sábado, 20 de outubro de 2012

Organização pró-vida espanhola denuncia o governo do seu país por financiar o aborto na América do Sul com 7,3 milhões de dólares anuais

Baseada num relatório difundido pelo jornal La Gaceta, a Dra. Gádor Joya denunciou que o Ministério de Assuntos Exteriores do governo espanhol financiou com 7,3 milhões de dólares uma ONG "para que organize foros internacionais a favor do aborto livre e gratuito em cidades da América como La Paz, Quito ou Lima".

Em missiva dirigida aos assinantes e colaboradores da plataforma pró-vida espanhola Direito a Viver (Derecho a Vivir em espanhol), a Dra. Joya criticou que apesar da crise que o país está vivendo, o governo espanhol mantenha a política de "exportar abortos".

A porta-voz de Direito a Viver criticou que em 2012, o governo espanhol reduziu para metade as ajudas aos organismos não governamentais que ajudam as mulheres grávidas com dificuldades para ter seus filhos, que era mais ou menos de 900 mil dólares.

"Ou seja, que para ‘exportar abortos’, como lhe chama a La Gaceta, há dinheiro público, mas para ajudar às mães, não", disse.

"O Governo se enche de orgulho com a #MarcaEspaña. Promover a ideologia do aborto faz parte da #MarcaEspaña?", questionou a líder pró-vida.
Gádor Joya qualificou de "inaudito" a atitude do governo espanhol, "sobretudo, quando a Espanha estamos sofrendo drásticos cortes nos programas de Educação, Sanidade ou Dependência".

Joya anunciou que Direito a Viver iniciou um abaixo assinado para pedir ao ministro de Exteriores, José Manuel García-Margallo, que deixe de financiar com os impostos dos contribuintes espanhóis "a ONGs como Solidariedade Internacional, dedicada à difusão da ideologia abortista na América".

"Se o Governo quer proteger o direito à vida, que comece por denunciar o convénio com estas entidades e destine os recursos a ajudar as mães sem trabalho e sem independência para ter os seus filhos", assinalou.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição e adaptação de JPR)

Sem comentários:

Enviar um comentário