sábado, 22 de maio de 2010
“Participaremos na sua maternidade espiritual”
Recorre constantemente à Virgem Santíssima, Mãe de Deus e Mãe da humanidade: e Ela atrairá, com suavidade de Mãe, ao amor de Deus as almas com quem fazes apostolado, para que se decidam a ser – no seu trabalho corrente, na sua profissão – testemunhas de Jesus Cristo. (Forja, 911)
Se nos identificarmos com Maria, se imitarmos as suas virtudes, poderemos conseguir que Cristo nasça, pela graça, na alma de muitos que se identificarão com Ele pela acção do Espírito Santo. Se imitarmos Maria, participaremos de algum modo na sua maternidade espiritual: em silêncio, como Nossa Senhora, sem que se note, quase sem palavras, com o testemunho íntegro e coerente de uma conduta cristã, com a generosidade de repetir sem cessar um fiat que se renova como algo íntimo entre Deus e nós. (Amigos de Deus, 281)
São Josemaría Escrivá
Se nos identificarmos com Maria, se imitarmos as suas virtudes, poderemos conseguir que Cristo nasça, pela graça, na alma de muitos que se identificarão com Ele pela acção do Espírito Santo. Se imitarmos Maria, participaremos de algum modo na sua maternidade espiritual: em silêncio, como Nossa Senhora, sem que se note, quase sem palavras, com o testemunho íntegro e coerente de uma conduta cristã, com a generosidade de repetir sem cessar um fiat que se renova como algo íntimo entre Deus e nós. (Amigos de Deus, 281)
São Josemaría Escrivá
Santíssima Virgem
Hoje, em Fátima, está um dos teus filhos. Vai, a teus pés, pedir uma graça muito especial. Pelo bem que dela resultará, para ele, a sua família, a Obra do Teu Filho, toda a Santa Igreja e a própria sociedade, estou certo que o atenderás.
Mostra que és Mãe e concede-lhe o que te pedir.
(AMA, 2010.05.22, Porto)
BARRO
Senhor:
Quase que não vejo a necessidade de Te pedir a humildade. Ser humilde é, para mim, um objectivo que persigo desde sempre. Cada vez mais longe, cada vez mais distante porque, pobre de mim, sou puxado por este barro duro e seco que é o meu carácter, que se recusa a ser moldado pelas Tuas divinas mãos.
Mas não Te importes, Senhor, não Te importes com este barro que não vale nada. Parte-o, esfrangalha-o nas Tuas mãos amorosas e, estou certo, daí sairá algo que se possa - que Tu possas - aproveitar. Não dês importância à minha prosápia, à minha vaidade, ao meu desejo incontido de protagonismo e evidência. A verdade, que Te confesso, é esta:
Não sei nada, não posso nada, não tenho nada, não valho nada, não sou absolutamente nada.
(AMA, meditação, 2002.08.07)
Quase que não vejo a necessidade de Te pedir a humildade. Ser humilde é, para mim, um objectivo que persigo desde sempre. Cada vez mais longe, cada vez mais distante porque, pobre de mim, sou puxado por este barro duro e seco que é o meu carácter, que se recusa a ser moldado pelas Tuas divinas mãos.
Mas não Te importes, Senhor, não Te importes com este barro que não vale nada. Parte-o, esfrangalha-o nas Tuas mãos amorosas e, estou certo, daí sairá algo que se possa - que Tu possas - aproveitar. Não dês importância à minha prosápia, à minha vaidade, ao meu desejo incontido de protagonismo e evidência. A verdade, que Te confesso, é esta:
Não sei nada, não posso nada, não tenho nada, não valho nada, não sou absolutamente nada.
(AMA, meditação, 2002.08.07)
Uma escolha para sempre - A formação dos futuros sacerdotes
Onde se pode encontrar um grupo numeroso de jovens vivazes e inteligentes, apaixonados pelo próprio trabalho e anti-conformistas, irónicos e alegres, aqueles que hoje é moda chamar "criativos"? Estou certa de que a maior parte das pessoas questionadas responderiam que é provável encontrá-los no mundo da informática, do marketing ou da publicidade, os sectores que são considerados activos e atraentes na nossa sociedade. A mim, ao contrário, aconteceu de os encontrar num seminário de grande tradição, no Caprânica (N. JPR: Seminário fundado no século XV e de onde saíram os Papas Bento XV e Pio XII além de inúmeros Bispos e Cardeais): o Almum collegium Capranicense, que é uma das mais antigas instituições eclesiásticas dedicadas à formação do clero.
Jovens atentos e abertos ao novo, prontos a colher todos os estímulos externos e a conjugá-los com o saber acumulado no seu percurso de aprendizagem, dispostos a debatê-los com vivacidade. Sim, são os futuros sacerdotes, que difundirão o Evangelho nos próximos anos, totalmente conscientes da importância anti-conformista da própria escolha. De facto, grande parte da sua vivacidade nasce precisamente disto: do pensar e realizar coisas que a sociedade contemporânea considera superadas e sem interesse, sobretudo para os jovens. Portanto, do sentir-se diferentes, de um modo de ser que exige a sua criatividade exactamente porque a sociedade não os entende.
