quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Núncio no Haiti: Centenas de seminaristas e sacerdotes debaixo dos escombros
Vídeo em espanhol
O Núncio Apostólico no Haiti, D. Bernardito Auza, informou que a capital deste país, Port-au-Prince, "está totalmente devastada" e que sob os escombros poderiam encontrar-se "centenas de seminaristas e sacerdotes".
Conforme assinala à agência do Vaticano Fides o Núncio Apostólico no Haiti, o Arcebispo Bernardito Auza relatou que "Port-au-Prince está totalmente devastada. A Catedral, o Arcebispado, todas as grandes igrejas, todos os seminários foram reduzidos a escombros".
"A mesma sorte ocorreu nos ministérios, no Palácio de Governo, nas escolas", acrescentou.
D. Auza indicou também que "o Pároco da Catedral disse-me que o Arcebispo de Port-au-Prince (D. Serge Miot) teria morrido (notícia confirmada pelo L'Osservatore Romano) sob os escombros, junto a centenas de seminaristas e sacerdotes que estão sob as ruínas".
(Fonte: ACIdigital com edição de JPR)
Bento XVI na Audiência geral de hoje - Apelo à solidariedade internacional a favor de Haiti
Vídeo em espanhol
Nas sociedades de hoje em que prevalece o ter sobre o ser é tarefa dos cristãos ser testemunhas de sobriedade e solidariedade com os mais pobres, perseguindo aquele ideal de santidade possível em cada momento da historia . Afirmou Bento XVI na audiência geral desta quarta feira.
Aliás esta exigência de viver o Evangelho de maneira radical, está hoje presente também nalguns movimentos – observou o Papa que dedicou a sua catequese ás Ordens mendicantes dos Franciscanos e dos Dominicanos, activos na Idade Media. Bento XVI convidou aqueles movimentos a não esquecer, hoje, como então, de serem coerentes com a fé e a manterem o seu laço com o Papa e a Igreja de Roma.
Estas as palavras de Bento XVI falando em língua portuguesa:
Queridos irmãos e irmãs,
No século XIII, o nascimento e desenvolvimento da Ordem dos Frades Menores e da Ordem dos Pregadores, conhecidas como Franciscanos e Dominicanos, levou a Igreja a passar por uma profunda renovação através dos seus testemunhos de vida autenticamente cristã. Essas Ordens religiosas, querendo viver a pobreza evangélica, recorriam à ajuda dos fiéis para poder se manter, por isso eram denominadas Mendicantes. Os seus respectivos fundadores, São Francisco de Assis e São Domingos de Gusmão, demonstraram ter grande capacidade para ler com inteligência os “sinais dos tempos”, intuindo os desafios que a Igreja daquela época deveria enfrentar, como o aparecimento de grupos radicais que se afastavam da verdadeira doutrina cristã; o aumento das populações urbanas sedentas de uma intensa vida espiritual; e a transformação cultural que eclodia a partir das Universidades.* * * Queridos peregrinos de língua portuguesa, possa o Espírito Santo suscitar no coração de cada um a urgência de oferecer ao mundo um testemunho coerente e corajoso do Evangelho. Que Deus abençoe a cada um de vós e vossas famílias! Ide em Paz!
Um apelo a favor de Haiti, atingida a noite passado por um violento terramoto com milhares de vitimas foi lançado pelo Santo Padre no final da audiência geral.
“Faço apelo à generosidade de todos para que não se deixe faltar a estes irmãos e irmãs que vivem um momento de necessidade e de dor, a nossa solidariedade concreta e o apoio concreto da comunidade internacional. Neste sentido o Papa assegurou o empenho da Igreja católica.
Bento XVI convidou todos a unirem-se a ele na oração ao Senhor pelas vitimas desta catástrofe e por aqueles que choram a sua perda. E assegurou a sua proximidade espiritual a quem perdeu a própria casa e a todas as pessoas de varia maneira provadas por esta grave calamidade, implorando de Deus consolação e alivio no seu sofrimento.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Mau serviço
Fica, mais uma vez, clara a insustentabilidade do actual modelo de empobrecimento continuado.
O Banco de Portugal veio, ontem, dizer-nos algumas verdades inconvenientes sobre o futuro da economia portuguesa, a primeira das quais é a previsão de um agravamento do défice externo em três pontos percentuais nos próximos dois anos. Uma deterioração que é o triplo do previsto, ainda há poucos meses, no boletim de Outono.
Pior, ainda: o agravamento agora enunciado colocará o desequilíbrio das nossas contas externas acima dos 11% da riqueza anual criada, quando antes se ficava ainda abaixo do limite psicológico dos dez.
Resumindo: fica, mais uma vez, clara a insustentabilidade do actual modelo de empobrecimento continuado.
À anemia económica e ao endividamento interno e externo galopante soma-se a segunda verdade: a previsão de aumento do chamado desemprego estrutural da economia e a constatação de que a taxa de desemprego vai continuar a crescer, até 2011, o que fará que esta seja, das últimas crises, a que apresenta a factura social mais alta. Com contas públicas desequilibradas e endividamento a subir, o crédito, cada vez mais escasso e necessário, só pode ser mais caro. Ora, Portugal já está a endividar-se para pagar juros que, por ano, são já superiores ao investimento público.
Transformar este diagnóstico numa boa noticia sobre a inesperada retoma não é apenas excesso de optimismo. É um mau serviço prestado à verdade e ao país.
Graça Franco
(Fonte: site Rádio Renascença)
O Banco de Portugal veio, ontem, dizer-nos algumas verdades inconvenientes sobre o futuro da economia portuguesa, a primeira das quais é a previsão de um agravamento do défice externo em três pontos percentuais nos próximos dois anos. Uma deterioração que é o triplo do previsto, ainda há poucos meses, no boletim de Outono.
Pior, ainda: o agravamento agora enunciado colocará o desequilíbrio das nossas contas externas acima dos 11% da riqueza anual criada, quando antes se ficava ainda abaixo do limite psicológico dos dez.
Resumindo: fica, mais uma vez, clara a insustentabilidade do actual modelo de empobrecimento continuado.
