sábado, 8 de maio de 2010

Excerto do artigo «A viagem do Papa», da autoria de Vasco Pulido Valente, que se confessa ateu, publicado no jornal «Público» de hoje

«[O Papa] atrairá com certeza milhões. Não admira, por isso, que o Estado tome, como lhe compete, as suas medidas, nem que o Governo se queira associar à ocasião para beneficiar por reflexo da popularidade de Ratzinger. Sempre foi assim. O que há de novo é o azedume do laicismo moderno. Mais precisamente: do ateísmo moderno, que se julga científico e absoluto. A democracia tolera o mundo inteiro. Só não tolera a Igreja Católica e, em especial, Bento XVI, provavelmente porque nunca o leu. Ou talvez porque o leu».

Agradecimento: António Faure

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