No próximo Domingo, 26 de Abril, às 10 horas da manhã, na Praça de São Pedro, o Papa Bento XVI presidirá à canonização de cinco beatos: dois italianos, duas italianas e um português: - o padre Arcangelo Tadini, fundador das Irmãs Operárias da Santa Casa de Nazaré; - o abade Bernardo Tolomei, fundador da Congregação de Santa Maria de Monte Oliveto, da Ordem de São Bento; - a irmã Geltrude Comensoli, fundadora do Instituto das Irmãs Sacramentinas; - a irmã Caterina Vopicelli, fundadora da Congregação das Servas do Sagrado Coração; e – finalmente - o donato carmelita Nuno de Santa Maria, Beato Nuno, D. Nuno Álvares Pereira, que os portugueses há muito se tinham habituado a tratar como “o Santo Condestável”.
Oitavo santo português canonizado, a vida de Nuno de Santa Maria tem a particularidade de se encontrar intimamente relacionada com a História de Portugal, a sua independência e consolidação da nacionalidade.
Nascido a 24 de Junho de 1360, o novo santo foi um dos portugueses que mais profundamente marcaram a história do país. Adquiriu o título de «Condestável do Reino» devido aos méritos na guerra de 1385 entre Portugal e Castela. Falecido em 1431, no convento do Carmo de Lisboa, sabe-se que o rei D. Duarte logo em 1437 (apenas seis anos após a sua morte), pediu que se organizasse o seu processo de canonização.
Contudo, por variadas razões, o processo não teve o andamento desejado. Somente nos fins do século XIX, as diligências ganharam novo fôlego com as instâncias do Postulador Geral da Ordem dos Carmelitas. Em 1894, o então Cardeal Patriarca, D. José Sebastião Neto, nomeou juiz da causa o arcebispo de Mitilene, D. Manuel Baptista da Cunha, futuro arcebispo de Braga. Dadas as vicissitudes dos últimos tempos da Monarquia e princípios da República, o processo só terminou no tempo do Patriarca D. António Mendes Belo. Enviado o processo para Roma, e feitas as diligências na Sagrada Congregação dos Ritos (actual Congregação para as Causas dos Santos), Bento XV, em 23 de Janeiro de 1918, confirmava o culto prestado a Nun´Álvares, inscrevendo-o no número dos beatos.
A beatificação do santo condestável trouxe um grande incremento no seu culto. Em todas as dioceses começou a celebrar-se a sua festa litúrgica, a 6 de Novembro. Nas comemorações do VIII centenário da fundação da nacionalidade, em 1940, o governo e os bispos portugueses pediram ao Papa que se retomasse a causa da canonização do Beato Nuno. Pio XII satisfez o pedido através de um decreto da Sagrada Congregação dos Ritos, com data de 28 de Maio de 1941. Mas ainda aí o processo de canonização do Beato Nuno não avançou. Foi reaberto a 13 de Julho de 2003, nas ruínas do Convento do Carmo, com sessão presidida por D. José Policarpo. O cardeal Patriarca definiu nessa celebração o Beato Nuno de Santa Maria como um modelo a seguir por todos os que exercem funções de responsabilidade. “Ele é um exemplo de um cristão que exerceu as suas missões civis com a coerência de um cristão” – sublinhou.
(Fonte: site Radio Vaticana)
terça-feira, 21 de abril de 2009
O Patriarca russo celebra a Liturgia da Anunciação
A 7 de Abril (equivalente a 25 de Março no calendário ocidental), a Igreja ortodoxa russa celebrou a Festa da Anunciação. Este dia santo é uma das doze Festas da Igreja ortodoxa.
Todos os anos, desde 1993, o Patriarca de Moscovo e de todas as Rússias celebra esta Divina Liturgia na Catedral da Anunciação no Kremlin. Por mais de 150 anos, a Catedral da Anunciação foi a igreja familiar de grandes príncipes e czares. Agora, abre suas portas a liturgias uma vez por ano, por ocasião da festa da Anunciação.