À anemia económica e ao endividamento interno e externo galopante soma-se a segunda verdade: a previsão de aumento do chamado desemprego estrutural da economia e a constatação de que a taxa de desemprego vai continuar a crescer, até 2011, o que fará que esta seja, das últimas crises, a que apresenta a factura social mais alta. Com contas públicas desequilibradas e endividamento a subir, o crédito, cada vez mais escasso e necessário, só pode ser mais caro. Ora, Portugal já está a endividar-se para pagar juros que, por ano, são já superiores ao investimento público.
Transformar este diagnóstico numa boa noticia sobre a inesperada retoma não é apenas excesso de optimismo. É um mau serviço prestado à verdade e ao país.
Graça Franco
(Fonte: site Rádio Renascença)
O Evangelho de Dominga dia 14 de Fevereiro de 2010
São Lucas 6,17.20-26
Descendo com eles, deteve-se num sítio plano, juntamente com numerosos discípulos e uma grande multidão de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sídon,
Erguendo os olhos para os discípulos, pôs-se a dizer: «Felizes vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus.
Felizes vós, os que agora tendes fome, porque sereis saciados. Felizes vós, os que agora chorais, porque haveis de rir.
Felizes sereis, quando os homens vos odiarem, quando vos expulsarem, vos insultarem e rejeitarem o vosso nome como infame, por causa do Filho do Homem.
Alegrai-vos e exultai nesse dia, pois a vossa recompensa será grande no Céu. Era precisamente assim que os pais deles tratavam os profetas».
«Mas ai de vós, os ricos, porque recebestes a vossa consolação!
Ai de vós, os que estais agora fartos, porque haveis de ter fome! Ai de vós, os que agora rides, porque gemereis e chorareis!
Ai de vós, quando todos disserem bem de vós! Era precisamente assim que os pais deles tratavam os falsos profetas».
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Descendo com eles, deteve-se num sítio plano, juntamente com numerosos discípulos e uma grande multidão de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sídon,
Erguendo os olhos para os discípulos, pôs-se a dizer: «Felizes vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus.
Felizes vós, os que agora tendes fome, porque sereis saciados. Felizes vós, os que agora chorais, porque haveis de rir.
Felizes sereis, quando os homens vos odiarem, quando vos expulsarem, vos insultarem e rejeitarem o vosso nome como infame, por causa do Filho do Homem.
Alegrai-vos e exultai nesse dia, pois a vossa recompensa será grande no Céu. Era precisamente assim que os pais deles tratavam os profetas».
«Mas ai de vós, os ricos, porque recebestes a vossa consolação!
Ai de vós, os que estais agora fartos, porque haveis de ter fome! Ai de vós, os que agora rides, porque gemereis e chorareis!
Ai de vós, quando todos disserem bem de vós! Era precisamente assim que os pais deles tratavam os falsos profetas».
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Sismo no Haiti
Não conheço o país, mas apenas a República Dominica país vizinho na mesma ilha, La Hispaniola, sendo que o Haiti é muito mais pobre em relação a um país que quem o visita fora das zonas turísticas já é bastante pobre. Imagino as enormes dificuldades por que estarão a passar os nossos irmãos haitianos, pelo que sinto a necessidade absoluta de os incluir nas minhas orações, pedindo ao Senhor que por intercessão de Santa Maria e de todos os Anjos e Santos os console e lhes conceda a esperança no futuro e na vida eterna perante tanto sofrimento e dor.
Não tenho dúvidas que o Senhor está com eles e tenho incondicional confiança nos Seus desígnios, além de que estou certo da Sua especial misericórdia para com aqueles que pereceram.
Deixo-vos aqui um apelo, caso a Caritas ou outra organização credível organizem colectas para ajudar as vítimas deste sismo, sejamos todos generosos e façamos como a pobre viúva que o Senhor enalteceu no Templo em Jerusalém, doemos generosamente a quem precisa muito mais do que nós.
Obrigado!
JPR
Regra geral, os homens são muito pouco generosos com o seu dinheiro - escreves-me. Conversas, entusiasmos buliçosos, promessas, planos. - À hora do sacrifício, são poucos os que "metem ombros". E, se dão, há-de ser com uma diversão de permeio - baile, rifa, cinema, serão - ou com anúncio e lista de donativos na imprensa.
- O quadro é triste, mas tem excepções. Sê tu também dos que não deixam que a mão esquerda, quando dão esmola, saiba o que faz a direita.
S. Josemaría Escrivá - Caminho, 466
Não tenho dúvidas que o Senhor está com eles e tenho incondicional confiança nos Seus desígnios, além de que estou certo da Sua especial misericórdia para com aqueles que pereceram.
Deixo-vos aqui um apelo, caso a Caritas ou outra organização credível organizem colectas para ajudar as vítimas deste sismo, sejamos todos generosos e façamos como a pobre viúva que o Senhor enalteceu no Templo em Jerusalém, doemos generosamente a quem precisa muito mais do que nós.
Obrigado!
JPR
Regra geral, os homens são muito pouco generosos com o seu dinheiro - escreves-me. Conversas, entusiasmos buliçosos, promessas, planos. - À hora do sacrifício, são poucos os que "metem ombros". E, se dão, há-de ser com uma diversão de permeio - baile, rifa, cinema, serão - ou com anúncio e lista de donativos na imprensa.
- O quadro é triste, mas tem excepções. Sê tu também dos que não deixam que a mão esquerda, quando dão esmola, saiba o que faz a direita.
S. Josemaría Escrivá - Caminho, 466
Defensores do referendo apelam para Jaime Gama
Os membros da Plataforma Cidadania e Casamento enviaram ontem uma petição on-line ao presidente da Assembleia da República para perguntar aos deputados o que é preciso fazer mais para que o Parlamento aceite o referendo.
"Quantas assinaturas necessitam os senhores deputados para convocar o referendo?", questiona Marta Roque, em declarações ao JN.
Na reunião, que decorreu em Lisboa, Isilda Pegado, presidente da Federação Portuguesa pela Vida e responsável pela iniciativa do referendo, sublinhou que "o povo clama por esta iniciativa de referendo. Não paramos enquanto não houver um referendo".