Nada de "padresco", nenhuma maneira de falar que tenda para o "eclesialês" linguagem aceite e entendida só por quem já está dentro da Igreja, mas não por todos. Ao contrário, olhos francos, coragem ao formular questões e perguntas inclusive sobre o que hoje parece o problema do momento, o celibato sacerdotal e uma forte consciência da necessidade de inventar estilos mais eficazes e incisivos do que aqueles que a Igreja procura utilizar actualmente. Enfim, uma busca profunda e substancial do novo, de quem sabe que não basta usar a internet para sair dos esquemas obsoletos no comunicar. Que se acompanha contudo de um amor forte e consciente pela tradição do pensamento cristão, por aquela riqueza cultural que a Igreja conserva e transmite desde as suas origens.
No Caprânica, juntos falámos muito sobre os problemas das homilias, certamente o momento mais directo de confronto entre o sacerdote e os fiéis, que se pode tornar decisivo para construir uma comunicação, levando a um diálogo mais profundo e pessoal com o sacerdote ou, ao contrário, que corre o risco de tirar a vontade de frequentar a igreja.
Um diálogo com os fiéis que está no centro da sua futura missão, na consciência de que ser sacerdote significa estar vinculado a um tipo de relacionamento pessoal, que implica um encontro verdadeiro, um contacto concreto com os fiéis a missa e os sacramentos não podem ser transmitidos por meio da internet num mundo onde aliás prevalecem cada vez mais os contactos virtuais: portanto, representa uma boa oportunidade, e também esta em contra-tendência.
No final do encontro o reitor, Mons. Manicardi, perguntou-me quais diferenças relevava entre esses jovens e os que frequentam os meus cursos na universidade: num certo sentido, nenhuma, respondi. Mas devo dizer que os jovens do Caprânica têm olhos mais profundos e deixam transparecer o equilíbrio verdadeiro que nasce de uma escolha de vida total e para sempre. E estou convicta de que eles como muitíssimos outros jovens que em todas as partes do mundo, com paixão, se estão a preparar para o sacerdócio serão capazes de responder à chamada do Senhor: "Estabeleci-te como luz das nações para levares a salvação até aos confins da Terra".
Lucetta Scaraffia
(© L'Osservatore Romano - 22 de Maio de 2010)
Jovens atentos e abertos ao novo, prontos a colher todos os estímulos externos e a conjugá-los com o saber acumulado no seu percurso de aprendizagem, dispostos a debatê-los com vivacidade. Sim, são os futuros sacerdotes, que difundirão o Evangelho nos próximos anos, totalmente conscientes da importância anti-conformista da própria escolha. De facto, grande parte da sua vivacidade nasce precisamente disto: do pensar e realizar coisas que a sociedade contemporânea considera superadas e sem interesse, sobretudo para os jovens. Portanto, do sentir-se diferentes, de um modo de ser que exige a sua criatividade exactamente porque a sociedade não os entende.
Nada de "padresco", nenhuma maneira de falar que tenda para o "eclesialês" linguagem aceite e entendida só por quem já está dentro da Igreja, mas não por todos. Ao contrário, olhos francos, coragem ao formular questões e perguntas inclusive sobre o que hoje parece o problema do momento, o celibato sacerdotal e uma forte consciência da necessidade de inventar estilos mais eficazes e incisivos do que aqueles que a Igreja procura utilizar actualmente. Enfim, uma busca profunda e substancial do novo, de quem sabe que não basta usar a internet para sair dos esquemas obsoletos no comunicar. Que se acompanha contudo de um amor forte e consciente pela tradição do pensamento cristão, por aquela riqueza cultural que a Igreja conserva e transmite desde as suas origens.
No Caprânica, juntos falámos muito sobre os problemas das homilias, certamente o momento mais directo de confronto entre o sacerdote e os fiéis, que se pode tornar decisivo para construir uma comunicação, levando a um diálogo mais profundo e pessoal com o sacerdote ou, ao contrário, que corre o risco de tirar a vontade de frequentar a igreja.
Um diálogo com os fiéis que está no centro da sua futura missão, na consciência de que ser sacerdote significa estar vinculado a um tipo de relacionamento pessoal, que implica um encontro verdadeiro, um contacto concreto com os fiéis a missa e os sacramentos não podem ser transmitidos por meio da internet num mundo onde aliás prevalecem cada vez mais os contactos virtuais: portanto, representa uma boa oportunidade, e também esta em contra-tendência.
No final do encontro o reitor, Mons. Manicardi, perguntou-me quais diferenças relevava entre esses jovens e os que frequentam os meus cursos na universidade: num certo sentido, nenhuma, respondi. Mas devo dizer que os jovens do Caprânica têm olhos mais profundos e deixam transparecer o equilíbrio verdadeiro que nasce de uma escolha de vida total e para sempre. E estou convicta de que eles como muitíssimos outros jovens que em todas as partes do mundo, com paixão, se estão a preparar para o sacerdócio serão capazes de responder à chamada do Senhor: "Estabeleci-te como luz das nações para levares a salvação até aos confins da Terra".
