A tua barca – os teus talentos, as tuas aspirações, os teus êxitos – não vale para nada, a não ser que a ponhas à disposição de Jesus Cristo, que permitas que Ele possa entrar nela com liberdade, que não a convertas num ídolo. Sozinho, com a tua barca, se prescindires do Mestre, sobrenaturalmente falando, encaminhas-te directamente para o naufrágio. Só se admitires, se procurares a presença e o governo de Nosso Senhor, estarás a salvo das tempestades e dos reveses da vida. Põe tudo nas mãos de Deus: que os teus pensamentos, as aventuras boas da tua imaginação, as tuas ambições humanas nobres, os teus amores limpos, passem pelo coração de Cristo. De outra forma, mais tarde ou mais cedo, irão a pique com o teu egoísmo.
(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 21)
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Papa com crianças da Escola Primária de Castelgandolfo
Foi num ambiente de afecto, alegria e familiaridade que decorreu, ontem à tarde, no pátio interior da residência de Castelgandolfo, um encontro do Papa com cerca de 400 crianças de duas escolas primárias daquela pequena cidade: a Escola Pontifícia Paulo VI e a Escola infantil das Mestras Pias Filipinas. Presentes também pais e professores. Em palavras improvisadas, com grande simplicidade, Bento XVI evocou a sua própria infância e as recordações da escola da sua aldeia natal…
“Aprendemos o essencial. Aprendemos sobretudo a ler e a escrever. Acho que há uma grande coisa poder escrever e ler, porque assim podemos conhecer o pensamento dos outros, podemos ler os jornais e os livros, podemos conhecer o que foi escrito há dois mil anos, e antes ainda, podemos conhecer os continentes espirituais do mundo e comunicar…”
Sobretudo – acrescentou ainda o Papa – há uma coisa extraordinária: Deus falou com os homens e arranjou pessoas que escreveram o Livro com a Palavra de Deus:
“Podemos também ler o que Deus nos diz. Isto é muito importante: aprender na escola as coisas necessárias para a vida e aprender também a conhecer a Deus, a conhecer Jesus e, assim, conhecer como se vive bem”.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
Transparência (imperdível)
Ainda a propósito da visita do Papa ao Reino Unido, vale a pena sublinhar um elemento (entre muitos possíveis) relacionado com o próprio Papa: a sua humildade.
Bento XVI não hesitou em cumprir a sua missão, apesar das controvérsias. Falou o que tinha a falar, num contexto pagão e culturalmente adverso. Congregou simpatias e adesões donde nunca se esperaria. Cumpriu passos históricos que nenhum outro Papa tinha conseguido realizar.
E nada disto fez com vaidade. Nunca se vislumbrou nele um só momento de orgulho ou satisfação pelo terreno conquistado. Nem sequer quando a deslumbrante Abadia de Westminter se engalanou em sua honra. Nem mesmo aí vimos Ratzinger vitorioso.
Em tudo e sempre vimos um Papa simples e humilde, profundamente carregado de certezas.
E foi isso o segredo do sucesso. Os britânicos perceberam que as certezas de Bento XVI não são políticas e que a sua consistência é outra, maior do que ele.
Como o próprio Papa explicou a bordo do avião, a caminho do Reino Unido: ele e a Igreja não querem ser atraentes, mas sim transparentes para Cristo e para as grandes verdades que Ele trouxe à Humanidade.
Aura Miguel
(Fonte: site Rádio Renascença)
Nota de JPR: Muito, muito obrigado Aura Miguel por mais este testemunho pleno de lucidez, que Deus Nosso Senhor a proteja sempre.
Bem-haja!
Bento XVI não hesitou em cumprir a sua missão, apesar das controvérsias. Falou o que tinha a falar, num contexto pagão e culturalmente adverso. Congregou simpatias e adesões donde nunca se esperaria. Cumpriu passos históricos que nenhum outro Papa tinha conseguido realizar.
E nada disto fez com vaidade. Nunca se vislumbrou nele um só momento de orgulho ou satisfação pelo terreno conquistado. Nem sequer quando a deslumbrante Abadia de Westminter se engalanou em sua honra. Nem mesmo aí vimos Ratzinger vitorioso.