A reunião de ontem destinou-se a definir a estratégia a seguir após o debate em que foi aprovada a proposta do Governo de legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Além da petição, várias associações de defesa da família manifestaram à Plataforma o interesse em serem ouvidas em sede de debate na especialidade do diploma socialista.
Noutra frente, vão ser criados comités regionais para a divulgação local das acções políticas já realizadas e das que se prepararam para o futuro. "Será feito o apelo à valorização e intervenção efectiva da Universidade, nomeadamente das universidades de Direito, no processo legislativo", lê-se no comunicado enviado às redacções. Segundo os membros da Plataforma, a inviabilização do referendo não foi o fim da luta dado que "o processo legislativo está em curso e tudo pode acontecer".
ISABEL TEIXEIRA DA MOTA
(Fonte: Jornal de Notícias do Porto online)
"Quantas assinaturas necessitam os senhores deputados para convocar o referendo?", questiona Marta Roque, em declarações ao JN.
Na reunião, que decorreu em Lisboa, Isilda Pegado, presidente da Federação Portuguesa pela Vida e responsável pela iniciativa do referendo, sublinhou que "o povo clama por esta iniciativa de referendo. Não paramos enquanto não houver um referendo".
A reunião de ontem destinou-se a definir a estratégia a seguir após o debate em que foi aprovada a proposta do Governo de legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Além da petição, várias associações de defesa da família manifestaram à Plataforma o interesse em serem ouvidas em sede de debate na especialidade do diploma socialista.
Noutra frente, vão ser criados comités regionais para a divulgação local das acções políticas já realizadas e das que se prepararam para o futuro. "Será feito o apelo à valorização e intervenção efectiva da Universidade, nomeadamente das universidades de Direito, no processo legislativo", lê-se no comunicado enviado às redacções. Segundo os membros da Plataforma, a inviabilização do referendo não foi o fim da luta dado que "o processo legislativo está em curso e tudo pode acontecer".
ISABEL TEIXEIRA DA MOTA
(Fonte: Jornal de Notícias do Porto online)
Estratégia de ataque global aos valores da família e do matrimónio
Brasil - Bispos rejeitam apoiar o aborto e as uniões homossexuais no Plano Nacional dos Direitos Humanos
A Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) expressou a sua rejeição à decisão do governo do Presidente Lula de apoiar e promover o aborto e as uniões homossexuais no Programa Nacional de Direitos humanos. Hoje o mandatário ofereceu-se para “rever” estas disposições.
No passado dia 21 de Dezembro foi apresentado o programa que precisa, literalmente na página 35 que as autoridades do governo devem “apoiar a aprovação do projecto de lei que descriminaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos” e na página 56 indica que também devem “implementar mecanismos de monitorização dos serviços de atendimento ao aborto legalmente autorizado, garantindo seu cumprimento e facilidade de acesso”.
Deste modo o documento assinala na página 38 que se buscará “apoiar projecto de lei que disponha sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo”.
Este apoio do governo à agenda abortista e anti-família, quando 80 por cento da população do Brasil se opõe a esta infanticídio, foi considerada por D. José Simão, Bispo do Assis e responsável pelo Comité de Defesa da Vida do Regional Sul-1 da CNBB, como “uma atitude arbitrária e antidemocrática do governo de Lula”.
Por outro lado, o teólogo e apresentador de dois programas televisivos do canal católico “Canção Nova”, o professor Felipe Aquino, explicou que este plano de Direitos humanos – que também causou mal-estar entre os militares ao propor uma comissão da verdade que analise o acontecido na ditadura entre 1964 e 1985– “cria insegurança jurídica. Um programa de recursos humanos deve pacificar a Nação e não provocar agitação depois de tantos anos de tranquilidade”.
O Prof. Aquino acrescentou também que “Uma forte reacção pode ser notada também por parte dos profissionais da imprensa que vêem em alguns pontos do plano uma tentativa de impedir a sua livre manifestação diante dos factos”.
Por isso, o teólogo brasileiro conclui que “fundamental que o terceiro Programa Nacional dos Direitos Humanos do governo Lula seja profundamente revisto e modificado, com um debate amplo, aberto à participação de todos os segmentos da sociedade, especialmente dos que se sentem ofendidos com o Programa”.
(Fonte: ACIdigital com edição e título da reponsabilidade de JPR)
A Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) expressou a sua rejeição à decisão do governo do Presidente Lula de apoiar e promover o aborto e as uniões homossexuais no Programa Nacional de Direitos humanos. Hoje o mandatário ofereceu-se para “rever” estas disposições.
No passado dia 21 de Dezembro foi apresentado o programa que precisa, literalmente na página 35 que as autoridades do governo devem “apoiar a aprovação do projecto de lei que descriminaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos” e na página 56 indica que também devem “implementar mecanismos de monitorização dos serviços de atendimento ao aborto legalmente autorizado, garantindo seu cumprimento e facilidade de acesso”.
Deste modo o documento assinala na página 38 que se buscará “apoiar projecto de lei que disponha sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo”.
Este apoio do governo à agenda abortista e anti-família, quando 80 por cento da população do Brasil se opõe a esta infanticídio, foi considerada por D. José Simão, Bispo do Assis e responsável pelo Comité de Defesa da Vida do Regional Sul-1 da CNBB, como “uma atitude arbitrária e antidemocrática do governo de Lula”.
Por outro lado, o teólogo e apresentador de dois programas televisivos do canal católico “Canção Nova”, o professor Felipe Aquino, explicou que este plano de Direitos humanos – que também causou mal-estar entre os militares ao propor uma comissão da verdade que analise o acontecido na ditadura entre 1964 e 1985– “cria insegurança jurídica. Um programa de recursos humanos deve pacificar a Nação e não provocar agitação depois de tantos anos de tranquilidade”.
O Prof. Aquino acrescentou também que “Uma forte reacção pode ser notada também por parte dos profissionais da imprensa que vêem em alguns pontos do plano uma tentativa de impedir a sua livre manifestação diante dos factos”.