Lucetta Scaraffia
(© L'Osservatore Romano - 22 de Maio de 2010)
Não se criou vida com as "células sintéticas", precisa jornal do Vaticano
O jornal Vaticano L’Osservatore Romano publicou hoje um artigo no qual explica que com as chamadas "células sintéticas" que foram criadas num laboratório dos Estados Unidos não se gerou vida. Diante destas investigações, o Director da Sala de Imprensa da Santa Sé, o Pe. Federico Lombardi, afirmou que é preciso actuar com cautela e "esperar a ter maior informação".
No artigo intitulado "um motor óptimo mas não é vida", o médico italiano Carlo Bellieni assinala que o trabalho de Craig Venter que gerou um gnoma "sintético" é "um trabalho de engenharia genética de alto nível, um passo à substituição de parte do ADN. Mas em realidade não se criou vida, mas suplantaram um de seus motores".
O médico cita logo o geneticista David Baltimore do Califórnia Institute of Technology quem escreve no New York Times: "eles não criaram vida, apenas a copiaram" e acrescenta logo o bio-engenheiro Jim Collins: "isto não representa a criação da vida de zero".
Seguidamente assinala que esta descoberta é algo que deve ser considerada por suas possíveis aplicações, mas adverte que é necessário "unir à coragem a cautela: as acções sobre o gnoma podem – se espera – curar, mas vão tocar um terreno fragilíssimo no qual o ambiente e a manipulação têm um papel que não deve ser menosprezada".
"O ADN – explicou Bellieni – não é o motor do qual se substitui o pistão, e sim uma parte de um ser vivente sobre o qual estímulos inoportunos, inclusive feitos com boa intenção, podem ‘apagar’ os genes de maneira inesperada, segundo as regras da epigenética (estudo das interacções entre genes e ambiente que se produzem nos organismos). Muitos estão de fato preocupados com os possíveis desenvolvimentos futuros de organismos geneticamente modificados".
Depois de recordar que "é possível reconstruir o ADN e isso não assombra, é necessário recordar que este não é mais que um dos ‘motores’ da vida", o Dr. Bellieni conclui precisando que o peso do ADN "é grande e grandes são as expectativas da ciência genética. Entretanto, o ADN sendo um ‘óptimo motor’, não é a vida".
Cautela
Por outro lado, diversas vozes se levantaram para expressar a necessidade de cautela diante destas investigações. Em declarações ao jornal La Stampa, o Presidente da Comissão para os Assuntos Jurídicos da Conferência Episcopal Italiana, D. Domenico Mogavero assinalou que "em mãos equivocadas, a novidade de hoje pode supor amanhã um devastador salto ao desconhecido". "O homem vem de Deus mas não é Deus: é humano e tem a possibilidade de dar a vida procriando e não construindo-a artificialmente",acrescentou.
"É a natureza humana que dá sua dignidade ao gnoma humano, não o contrário. O pesadelo contra o qual deverá lutar-se é a manipulação da vida, a eugenia", advertiu D. Mogavero.
Pela sua parte, o Arcebispo de Chieti-Vasto, D. Bruno Forte, comentou que "a preocupação pode ser resumida em uma pergunta: o que é cientificamente possível também é justo desde um ponto de vista ético?". A resposta, disse, está "em um parâmetro que une a todos, não só os cristãos: a dignidade da pessoa humana", em declarações ao jornal Corriere della Sera.
O Pe. Federico Lombardi, Director da Sala de Imprensa da Santa Sé apelou à cautela e afirmou que é necessário "esperar a ter mais informação" sobre o descobrimento.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Texto original em italiano http://www.vatican.va/news_services/or/or_quo/text.html#16
No artigo intitulado "um motor óptimo mas não é vida", o médico italiano Carlo Bellieni assinala que o trabalho de Craig Venter que gerou um gnoma "sintético" é "um trabalho de engenharia genética de alto nível, um passo à substituição de parte do ADN. Mas em realidade não se criou vida, mas suplantaram um de seus motores".
O médico cita logo o geneticista David Baltimore do Califórnia Institute of Technology quem escreve no New York Times: "eles não criaram vida, apenas a copiaram" e acrescenta logo o bio-engenheiro Jim Collins: "isto não representa a criação da vida de zero".
Seguidamente assinala que esta descoberta é algo que deve ser considerada por suas possíveis aplicações, mas adverte que é necessário "unir à coragem a cautela: as acções sobre o gnoma podem – se espera – curar, mas vão tocar um terreno fragilíssimo no qual o ambiente e a manipulação têm um papel que não deve ser menosprezada".
"O ADN – explicou Bellieni – não é o motor do qual se substitui o pistão, e sim uma parte de um ser vivente sobre o qual estímulos inoportunos, inclusive feitos com boa intenção, podem ‘apagar’ os genes de maneira inesperada, segundo as regras da epigenética (estudo das interacções entre genes e ambiente que se produzem nos organismos). Muitos estão de fato preocupados com os possíveis desenvolvimentos futuros de organismos geneticamente modificados".
