quarta-feira, 24 de abril de 2013

A falibilidade do preservativo

Creio já não ser um argumento de discussão, pois constato que mesmo os seus mais acérrimos defensores o admitem, pelo que insistir no tema e continuar a divulgar opiniões de carácter científico demonstrativas da sua falibilidade, trata-se, na minha opinião, de um erro de excesso, que pode afastar aqueles a quem deveríamos tentar chegar pela razão da moral, da ética e do amor ao próximo.

Jesus Cristo deixou-nos bem expresso «Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os enfermos. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores.» (Mc 2, 17), ora sucede, sobretudo na Ásia, que a prática da prostituição é o maior veículo de transmissão do VIH/HIV, pelo que vos deixo aqui a seguinte interrogação: a par de todos os esforços, com actos concretos, exemplos de vida e não apenas com lindas palavras, de defesa da castidade, da monogamia e da abstinência; pese a sua falibilidade, devemos combater o uso do preservativo daqueles a quem não conseguimos chegar ou que não nos querem ouvir em determinada fase da sua vida, deixando-os em roda livre a disseminar o vírus, portanto a matar, ou deveremos com sentimento de amor ao próximo admitir, não defender como solução, que o façam, pese a sua falibilidade, sem nunca perder o norte em relação ao nosso objectivo final - Abstinência, Castidade e Monogamia?

Se vivêssemos num mundo perfeito sem “doentes”, o Pai não nos teria, num supremo acto de amor, enviado o Filho.

JPR

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