica, e com a humildade que o caracteriza, mais uma vez dá o exemplo repetindo a antiga convicção: Ecclesia semper reformanda. Com a confiança de que este processo possa ampliar-se às outras religiões e ser compreendido por todos através da razão. Inclusive por quantos não se reconhecem em religião alguma, mas estão em busca da verdade, como pareceu claro pela presença deles em Assis, a qual constituiu a grande novidade deste encontro.
A purificação é também a resposta mais clara a dar à crítica - nascida do iluminismo e que hoje é continuamente apresentada pelos "inimigos da religião" - segundo a qual nada poderia vir das religiões senão violência. Ao contrário, são precisamente a ausência e a negação de Deus que originam a violência, como demonstram os horrores dos campos de concentração e a adoração ao dinheiro e ao poder: um exemplo é a difusão global das drogas, chaga assustadora que destrói a paz e que Bento XVI denunciou muitas vezes. Desmentindo mais uma vez estereótipos infundados, o Papa vai em frente e repropõe com vigor a causa da paz. Que se constrói procurando o único Deus. Por isso Bento XVI quis que estivessem presentes em Assis também intelectuais não crentes, deixando sem argumentos os "ateus combativos" e exigindo que os fiéis purifiquem a própria fé e não dêem escândalo, ofuscando assim a transparência de Deus. Cujo nome, segundo as palavras do apóstolo Paulo, é "Deus de amor e de paz", o Senhor da história que se encarnou para salvar o mundo.
GIOVANNI MARIA VIAN – Director
(© L'Osservatore Romano - 29 de Outubro de 2011)
Uma vitória da liberdade e da paz, em parte também da liberdade de crer, uma vitória - analisou com lucidez Bento XVI - devida a muitas causas, mas realizada sobretudo porque "por detrás do poder material, já não havia qualquer convicção espiritual". Depois, o olhar do Papa sobre a história alcançou o hoje, a liberdade sem orientação e as novas faces da discórdia e da violência. Daqui a denúncia do terrorismo, com frequência motivado e justificado religiosamente. Mas "esta não é a religião verdadeira" entoou com força pacata o Pontífice, repetindo palavras pronunciadas muitas vezes nestes anos. E se é verdade que na história também em nome da fé cristã se recorreu à violência, isto foi um abuso, reconheceu Bento XVI no sulco dos seus predecessores, confirmando o desejo de purificação incessante da qual em nome da Igreja católica, e com a humildade que o caracteriza, mais uma vez dá o exemplo repetindo a antiga convicção: Ecclesia semper reformanda. Com a confiança de que este processo possa ampliar-se às outras religiões e ser compreendido por todos através da razão. Inclusive por quantos não se reconhecem em religião alguma, mas estão em busca da verdade, como pareceu claro pela presença deles em Assis, a qual constituiu a grande novidade deste encontro.
A purificação é também a resposta mais clara a dar à crítica - nascida do iluminismo e que hoje é continuamente apresentada pelos "inimigos da religião" - segundo a qual nada poderia vir das religiões senão violência. Ao contrário, são precisamente a ausência e a negação de Deus que originam a violência, como demonstram os horrores dos campos de concentração e a adoração ao dinheiro e ao poder: um exemplo é a difusão global das drogas, chaga assustadora que destrói a paz e que Bento XVI denunciou muitas vezes. Desmentindo mais uma vez estereótipos infundados, o Papa vai em frente e repropõe com vigor a causa da paz. Que se constrói procurando o único Deus. Por isso Bento XVI quis que estivessem presentes em Assis também intelectuais não crentes, deixando sem argumentos os "ateus combativos" e exigindo que os fiéis purifiquem a própria fé e não dêem escândalo, ofuscando assim a transparência de Deus. Cujo nome, segundo as palavras do apóstolo Paulo, é "Deus de amor e de paz", o Senhor da história que se encarnou para salvar o mundo.