Depois de recordar que "é possível reconstruir o ADN e isso não assombra, é necessário recordar que este não é mais que um dos ‘motores’ da vida", o Dr. Bellieni conclui precisando que o peso do ADN "é grande e grandes são as expectativas da ciência genética. Entretanto, o ADN sendo um ‘óptimo motor’, não é a vida".
Cautela
Por outro lado, diversas vozes se levantaram para expressar a necessidade de cautela diante destas investigações. Em declarações ao jornal La Stampa, o Presidente da Comissão para os Assuntos Jurídicos da Conferência Episcopal Italiana, D. Domenico Mogavero assinalou que "em mãos equivocadas, a novidade de hoje pode supor amanhã um devastador salto ao desconhecido". "O homem vem de Deus mas não é Deus: é humano e tem a possibilidade de dar a vida procriando e não construindo-a artificialmente",acrescentou.
"É a natureza humana que dá sua dignidade ao gnoma humano, não o contrário. O pesadelo contra o qual deverá lutar-se é a manipulação da vida, a eugenia", advertiu D. Mogavero.
Pela sua parte, o Arcebispo de Chieti-Vasto, D. Bruno Forte, comentou que "a preocupação pode ser resumida em uma pergunta: o que é cientificamente possível também é justo desde um ponto de vista ético?". A resposta, disse, está "em um parâmetro que une a todos, não só os cristãos: a dignidade da pessoa humana", em declarações ao jornal Corriere della Sera.
O Pe. Federico Lombardi, Director da Sala de Imprensa da Santa Sé apelou à cautela e afirmou que é necessário "esperar a ter mais informação" sobre o descobrimento.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
Texto original em italiano http://www.vatican.va/news_services/or/or_quo/text.html#16
O Evangelho de Domingo dia 23 de Maio de 2010
São João 20,19-23
19 Chegada a tarde daquele mesmo dia, que era o primeiro da semana, e estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam juntos, por medo dos judeus, foi Jesus, colocou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!».20 Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos alegraram-se muito ao ver o Senhor.21 Ele disse-lhes novamente: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também vos envio a vós».22 Tendo dito esta palavras, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo.23 Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos».
19 Chegada a tarde daquele mesmo dia, que era o primeiro da semana, e estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam juntos, por medo dos judeus, foi Jesus, colocou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!».20 Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos alegraram-se muito ao ver o Senhor.21 Ele disse-lhes novamente: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também vos envio a vós».22 Tendo dito esta palavras, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo.23 Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos».
S. Josemaría nesta data em 1974
Chega ao Rio de Janeiro (Brasil) onde inicia uma viagem de catequese por vários países da América do Sul. “Neste país abris com naturalidade os braços a toda a gente e recebeis com carinho. Queria que isso se convertesse num movimento sobrenatural, num empenho grande por dar a conhecer Deus a todas as almas, de unir, de fazer o bem não só nesta nação, mas também, a partir deste grande país, a todo o mundo. Podeis! E deveis! E já que o Senhor vos dá os meios, dar-vos-á também a vontade de trabalhar”.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
O OUTRO QUE PASSA
É frequente na vida de cada um, surgirem pessoas que nos influenciam de forma determinante.
Este acontecimento não tem muito a ver com a idade, embora se posa presumir que suceda com maior incidência durante a nossa juventude, quando o nosso carácter ou o nosso próprio modo de viver ou encarar a vida, estão em evolução.
Não podemos definir o tipo, ou o extracto social, nem sequer a idade da pessoa que pode provocar em nós essa influência.
Trata-se de estar pronto e nas condições de ser influenciado e, sendo assim, tanto pode ser uma criança, como um familiar, um empregado nosso, ou uma pessoa com quem acabámos de travar conhecimento.
O que é determinante é o nosso estado de espírito e a nossa disposição interior de aceitar o que nos é proposto de muitas formas, como: - uma conversa; uma atitude; um simples reparo; a simples crítica, - ou, pelo menos, dedicar-lhe atenção.
A inquietação do espírito de quem busca algo mais alto, mais completo, que preencha de forma mais intensa a sua vida e as lacunas das suas exigências, é naturalmente, uma predisposição para isso.
Uma pessoa acomodada, satisfeita consigo mesma, com o horizonte próximo, sem ambições de fazer mais e, sobretudo, fazer melhor, não reparará, não se dará conta desse outro que passa a seu lado, ou se cruza consigo e que lhe diz algo importante, ou mostra um caminho ou uma forma de satisfazer ou completar os seus desejos. E, desta forma, se perde uma oportunidade que pode não se repetir.
Esta pessoa, homem ou mulher, jovem ou adulto, tem o horizonte muito próximo, não quer ser incomodado, recusa-se a si mesmo satisfações espirituais.
Digo-o por experiência própria.
Envolvido no trabalho, nos problemas do dia-a-dia, nos avanços e recuos dos negócios e das relações humanas, dei-me conta, a partir de certa altura, aos quarenta e sete anos de idade, que me faltava algo que funcionasse simultaneamente como cimento e catalisador, ou moderador, de todas essas emoções, desejos e objectivos.