Na sua homilia, o Patriarca Cirilo I convidou todos os fiéis a rezarem à Rainha do Céu, especialmente pelas mulheres e mães, pois "sobre os seus ombros recai um pesado ministério", para que continuem sendo a base espiritual da sociedade.
Depois da liturgia, seguindo uma forte tradição moscovita, o Patriarca Cirilo libertou duas pombas à porta da Catedral. Na tradição russa ortodoxa, este símbolo representa a Anunciação e a libertação do pecado e da morte que Jesus trouxe à humanidade através de sua Encarnação.
(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)
Igreja distingue Prof. Adriano Moreira, grande intelectual e especialista em política internacional
A Igreja Católica em Portugal atribuiu a Adriano Moreira o Prémio de Cultura “Padre Manuel Antunes” 2009, premiando uma vida em que teve “a preocupação por inscrever a política num horizonte axiológico, que tenha a pessoa como valor fundamental”.
A distinção, na sua quinta edição, foi instituída pelo Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC), procurando destacar anualmente um percurso ou uma obra, onde os valores do Humanismo e da Experiência Cristã se achem reflectidos. O anúncio é feito no “Observatório da Cultura”, edição do SNPC.
“A edição recente do volume de memórias «A Espuma do Tempo – Memórias do Tempo de Vésperas» oferece-nos a oportunidade para distinguir com o Prémio «Árvore da Vida/Padre Manuel Antunes» o percurso intelectual e cívico de uma figura que tem qualificadamente contribuído para a dignificação da vida pública portuguesa”, refere a acta do júri, agora publicada.
Adriano José Alves Moreira nasceu em Grijó de Macedo de Cavaleiros, em 6 de Setembro de 1922. Professor de ciência política e relações internacionais, foi Ministro do Ultramar entre 1961-1963, deputado da partir de 1979 e Vice-Presidente da Assembleia da República entre 1991-1995, deixando então a vida política. É membro da Academia Brasileira de Letras, da Academia das Ciências de Lisboa, da Academia de Marinha, da Academia de Ciencias Morales y Politicas de Madrid e da Academia Portuguesa da História.
Para o júri do Prémio, Adriano Moreira apresenta uma “biografia rica”, destacando “como legado cheio de futuro, a sua consideração de que a política é «no fundo, a urgência de travar a batalha da autenticidade, a única onde parece possível ver convergir todos os que pensam que faz parte da dignidade do homem ajudar a construir o mundo»”.
O júri foi constituído por D. Manuel Clemente, presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais; João Aguiar, presidente do Conselho de Gerência da Rádio Renascença; Maria Teresa Dias Furtado, professora da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; António Vaz Pinto (sj), director da revista «Brotéria»; José Tolentino Mendonça, director do SNPC.
Os vencedores das edições anteriores foram o poeta Fernando Echevarria, o cientista Pe. Luís Archer, o cineasta Manoel de Oliveira e a professora de Estudos Clássicos Maria Helena da Rocha Pereira.
Nacional Agência Ecclesia 21/04/2009 11:35 2358 Caracteres 30 Igreja/Cultura
(Fonte: site Agência Ecclesia, título da responsabilidade de JPR)
A distinção, na sua quinta edição, foi instituída pelo Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC), procurando destacar anualmente um percurso ou uma obra, onde os valores do Humanismo e da Experiência Cristã se achem reflectidos. O anúncio é feito no “Observatório da Cultura”, edição do SNPC.
“A edição recente do volume de memórias «A Espuma do Tempo – Memórias do Tempo de Vésperas» oferece-nos a oportunidade para distinguir com o Prémio «Árvore da Vida/Padre Manuel Antunes» o percurso intelectual e cívico de uma figura que tem qualificadamente contribuído para a dignificação da vida pública portuguesa”, refere a acta do júri, agora publicada.