Por isso, o teólogo brasileiro conclui que “fundamental que o terceiro Programa Nacional dos Direitos Humanos do governo Lula seja profundamente revisto e modificado, com um debate amplo, aberto à participação de todos os segmentos da sociedade, especialmente dos que se sentem ofendidos com o Programa”.
(Fonte: ACIdigital com edição e título da reponsabilidade de JPR)
S. Josemaría nesta data em 1902
Josemaría é baptizado em 1902, em Barbastro: Desse dia, guardou uma lembrança material permanente na sua residência de Roma: em 1957, o Cabido da Catedral e o Bispo de Barbastro, ofereceram-lhe as pedras da pia baptismal. Convenientemente restaurada, foi colocada no acesso da igreja prelatícia de Santa Maria da Paz, em Roma, com pia da água benta. Com frequência, ao passar junto dela, repetia: “Aqui me tornei cristão”. Gostava de recordar o seu baptismo e meditar sobre a recepção do dom da fé e o início da presença do Espírito Santo na alma, que começava a realizar de um modo misterioso, mas eficaz, o seu labor de santificação. “Ao trazer-te à Igreja – vem escrito em Forja -, Nosso Senhor pôs-te na alma um selo indelével, por meio do Baptismo: és filho de Deus. – Não o esqueças!”.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/13-1-5)
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/13-1-5)
No casamento como nas alterações climáticas
Um relatório sobre famílias, realizado na Grã-Bretanha, diz-nos que o casamento não vale a pena; por outro lado, um outro relatório dos EUA defende que o tentemos salvar. Algum tem de estar errado...
Um dos aspectos mais singulares dos estudos sobre famílias consiste no facto de todos poderem partir das mesmas informações e levarem a conclusões extremamente opostas. Assim sendo, os estudos sobre famílias são um pouco semelhantes aos estudos sobre o clima: provavelmente, algumas das provas sofrem uma pequenina adulteração... Porém, as informações sobre o clima são opacas para nós leigos e, por vezes, não temos noção do que se passa ao nosso redor, ao passo que o que acontece com as famílias está mesmo à frente dos nossos olhos.
É por este motivo que os relatórios recentemente publicados nos EUA e na Grã-Bretanha estão basicamente de acordo no que respeita às tendências familiares: há cada vez menos pessoas a casar, em prol das uniões de facto; consequentemente, assiste-se a uma diminuição da taxa de divórcio; uma em cada quatro crianças vive com uma mãe solteira - ou, por vezes, um pai; incluindo os filhos adoptivos, um número ainda maior de crianças vive sem o pai biológico (uma em três nos EUA); nascem cada vez menos crianças, sendo que na Grã-Bretanha a taxa de natalidade se encontra abaixo de duas crianças por mulher e nos EUA ronda as 2,1. Mas isto são apenas os aspectos gerais; o panorama muda significativamente nos diferentes estratos populacionais.
Extremos opostos
No que respeita à questão de como deveria a sociedade responder a tais tendências, os referidos relatórios tornam-se em extremos opostos.
O relatório de 2009 dos EUA, The State of Our Unions, - que procura esclarecer até que ponto o dinheiro é um factor de saúde do casamento - é desenvolvido por uma comunidade de académicos e de eruditos comprometidos em fortalecer o casamento como fonte de bem-estar familiar. O referido relatório é realizado pelo National Marriage Project, na Universidade da Virgínia e pelo Center for Marriage, no Institute for American Values. O registo de tendências e de pressões sociais específicas - neste caso, a recessão económica - leva a uma correcção das tendências que conduzem os casamentos ao falhanço.
Porquê? Porque o avassalador peso das provas - que corroboram o senso comum - confirma que o casamento é a melhor garantia de bem-estar das crianças, assim como da saúde da sociedade.
O relatório do Reino Unido - Family Trends: British families since the 1950s - não leva este aspecto em consideração. Desenvolvido no National Family and Parenting Institute (FPI) - que o extremamente franco jornal britânico Daily Mail descreve como "uma organização financiada pelo Estado e implementada pelo Partido Trabalhista para defender os pais e as crianças" - o seu objectivo consiste em defender as "famílias em todas as suas formas" e não propriamente o casamento. Por outras palavras, defende a adaptação ao colapso da família e o apoio social para pais e filhos dentro ou fora do casamento, independentemente de viverem juntos, ou não.
Neste momento, tenho de confessar uma coisa: embora tenha lido o relatório dos EUA na íntegra, disponível gratuitamente, não li a totalidade do relatório britânico... que custa cerca de 36€. Não me pareceu um bom investimento... No entanto, li um resumo dos conteúdos do relatório, um discurso de Katherine Rake, a nova directora do FPI, proferido aquando do lançamento do mesmo e algumas entrevistas nas quais ela expunha as suas ideias. Tendo em conta todos os comentários que li sobre o assunto, duvido que algum jornalista tenha lido algo mais.
Portanto, o que tem ela a dizer?
A morte da família
A Dr.ª Rake (uma cientista social) está convencida de que dentro de 20 anos não existirá o que chamamos de "família típica", porque "as pessoas estão constantemente a redefinir o conceito de família"; mesmo agora, "a família nuclear tradicional... certamente não é a norma".
Posto isto, como serão satisfeitas as necessidades "parentais" das crianças nessa altura? Ora bem, a sociedade fornecerá um bom número de avós às crianças, podendo os tios, as tias, os primos e até os irmãos substituir, eventualmente, o pai e/ou a mãe. Este prometedor espectáculo é, de certa forma, descartado pelo relatório britânico que sublinha o efeito "varapau" da baixa fertilidade e do envelhecimento: "há mais gerações vivas, mas com menos tios, tias, etc.". E quão apegados às crianças serão os pais idosos do progenitor ausente?