Em tudo e sempre vimos um Papa simples e humilde, profundamente carregado de certezas.
E foi isso o segredo do sucesso. Os britânicos perceberam que as certezas de Bento XVI não são políticas e que a sua consistência é outra, maior do que ele.
Como o próprio Papa explicou a bordo do avião, a caminho do Reino Unido: ele e a Igreja não querem ser atraentes, mas sim transparentes para Cristo e para as grandes verdades que Ele trouxe à Humanidade.
Aura Miguel
(Fonte: site Rádio Renascença)
Nota de JPR: Muito, muito obrigado Aura Miguel por mais este testemunho pleno de lucidez, que Deus Nosso Senhor a proteja sempre.
Bem-haja!
Carta do Papa para o Encontro Mundial das famílias , de 2012: Trabalho e festividades não desagreguem as famílias
Trabalho e festividades não desagreguem as famílias, mas sejam vividas na perspectiva de uma família unida e aberta à vida, bem inserida na sociedade e na Igreja, atenta à qualidade das relações, assim como à economia do próprio núcleo familiar: indicações propostas pelo Papa numa Mensagem dirigida ao cardeal Ennio Antonelli, presidente do Conselho Pontifício para a Família, em vista do VII Encontro Mundial das Famílias, que se realizará em 2012, em Milão, de 30 de Maio a 3 de Junho, tendo precisamente como tema “a família, o trabalho, a festa”.
Bento XVI sublinha que, segundo as Escrituras, “família, trabalho e dia festivo constituem dons e bênçãos de Deus para nos ajudarem a viver uma existência plenamente humana”. “Infelizmente – adverte o Papa, hoje em dia a organização do trabalho, pensada e aplicada em função da concorrência do mercado e do máximo lucro, e a concepção da festa como ocasião de evasão e de consumo, contribuem para desagregar a família e a comunidade, difundindo um estilo de vida individualista”. Ocorre portanto reflectir e empenhar-se para “conciliar as exigências e os tempos do trabalho com os da família, recuperando por outro lado o verdadeiro sentido da festa, em especial do Domingo, Páscoa semanal, dia do Senhor e dia do homem, dia da família, da comunidade e da solidariedade”.
O Papa faz votos de que este Encontro Mundial das Famílias seja precedido de uma adequada “preparação pastoral e cultural”. Sugerido em especial, que ao longo de 2011, no trigésimo aniversário da Exortação Apostólica “Familiaris consortio”, “magna charta” da pastoral familiar, se promova, aos vários níveis da vida da Igreja, todo um programa de iniciativas visando reflectir sobre as experiências de trabalho e de festa, nos seus aspectos mais positivos, verificando a sua incidência na vivência concreta das famílias.
(Fonte: site Rádio Vaticano)
S. Josemaría sobre Nossa Senhora das Mercês
Nossa Senhora das Mercês. No discurso da sessão em que recebeu o título de filho adoptivo de Barcelona, faz referência à sua devoção à Padroeira da cidade: “Pouco a pouco vai-se cumprindo o que eu tanto desejava naqueles anos quarenta, quando ia prostrar-me aos pés da Virgem das Mercês (…) quando falava então aos meus filhos desta amadíssima cidade, e lhes recordava aquelas palavras de São João: veritas liberabit vos, a verdade libertar-vos-á (Jo 8, 32). Não duvidava então, com uma imensa confiança, da intercessão de Nossa Senhora perante Deus, e da nobre condição das gentes desta minha terra que, por saberem amar a liberdade, têm também os braços abertos para quem fala com sinceridade”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
Comparecer de pé perante o Filho do homem
Ó meu Deus..., depois do exílio da terra, espero juntar-me a vós na Pátria. Mas não quero acumular méritos para o Céu, quero trabalhar só pelo vosso Amor, tendo como único objectivo dar-vos prazer, consolar o vosso Sagrado Coração e salvar almas que vos amarão eternamente.
No fim desta vida, comparecerei perante vós de mãos vazias, porque eu não peço, Senhor, que tenhas em conta as minhas obras. Todas as nossas justiças têm imperfeições a vossos olhos. Eu quero pois revestir-me da vossa justiça e receber do vosso amor a posse eterna de vós próprio. Não quero de modo algum outro trono e outra coroa senão vós, ó meu Bem-Amado!
