sábado, 12 de outubro de 2019

Temos de meditar na vida de Jesus

Esses minutos diários de leitura do Novo Testamento que te aconselhei (metendo-te e participando no conteúdo de cada cena, como um protagonista mais) são para que encarnes, para que "cumpras" o Evangelho na tua vida... e para "fazê-lo cumprir". (Sulco, 672)

Para ser ipse Christus é preciso mirar-se Nele. Não basta ter-se uma ideia geral do espírito que Jesus viveu; é preciso aprender com Ele pormenores e atitudes. É preciso contemplar a sua vida, sobretudo para daí tirar força, luz, serenidade, paz.

Quando se ama alguém, deseja-se conhecer toda a sua vida, o seu carácter, para nos identificarmos com essa pessoa. Por isso temos de meditar na vida de Jesus, desde o Seu nascimento num presépio até à Sua morte e à Sua Ressurreição. Nos primeiros anos do meu labor sacerdotal costumava oferecer exemplares do Evangelho ou livros onde se narra a vida de Jesus, porque é necessário que a conheçamos bem, que a tenhamos inteira na mente e no coração, de modo que, em qualquer momento, sem necessidade de nenhum livro, cerrando os olhos, possamos contemplá-la como um filme; de forma que, nas mais diversas situações da nossa vida, acudam à memória as palavras e os actos do Senhor. (Cristo que passa, 107)

São Josemaría Escrivá

O Evangelho de Domingo dia 13 de outubro de 2019

Indo Jesus para Jerusalém, passou pela Samaria e pela Galileia. Ao entrar numa aldeia, saíram-Lhe ao encontro dez homens leprosos, que pararam ao longe, e levantaram a voz, dizendo: «Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!». Ele tendo-os visto, disse-lhes: «Ide, mostrai-vos aos sacerdotes». Aconteceu que, enquanto iam, ficaram limpos. Um deles, quando viu que tinha ficado limpo, voltou atrás, glorificando a Deus em alta voz, e prostrou-se por terra a Seus pés, dando-Lhe graças. Era um samaritano. Jesus disse: «Não são dez os que foram curados? Onde estão os outros nove? Não se encontrou quem voltasse e desse glória a Deus, senão este estrangeiro?». Depois disse-lhe: «Levanta-te, vai; a tua fé te salvou».

Lc 17, 11-19

Maria na piedade da Igreja

“…, aponta em todas as suas partes e de todos os pontos de vista sempre tanto para Cristo como para a Igreja. Daí resulta diretamente que também toda a piedade mariana, se quiser ser católica, não se pode nunca isolar, antes pelo contrário deve sempre inserir-se e orientar-se tanto cristologicamente (e, portanto, trinitariamente) como eclesiologicamente.

(…). Todos conhecemos essas tendências que, à primeira vista, dão a impressão de que o povo em oração veria em Maria algo como um símbolo personificado ou o arquétipo da graça divina, providencial e misericordiosa como mãe, como se Maria fosse assim elevada à esfera de Deus e a obra decisiva de Cristo passasse despercebida. (…). Por outro lado, a impressão referida pode ter fundamento em populações menos bem catequizadas: para elas Maria é frequentemente uma espécie de quinta-essência de toda a salvação. Aí tem que intervir a evangelização tão urgentemente recomendada pelo Sínodo dos Bispos e pelo Papa (João Paulo II), procedendo com doçura e inteligência às rectificações necessárias.

(Hans Urs von Balthasar in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar)

Oração a Nossa Senhora

Maria, Mãe da esperança, caminhai connosco!

Ensinai-nos a anunciar o Deus vivo; ajudai-nos a dar testemunho de Jesus,o único Salvador; tornai-nos serviçais com o próximo, acolhedores com os necessitados, obreiros de justiça, construtores apaixonados dum mundo mais justo; intercedei por nós que agimos na história certos de que o desígnio do Pai se realizará.

Aurora dum mundo novo, mostrai-Vos Mãe da esperança e velai por nós!