Obviamente, também caberá ao Estado e aos seus vários agentes o enorme papel de "disponibilizar recursos para apoiar casais quando estiverem juntos ou separados". Afinal, vão ser precisos muitos especialistas para ajudar os casais a construir "relações saudáveis" dentro e fora do casamento e para os ajudar a serem "pais eficazes" quando se separarem. Além disso, também será necessária uma enorme quantia de dinheiro para manter os filhos em contacto com os pais que não moram na mesma casa, sendo que a maior parte deles são pobres e "não têm recursos - instalações ou dinheiro - para manter duas famílias". Neste sentido, os fundos públicos serão inesgotáveis.
Ainda assim, a Dr.ª Rake afirma que esses fundos não deveriam ser esbanjados a tentar salvar os casamentos: "os políticos têm de evitar o erro de investir grandes somas de dinheiro a remar contra a maré, encorajando a constituição de ‘famílias tradicionais'".
O que a Dr.ª Rake e os seus colegas (o Governo Trabalhista que a apoia e todas as pessoas que pensam que podem prosperar sem se casarem) não percebem é que o casamento é uma instituição criadora de riqueza - algo que o relatório americano enfatiza como a base da sua investigação, acerca de quais poderão ser os efeitos da crise mundial.
É lógico que este não é, de todo, o valor mais importante do casamento, embora seja frequentemente negligenciado. Todavia, se lhe prestarmos mais atenção, veremos que esclarece outros aspectos, por isso, dedicarei o resto do artigo a este ponto.
Combater a pobreza com um compromisso
Tal como o relatório dos EUA nos indica, as estatísticas do governo americano mostram que uma família de três pessoas (dois pais e uma criança) precisa de um rendimento de $18,311 dólares americanos para que seja considerada acima da linha de pobreza. Contudo, se os pais viverem em casas separadas, o rendimento total necessário para os manter fora da pobreza salta para os $25, 401 dólares americanos, o que significa que os pais terão de ganhar mais 39% para evitar a pobreza. Ainda assim, são os operários e os pobres que estão a falhar desproporcionadamente o casamento; as pessoas com educação superior e com melhores rendimentos percebem o sistema económico e são as que se casam hoje em dia.
Ironicamente, a classe média tem uma menor necessidade de se casar por motivos económicos, graças ao espírito empreendedor das mulheres. Isto levou a alterações no significado do casamento: as pessoas procuram a sua "alma gémea" e enfatizam o companheirismo e a compreensão, a igualdade de rendimentos e (cada vez mais) uma divisão equitativa das tarefas domésticas - tudo isto iniciado com um casamento extremamente caro.
Este modelo encaixa nas pessoas com educação superior e rendimentos elevados, embora não se aplique tão facilmente à classe operária e aos pobres. Por um lado, estes homens foram mais vulneráveis às alterações económicas e representam 75% da taxa de desemprego desde 2007, tornando-se, assim, menos propensos ao casamento. Também é mais difícil para os que são casados de parar de exercer o papel de ganha-pão: uma pesquisa efectuada pelo Professor Brad Wilcox, director do National Marriage Project, evidencia que, entre os casais que têm filhos em casa, os maridos que trabalham menos horas do que as respectivas esposas têm uma probabilidade de 61% de afirmar que não são plenamente felizes no casamento, quando comparados com homens que trabalham tantas ou mais horas do que as esposas.
O resultado líquido destas tendências revela um aumento da taxa de divórcio entre os casais das classes trabalhadoras (sendo esta taxa mais reduzida no topo da escala social), assistindo-se a um maior número de casamentos face às uniões de facto ou aos pais/mães que criam os filhos sozinhos.
Ao serviço da sociedade
A Dr.ª Rake e companhia não querem dizer que esta não é a solução; não pretendem alterar a política social, de modo a que se forneça um especial reconhecimento e vantagens financeiras aos pais casados, tal como promete o Partido Conservador britânico; prefeririam, ao invés, esbanjar as carteiras dos contribuintes para financiar famílias arruinadas ("diversidade"). Porquê?
Eu acho que os políticos trabalhistas são fortemente influenciados pela estrutura social liberal académica e que se limitaram a entregar-lhes a política social. E os académicos? No caso da Dr.ª Rake, talvez tenha algo a ver com o facto de os pais estarem divorciados e de, também ela, estar separada do marido com quem tem um filho de quatro anos. Além disso, ela concorda com alguns aspectos feministas que defendem um rendimento fixo e igualdade de papéis entre homens e mulheres - provavelmente terá sido influenciada pelo seu último emprego na organização feminista Fawcett Society. De facto, é difícil não ficar com a impressão de que ela não está interessada de todo nas "famílias" ou nas crianças, mas nas mulheres como tal.
Ninguém, centrado unicamente no bem-estar das crianças - ou, de facto, na felicidade dos homens e das mulheres - poderia chegar à conclusão de que o casamento é dispensável. Porém, o relatório americano recorda-nos de que já lá vai algum tempo em que as nossas sociedades eram centradas nas crianças, tal como nos mostram claramente as taxas de natalidade. Se nos agarrássemos a esse fenómeno, veríamos bem os problemas do casamento em geral.
Carolyn Moynihan ( editora-adjunta do site MercatorNet).
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Tradução de Isabel Costa.
(Fonte: Aceprensa online)
Um dos aspectos mais singulares dos estudos sobre famílias consiste no facto de todos poderem partir das mesmas informações e levarem a conclusões extremamente opostas. Assim sendo, os estudos sobre famílias são um pouco semelhantes aos estudos sobre o clima: provavelmente, algumas das provas sofrem uma pequenina adulteração... Porém, as informações sobre o clima são opacas para nós leigos e, por vezes, não temos noção do que se passa ao nosso redor, ao passo que o que acontece com as famílias está mesmo à frente dos nossos olhos.
É por este motivo que os relatórios recentemente publicados nos EUA e na Grã-Bretanha estão basicamente de acordo no que respeita às tendências familiares: há cada vez menos pessoas a casar, em prol das uniões de facto; consequentemente, assiste-se a uma diminuição da taxa de divórcio; uma em cada quatro crianças vive com uma mãe solteira - ou, por vezes, um pai; incluindo os filhos adoptivos, um número ainda maior de crianças vive sem o pai biológico (uma em três nos EUA); nascem cada vez menos crianças, sendo que na Grã-Bretanha a taxa de natalidade se encontra abaixo de duas crianças por mulher e nos EUA ronda as 2,1. Mas isto são apenas os aspectos gerais; o panorama muda significativamente nos diferentes estratos populacionais.
