domingo, 31 de outubro de 2021
sábado, 30 de outubro de 2021
Nossa Senhora das Vitórias
sexta-feira, 29 de outubro de 2021
Caminhada pela Vida
A SIC, o principal canal português
de televisão referiu «centenas de pessoas contra o aborto e a eutanásia» e, na breve
reportagem que se seguiu, enquanto se ouvia a multidão gritar «toda a vida tem
dignidade», a locutora traduzia por «eles opõem-se ao aborto». O telejornal da
TVI e a CM TV deram um curto apontamento e a rádio da Igreja também deu a
notícia.
Nos jornais de referência não
encontrei nenhuma menção. No CM, que não se classificar como jornal de
referência, apareceu uma fotografia mal escolhida, quase sem texto.
Lembrei-me de me ter cruzado há
tempos com outra manifestação. Teria uns 8 manifestantes, talvez fossem 10, acompanhados
por meia centena de polícias. Um jornal de referência deu a notícia
circunstanciada, registando apenas que havia quase tantos manifestantes como
polícias, sem mencionar quantos manifestantes e quantos polícias. Diverti-me
muito com o eufemismo!
Entre a meia dúzia de amigos com
quem conversava na Caminhada pela Vida, alguém lançou a aposta de que a generalidade
dos meios de comunicação iria silenciar o acontecimento. Não conseguimos apostar
porque ninguém quis arriscar na hipótese contrária. Todos conhecemos a correlação
de forças na comunicação social e todos sabemos que, nos grandes meios, a
antiga missão de informar foi trocada por objectivos pedagógicos.
A intenção deste controlo
ideológico talvez seja melhorar o mundo (quem somos nós para julgar as
intenções) mas o preço desta opção é acabar com o jornalismo enquanto ofício de
informar.
A defesa da dignidade humana está a enfrentar obstáculos cada vez mais difíceis, contra o poder económico e o poder político. As maiores fortunas estão determinadas em promover a morte dos bebés, dos doentes, dos idosos, dos mais pobres. Os interesses económicos ligados à sexualização da vida social estão cada vez mais insaciáveis: já não lhes basta o negócio da pornografia e dos serviços sexuais, procuram alargar o mercado à homossexualidade e às experiências extravagantes. Estes recursos económicos capturaram a política e, neste momento, temos diversos Governos a subsidiar esta ideologia e a perseguir quem protesta.
Nos EUA e noutros países desenvolvidos,
já há muitos anos que se sofre na pele a valentia de defender o respeito pela
vida e os direitos humanos. A fase dura começa a chegar agora a Portugal, a
África e aos países mais pobres da América e da Ásia. Que vai acontecer por cá?
Preocupa-me a experiência de grandes heróis que sofreram generosamente mas não
aguentaram a pressão. Sem se aperceberem, gradualmente, substituíram a alegria de
viver pelo desejo de vingança. Alguns acabaram amargurados, detestando os que
os atacam e até os que não os acompanham na resposta agressiva. Dá imensa pena
ver grupos que outrora defenderam a vida, cheios de ideal, tantas vezes
inspirado pelo catolicismo, se dedicam hoje a atacar a Igreja e o Papa. Que vai
acontecer por cá?
Na Caminhada pela Vida, em
Lisboa, no meio de muitos cartazes sugestivos, encontrei um que reproduzia uma
fotografia infeliz da jovem Greta Thunberg e lhe fazia uma crítica. Assustei-me!
A mensagem maravilhosa da vida vai ser envenenada pelo espírito amargo da morte?
Os poderes que se opõem à dignidade
humana são tão esmagadores, e frequentemente tão cruéis, que só um milagre pode
fazer com que os mártires dos nossos dias consigam sofrer felizes, cheios de estima
pelos que lhes fazem mal. Parece impossível. No entanto, ao longo dos séculos,
este milagre aconteceu. Talvez a diferença entre o êxito e o fracasso seja que
uns confiam em Deus, os outros confiam nas próprias forças.
