segunda-feira, 27 de julho de 2009

«... as tendências actuais para uma economia a curto se não mesmo curtíssimo prazo»

A diminuição do nível de tutela dos direitos dos trabalhadores ou a renúncia a mecanismos de redistribuição do rendimento, para fazer o país ganhar maior competitividade internacional, impede a afirmação de um desenvolvimento de longa duração. Por isso, há que avaliar atentamente as consequências que podem ter sobre as pessoas as tendências actuais para uma economia a curto se não mesmo curtíssimo prazo. Isto requer uma nova e profunda reflexão sobre o sentido da economia e dos seus fins[84], bem como uma revisão profunda e clarividente do modelo de desenvolvimento, para se corrigirem as suas disfunções e desvios.

[84] Cf. João Paulo II, Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2000, 15: AAS 92 (2000), 366.

Caritas in veritate [II-32 (b)] – Bento XVI

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