Tinha-me bastado a mim mesmo, estava dentro de mim a chave de todas as soluções, ninguém me poderia trazer nada de novo, de verdadeiramente importante.
No fim e ao cabo, estava só e bastante insatisfeito. Sentia que tinha de dar um sentido mais profundo, ou mais alto se quiser, a toda a minha vida.
Concluíra que trabalhar, fazer negócios, montar empresas, arquitectar “coisas”, só para ter, fazer ou obter era pouco. Esta é apenas uma condição natural a qualquer homem, é até uma obrigação: progredir, melhorar, aumentar. Mas, fazê-lo com o simples objectivo do êxito, do sucesso económico, a obtenção de mais bens e, depois… descansar uns últimos anos ao abrigo da estabilidade e conforto adquiridos, parecia-me, repito, muito pouco elevado este sentido para toda uma vida. Buscava, pois, uma forma de pensar, de encarar a realidade da vida, a minha própria realidade como ser humano, tendo concluído, com a humildade que me era possível, que tinha chegado ao limite das minhas possibilidades, para buscar com que preencher esse vazio à minha frente.
Foi quando, em viagem de negócios com um amigo recente, de nacionalidade espanhola, me foi posta, à frente dos olhos, a solução.
Tratava-se de um homem alegre, bem-disposto, respirando confiança em si mesmo e movendo-se com segurança na vida. No fim, alguém que se admira e de muito agradável convivência.
Apercebeu-se bem e rapidamente do meu estado de espírito e, calmamente, com um à vontade seguro e insinuante, foi-me dizendo o que deveria ser óbvio mas que eu não conseguia ver por ter os olhos fixos noutras coisas, o pensamento assoberbado com mil problemas, o coração pesado de angústias e desejos: “ O homem tem de trabalhar, é uma condição humana. Tem, além disso, o dever de trabalhar sempre o melhor que possa e saiba. Deve também documentar-se, instruir-se, progredir em suma. No entanto, se fizer só isto, só pela vontade própria ou discernimento se distingue dos animais, trabalhadores incansáveis, eles também.
O sentido que falta para completar e dar uma realidade humana ao trabalho, à vida do homem, é o sentido divino.
Tendo a certeza que o que se faz agrada a Deus e, desta forma, se pode oferecer-lhe este mesmo trabalho, a satisfação pessoal que acompanha esta atitude põe o homem numa situação de felicidade calma e tranquila.
Os desaires ou recuos na vida de todos os dias, são encarados com serenidade, a confiança em si próprio e sobretudo a confiança no futuro, torna-se uma constante.
A vida ganha uma dimensão diferente, se quisermos, sobrenatural. Não se sente, o homem, um mero habitante do Planeta, um simples elemento da sociedade, trabalhando e consumindo-se para se destacar nessa mesma sociedade apenas para conquistar um lugar, mas concretiza uma missão que lhe foi dada pelo próprio Criador de todas as coisas.
Tenta fazê-lo o melhor e o mais dedicadamente que é capaz. Nisto baseia a sua felicidade, a sua vida, fazer o possível para, em cada momento, cumprir de forma perfeita a sua condição de Filho de Deus.
Esta obrigação que nos foi especificamente indicada “sede perfeitos como Meu Pai é perfeito” não deixa lugar a duvidas ou interpretações e a felicidade, neste mundo, reside em cumprir, tentar esforçadamente cumprir este mandato.
Nada distingue este homem dos outros homens a não ser a sua segurança perante a vida, a sua disponibilidade para os que o rodeiam, a sua satisfação interior e a sua realização verdadeira como homem autêntico”.
Tive eu a ventura de estar com “os olhos abertos” e o “coração desperto” para ouvir este meu amigo.
Agradeço todos os dias, (já lá vai ano e meio) esta oportunidade que me foi dado aproveitar.
Desejo ao meu leitor a mesma possibilidade que decerto terá, se tiver a disposição para ver, ouvir e entender com interesse e humildade, O OUTRO QUE PASSA.
(AMA, in “O Comércio do Porto” 1999)
Este acontecimento não tem muito a ver com a idade, embora se posa presumir que suceda com maior incidência durante a nossa juventude, quando o nosso carácter ou o nosso próprio modo de viver ou encarar a vida, estão em evolução.
Não podemos definir o tipo, ou o extracto social, nem sequer a idade da pessoa que pode provocar em nós essa influência.
Trata-se de estar pronto e nas condições de ser influenciado e, sendo assim, tanto pode ser uma criança, como um familiar, um empregado nosso, ou uma pessoa com quem acabámos de travar conhecimento.
O que é determinante é o nosso estado de espírito e a nossa disposição interior de aceitar o que nos é proposto de muitas formas, como: - uma conversa; uma atitude; um simples reparo; a simples crítica, - ou, pelo menos, dedicar-lhe atenção.
A inquietação do espírito de quem busca algo mais alto, mais completo, que preencha de forma mais intensa a sua vida e as lacunas das suas exigências, é naturalmente, uma predisposição para isso.