GIOVANNI MARIA VIAN – Director
(© L'Osservatore Romano - 29 de Outubro de 2011)
«Ora, se Eu, o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros» (Jo 13,14)
«Quem se humilhar será exaltado». Cristo não Se limitou a dizer aos Seus discípulos que não deixassem que lhes chamassem mestres e que não tomassem os primeiros lugares nos banquetes, nem nenhuma outra honra, como deu Ele próprio o exemplo e o modelo da humildade na Sua pessoa. Se é certo que o nome de mestre Lhe era dado, não por complacência, mas por direito natural, pois «por Ele tudo subsiste» (cf Col 1,17), pela Sua entrada na carne, comunicou-nos um ensinamento que nos conduziu a todos à verdadeira vida e, porque Ele é maior que nós, «reconciliou-nos com Deus» (Rm 5,10). Foi como se nos dissesse: Não ameis as honrarias, não desejeis que vos chamem mestres, do mesmo modo que «Eu não procuro a Minha glória; há Alguém que a procura e faz justiça» (Jo 8,50). Mantende os vossos olhos fixos em Mim porque «o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida para resgatar a multidão» (Mt 20,28).
Seguramente que, nesta passagem do Evangelho, o Senhor instrui, não apenas os Seus discípulos, mas também os chefes da Igrejas, prescrevendo a todos que não se deixem levar pela avidez na procura de honrarias. Pelo contrário, que «quem se quiser fazer grande» seja o primeiro a fazer-se como Ele, «servo de todos» (cf Mt 20,26-27).
São Pascácio Radbert (?-c. 849), monge beneditino
Comentário sobre o Evangelho de Mateus 10,23
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Seguramente que, nesta passagem do Evangelho, o Senhor instrui, não apenas os Seus discípulos, mas também os chefes da Igrejas, prescrevendo a todos que não se deixem levar pela avidez na procura de honrarias. Pelo contrário, que «quem se quiser fazer grande» seja o primeiro a fazer-se como Ele, «servo de todos» (cf Mt 20,26-27).
São Pascácio Radbert (?-c. 849), monge beneditino
Comentário sobre o Evangelho de Mateus 10,23
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho de Domingo dia 30 de Outubro de 2011
Então, Jesus falou às multidões e aos Seus discípulos, dizendo: «Sobre a cadeira de Moisés sentaram-se os escribas e os fariseus. Observai, pois, e fazei tudo o que eles vos disserem, mas não imiteis as suas acções, porque dizem e não fazem. Atam cargas pesadas e impossíveis de levar, e as põem sobre os ombros dos outros homens, mas nem com um dedo as querem mover. Fazem todas as suas obras para serem vistos pelos homens. Trazem mais largas as filactérias, e mais compridas as franjas dos seus mantos. Gostam de ter os primeiros lugares nos banquetes, e as primeiras cadeiras nas sinagogas , das saudações na praça, e de serem chamados rabi pelos homens. Mas vós não vos façais chamar rabis, porque um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos. A ninguém chameis pai sobre a terra, porque um só é o vosso Pai, O que está nos céus. Nem façais que vos chamem mestres, porque um só é o vosso Mestre, Cristo. Quem entre vós for o maior, seja vosso servo. Aquele que se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado.
Mt 23, 1-12
Mt 23, 1-12
Fé madura não cai em superstições nem falsas "curas massivas", explica Bispo Argentino (vale a pena ler, reflectir e transmitir)
O Bispo de Posadas, D. Juan Rubén Martínez, advertiu sobre os "desvios religiosos" que levam os católicos à superstição ou a acreditar em supostas "curas massivas" que não se relacionam com os verdadeiros milagres operados por Deus nem com a fé da Igreja.
O Prelado considerou que é valioso que as pessoas tenham uma forte busca de Deus num ambiente secularizado, mas recordou que se "a religiosidade não for assumida como um caminho ‘de amadurecimento na fé’, pode ficar ancorada em meras devoções, acções rituais esvaziadas de compromissos com a vida e até o risco de gerar desequilíbrios afectivos e psicológicos".
Depois de recordar que "a fé para os cristãos está ligada ao mistério da Encarnação e da Páscoa", considerou "preocupante ver como existem cristãos que vinculam as enfermidades físicas ao pecado e ao Demónio, acentuado por reuniões litúrgicas aonde Deus cuida curas e da saúde".
"É certo que Deus pode obrar milagres, mas estes factos são extraordinários e têm pouco a ver com estes encontros de curas rituais, ordinários e massivos", indicou.