A vossos olhos o tempo não é nada, um só dia é como mil anos, vós podeis pois num instante preparar-me para comparecer perante vós.
(Acto de oferenda ao Amor misericordioso - Santa Teresa do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja)
No fim desta vida, comparecerei perante vós de mãos vazias, porque eu não peço, Senhor, que tenhas em conta as minhas obras. Todas as nossas justiças têm imperfeições a vossos olhos. Eu quero pois revestir-me da vossa justiça e receber do vosso amor a posse eterna de vós próprio. Não quero de modo algum outro trono e outra coroa senão vós, ó meu Bem-Amado!
A vossos olhos o tempo não é nada, um só dia é como mil anos, vós podeis pois num instante preparar-me para comparecer perante vós.
(Acto de oferenda ao Amor misericordioso - Santa Teresa do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja)
Congressista norte-americano alerta para os esforços de Obama para incluir o aborto na reunião da ONU sobre as Metas de Desenvolvimento do Milénio
Num artigo publicado pelo The Washington Post, o congressista por New Jersey, Christopher Smith, alertou que a reunião das Nações Unidas sobre as Metas de Desenvolvimento do Milénio poderia terminar com um documento a favor da promoção do aborto no mundo.
Smith sustenta que a nobre finalidade das metas "é a redução da pobreza global" com uma significativa redução da mortalidade maternal e infantil em todo mundo, mas isto seria alcançado "se é que a administração do Presidente Obama, seja aberta ou ocultamente, consegue incluir o aborto no documento final".
"A Secretária de Estado Hillary Clinton declarou publicamente que acredita que o acesso ao aborto é parte da saúde materna e reprodutiva, ideia que contraria a posição de mais de 125 Estados membros da ONU que proíbem ou, pelo menos, restringem o aborto em suas leis e constituições soberanas", recorda Smith.
O congressista explica que "a Meta para o Desenvolvimento do Milénio número 4 sustenta a redução das taxas de mortalidade infantil em 2/3 a partir do nível do ano 1990. Resulta claro que uma grande quantidade de custosas e efectivas intervenções devem ser expandidas com o fim de salvar a vida das crianças".
"O aborto é, por definição, mortalidade infantil, e atenta contra o propósito da Meta para o Desenvolvimento do Milénio número 4. Não há nada de bom ou compassivo em procedimentos que desmembram, envenenam, induzem o parto prematuro ou deixam uma criança morrer de fome. De facto, a confusa terminologia ‘aborto seguro’ não tem em conta o facto de que nenhum aborto – legal ou ilegal – é seguro para a criança e de que todos estão cheios de consequências negativas para a saúde, incluindo danos emocionais e psicológicos para a mãe", esclarece.
Do mesmo modo, o político pro-vida precisa que "falar de ‘crianças não desejadas’ reduz as crianças a meros objectos, sem dignidade humana inerente e cujo valor depende de sua utilidade percebida ou de quanto foram desejados. As pessoas só têm que olhar o flagelo do tráfico humano e a exploração das crianças em trabalhos forçados ou as crianças soldados, para ver aonde nos conduz este desprezo pelo valor da vida".
Smith recorda que a Meta de Desenvolvimento do Milénio número 5 "desafia o mundo a diminuir as taxas de mortalidade materna em 75% desde os níveis de 1990".
"Sabemos há sessenta anos o que é o que realmente salvar a vida das mulheres: a atenção especializada aos nascimentos, o tratamento para parar hemorragias, o acesso a bancos de sangue seguros, os cuidados obstétricos de emergência, antibióticos, a reparação de fistulas, nutrição adequada e cuidados pré e pós natais. O objectivo da próxima Cimeira deveria ser um mundo livre de abortos, não o aborto livre em todo mundo", sustenta.
Smith cita um estudo, financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates e publicado na revista científica inglesa "The Lancet" em Abril que "sublinha que muitas nações que têm proibições legais ao aborto, possuem inclusive algumas das mais baixas taxas de mortalidade materna no mundo – a Irlanda, Chile e Polónia entre elas".