Velai pela Igreja: que ela seja transparência do Evangelho; seja autêntico espaço de comunhão; viva a sua missão de anunciar, celebrar e servir o Evangelho da esperança para a paz e a alegria de todos.

Rainha da paz, protegei a humanidade do terceiro milénio!

Velai por todos os cristãos: que eles prossigam cheios de confiança no caminho da unidade, como fermento para a concórdia.Velai pelos jovens, esperança do futuro: que eles respondam generosamente ao chamamento de Jesus.Velai pelos responsáveis das nações: que eles se empenhem na construção duma casa comum, onde sejam respeitados a dignidade e o direito de cada um.Maria, dai-nos Jesus!

Fazei que O sigamos e amemos! Ele é a esperança da Igreja, e da humanidade.

Ele vive connosco, entre nós, na sua Igreja.

Convosco dizemos: «Vem, Senhor Jesus» (Ap 22, 20)!

Que a esperança da glória, por Ele infundida nos nossos corações, produza frutos de justiça e de paz.

(Fonte: site da Paróquia Senhora da Conceição no Porto)

Pilar, a primeira aparição de Maria

Documentos históricos mencionam que Maria apareceu aos discípulos de Jesus quando ainda estava viva; e afirmam que a Virgem apareceu também aos primeiros cristãos da Espanha para apoiá-los em suas dificuldades.

Estamos falando da Aparição de Nossa Senhora do Pilar, em Espanha.

Segundo a tradição apoiada em documentos que remontam ao século XIII, a aparição ocorreu em um dia em que o apóstolo São Tiago se encontrava às margens do rio Ebro que atravessa a cidade de Saragoça, desanimado porque os habitantes não respondiam à pregação do Evangelho. De repente viu Nossa Senhora, de pé sobre um pilar de mármore. Maria confortou-o e pediu-lhe que se construísse ali um templo. A mesma coluna na qual apareceu Maria, segundo as fontes históricas, seria a que hoje sustenta a sua imagem.

Isso ocorreu segundo esses documentos no ano 39 ou 40, quando, segundo algumas fontes, Maria vivia em Éfeso. O cristianismo na Espanha dava assim os seus primeiros passos... O apóstolo São Tiago e as oito testemunhas do prodígio começaram a edificar uma igreja, hoje Basílica em Saragoça, cujo nome era "Cesaraugusta". Passaram-se os séculos, com cismas no cristianismo e a invasão árabe da Espanha, porém o Santuário do Pilar, reconstruído em várias ocasiões, continuaria sendo o coração dos cristãos ibéricos. Atribuem-se à intercessão de Nossa Senhora do Pilar diversos milagres. Um dos mais conhecidos e documentados é o "Milagre da Calanda", no qual foi ao mendigo Miguel Pellicer, nascido em Calanda, restituído a perna que lhe foi amputada em Outubro de 1637. A origem do cristianismo na Espanha, em um primeiro momento marcado pelo fracasso, tem na Virgem Maria do Pilar e no apóstolo São Tiago os seus pioneiros. Por esse motivo, os católicos espanhóis consideram que seu país é "terra de Maria". Saragoça e Compostela, o Pilar e o apóstolo São Tiago, constituem os dois eixos fundamentais ao redor dos quais gira a espiritualidade do povo espanhol.

Oh Virgem do Pilar, Rainha e Mãe. A Espanha e todas as nações hispânicas reconhecem com gratidão tua proteção constante e esperam seguir contando com ela.Obtenha-nos do teu Filho fortaleza na fé, segurança na esperança e constância no amor.
Queremos que em todos os instantes de nossa vida sintamos que tu és nossa Mãe.
Por Jesus Cristo nosso Senhor. Amém.

Evangelho do dia 12 de outubro de 2019

Aconteceu que, enquanto Ele dizia estas palavras, uma mulher, levantando a voz do meio da multidão, disse-Lhe: «Bem-aventurado o ventre que Te trouxe e os peitos a que foste amamentado». Porém, Ele disse: «Antes bem-aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática».

Lc 11, 27-28