segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Vai perseverantemente ao Sacrário

Vai perseverantemente ao Sacrário, fisicamente ou com o coração, para te sentires seguro, para te sentires sereno: mas também para te sentires amado... e para amar! (Forja, 837)

Copio umas palavras de um sacerdote, dirigidas aos que o seguiam no seu empreendimento apostólico: "Quando contemplardes a Sagrada Hóstia exposta na custódia sobre o altar, olhai que amor, que ternura a de Cristo. Explico-o pelo amor que vos tenho; se pudesse estar longe trabalhando e, ao mesmo tempo, junto de cada um de vós, com que gosto o faria!

Mas Cristo, Ele sim, pode fazê-lo! E Ele, que nos ama com um amor infinitamente superior ao que podem albergar todos os corações da Terra, ficou para que possamos unir-nos sempre à sua Humanidade Santíssima e para nos ajudar, para nos consolar, para nos fortalecer, para que sejamos fiéis". (Forja, 838)

As manifestações externas de amor devem nascer do coração e prolongar-se com o testemunho da conduta cristã. Se fomos renovados com a recepção do Corpo do Senhor, temos de o manifestar com obras. Que os nossos pensamentos sejam sinceros: de paz, de entrega, de serviço. Que as nossas palavras sejam verdadeiras, claras, oportunas; que saibam consolar e ajudar, que saibam sobretudo levar aos outros a luz de Deus. Que as nossas acções sejam coerentes, eficazes, acertadas: que tenham esse bonus odor Christi , o bom odor de Cristo, por recordarem o seu modo de Se comportar e de viver. (Cristo que passa, 156)

São Josemaría Escrivá

Existência cristã

«A grande expectativa para a existência cristã continua a ser o facto de ela dar Totalmente Outro, que não se encontra em mais nenhuma parte, a comunhão dos santos, e desse modo a cura, inclusivamente da nossa interioridade».

(Joseph Ratzinger - “Olhar para Cristo”)

Obediência

«Neste mundo, temos de opor-nos às ilusões de falsas filosofias e reconhecer que não vivemos só de pão, mas primariamente de obediência à palavra de Deus. E somente onde esta obediência for vivida é que nascem e crescem aqueles sentimentos que permitem remediar também pão para todos».

(Joseph Ratzinger / Bento XVI - “Jesus de Nazaré”)