"A inclusão do aborto no documento final deste encontro da ONU ou nas suas decisões prejudicaria as Metas de Desenvolvimento do Milénio. As acções e os programas para alcançar as mesmas devem incluir todos os cidadãos do mundo, especialmente aos mais fracos e vulneráveis. Devemos afirmar, respeitar e assistir concretamente as preciosas vidas das mulheres e de todos as crianças, incluindo as que não nasceram", conclui Smith.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Smith sustenta que a nobre finalidade das metas "é a redução da pobreza global" com uma significativa redução da mortalidade maternal e infantil em todo mundo, mas isto seria alcançado "se é que a administração do Presidente Obama, seja aberta ou ocultamente, consegue incluir o aborto no documento final".
"A Secretária de Estado Hillary Clinton declarou publicamente que acredita que o acesso ao aborto é parte da saúde materna e reprodutiva, ideia que contraria a posição de mais de 125 Estados membros da ONU que proíbem ou, pelo menos, restringem o aborto em suas leis e constituições soberanas", recorda Smith.
O congressista explica que "a Meta para o Desenvolvimento do Milénio número 4 sustenta a redução das taxas de mortalidade infantil em 2/3 a partir do nível do ano 1990. Resulta claro que uma grande quantidade de custosas e efectivas intervenções devem ser expandidas com o fim de salvar a vida das crianças".
"O aborto é, por definição, mortalidade infantil, e atenta contra o propósito da Meta para o Desenvolvimento do Milénio número 4. Não há nada de bom ou compassivo em procedimentos que desmembram, envenenam, induzem o parto prematuro ou deixam uma criança morrer de fome. De facto, a confusa terminologia ‘aborto seguro’ não tem em conta o facto de que nenhum aborto – legal ou ilegal – é seguro para a criança e de que todos estão cheios de consequências negativas para a saúde, incluindo danos emocionais e psicológicos para a mãe", esclarece.
Do mesmo modo, o político pro-vida precisa que "falar de ‘crianças não desejadas’ reduz as crianças a meros objectos, sem dignidade humana inerente e cujo valor depende de sua utilidade percebida ou de quanto foram desejados. As pessoas só têm que olhar o flagelo do tráfico humano e a exploração das crianças em trabalhos forçados ou as crianças soldados, para ver aonde nos conduz este desprezo pelo valor da vida".
Smith recorda que a Meta de Desenvolvimento do Milénio número 5 "desafia o mundo a diminuir as taxas de mortalidade materna em 75% desde os níveis de 1990".
"Sabemos há sessenta anos o que é o que realmente salvar a vida das mulheres: a atenção especializada aos nascimentos, o tratamento para parar hemorragias, o acesso a bancos de sangue seguros, os cuidados obstétricos de emergência, antibióticos, a reparação de fistulas, nutrição adequada e cuidados pré e pós natais. O objectivo da próxima Cimeira deveria ser um mundo livre de abortos, não o aborto livre em todo mundo", sustenta.
Smith cita um estudo, financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates e publicado na revista científica inglesa "The Lancet" em Abril que "sublinha que muitas nações que têm proibições legais ao aborto, possuem inclusive algumas das mais baixas taxas de mortalidade materna no mundo – a Irlanda, Chile e Polónia entre elas".
"A inclusão do aborto no documento final deste encontro da ONU ou nas suas decisões prejudicaria as Metas de Desenvolvimento do Milénio. As acções e os programas para alcançar as mesmas devem incluir todos os cidadãos do mundo, especialmente aos mais fracos e vulneráveis. Devemos afirmar, respeitar e assistir concretamente as preciosas vidas das mulheres e de todos as crianças, incluindo as que não nasceram", conclui Smith.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Nossa Senhora das Mercês
Em 621, os visigodos tornaram-se senhores de toda a Espanha.
Em 711, vieram os árabes que os repeliram para as montanhas das Astúrias e conquistaram quase toda a Península. Foram precisos seis séculos para os expulsar.
Durante este período foram levados para África grande número de cristãos. Os que abraçavam o islamismo eram tratados como homens livres; os outros eram vendidos como escravos. Para os libertar era necessário pagar o resgate. Como nem todas as famílias tinham posses para libertar seus familiares, S. Pedro Nolasco fundou, em 1218, a Ordem das Mercês ou da Redenção dos Cativos. A própria Virgem, numa aparição, incitou a isso. Pedro contou a sua visão a S. Raimundo de Penhaforte e ao rei Jaime I, de Aragão. Os três conseguiram pôr em prática o projecto. Graças ao seu heroísmo e à generosidade dos cristãos, a obra foi fecunda em resultados e só terminou com o desaparecimento da pirataria.