Adriano José Alves Moreira nasceu em Grijó de Macedo de Cavaleiros, em 6 de Setembro de 1922. Professor de ciência política e relações internacionais, foi Ministro do Ultramar entre 1961-1963, deputado da partir de 1979 e Vice-Presidente da Assembleia da República entre 1991-1995, deixando então a vida política. É membro da Academia Brasileira de Letras, da Academia das Ciências de Lisboa, da Academia de Marinha, da Academia de Ciencias Morales y Politicas de Madrid e da Academia Portuguesa da História.
Para o júri do Prémio, Adriano Moreira apresenta uma “biografia rica”, destacando “como legado cheio de futuro, a sua consideração de que a política é «no fundo, a urgência de travar a batalha da autenticidade, a única onde parece possível ver convergir todos os que pensam que faz parte da dignidade do homem ajudar a construir o mundo»”.
O júri foi constituído por D. Manuel Clemente, presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais; João Aguiar, presidente do Conselho de Gerência da Rádio Renascença; Maria Teresa Dias Furtado, professora da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; António Vaz Pinto (sj), director da revista «Brotéria»; José Tolentino Mendonça, director do SNPC.
Os vencedores das edições anteriores foram o poeta Fernando Echevarria, o cientista Pe. Luís Archer, o cineasta Manoel de Oliveira e a professora de Estudos Clássicos Maria Helena da Rocha Pereira.
Nacional Agência Ecclesia 21/04/2009 11:35 2358 Caracteres 30 Igreja/Cultura
(Fonte: site Agência Ecclesia, título da responsabilidade de JPR)
São Josemaría Escrivá nesta data em 1975
Conversa com uma das participantes num congresso internacional universitário que se realiza em Roma por esses dias. Acerca da universidade tinha dito numa entrevista: “É necessário que a Universidade incuta nos estudantes uma mentalidade de serviço: serviço à sociedade, promovendo o bem comum através do trabalho profissional e da actuação pública. Os universitários devem ser responsáveis, sentir uma sã inquietação pelos problemas dos demais e um espírito generoso que os leve a enfrentar estes problemas e a procurar encontrar para eles a melhor solução. É missão da Universidade dar tudo isto aos estudantes”.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1433 )
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1433 )
"BELLA" - Exibição extra 2ª feira dia 27 de Abril nos Cinemas Alvaláxia
Às 21h15, ao preço € 4,40 - Podem fazer as vossas reservas para este email (pimentel.calderon@gmail.com) ou para inesforero@yahoo.com, ou então para os seguintes telemóveis:
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Itália: Papa passará duas horas e meia na região atingida pelo sismo
Bento XVI desloca-se na próxima Terça-feira, dia 28, à região italiana de Abruzzo para se encontrar com a população vítima do terramoto do início deste mês, dando cumprimento a um desejo que ele próprio manifestou desde a primeira hora.
Um forte sismo em L’Aquila destruiu grande parte desta cidade italiana, vitimando mortalmente 295 pessoas. Mais de 58 mil pessoas ficaram desalojadas.
Segundo a Sala de Imprensa do Vaticano, Bento XVI chegará a Onna pelas 09h30 (hora local, menos uma em Lisboa), onde visitará o parque de tendas que abriga muitas das vítimas. Em L’Aquila, o Papa vai passar pela Casa do Estudante e a Basílica de Collemaggio, espaço em que prestará homenagem a Celestino V.
Por último, no quartel da Guarda Fiscal, terá uma reunião com os representantes locais e das pessoas envolvidas nas operações de socorro.
Durante a visita o Papa vai sobrevoar de helicóptero algumas localidades mais afectadas pelo sismo. A partida está prevista para as 12h00.
A tragédia da cidade italiana de L'Aquila marcou a Semana Santa de 2009, com várias referências e gestos de solidariedade do Papa e do Vaticano. Na Sexta-feira Santa, com um indulto especial do Vaticano, teve lugar o funeral de Estado das vítimas do sismo. A cerimónia foi presidida, em nome de Bento XVI, pelo Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone.