D. Martínez recordou que "muitas vezes a superstição cultural também leva a considerar ‘possessões demoníacas e a necessidade de exorcismos onde na realidade há problemas de enfermidades físicas ou psicológicas’. Em todos os casos não respeitam a justa autonomia das realidades naturais que nos assinala o Concílio Vaticano II, na constituição ‘Gaudium et Spes’".
O bispos esclareceu que "na acção evangelizadora da Igreja, não podemos assumir recursos de espectacularidade ou proselitistas para somar gente. O anúncio evangelizador para que seja salvífico requererá sempre, não evitar a Páscoa ou seja o valor do sofrimento e da cruz para nos encaminhar à vida nova dos filhos de Deus".
"Na minha vida sacerdotal tive que acompanhar muitos doentes que estavam em estado de graça e continuaram estando doentes e nunca duvidei e eles tampouco, que seu sofrimento tinha um sentido redentor. Em todo caso sempre deve ficar claro que nossa oração pelos doentes e a cura espiritual que realizamos respeitam a autonomia da ordem natural e que os milagres que Deus pode obrar são feitos extraordinários e pouco têm que ver com a fé da Igreja estas curas mediáticas e maciças", acrescentou
(Fonte: ‘ACI Digital’ em Outubro de 2010 com adaptação de JPR)
O Prelado considerou que é valioso que as pessoas tenham uma forte busca de Deus num ambiente secularizado, mas recordou que se "a religiosidade não for assumida como um caminho ‘de amadurecimento na fé’, pode ficar ancorada em meras devoções, acções rituais esvaziadas de compromissos com a vida e até o risco de gerar desequilíbrios afectivos e psicológicos".
Depois de recordar que "a fé para os cristãos está ligada ao mistério da Encarnação e da Páscoa", considerou "preocupante ver como existem cristãos que vinculam as enfermidades físicas ao pecado e ao Demónio, acentuado por reuniões litúrgicas aonde Deus cuida curas e da saúde".
"É certo que Deus pode obrar milagres, mas estes factos são extraordinários e têm pouco a ver com estes encontros de curas rituais, ordinários e massivos", indicou.
D. Martínez recordou que "muitas vezes a superstição cultural também leva a considerar ‘possessões demoníacas e a necessidade de exorcismos onde na realidade há problemas de enfermidades físicas ou psicológicas’. Em todos os casos não respeitam a justa autonomia das realidades naturais que nos assinala o Concílio Vaticano II, na constituição ‘Gaudium et Spes’".
O bispos esclareceu que "na acção evangelizadora da Igreja, não podemos assumir recursos de espectacularidade ou proselitistas para somar gente. O anúncio evangelizador para que seja salvífico requererá sempre, não evitar a Páscoa ou seja o valor do sofrimento e da cruz para nos encaminhar à vida nova dos filhos de Deus".
"Na minha vida sacerdotal tive que acompanhar muitos doentes que estavam em estado de graça e continuaram estando doentes e nunca duvidei e eles tampouco, que seu sofrimento tinha um sentido redentor. Em todo caso sempre deve ficar claro que nossa oração pelos doentes e a cura espiritual que realizamos respeitam a autonomia da ordem natural e que os milagres que Deus pode obrar são feitos extraordinários e pouco têm que ver com a fé da Igreja estas curas mediáticas e maciças", acrescentou
(Fonte: ‘ACI Digital’ em Outubro de 2010 com adaptação de JPR)
Maria (3)
N. Sra. do Amor Formoso Campus Universidade de Navarra |
«Porque o “sim” de Maria é tão imaculado e perfeito, a sua imitação e veneração não constitui qualquer espécie de espiritualidade separada. É o contrário que há que dizer: nenhuma espiritualidade aprovada na Igreja pode permitir-se chegar a Deus passando ao lado deste modelo de perfeição cristã e não sendo também mariana.»
(Hans Urs von Balthasar in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar)
Concurso para a Letra do Hino Oficial da JMJ 2013 será lançado amanhã domingo
O Instituto JMJ RIO2013 lançará neste domingo, 30, o concurso para escolher a letra do Hino Oficial da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) RIO2013. O anúncio do concurso e os detalhes do regulamento serão dados pelo presidente do Instituto e Arcebispo do Rio, D. Orani João Tempesta, durante a celebração do Dia Nacional da Juventude (DNJ), na Cidade do Samba, a partir das 9h.