Uma pessoa acomodada, satisfeita consigo mesma, com o horizonte próximo, sem ambições de fazer mais e, sobretudo, fazer melhor, não reparará, não se dará conta desse outro que passa a seu lado, ou se cruza consigo e que lhe diz algo importante, ou mostra um caminho ou uma forma de satisfazer ou completar os seus desejos. E, desta forma, se perde uma oportunidade que pode não se repetir.
Esta pessoa, homem ou mulher, jovem ou adulto, tem o horizonte muito próximo, não quer ser incomodado, recusa-se a si mesmo satisfações espirituais.
Digo-o por experiência própria.
Envolvido no trabalho, nos problemas do dia-a-dia, nos avanços e recuos dos negócios e das relações humanas, dei-me conta, a partir de certa altura, aos quarenta e sete anos de idade, que me faltava algo que funcionasse simultaneamente como cimento e catalisador, ou moderador, de todas essas emoções, desejos e objectivos.
Tinha-me bastado a mim mesmo, estava dentro de mim a chave de todas as soluções, ninguém me poderia trazer nada de novo, de verdadeiramente importante.
No fim e ao cabo, estava só e bastante insatisfeito. Sentia que tinha de dar um sentido mais profundo, ou mais alto se quiser, a toda a minha vida.
Concluíra que trabalhar, fazer negócios, montar empresas, arquitectar “coisas”, só para ter, fazer ou obter era pouco. Esta é apenas uma condição natural a qualquer homem, é até uma obrigação: progredir, melhorar, aumentar. Mas, fazê-lo com o simples objectivo do êxito, do sucesso económico, a obtenção de mais bens e, depois… descansar uns últimos anos ao abrigo da estabilidade e conforto adquiridos, parecia-me, repito, muito pouco elevado este sentido para toda uma vida. Buscava, pois, uma forma de pensar, de encarar a realidade da vida, a minha própria realidade como ser humano, tendo concluído, com a humildade que me era possível, que tinha chegado ao limite das minhas possibilidades, para buscar com que preencher esse vazio à minha frente.
Foi quando, em viagem de negócios com um amigo recente, de nacionalidade espanhola, me foi posta, à frente dos olhos, a solução.
Tratava-se de um homem alegre, bem-disposto, respirando confiança em si mesmo e movendo-se com segurança na vida. No fim, alguém que se admira e de muito agradável convivência.
Apercebeu-se bem e rapidamente do meu estado de espírito e, calmamente, com um à vontade seguro e insinuante, foi-me dizendo o que deveria ser óbvio mas que eu não conseguia ver por ter os olhos fixos noutras coisas, o pensamento assoberbado com mil problemas, o coração pesado de angústias e desejos: “ O homem tem de trabalhar, é uma condição humana. Tem, além disso, o dever de trabalhar sempre o melhor que possa e saiba. Deve também documentar-se, instruir-se, progredir em suma. No entanto, se fizer só isto, só pela vontade própria ou discernimento se distingue dos animais, trabalhadores incansáveis, eles também.
O sentido que falta para completar e dar uma realidade humana ao trabalho, à vida do homem, é o sentido divino.
Tendo a certeza que o que se faz agrada a Deus e, desta forma, se pode oferecer-lhe este mesmo trabalho, a satisfação pessoal que acompanha esta atitude põe o homem numa situação de felicidade calma e tranquila.
Os desaires ou recuos na vida de todos os dias, são encarados com serenidade, a confiança em si próprio e sobretudo a confiança no futuro, torna-se uma constante.
A vida ganha uma dimensão diferente, se quisermos, sobrenatural. Não se sente, o homem, um mero habitante do Planeta, um simples elemento da sociedade, trabalhando e consumindo-se para se destacar nessa mesma sociedade apenas para conquistar um lugar, mas concretiza uma missão que lhe foi dada pelo próprio Criador de todas as coisas.
Tenta fazê-lo o melhor e o mais dedicadamente que é capaz. Nisto baseia a sua felicidade, a sua vida, fazer o possível para, em cada momento, cumprir de forma perfeita a sua condição de Filho de Deus.
Esta obrigação que nos foi especificamente indicada “sede perfeitos como Meu Pai é perfeito” não deixa lugar a duvidas ou interpretações e a felicidade, neste mundo, reside em cumprir, tentar esforçadamente cumprir este mandato.
Nada distingue este homem dos outros homens a não ser a sua segurança perante a vida, a sua disponibilidade para os que o rodeiam, a sua satisfação interior e a sua realização verdadeira como homem autêntico”.
Tive eu a ventura de estar com “os olhos abertos” e o “coração desperto” para ouvir este meu amigo.
Agradeço todos os dias, (já lá vai ano e meio) esta oportunidade que me foi dado aproveitar.
Desejo ao meu leitor a mesma possibilidade que decerto terá, se tiver a disposição para ver, ouvir e entender com interesse e humildade, O OUTRO QUE PASSA.