No início da celebração, o secretário pessoal do Papa, Mons. Georg Gänswein, leu a mensagem de Bento XVI, o qual referia que “em momentos como este, a fé permanece fonte de luz e de esperança”.
"Estou certo – acrescentou – de que com o empenho de todos se poderá fazer face às necessidades mais urgentes", garantindo que a Igreja estará na linha de frente com as instituições italianas na assistência às vítimas.
Bento XVI pediu a Deus para que todos tenham a coragem de continuar a esperar, sem ceder ao desconforto.
Entretanto, o Departamento diocesano das Comunicações Sociais de Roma informou que o Papa, além do cálice para a celebração da Missa, doou ao arcebispo de L’Aquila, D. Giuseppe Molinari, uma oferta especial para as necessidades mais urgentes. Além disso, no Domingo de Páscoa, em nome de Bento XVI, as crianças alojadas nas tendas provisórias receberam ovos de Páscoa.
A Via-Sacra a que o Papa presidiu na Sexta-feira Santa foi outra ocasião para recordar as vítimas do sismo que atingiu a Itália: “Pedimos que nesta noite escura se levante, para eles também, a estrela da esperança, a luz do Senhor ressuscitado".
Antes, no final da Eucaristia de Quinta-feira Santa, em que foram benzidos os óleos dos catecúmenos, dos doentes e o crisma - que a Igreja usa depois durante o ano, o Papa lembrara o Arcebispo de L'Aquila e o seu clero, que por causa do violento terramoto não celebraram a Missa Crismal.
Num sinal de "profunda comunhão e proximidade espiritual", Bento XVI anunciou que parte dos óleos benzidos na Basílica de São Pedro serão destinados às zonas abaladas pelo sismo, um gesto sublinhado com uma longa salva de palmas pelos presentes.
"Possam estes óleos santos acompanhar o tempo do renascimento e da reconstrução, sarando as feridas e sustentando a esperança", disse.
(Fonte: site Agência Ecclesia com ligeira adaptação de JPR)
Um forte sismo em L’Aquila destruiu grande parte desta cidade italiana, vitimando mortalmente 295 pessoas. Mais de 58 mil pessoas ficaram desalojadas.
Segundo a Sala de Imprensa do Vaticano, Bento XVI chegará a Onna pelas 09h30 (hora local, menos uma em Lisboa), onde visitará o parque de tendas que abriga muitas das vítimas. Em L’Aquila, o Papa vai passar pela Casa do Estudante e a Basílica de Collemaggio, espaço em que prestará homenagem a Celestino V.
Por último, no quartel da Guarda Fiscal, terá uma reunião com os representantes locais e das pessoas envolvidas nas operações de socorro.
Durante a visita o Papa vai sobrevoar de helicóptero algumas localidades mais afectadas pelo sismo. A partida está prevista para as 12h00.
A tragédia da cidade italiana de L'Aquila marcou a Semana Santa de 2009, com várias referências e gestos de solidariedade do Papa e do Vaticano. Na Sexta-feira Santa, com um indulto especial do Vaticano, teve lugar o funeral de Estado das vítimas do sismo. A cerimónia foi presidida, em nome de Bento XVI, pelo Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone.
No início da celebração, o secretário pessoal do Papa, Mons. Georg Gänswein, leu a mensagem de Bento XVI, o qual referia que “em momentos como este, a fé permanece fonte de luz e de esperança”.
"Estou certo – acrescentou – de que com o empenho de todos se poderá fazer face às necessidades mais urgentes", garantindo que a Igreja estará na linha de frente com as instituições italianas na assistência às vítimas.
Bento XVI pediu a Deus para que todos tenham a coragem de continuar a esperar, sem ceder ao desconforto.