Assim como o logotipo, o Hino faz parte da identidade da JMJ. Será a canção que animará e embalará os preparativos e a realização do evento que irá trazer Bento XVI ao Brasil para este tradicional encontro com os jovens. O concurso da Logo foi iniciado no dia 18 de setembro e termina no dia 31 deste mês.
O resultado será divulgado em dezembro, em solenidade no Santuário do Cristo Redentor.
O regulamento do Concurso para escolha da letra do Hino da JMJ RIO2013 e a ficha de inscrição estarão disponíveis no site oficial da Jornada ( www.rio2013.com ) a partir do dia 1 de novembro.
O tema da 26ª edição do Dia Nacional da Juventude (DNJ) DNJ este ano será “Tecendo Relações de Vida”que terá início às 9h deste domingo, 30, na Cidade do Samba (Rua Rivadávia Correa, 60 – Gamboa). O evento será o primeiro encontro oficial com os jovens neste caminho de preparação para a JMJ RIO2013 e tem como objetivo celebrar a alegria e vivacidade da juventude católica carioca.
Na parte da manhã, às 10h, será celebrada a Santa Missa, com D. Orani João Tempesta, depois da qual fará o anúncio do Concurso para a escolha do Hino da JMJ. Na parte tarde está programada uma palestra com a co-fundadora da Comunidade Católica Shalom, Maria Emmir Oquendo Nogueira, além de shows e oficinas para os jovens.
Mais informações através do site www.rio2013.com
Assim como o logotipo, o Hino faz parte da identidade da JMJ. Será a canção que animará e embalará os preparativos e a realização do evento que irá trazer Bento XVI ao Brasil para este tradicional encontro com os jovens. O concurso da Logo foi iniciado no dia 18 de setembro e termina no dia 31 deste mês.
O resultado será divulgado em dezembro, em solenidade no Santuário do Cristo Redentor.
O regulamento do Concurso para escolha da letra do Hino da JMJ RIO2013 e a ficha de inscrição estarão disponíveis no site oficial da Jornada ( www.rio2013.com ) a partir do dia 1 de novembro.
O tema da 26ª edição do Dia Nacional da Juventude (DNJ) DNJ este ano será “Tecendo Relações de Vida”que terá início às 9h deste domingo, 30, na Cidade do Samba (Rua Rivadávia Correa, 60 – Gamboa). O evento será o primeiro encontro oficial com os jovens neste caminho de preparação para a JMJ RIO2013 e tem como objetivo celebrar a alegria e vivacidade da juventude católica carioca.
Na parte da manhã, às 10h, será celebrada a Santa Missa, com D. Orani João Tempesta, depois da qual fará o anúncio do Concurso para a escolha do Hino da JMJ. Na parte tarde está programada uma palestra com a co-fundadora da Comunidade Católica Shalom, Maria Emmir Oquendo Nogueira, além de shows e oficinas para os jovens.
Mais informações através do site www.rio2013.com
(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição de JPR)
Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio “Porta fidei” do Sumo Pontífice Bento XVI (12º ponto)
12. Assim, no Ano em questão, o Catecismo da Igreja Católica poderá ser um verdadeiro instrumento de apoio da fé, sobretudo para quantos têm a peito a formação dos cristãos, tão determinante no nosso contexto cultural. Com tal finalidade, convidei a Congregação para a Doutrina da Fé a redigir, de comum acordo com os competentes Organismos da Santa Sé, uma Nota, através da qual se ofereçam à Igreja e aos crentes algumas indicações para viver, nos moldes mais eficazes e apropriados, este Ano da Fé ao serviço do crer e do evangelizar.
De facto, em nossos dias mais do que no passado, a fé vê-se sujeita a uma série de interrogativos, que provêm duma diversa mentalidade que, particularmente hoje, reduz o âmbito das certezas racionais ao das conquistas científicas e tecnológicas. Mas, a Igreja nunca teve medo de mostrar que não é possível haver qualquer conflito entre fé e ciência autêntica, porque ambas tendem, embora por caminhos diferentes, para a verdade.
De facto, em nossos dias mais do que no passado, a fé vê-se sujeita a uma série de interrogativos, que provêm duma diversa mentalidade que, particularmente hoje, reduz o âmbito das certezas racionais ao das conquistas científicas e tecnológicas. Mas, a Igreja nunca teve medo de mostrar que não é possível haver qualquer conflito entre fé e ciência autêntica, porque ambas tendem, embora por caminhos diferentes, para a verdade.