(AMA, in “O Comércio do Porto” 1999)
DECENÁRIO DO ESPÍRITO SANTO
10º Dia
Dons do Espírito Santo
O Espírito Santo não é um artista que desenha em nós a substância divina, como se Ele fosse alheio a ela, não é dessa forma que nos conduz à semelhança divina. Ele mesmo, que é Deus e de Deus procede, Se imprime nos corações que O recebem como um selo na cera e, dessa forma, pela Sua comunicação e semelhança, restabelece a natureza segundo a beleza do modelo divino e restitui ao homem a imagem de Deus.
(S. CIRILO DE ALEXANDRIA, Thesaurus de Santa et Consubstantiali Trinittae, 34: nr. 75, 609)
(citado por AMA)
Dons do Espírito Santo
O Espírito Santo não é um artista que desenha em nós a substância divina, como se Ele fosse alheio a ela, não é dessa forma que nos conduz à semelhança divina. Ele mesmo, que é Deus e de Deus procede, Se imprime nos corações que O recebem como um selo na cera e, dessa forma, pela Sua comunicação e semelhança, restabelece a natureza segundo a beleza do modelo divino e restitui ao homem a imagem de Deus.
(S. CIRILO DE ALEXANDRIA, Thesaurus de Santa et Consubstantiali Trinittae, 34: nr. 75, 609)
(citado por AMA)
Tema para reflexão
TEMA: MÊS DE NOSSA SENHORA
Santo Rosário: Mistérios Gloriosos
1º Mistério: A Ressurreição de Jesus
Oh meu Senhor, Tu ressuscitaste só para que eu, finalmente, acreditasse em Ti?
Não me bastou, Senhor, assistir a todo o horror da Tua Paixão, Ter visto os milagres, as multidões? Nada disto foi suficiente?
Tive que, por uma última vez, pedir-te um sinal?
Pobre de mim, Senhor, que não mereço tal honra da Tua parte. Mas Tu, com uma compaixão infinita, voltas a esta terra, assumes o Teu corpo e, novamente, Te sujeitas à forma humana.
Ressuscitaste, Senhor, e com a Tua Ressurreição, quebram-se finalmente os grilhetas da servidão. Não mais o pecado será mal sem remédio. O perdão, a misericórdia, a conversão estarão definitivamente ao alcance e dentro das possibilidades de qualquer um.
Esta Ressurreição é, Senhor, o sacrifício mais sublime que poderias Ter feito por todos os Teus filhos, porque alem de lhes restituíres a dignidade e reabrir as portas do Céu, vieste dar-lhes a certeza que sob o Teu corpo de homem, Tu Senhor, permanecerás até ao fim dos tempos, a nosso lado, à nossa espera.
Possa eu, Senhor, não defraudar a Tua expectativa e chegar convenientemente preparado ao encontro que terás comigo no dia e hora que escolheres.
(AMA, meditações sobres os Mistérios do Rosário, 1988, 02.17)
DOUTRINA: A elevação sobrenatural e o pecado original
O pecado original 2 – C
O relato contém também a promessa divina dum Redentor (Gn 3,15). A Redenção ilumina assim o alcance e a gravidade da queda humana, mostrando a maravilha do amor de um Deus que não abandona a sua criatura mas que vem ao seu encontro com a obra salvadora de Jesus. «É preciso conhecer Cristo como fonte da graça para conhecer Adão como fonte do pecado» (Catecismo, 388). «”O mistério da iniquidade” (2 Ts 2,7) só se esclarece à luz do “Mistério da piedade” (1 Tm 3,16)» (Catecismo, 385).
(in News Letter, O.D., temas doutrinais)
(citação AMA)
Agradecimento: António Mexia Alves
Santo Rosário: Mistérios Gloriosos
1º Mistério: A Ressurreição de Jesus
Oh meu Senhor, Tu ressuscitaste só para que eu, finalmente, acreditasse em Ti?
Não me bastou, Senhor, assistir a todo o horror da Tua Paixão, Ter visto os milagres, as multidões? Nada disto foi suficiente?
Tive que, por uma última vez, pedir-te um sinal?
Pobre de mim, Senhor, que não mereço tal honra da Tua parte. Mas Tu, com uma compaixão infinita, voltas a esta terra, assumes o Teu corpo e, novamente, Te sujeitas à forma humana.
Ressuscitaste, Senhor, e com a Tua Ressurreição, quebram-se finalmente os grilhetas da servidão. Não mais o pecado será mal sem remédio. O perdão, a misericórdia, a conversão estarão definitivamente ao alcance e dentro das possibilidades de qualquer um.
Esta Ressurreição é, Senhor, o sacrifício mais sublime que poderias Ter feito por todos os Teus filhos, porque alem de lhes restituíres a dignidade e reabrir as portas do Céu, vieste dar-lhes a certeza que sob o Teu corpo de homem, Tu Senhor, permanecerás até ao fim dos tempos, a nosso lado, à nossa espera.
Possa eu, Senhor, não defraudar a Tua expectativa e chegar convenientemente preparado ao encontro que terás comigo no dia e hora que escolheres.