Entretanto, o Departamento diocesano das Comunicações Sociais de Roma informou que o Papa, além do cálice para a celebração da Missa, doou ao arcebispo de L’Aquila, D. Giuseppe Molinari, uma oferta especial para as necessidades mais urgentes. Além disso, no Domingo de Páscoa, em nome de Bento XVI, as crianças alojadas nas tendas provisórias receberam ovos de Páscoa.
A Via-Sacra a que o Papa presidiu na Sexta-feira Santa foi outra ocasião para recordar as vítimas do sismo que atingiu a Itália: “Pedimos que nesta noite escura se levante, para eles também, a estrela da esperança, a luz do Senhor ressuscitado".
Antes, no final da Eucaristia de Quinta-feira Santa, em que foram benzidos os óleos dos catecúmenos, dos doentes e o crisma - que a Igreja usa depois durante o ano, o Papa lembrara o Arcebispo de L'Aquila e o seu clero, que por causa do violento terramoto não celebraram a Missa Crismal.
Num sinal de "profunda comunhão e proximidade espiritual", Bento XVI anunciou que parte dos óleos benzidos na Basílica de São Pedro serão destinados às zonas abaladas pelo sismo, um gesto sublinhado com uma longa salva de palmas pelos presentes.
"Possam estes óleos santos acompanhar o tempo do renascimento e da reconstrução, sarando as feridas e sustentando a esperança", disse.
(Fonte: site Agência Ecclesia com ligeira adaptação de JPR)
Cardeal Patriarca de Lisboa homenageia Santo Condestável
D. José Policarpo enviou uma mensagem aos párocos e comunidades católicas do Patriarcado, convidando todos a celebrar a canonização de Nuno Álvares Pereira, que considera “um Santo de Lisboa".
“O Beato Nuno de Santa Maria, sendo um Santo de Portugal, Nação a cujo serviço exerceu uma função pública, num momento particularmente delicado da consolidação da nossa nacionalidade, é também um Santo de Lisboa, onde viveu a última parte da vida como irmão da Ordem do Carmo, dando testemunho heróico de humildade e de caridade, expressa sobretudo no amor dos pobres a quem deu todos os seus bens e serviu com grande humildade”, escreve o Cardeal, numa carta divulgada pelo Patriarcado de Lisboa.
"Formas de culto público, reconhecimento, pela comunidade, da sua santidade de vida, são conhecidas em Lisboa logo após a sua morte", referiu, frisando que foi esta Diocese que por três vezes (1918, 1940 e agora) apresentou a causa da canonização.
"Ele é, pois, um Santo que muito diz à Diocese de Lisboa, onde se construiu a primeira Igreja que o tem como Orago, a Igreja de Santo Condestável, na Cidade de Lisboa", indica a carta.
A missiva convida as comunidades cristãs a "viverem espiritualmente este momento" e elenca as celebrações previstas em Lisboa e Roma.
Assim, no dia 25 de Abril, às 21h30m, tem lugar uma vigília de Oração preparatória da canonização, na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Lisboa, presidida pelo Senhor D. Joaquim Mendes, Bispo Auxiliar que acompanha a Cidade de Lisboa. Em Roma, D. José Policarpo preside a uma vigília idêntica, na Igreja de Santo António dos Portugueses.
Já depois da Canonização, prevista para as 10h00 (menos uma em Lisboa), no dia 26 de Abril, o Cardeal-Patriarca presidirá, na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, em Roma, a uma celebração de acção de graças, no espírito do Ano Paulino.
Mais tarde, no dia 10 de Maio, às 16h00, na Igreja de Santo Condestável, em Lisboa, decorre celebração de acção de graças, igualmente presidida pelo Patriarca.