Extremos opostos
No que respeita à questão de como deveria a sociedade responder a tais tendências, os referidos relatórios tornam-se em extremos opostos.
O relatório de 2009 dos EUA, The State of Our Unions, - que procura esclarecer até que ponto o dinheiro é um factor de saúde do casamento - é desenvolvido por uma comunidade de académicos e de eruditos comprometidos em fortalecer o casamento como fonte de bem-estar familiar. O referido relatório é realizado pelo National Marriage Project, na Universidade da Virgínia e pelo Center for Marriage, no Institute for American Values. O registo de tendências e de pressões sociais específicas - neste caso, a recessão económica - leva a uma correcção das tendências que conduzem os casamentos ao falhanço.
Porquê? Porque o avassalador peso das provas - que corroboram o senso comum - confirma que o casamento é a melhor garantia de bem-estar das crianças, assim como da saúde da sociedade.
O relatório do Reino Unido - Family Trends: British families since the 1950s - não leva este aspecto em consideração. Desenvolvido no National Family and Parenting Institute (FPI) - que o extremamente franco jornal britânico Daily Mail descreve como "uma organização financiada pelo Estado e implementada pelo Partido Trabalhista para defender os pais e as crianças" - o seu objectivo consiste em defender as "famílias em todas as suas formas" e não propriamente o casamento. Por outras palavras, defende a adaptação ao colapso da família e o apoio social para pais e filhos dentro ou fora do casamento, independentemente de viverem juntos, ou não.
Neste momento, tenho de confessar uma coisa: embora tenha lido o relatório dos EUA na íntegra, disponível gratuitamente, não li a totalidade do relatório britânico... que custa cerca de 36€. Não me pareceu um bom investimento... No entanto, li um resumo dos conteúdos do relatório, um discurso de Katherine Rake, a nova directora do FPI, proferido aquando do lançamento do mesmo e algumas entrevistas nas quais ela expunha as suas ideias. Tendo em conta todos os comentários que li sobre o assunto, duvido que algum jornalista tenha lido algo mais.
Portanto, o que tem ela a dizer?
A morte da família
A Dr.ª Rake (uma cientista social) está convencida de que dentro de 20 anos não existirá o que chamamos de "família típica", porque "as pessoas estão constantemente a redefinir o conceito de família"; mesmo agora, "a família nuclear tradicional... certamente não é a norma".
Posto isto, como serão satisfeitas as necessidades "parentais" das crianças nessa altura? Ora bem, a sociedade fornecerá um bom número de avós às crianças, podendo os tios, as tias, os primos e até os irmãos substituir, eventualmente, o pai e/ou a mãe. Este prometedor espectáculo é, de certa forma, descartado pelo relatório britânico que sublinha o efeito "varapau" da baixa fertilidade e do envelhecimento: "há mais gerações vivas, mas com menos tios, tias, etc.". E quão apegados às crianças serão os pais idosos do progenitor ausente?
Obviamente, também caberá ao Estado e aos seus vários agentes o enorme papel de "disponibilizar recursos para apoiar casais quando estiverem juntos ou separados". Afinal, vão ser precisos muitos especialistas para ajudar os casais a construir "relações saudáveis" dentro e fora do casamento e para os ajudar a serem "pais eficazes" quando se separarem. Além disso, também será necessária uma enorme quantia de dinheiro para manter os filhos em contacto com os pais que não moram na mesma casa, sendo que a maior parte deles são pobres e "não têm recursos - instalações ou dinheiro - para manter duas famílias". Neste sentido, os fundos públicos serão inesgotáveis.
Ainda assim, a Dr.ª Rake afirma que esses fundos não deveriam ser esbanjados a tentar salvar os casamentos: "os políticos têm de evitar o erro de investir grandes somas de dinheiro a remar contra a maré, encorajando a constituição de ‘famílias tradicionais'".
O que a Dr.ª Rake e os seus colegas (o Governo Trabalhista que a apoia e todas as pessoas que pensam que podem prosperar sem se casarem) não percebem é que o casamento é uma instituição criadora de riqueza - algo que o relatório americano enfatiza como a base da sua investigação, acerca de quais poderão ser os efeitos da crise mundial.
É lógico que este não é, de todo, o valor mais importante do casamento, embora seja frequentemente negligenciado. Todavia, se lhe prestarmos mais atenção, veremos que esclarece outros aspectos, por isso, dedicarei o resto do artigo a este ponto.
Combater a pobreza com um compromisso
Tal como o relatório dos EUA nos indica, as estatísticas do governo americano mostram que uma família de três pessoas (dois pais e uma criança) precisa de um rendimento de $18,311 dólares americanos para que seja considerada acima da linha de pobreza. Contudo, se os pais viverem em casas separadas, o rendimento total necessário para os manter fora da pobreza salta para os $25, 401 dólares americanos, o que significa que os pais terão de ganhar mais 39% para evitar a pobreza. Ainda assim, são os operários e os pobres que estão a falhar desproporcionadamente o casamento; as pessoas com educação superior e com melhores rendimentos percebem o sistema económico e são as que se casam hoje em dia.
Ironicamente, a classe média tem uma menor necessidade de se casar por motivos económicos, graças ao espírito empreendedor das mulheres. Isto levou a alterações no significado do casamento: as pessoas procuram a sua "alma gémea" e enfatizam o companheirismo e a compreensão, a igualdade de rendimentos e (cada vez mais) uma divisão equitativa das tarefas domésticas - tudo isto iniciado com um casamento extremamente caro.
Este modelo encaixa nas pessoas com educação superior e rendimentos elevados, embora não se aplique tão facilmente à classe operária e aos pobres. Por um lado, estes homens foram mais vulneráveis às alterações económicas e representam 75% da taxa de desemprego desde 2007, tornando-se, assim, menos propensos ao casamento. Também é mais difícil para os que são casados de parar de exercer o papel de ganha-pão: uma pesquisa efectuada pelo Professor Brad Wilcox, director do National Marriage Project, evidencia que, entre os casais que têm filhos em casa, os maridos que trabalham menos horas do que as respectivas esposas têm uma probabilidade de 61% de afirmar que não são plenamente felizes no casamento, quando comparados com homens que trabalham tantas ou mais horas do que as esposas.