José Maria C.S. André
quinta-feira, 28 de outubro de 2021
S. Simão e S. Judas Tadeu, apóstolos
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
quarta-feira, 27 de outubro de 2021
São Gonçalo de Lagos, presbítero, †1422
segunda-feira, 25 de outubro de 2021
Santo António de Sant'Ana Galvão, religioso brasileiro
sexta-feira, 22 de outubro de 2021
Pequenos gestos que significam muito…
Imagem não corresponde ao momento narrado |
JPR
São João Paulo II
segunda-feira, 18 de outubro de 2021
São Lucas, Evangelista
domingo, 17 de outubro de 2021
Santo Inácio de Antioquia, bispo, mártir, séc. II
sexta-feira, 15 de outubro de 2021
O milagre da confissão
A Conferência Episcopal de França
e a Conferência dos Religiosos e Religiosas de França pediram ao Vice-Presidente
honorário do Conselho de Estado (Jean-Marc Sauvé) que promovesse uma investigação
independente para conhecer os factos, compreender o que se passou e fazer
sugestões para prevenir abusos futuros. Foi esta comissão, nomeada há dois
anos, que entregou agora o seu relatório, disponível na Net.
Os dados recolhidos são
- um questionário respondido pelas vítimas, cerca de 1500, a maioria já anteriormente referenciada, postas em contacto com a comissão através de associações de vítimas e de instituições ligadas à Igreja, e umas poucas mais que se apresentaram agora, convocadas por um apelo geral, divulgado a toda a população de França,
- entrevistas a 69 vítimas
- e uma sondagem feita através da internet a 28 mil indivíduos, escolhidos entre uma amostra de voluntários que participa habitualmente em sondagens a troco de bónus diversos.
A pergunta principal da sondagem
era se a pessoa tinha sido vítima de abusos, incluindo neste conceito as provocações,
o exibicionismo, os toques e as relações físicas. Cerca de 3300 dos inquiridos declararam-se
vítimas de abusos sexuais quando eram menores de idade. O abusador tinha sido quase
sempre um homem, 75% das vítimas eram raparigas e 25% eram rapazes.
No caso de o inquirido ter sido
vítima, perguntava-se que tipo de pessoa tinha cometido o abuso. Do total das
3300 vítimas, cerca de 200 declararam que tinham sido molestadas por um membro
do clero. A diferença mais notória em relação ao resto da sociedade é que 75% destas
vítimas eram rapazes contra 25% de raparigas. Parece evidente o peso da
homossexualidade neste tipo de pedofilia, apesar do relatório não tirar essa
conclusão.
Várias outras particularidades emergem
da sondagem, por exemplo relativamente à geografia dos abusos por parte do
clero: os casos são mais raros nas zonas católicas e mais frequentes nas
regiões descristianizadas de França. Outra diferença é que 21% das vítimas em ambientes
eclesiais declararam ter apresentado queixa enquanto apenas 13% das outras
vítimas o fez. Em ambos os casos, uma percentagem significativa das queixas não
resultou em condenação, talvez por falta de provas.
Extrapolando os dados da sondagem
para o total da população existente desde o ano de 1950, concluiu-se que 46 mil
raparigas e 170 mil rapazes sofreram algum tipo de abuso sexual por parte de um
padre quando eram menores. Analogamente, extrapolando os números da sondagem, conclui-se
que cerca de 300 mil menores de idade foram sujeitos a algum abuso em ambientes
relacionados com a Igreja, estimativa que é centenas de vezes superior ao
número de queixas alguma vez apresentadas, directa ou indirectamente.
Como é costume, só a Igreja se
preocupou com o assunto, tanto mais que o estudo tinha partido de uma iniciativa
dos bispos e superiores das ordens religiosas. O Papa Francisco falou em «vergonha»
pela incapacidade para lidar com os abusos.
Perante a ameaça de serem ultrapassados
pela efervescência mediática, os políticos franceses saltaram para a ribalta, certamente
sem pensarem muito, insistindo na proposta do relatório de acabar com o segredo
da confissão. Os bispos rejeitaram liminarmente a hipótese e o próprio ritmo da
agitação mediática remeteu ao esquecimento aquela ideia absurda.
Houve tudo. Mártires, políticos
apressados, as propostas mais delirantes. No entanto, o segredo inviolável da confissão
continua a brilhar através dos séculos com uma firmeza difícil de explicar. A
não ser que admitamos que é o próprio Deus que está empenhado em que este
milagre perdure pelos tempos sem fim.
José Maria C.S. André
Santa Teresa de Ávila e S. Josemaria
Santa Teresa de Ávila, doutora da Igreja, †1582
terça-feira, 12 de outubro de 2021
Oração a Nossa Senhora do Pilar
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil
(Fonte: Evangelho Quotidiano)