(AMA, meditações sobres os Mistérios do Rosário, 1988, 02.17)
DOUTRINA: A elevação sobrenatural e o pecado original
O pecado original 2 – C
O relato contém também a promessa divina dum Redentor (Gn 3,15). A Redenção ilumina assim o alcance e a gravidade da queda humana, mostrando a maravilha do amor de um Deus que não abandona a sua criatura mas que vem ao seu encontro com a obra salvadora de Jesus. «É preciso conhecer Cristo como fonte da graça para conhecer Adão como fonte do pecado» (Catecismo, 388). «”O mistério da iniquidade” (2 Ts 2,7) só se esclarece à luz do “Mistério da piedade” (1 Tm 3,16)» (Catecismo, 385).
(in News Letter, O.D., temas doutrinais)
(citação AMA)
Agradecimento: António Mexia Alves
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Santa Teresa de Ávila (1515-1582), carmelita, Doutora da Igreja
Poema «Vuestra soy, para vos nací» (a partir da trad. de OC, Seuil 1995, p. 1225)
«Se Eu quiser que ele fique até Eu voltar, que tens tu com isso? Tu, segue-me!»
Sou Tua, para Ti nasci,
Que queres Tu de mim?
Majestade soberana,
Sabedoria eterna
Bondade tão boa para a minha alma,
Deus Altíssimo, Ser único, Bondade,
Repara na minha extrema pequenês,
Em mim que Te canto hoje o meu amor.
Que queres Tu de mim?
Sou Tua, pois me criaste
Tua, pois me resgataste,
Tua, pois me sustentas,
Tua, pois me chamaste,
Tua, pois me esperaste,
Tua, pois não me perdi,
Que queres Tu de mim?
Que queres Tu, pois, Senhor tão bom,
Que faça uma tão vil serva?
Que missão deste Tu
A esta escrava pecadora?
Eis-me aqui, meu doce amor,
Doce amor, eis-me aqui.
Que queres Tu de mim?
Eis o meu coração,
Deponho-o na Tua mão,
Juntamente com o meu corpo, a minha vida, a minha alma,
As minhas entranhas e todo o meu amor.
Doce Esposo, meu Redentor,
Ofereci-me para ser Tua,
Que queres Tu de mim?
Dá-me a morte, dá-me a vida,
A saúde ou a doença
Dá-me honrarias ou humilhações,
A guerra ou a mais profunda paz,
A debilidade ou a força absoluta,
A tudo Te digo sim:
Que queres Tu de mim? [...]
Sou Tua, para Ti nasci,
Que queres Tu de mim?
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Poema «Vuestra soy, para vos nací» (a partir da trad. de OC, Seuil 1995, p. 1225)
«Se Eu quiser que ele fique até Eu voltar, que tens tu com isso? Tu, segue-me!»
Sou Tua, para Ti nasci,
Que queres Tu de mim?
Majestade soberana,
Sabedoria eterna
Bondade tão boa para a minha alma,
Deus Altíssimo, Ser único, Bondade,
Repara na minha extrema pequenês,
Em mim que Te canto hoje o meu amor.
Que queres Tu de mim?
Sou Tua, pois me criaste
Tua, pois me resgataste,
Tua, pois me sustentas,
Tua, pois me chamaste,
Tua, pois me esperaste,
Tua, pois não me perdi,
Que queres Tu de mim?
Que queres Tu, pois, Senhor tão bom,
Que faça uma tão vil serva?
Que missão deste Tu
A esta escrava pecadora?
Eis-me aqui, meu doce amor,
Doce amor, eis-me aqui.
Que queres Tu de mim?
Eis o meu coração,
Deponho-o na Tua mão,
Juntamente com o meu corpo, a minha vida, a minha alma,
As minhas entranhas e todo o meu amor.
Doce Esposo, meu Redentor,
Ofereci-me para ser Tua,
Que queres Tu de mim?
Dá-me a morte, dá-me a vida,
A saúde ou a doença
Dá-me honrarias ou humilhações,
A guerra ou a mais profunda paz,
A debilidade ou a força absoluta,
A tudo Te digo sim:
Que queres Tu de mim? [...]
Sou Tua, para Ti nasci,
Que queres Tu de mim?
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 22 de Maio de 2010
São João 21,20-25
20 Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos alegraram-se muito ao ver o Senhor.21 Ele disse-lhes novamente: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também vos envio a vós».22 Tendo dito esta palavras, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo.23 Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos». 24 Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.25 Os outros discípulos disseram-lhe: «Vimos o Senhor!». Mas ele respondeu-lhes: «Se não vir nas Suas mãos a abertura dos cravos, se não meter a minha mão no Seu lado, não acreditarei».
20 Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos alegraram-se muito ao ver o Senhor.21 Ele disse-lhes novamente: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também vos envio a vós».22 Tendo dito esta palavras, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo.23 Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos». 24 Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.25 Os outros discípulos disseram-lhe: «Vimos o Senhor!». Mas ele respondeu-lhes: «Se não vir nas Suas mãos a abertura dos cravos, se não meter a minha mão no Seu lado, não acreditarei».