O resultado líquido destas tendências revela um aumento da taxa de divórcio entre os casais das classes trabalhadoras (sendo esta taxa mais reduzida no topo da escala social), assistindo-se a um maior número de casamentos face às uniões de facto ou aos pais/mães que criam os filhos sozinhos.
Ao serviço da sociedade
A Dr.ª Rake e companhia não querem dizer que esta não é a solução; não pretendem alterar a política social, de modo a que se forneça um especial reconhecimento e vantagens financeiras aos pais casados, tal como promete o Partido Conservador britânico; prefeririam, ao invés, esbanjar as carteiras dos contribuintes para financiar famílias arruinadas ("diversidade"). Porquê?
Eu acho que os políticos trabalhistas são fortemente influenciados pela estrutura social liberal académica e que se limitaram a entregar-lhes a política social. E os académicos? No caso da Dr.ª Rake, talvez tenha algo a ver com o facto de os pais estarem divorciados e de, também ela, estar separada do marido com quem tem um filho de quatro anos. Além disso, ela concorda com alguns aspectos feministas que defendem um rendimento fixo e igualdade de papéis entre homens e mulheres - provavelmente terá sido influenciada pelo seu último emprego na organização feminista Fawcett Society. De facto, é difícil não ficar com a impressão de que ela não está interessada de todo nas "famílias" ou nas crianças, mas nas mulheres como tal.
Ninguém, centrado unicamente no bem-estar das crianças - ou, de facto, na felicidade dos homens e das mulheres - poderia chegar à conclusão de que o casamento é dispensável. Porém, o relatório americano recorda-nos de que já lá vai algum tempo em que as nossas sociedades eram centradas nas crianças, tal como nos mostram claramente as taxas de natalidade. Se nos agarrássemos a esse fenómeno, veríamos bem os problemas do casamento em geral.
Carolyn Moynihan ( editora-adjunta do site MercatorNet).
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Tradução de Isabel Costa.
(Fonte: Aceprensa online)
S. Hilário, bispo de Poitiers, Doutor da Igreja, +367
Foi chamado "Atanásio do Ocidente" por se assemelhar ao bispo de Alexandria. São contemporâneos. Hilário nasceu no começo do século IV em Poitiers, onde morreu em 367. Tanto Hilário como Atanásio tiveram o mesmo adversário: o arianismo (heresia que negava o dogma da Santíssima Trindade). Combateram-no com as polémicas teológicas, discursos e escritos. Também Hilário, por ordem do imperador Constâncio (356), foi exilado para a Frígia.
O contacto com o Oriente foi providencial para o bispo de Poitiers: durante os cinco anos que lá permaneceu aprendeu grego, descobriu origens e a grande produção teológica dos padres orientais, recolheu farta documentação no original para escrever o livro que lhe deu o título de Doutor da Igreja (por Pio IX ): "A Trindade ou a Fé" (contra os arianos). Era o trabalho mais profundo e completo, até então, sobre o dogma principal da fé cristã. No exílio não ficou ocioso. Escreveu o opúsculo Contra Macénico, onde acusa o imperador de se ingerir nas disputas teológicas e nos negócios internos da disciplina eclesiástica. Voltando a Poitiers, o destemido bispo retomou sua obra pastoral agora ajudado pelo futuro São Martinho, bispo de Tours.
Ele nasceu no paganismo, mas desde cedo procurou as luzes da verdade nas várias filosofias, em particular no neoplatonismo que, mais tarde, muito influenciou o seu pensamento. A procura de um sentido para a vida do homem levou-o à leitura da Bíblia, onde achou a resposta que o levou a que se convertesse ao cristianismo. Nobre proprietário de terras, quando se converteu já era casado e pai de uma menina: Abre, por ele muito querida. Não muito tempo depois do seu baptismo foi proclamado bispo de sua cidade natal. Antes de ir para o exílio teve seis anos de intensos estudos e pregação. Obteve uma grande cultura teológica em defesa da ortodoxia. Humano nas vitórias e ainda mais humano e compreensivo em aceitar os bispo que, arrependidos, voltavam ao catolicismo.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O contacto com o Oriente foi providencial para o bispo de Poitiers: durante os cinco anos que lá permaneceu aprendeu grego, descobriu origens e a grande produção teológica dos padres orientais, recolheu farta documentação no original para escrever o livro que lhe deu o título de Doutor da Igreja (por Pio IX ): "A Trindade ou a Fé" (contra os arianos). Era o trabalho mais profundo e completo, até então, sobre o dogma principal da fé cristã. No exílio não ficou ocioso. Escreveu o opúsculo Contra Macénico, onde acusa o imperador de se ingerir nas disputas teológicas e nos negócios internos da disciplina eclesiástica. Voltando a Poitiers, o destemido bispo retomou sua obra pastoral agora ajudado pelo futuro São Martinho, bispo de Tours.
Ele nasceu no paganismo, mas desde cedo procurou as luzes da verdade nas várias filosofias, em particular no neoplatonismo que, mais tarde, muito influenciou o seu pensamento. A procura de um sentido para a vida do homem levou-o à leitura da Bíblia, onde achou a resposta que o levou a que se convertesse ao cristianismo. Nobre proprietário de terras, quando se converteu já era casado e pai de uma menina: Abre, por ele muito querida. Não muito tempo depois do seu baptismo foi proclamado bispo de sua cidade natal. Antes de ir para o exílio teve seis anos de intensos estudos e pregação. Obteve uma grande cultura teológica em defesa da ortodoxia. Humano nas vitórias e ainda mais humano e compreensivo em aceitar os bispo que, arrependidos, voltavam ao catolicismo.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (Norte de África) e Doutor da Igreja
Carta a Proba sobre a prece, 8-9; CSEL 44, 56 ss. (a partir da trad. breviário)
«Jesus saiu; foi para um lugar solitário e ali Se pôs em oração»
Para que serve dispersarmo-nos em todas as direcções e procurarmos o que devemos pedir na oração? Digamos antes com o salmo: «Uma só coisa peço ao Senhor, aquilo que procuro é habitar a casa do Senhor todos os dias da minha vida, para saborear a doçura do Senhor e frequentar o Seu templo» (Sl 26, 4). De facto, aí «todos os dias» não passam nascendo e desaparecendo, e um não começa quando o outro acaba; eles existem todos juntos, não têm fim, pois a própria vida, da qual são os dias, não tem fim.