(Fonte: site Agência Ecclesia, alterações ao título da responsabilidade de JPR com o objectivo de uma melhor percepção dos leitores não portugueses)
“O Beato Nuno de Santa Maria, sendo um Santo de Portugal, Nação a cujo serviço exerceu uma função pública, num momento particularmente delicado da consolidação da nossa nacionalidade, é também um Santo de Lisboa, onde viveu a última parte da vida como irmão da Ordem do Carmo, dando testemunho heróico de humildade e de caridade, expressa sobretudo no amor dos pobres a quem deu todos os seus bens e serviu com grande humildade”, escreve o Cardeal, numa carta divulgada pelo Patriarcado de Lisboa.
"Formas de culto público, reconhecimento, pela comunidade, da sua santidade de vida, são conhecidas em Lisboa logo após a sua morte", referiu, frisando que foi esta Diocese que por três vezes (1918, 1940 e agora) apresentou a causa da canonização.
"Ele é, pois, um Santo que muito diz à Diocese de Lisboa, onde se construiu a primeira Igreja que o tem como Orago, a Igreja de Santo Condestável, na Cidade de Lisboa", indica a carta.
A missiva convida as comunidades cristãs a "viverem espiritualmente este momento" e elenca as celebrações previstas em Lisboa e Roma.
Assim, no dia 25 de Abril, às 21h30m, tem lugar uma vigília de Oração preparatória da canonização, na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Lisboa, presidida pelo Senhor D. Joaquim Mendes, Bispo Auxiliar que acompanha a Cidade de Lisboa. Em Roma, D. José Policarpo preside a uma vigília idêntica, na Igreja de Santo António dos Portugueses.
Já depois da Canonização, prevista para as 10h00 (menos uma em Lisboa), no dia 26 de Abril, o Cardeal-Patriarca presidirá, na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, em Roma, a uma celebração de acção de graças, no espírito do Ano Paulino.
Mais tarde, no dia 10 de Maio, às 16h00, na Igreja de Santo Condestável, em Lisboa, decorre celebração de acção de graças, igualmente presidida pelo Patriarca.
(Fonte: site Agência Ecclesia, alterações ao título da responsabilidade de JPR com o objectivo de uma melhor percepção dos leitores não portugueses)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São Basílio (c. 330-379), monge e bispo de Cesareia na Capadócia, Doutor da Igreja
«A fim de que todo o homem que crê obtenha por Ele a vida eterna»
A figura é uma forma de expor, por imitação, as coisas que esperamos. Por exemplo, Adão é a prefiguração do Adão que iria chegar (1Cor 15, 45) e o rochedo [no deserto, durante o Êxodo] é figurativamente Cristo; a água que corre do rochedo é a figura do poder vivificante do Verbo (Ex 17, 6; 1Cor 10, 4), porque Ele disse: «Se alguém tem sede, venha a Mim e beba» (Jo 7, 37). O maná é a prefiguração do «pão vivo que desceu do céu» (Jo 6, 51); e a serpente colocada sobre um poste é a figura da Paixão, da nossa salvação consumada na cruz, pois os que olhavam para ela eram salvos (Nm 21, 9). Do mesmo modo, aquilo que as Escrituras dizem dos Israelitas que saíram do Egipto foi narrado como uma prefiguração dos que são salvos através do baptismo; pois os primogénitos dos israelitas foram salvos [...] pela graça concedida aos que tinham sido marcados com o sangue do cordeiro pascal e esse sangue prefigurava o sangue de Cristo. [...]
Quanto ao mar e à nuvem (Ex 14), nessa época conduziam à fé pela admiração; mas para o futuro, figuravam a graça que estava para chegar. «Quem for sábio compreenderá as coisas!» (Sl 106,43) Compreenderá que o mar, prefigurando o baptismo, os separava do Faraó como o baptismo nos faz escapar à tirania do demónio. Outrora o mar sufocou em si o inimigo; hoje morre a inimizade que nos separava de Deus. Do mar, o povo saiu são e salvo; e nós saímos das águas como que revivendo de entre os mortos, salvos pela graça d'Aquele que nos chamou. Quanto à nuvem, ela era a sombra do dom do Espírito, que nos refresca os membros ao apagar a chama das paixões.