Dizia o Breviário Romano que "foi com o fim de agradecer a Deus e à Santíssima Virgem os benefício de tal Instituição que se estabeleceu a festa de Nossa Senhora das Mercês".
O nome feminino, Mercedes, vem deste título especial da Virgem Maria.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Em 711, vieram os árabes que os repeliram para as montanhas das Astúrias e conquistaram quase toda a Península. Foram precisos seis séculos para os expulsar.
Durante este período foram levados para África grande número de cristãos. Os que abraçavam o islamismo eram tratados como homens livres; os outros eram vendidos como escravos. Para os libertar era necessário pagar o resgate. Como nem todas as famílias tinham posses para libertar seus familiares, S. Pedro Nolasco fundou, em 1218, a Ordem das Mercês ou da Redenção dos Cativos. A própria Virgem, numa aparição, incitou a isso. Pedro contou a sua visão a S. Raimundo de Penhaforte e ao rei Jaime I, de Aragão. Os três conseguiram pôr em prática o projecto. Graças ao seu heroísmo e à generosidade dos cristãos, a obra foi fecunda em resultados e só terminou com o desaparecimento da pirataria.
Dizia o Breviário Romano que "foi com o fim de agradecer a Deus e à Santíssima Virgem os benefício de tal Instituição que se estabeleceu a festa de Nossa Senhora das Mercês".
O nome feminino, Mercedes, vem deste título especial da Virgem Maria.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Tema para breve reflexão - Família (3)
A família é célula viva da própria Igreja.
(JOÃO PAULO II, Exortação Apostólica Familiaris Consortio, 1978.11.22, nr. 3)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
(JOÃO PAULO II, Exortação Apostólica Familiaris Consortio, 1978.11.22, nr. 3)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Teodoreto de Cyr (393-460), bispo
Tratado sobre a Encarnação, 26-27; PG 75, 1465 (a partir da trad. breviário)
«O Filho do Homem tem de sofrer muito, ser rejeitado [...], ser morto e, ao terceiro dia, ressuscitar.»
Jesus aceitou, exclusivamente por Sua vontade, os sofrimentos anunciados pela Escritura. Tinha-os predito muitas vezes aos discípulos e tinha mesmo repreendido Pedro severamente por ter acolhido este anúncio com desagrado (Mt 16, 23); por fim, tinha-lhes mostrado que seriam para salvação do mundo. Foi por isso que Se designou a Si mesmo aos que vinham buscá-Lo: «Sou Eu» (Jo 18, 5.8). [...] Esbofetearam-No, cuspiram-Lhe em cima, foi ultrajado, torturado, flagelado, e por fim crucificado. Aceitou que dois ladrões, um à direita e outro à esquerda, fossem associados ao Seu suplício; colocado ao nível de assassinos e criminosos, recolhe o vinagre e o fel, frutos de uma vinha perversa; troçam Dele, atingindo-O com uma cana, perfuram-Lhe o lado com uma lança, e por fim depositam-No no túmulo.
E sofreu tudo isto para nos dar a salvação. [...] Por meio dos espinhos, pôs fim aos castigos infligidos a Adão, que devido ao seu pecado tinha escutado a seguinte sentença: «Maldita seja a terra por tua causa! Há-de produzir para ti espinhos e cardos» (Gn 3, 17-18). Com o fel, tomou para Si o que há de amargo e penoso na vida mortal e dolorosa dos homens; com o vinagre, aceitou a degenerescência da natureza humana e concedeu-lhe a restauração num estado melhor. Por meio da púrpura, simbolizou a Sua realeza; pela cana, sugeriu quão fraco e frágil é o poder do demónio. Pela bofetada, proclamou a nossa libertação [como se fazia aos escravos]; suportou as violências, as correcções e as chicotadas que nos eram devidas.