Para obtermos esta vida feliz, Aquele que é em pessoa a verdadeira Vida ensinou-nos a rezar. Não com uma série de palavras, como se devêssemos ficar satisfeitos com a nossa conversa; de facto, como o próprio Senhor diz, nós rezamos Àquele que sabe do que necessitamos mesmo antes de Lho pedirmos (Mt 6, 8). [...]
Ele sabe do que necessitamos mesmo antes do Lho pedirmos? Então porque nos exorta continuamente à oração? (Lc 18, 1) Podemos admirar-nos com isso, mas devemos compreender que Deus nosso Senhor não quer ser informado dos nossos desejos, que não pode ignorar. Mas Ele quer que os nossos desejos sejam excitados pela oração, para que sejamos capazes de acolher aquilo que Ele se dispõe a dar-nos. Pois isso é muito grande, enquanto nós somos pequenos e de capacidade pobre! É por isso que nos dizem: «Abri completamente os vossos corações» (2Cor 6, 13). É algo de muito grande [...]: e seremos tanto mais capazes de O receber, com quanto mais fé crermos, com quanto mais segurança esperarmos, com quanto mais ardor desejarmos. É portanto na fé, na esperança e no amor, pela continuação do desejo, que rezamos continuamente.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Carta a Proba sobre a prece, 8-9; CSEL 44, 56 ss. (a partir da trad. breviário)
«Jesus saiu; foi para um lugar solitário e ali Se pôs em oração»
Para que serve dispersarmo-nos em todas as direcções e procurarmos o que devemos pedir na oração? Digamos antes com o salmo: «Uma só coisa peço ao Senhor, aquilo que procuro é habitar a casa do Senhor todos os dias da minha vida, para saborear a doçura do Senhor e frequentar o Seu templo» (Sl 26, 4). De facto, aí «todos os dias» não passam nascendo e desaparecendo, e um não começa quando o outro acaba; eles existem todos juntos, não têm fim, pois a própria vida, da qual são os dias, não tem fim.
Para obtermos esta vida feliz, Aquele que é em pessoa a verdadeira Vida ensinou-nos a rezar. Não com uma série de palavras, como se devêssemos ficar satisfeitos com a nossa conversa; de facto, como o próprio Senhor diz, nós rezamos Àquele que sabe do que necessitamos mesmo antes de Lho pedirmos (Mt 6, 8). [...]
Ele sabe do que necessitamos mesmo antes do Lho pedirmos? Então porque nos exorta continuamente à oração? (Lc 18, 1) Podemos admirar-nos com isso, mas devemos compreender que Deus nosso Senhor não quer ser informado dos nossos desejos, que não pode ignorar. Mas Ele quer que os nossos desejos sejam excitados pela oração, para que sejamos capazes de acolher aquilo que Ele se dispõe a dar-nos. Pois isso é muito grande, enquanto nós somos pequenos e de capacidade pobre! É por isso que nos dizem: «Abri completamente os vossos corações» (2Cor 6, 13). É algo de muito grande [...]: e seremos tanto mais capazes de O receber, com quanto mais fé crermos, com quanto mais segurança esperarmos, com quanto mais ardor desejarmos. É portanto na fé, na esperança e no amor, pela continuação do desejo, que rezamos continuamente.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 13 de Janeiro de 2010
São Marcos 1,29-39
Saindo da sinagoga, foram para casa de Simão e André, com Tiago e João.
A sogra de Simão estava de cama com febre, e logo lhe falaram dela.
Aproximando-se, tomou-a pela mão e levantou-a. A febre deixou-a e ela começou a servi-los.
À noitinha, depois do sol-pôr, trouxeram-lhe todos os enfermos e possessos,
e a cidade inteira estava reunida junto à porta.
Curou muitos enfermos atormentados por toda a espécie de males e expulsou muitos demónios; mas não deixava falar os demónios, porque sabiam quem Ele era.
De madrugada, ainda escuro, levantou-se e saiu; foi para um lugar solitário e ali se pôs em oração.
Simão e os que estavam com Ele seguiram-no.
E, tendo-o encontrado, disseram-lhe: «Todos te procuram.»
Mas Ele respondeu-lhes: «Vamos para outra parte, para as aldeias vizinhas, a fim de pregar aí, pois foi para isso que Eu vim.»
E foi por toda a Galileia, pregando nas sinagogas deles e expulsando os demónios.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Saindo da sinagoga, foram para casa de Simão e André, com Tiago e João.
A sogra de Simão estava de cama com febre, e logo lhe falaram dela.
Aproximando-se, tomou-a pela mão e levantou-a. A febre deixou-a e ela começou a servi-los.
À noitinha, depois do sol-pôr, trouxeram-lhe todos os enfermos e possessos,
e a cidade inteira estava reunida junto à porta.
Curou muitos enfermos atormentados por toda a espécie de males e expulsou muitos demónios; mas não deixava falar os demónios, porque sabiam quem Ele era.
De madrugada, ainda escuro, levantou-se e saiu; foi para um lugar solitário e ali se pôs em oração.
Simão e os que estavam com Ele seguiram-no.
E, tendo-o encontrado, disseram-lhe: «Todos te procuram.»
Mas Ele respondeu-lhes: «Vamos para outra parte, para as aldeias vizinhas, a fim de pregar aí, pois foi para isso que Eu vim.»
E foi por toda a Galileia, pregando nas sinagogas deles e expulsando os demónios.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)