segunda-feira, 18 de novembro de 2019

A nossa fortaleza é emprestada

Não sejas frouxo, mole. – Já é tempo de repelires essa estranha compaixão que sentes por ti mesmo. (Caminho, 193)

Falávamos antes de luta. Mas a luta exige treino, uma alimentação adequada, uma terapêutica urgente em caso de doença, de contusões, de feridas. Os Sacramentos, medicina principal da Igreja, não são supérfluos: quando se abandonam voluntariamente, não é possível dar um passo no caminho por onde se segue Cristo. Necessitamos deles como da respiração, como da circulação do sangue, como da luz, para poder apreciar em qualquer instante o que o Senhor quer de nós.

A ascética do cristão exige fortaleza; e essa fortaleza encontra-a no Criador. Nós somos a obscuridade e Ele é resplendor claríssimo; somos a doença e Ele a saudável robustez; somos a escassez e Ele a infinita riqueza; somos a debilidade e Ele sustenta-nos, quia tu es, Deus, fortitudo mea, porque és sempre, ó meu Deus, a nossa fortaleza. Nada há nesta terra capaz de se opor ao brotar impaciente do Sangue redentor de Cristo. Mas a pequenez humana pode velar os olhos de modo a que não descortinem a grandeza divina. Daí a responsabilidade de todos os fiéis e especialmente dos que têm o ofício de dirigir – de servir – espiritualmente o Povo de Deus, de não fecharem as fontes da graça, de não se envergonharem da Cruz de Cristo. (Cristo que passa, 80)

São Josemaría Escrivá

Pobreza e caridade…

- A falta de amor é a maior de todas as pobrezas.
- O importante não é o que se dá, mas o amor com que se dá.
- Temos de ir à procura das pessoas, porque podem ter fome de pão ou de amizade.
- O que eu faço é simples: ponho pão nas mesas e compartilho-o.
Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz.

(Santa Teresa de Calcutá)

«Como é lógico, e assim o entendeu sempre a Igreja, a caridade com o próximo não pode limitar-se ao âmbito puramente material. Na realidade, há muitos pobres, não de meios económicos, mas de afecto, de amor; vivem numa triste solidão ou rodeados pelo frio da indiferença. Deste ponto de vista entende-se bem o que S. Josemaría ensinou constantemente: mais do que em «dar», a caridade está em «compreender» [*]. Esta máxima espiritual tem numerosas aplicações na existência comum e será sempre de grande actualidade.»

[*] Caminho 463

(Carta do então Prelado do Opus Dei - D. Javier Echevarría – Março de 2008)

Comoção

«Quanto chorei com os teu hinos e os teus cânticos, vivamente comovido pela suave voz da Igreja! Aquelas palavras soavam nos meus ouvidos, e a Tua verdade penetra no meu coração, e com isso se exacerbava o piedoso afecto, e corriam as lágrimas, e faziam-me bem»

(Santo Agostinho - Confissões, Livro IX, VI, 14)

Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo

Já no século XII se celebrava na basílica de S. Pedro no Vaticano e na de S. Paulo na Via Ostiense o aniversário das respectivas dedicações, feitas pelos papas Silvestre e Sirício, no século IV. Esta comemoração estendeu-se posteriormente a todas as igrejas de rito romano. Assim como no aniversário da dedicação da basílica de Santa Maria Maior (5 de Agosto) se celebra a Maternidade da Santíssima Virgem Mãe de Deus, assim neste dia se veneram os dois principais Apóstolos de Cristo.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 18 de novembro de 2019

Sucedeu que, aproximando-se eles de Jericó, estava sentado à beira da estrada um cego a pedir esmola. Ouvindo a multidão que passava, perguntou que era aquilo. Disseram-lhe que era Jesus Nazareno que passava. Então ele clamou: «Jesus, Filho de David, tem piedade de mim!». Os que iam adiante repreendiam-no para que se calasse. Porém, ele, cada vez gritava mais: «Filho de David, tem piedade de mim!». Jesus, parando, mandou que Lho trouxessem. Quando ele chegou, interrogou-o: «Que queres que te faça?». Ele respondeu: «Senhor, que eu veja». Jesus disse-lhe: «Vê; a tua fé te salvou». Imediatamente, recuperou a vista, e foi-O seguindo, glorificando a Deus. Todo o povo, vendo isto, deu louvores a Deus.

Lc 18, 35-43