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931
“Há já bastantes dias que, por necessidade, pois tenho de escrever no meu quarto e não cabe bem uma cadeira, escrevo as catarinas ajoelhado. E vem-me à ideia que, como são uma meia confissão, será grato a Jesus que as escreva sempre assim, de joelhos: procurando cumprir este propósito”, aponta referindo-se às anotações que faz sobre a sua vida interior.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)
§1801. A consciência moral pode permanecer na ignorância ou fazer juízos erróneos. Tal ignorância e erros nem sempre são isentos de culpabilidade.
Cantigas de Santa Maria - A que pera parayso
Title: A que pera parayso (Cantiga 389)
Performed by Schola Cantorum Basiliensis
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Como Santa Maria do Porto guareçeu un fillo
de Maestre Pedro de Marsella.
A que pera parayso irmos nos mostra caminnos,
poder á de sãar vellos e mancebos e meninnos.
~
Poder á de sãar vello se é tal que o mereçe,
e outro tal o mançebo se faz bõa mançebeçe,
outrosi ao meninno se algun mal lle conteçe,
quand' an sas etnfermidades seendo muy pequenin[n]os
~
A que pera parayso ...
«Senta-te no último lugar»
Irmãos, evitemos o orgulho e a vã glória. Evitemos a sabedoria deste mundo e a prudência egoísta. Pois aquele que é escravo das suas tendências egoístas investe muito esforço e aplicação na formulação de discursos, mas muito menos na passagem aos actos: em lugar de procurar a religião e a santidade interiores do espírito, quer e deseja uma religião e uma santidade exteriores e visíveis aos olhos dos homens. É sobre eles que o Senhor diz: «Em verdade vos digo, receberam a sua recompensa» (Mt 6,5). Pelo contrário, aquele que é dócil ao Espírito do Senhor quer mortificar e humilhar esta carne egoísta. [...] Dedica-se à humildade e à paciência, à simplicidade pura e à verdadeira paz de espírito; o que deseja sempre e acima de tudo é o temor de Deus, a sabedoria de Deus e o amor de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo.
Ofereçamos todos os bens ao Senhor, Deus altíssimo e soberano; reconheçamos que todos os bens Lhe pertencem; demos-Lhe graças por tudo, pois é d'Ele que procedem todos os bens. Que Ele, o Deus altíssimo e soberano, o único Deus verdadeiro, obtenha e receba todas as honras e todo o respeito, todos os louvores e bênçãos, todo o reconhecimento e toda a glória; pois todo o bem está n'Ele e só Ele é bom.
São Francisco de Assis (1182-1226), fundador da Ordem dos frades menores
Primeira regra, § 17
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Ofereçamos todos os bens ao Senhor, Deus altíssimo e soberano; reconheçamos que todos os bens Lhe pertencem; demos-Lhe graças por tudo, pois é d'Ele que procedem todos os bens. Que Ele, o Deus altíssimo e soberano, o único Deus verdadeiro, obtenha e receba todas as honras e todo o respeito, todos os louvores e bênçãos, todo o reconhecimento e toda a glória; pois todo o bem está n'Ele e só Ele é bom.
São Francisco de Assis (1182-1226), fundador da Ordem dos frades menores
Primeira regra, § 17
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 29 de Outubro de 2011
Entrando Jesus, um sábado, em casa de um dos principais fariseus, para comer, eles estavam a observá-l'O. Disse também uma parábola, observando como os convidados escolhiam os primeiros lugares à mesa: «Quando fores convidado para um banquete nupcial, não te coloques no primeiro lugar, porque pode ser que outra pessoa de mais consideração do que tu tenha sido convidada pelo dono da casa, e que venha quem te convidou a ti e a ele e te diga: Cede o lugar a este; e tu, envergonhado, vás ocupar o último lugar. Mas, quando fores convidado, vai tomar o último lugar, para que, quando vier quem te convidou, te diga: Amigo, vem mais para cima. Então terás com isto glória na presença de todos os convidados; porque todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado».
Lc 14, 1. 7-11
Lc 14, 1. 7-11