Foi atingido no lado, fazendo lembrar Adão. Porém, ao invés da fazer sair dele a mulher que, por meio do pecado, deu à luz a morte, fez jorrar uma fonte de vida (Gn 2, 21; Jo 19, 34), que vivifica o mundo através de uma dupla corrente: a primeira renova-nos e reveste-nos da veste da imortalidade no baptistério; a segunda, após este nascimento, alimenta-nos à mesa de Deus, como se dá de mamar aos recém-nascidos.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Tratado sobre a Encarnação, 26-27; PG 75, 1465 (a partir da trad. breviário)
«O Filho do Homem tem de sofrer muito, ser rejeitado [...], ser morto e, ao terceiro dia, ressuscitar.»
Jesus aceitou, exclusivamente por Sua vontade, os sofrimentos anunciados pela Escritura. Tinha-os predito muitas vezes aos discípulos e tinha mesmo repreendido Pedro severamente por ter acolhido este anúncio com desagrado (Mt 16, 23); por fim, tinha-lhes mostrado que seriam para salvação do mundo. Foi por isso que Se designou a Si mesmo aos que vinham buscá-Lo: «Sou Eu» (Jo 18, 5.8). [...] Esbofetearam-No, cuspiram-Lhe em cima, foi ultrajado, torturado, flagelado, e por fim crucificado. Aceitou que dois ladrões, um à direita e outro à esquerda, fossem associados ao Seu suplício; colocado ao nível de assassinos e criminosos, recolhe o vinagre e o fel, frutos de uma vinha perversa; troçam Dele, atingindo-O com uma cana, perfuram-Lhe o lado com uma lança, e por fim depositam-No no túmulo.
E sofreu tudo isto para nos dar a salvação. [...] Por meio dos espinhos, pôs fim aos castigos infligidos a Adão, que devido ao seu pecado tinha escutado a seguinte sentença: «Maldita seja a terra por tua causa! Há-de produzir para ti espinhos e cardos» (Gn 3, 17-18). Com o fel, tomou para Si o que há de amargo e penoso na vida mortal e dolorosa dos homens; com o vinagre, aceitou a degenerescência da natureza humana e concedeu-lhe a restauração num estado melhor. Por meio da púrpura, simbolizou a Sua realeza; pela cana, sugeriu quão fraco e frágil é o poder do demónio. Pela bofetada, proclamou a nossa libertação [como se fazia aos escravos]; suportou as violências, as correcções e as chicotadas que nos eram devidas.
Foi atingido no lado, fazendo lembrar Adão. Porém, ao invés da fazer sair dele a mulher que, por meio do pecado, deu à luz a morte, fez jorrar uma fonte de vida (Gn 2, 21; Jo 19, 34), que vivifica o mundo através de uma dupla corrente: a primeira renova-nos e reveste-nos da veste da imortalidade no baptistério; a segunda, após este nascimento, alimenta-nos à mesa de Deus, como se dá de mamar aos recém-nascidos.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 24 de Setembro de 2010
São Lucas 9,18-22
18 Aconteceu que, estando a orar só, se encontravam com Ele os Seus discípulos. Jesus interrogou-os: «Quem dizem as multidões que Eu sou?».19 Responderam e disseram: «Uns dizem que és João Baptista, outros que Elias, outros que ressuscitou um dos antigos profetas».20 Ele disse-lhes: «E vós quem dizeis que sou Eu?». Pedro, respondendo, disse: «O Cristo de Deus».21 Mas Ele, em tom severo, mandou que não o dissessem a ninguém,22 acrescentando: «É necessário que o Filho do Homem padeça muitas coisas, que seja rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas, que seja morto e ressuscite ao terceiro dia.
18 Aconteceu que, estando a orar só, se encontravam com Ele os Seus discípulos. Jesus interrogou-os: «Quem dizem as multidões que Eu sou?».19 Responderam e disseram: «Uns dizem que és João Baptista, outros que Elias, outros que ressuscitou um dos antigos profetas».20 Ele disse-lhes: «E vós quem dizeis que sou Eu?». Pedro, respondendo, disse: «O Cristo de Deus».21 Mas Ele, em tom severo, mandou que não o dissessem a ninguém,22 acrescentando: «É necessário que o Filho do Homem padeça muitas coisas, que seja rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas, que seja morto e ressuscite ao terceiro dia.