«A fim de que todo o homem que crê obtenha por Ele a vida eterna»
A figura é uma forma de expor, por imitação, as coisas que esperamos. Por exemplo, Adão é a prefiguração do Adão que iria chegar (1Cor 15, 45) e o rochedo [no deserto, durante o Êxodo] é figurativamente Cristo; a água que corre do rochedo é a figura do poder vivificante do Verbo (Ex 17, 6; 1Cor 10, 4), porque Ele disse: «Se alguém tem sede, venha a Mim e beba» (Jo 7, 37). O maná é a prefiguração do «pão vivo que desceu do céu» (Jo 6, 51); e a serpente colocada sobre um poste é a figura da Paixão, da nossa salvação consumada na cruz, pois os que olhavam para ela eram salvos (Nm 21, 9). Do mesmo modo, aquilo que as Escrituras dizem dos Israelitas que saíram do Egipto foi narrado como uma prefiguração dos que são salvos através do baptismo; pois os primogénitos dos israelitas foram salvos [...] pela graça concedida aos que tinham sido marcados com o sangue do cordeiro pascal e esse sangue prefigurava o sangue de Cristo. [...]
Quanto ao mar e à nuvem (Ex 14), nessa época conduziam à fé pela admiração; mas para o futuro, figuravam a graça que estava para chegar. «Quem for sábio compreenderá as coisas!» (Sl 106,43) Compreenderá que o mar, prefigurando o baptismo, os separava do Faraó como o baptismo nos faz escapar à tirania do demónio. Outrora o mar sufocou em si o inimigo; hoje morre a inimizade que nos separava de Deus. Do mar, o povo saiu são e salvo; e nós saímos das águas como que revivendo de entre os mortos, salvos pela graça d'Aquele que nos chamou. Quanto à nuvem, ela era a sombra do dom do Espírito, que nos refresca os membros ao apagar a chama das paixões.
O Evangelho do dia 21 de Abril de 2009
São João 3, 7b-15
Naquele tempo,
disse Jesus a Nicodemos:
«Não te admires por Eu te haver dito
que todos devem nascer de novo.
O vento sopra onde quer:
ouves a sua voz,
mas não sabes donde vem nem para onde vai.
Assim acontece com todo aquele que nasceu do Espírito.
Nicodemos perguntou:
«Como pode ser isso?»
Jesus respondeu-lhe:
«Tu és mestre em Israel e não sabes estas coisas?
Em verdade, em verdade te digo:
Nós falamos do que sabemos
e damos testemunho do que vimos,
mas vós não aceitais o nosso testemunho.
Se vos disse coisas da terra e não acreditais,
como haveis de acreditar, se vos disser coisas do Céu?
Ninguém subiu ao Céu,
senão Aquele que desceu do Céu:
o Filho do homem.
Assim como Moisés elevou a serpente no deserto,
também o Filho do homem será elevado,
para que todo aquele que acredita
tenha n’Ele a vida eterna».
Naquele tempo,
disse Jesus a Nicodemos:
«Não te admires por Eu te haver dito
que todos devem nascer de novo.
O vento sopra onde quer:
ouves a sua voz,
mas não sabes donde vem nem para onde vai.
Assim acontece com todo aquele que nasceu do Espírito.
Nicodemos perguntou:
«Como pode ser isso?»
Jesus respondeu-lhe:
«Tu és mestre em Israel e não sabes estas coisas?
Em verdade, em verdade te digo:
Nós falamos do que sabemos
e damos testemunho do que vimos,
mas vós não aceitais o nosso testemunho.
Se vos disse coisas da terra e não acreditais,
como haveis de acreditar, se vos disser coisas do Céu?
Ninguém subiu ao Céu,
senão Aquele que desceu do Céu:
o Filho do homem.
Assim como Moisés elevou a serpente no deserto,
também o Filho do homem será elevado,
para que todo aquele que acredita
tenha n’Ele a vida eterna».