segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

41 anos

Muitos dirão que 41 anos é uma vida, os meus últimos 41 anos têm sido globalmente muito bons e devo-o sobretudo a Deus que entendeu na sua infinita misericórdia proteger-me, mas também a todos aqueles, desde o meu Pai, que dentro de dias completará 87 anos, aos meus netos que são óptimos alunos.

Desculpem-me, mas não resisto em falar-vos do meu neto com 15 anos, que está a ler o livro sobre o debate entre o então Cardeal Joseph Ratzinger e Paolo Flores d’Arcais, “Existe Deus? - Um Confronto Sobre Verdade, Fé e Ateísmo” e absolutamente fascinado com a capacidade de síntese e inteligência de resposta de Joseph Ratzinger.

Retomando o fio à meada, peço-vos, sobretudo àqueles que me conhecem, que compreendam que não me esqueci do elo terreno mais importante, mas estou apenas a respeitar um pedido seu para se manter na sombra, ainda assim e não resistindo a um impulso do meu coração, digo-lhe, amo-te muito e estou-te infinitamente grato.

João Paulo Reis

1 comentário:

  1. Talvez desse por título a este "desabafo" de JPR "SOU UM HOMEM FELIZ", porque, de facto é o que transparece do que escreveu.
    A nossa capacidade humana de lembrar principalmente as coisas boas na nossa vida é, realmente, um dom de Deus. O que seria de nós se apenas recordássemos o que de menos bom nos aconteceu?
    Um grande e amigo abraço de parabéns.

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