quarta-feira, 17 de abril de 2019

Páscoa: a oração ao Pai na dificuldade

Locutor: Como preparação para o início do Tríduo Pascal, reflitamos hoje sobre as palavras que Jesus dirigiu ao Pai durante a sua Paixão. Terminada a Última Ceia, Jesus pediu ao Pai que o glorificasse. A glória, na Bíblia, se refere à ação reveladora de Deus. Jesus é Aquele que revela de modo definitivo a presença de Deus através da sua morte na Cruz. Para quem julgasse que a glória era poder e fama, Jesus mostra que a verdadeira glória é amor: uma entrega generosa e incondicional ao outro. Já no Jardim do Getsêmani, tomado de uma profunda angústia, Jesus se dirige ao Pai, com o termo carinhoso Abbá, ensinando-nos a encontrar consolo e força junto do Pai e não cair na tentação da solidão e do isolamento. Por fim, pregado na Cruz, no momento da dor mais aguda, Jesus exclama, intercedendo por nós: «Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem»: o sofrimento, vivido com amor, se converte em perdão. Desse modo, somos convidados a viver dando sempre glória a Deus, ou seja, com amor e perdão.


Santo Padre:
Saluto i pellegrini di lingua portoghese, in particolare i fedeli della parrocchia di Cristo Rei di Porto e i diversi gruppi di brasiliani: lasciatevi illuminare e trasformare dalla forza della Risurrezione di Cristo, affinché le vostre esistenze diventino una testimonianza dell’amore che sconfigge il peccato e la morte. Un Santo Triduo Pasquale a tutti!

Locutor: Uma saudação aos peregrinos de língua portuguesa, particularmente os fiéis da paróquia Cristo Rei no Porto e os diversos grupos de brasileiros: Deixai-vos iluminar e transformar pela força da Ressurreição de Cristo, para que as vossas existências tornem um testemunho da vida que é mais forte do que o pecado e a morte. Um Santo Tríduo Pascal para todos!

Evangelho do dia 17 de abril de 2019

Então um dos doze, que se chamava Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes, e disse-lhes: «Que me quereis dar e eu vo-l'O entregarei?». Eles prometeram-lhe trinta moedas de prata. E desde então buscava oportunidade para O entregar. No primeiro dia dos ázimos, aproximaram-se de Jesus os discípulos, dizendo: «Onde queres que Te preparemos o que é necessário para comer a Páscoa?». Jesus disse-lhes: «Ide à cidade, a casa de um tal, e dizei-lhe: “O Mestre manda dizer: O Meu tempo está próximo, quero celebrar a Páscoa em tua casa com os Meus discípulos”». Os discípulos fizeram como Jesus tinha ordenado e prepararam a Páscoa. Ao entardecer, pôs-se Jesus à mesa com os doze. Enquanto comiam, disse-lhes: «Em verdade vos digo que um de vós Me há-de trair». Eles, muito tristes, cada um começou a dizer: «Porventura sou eu, Senhor?» Ele respondeu: «O que mete comigo a mão no prato, esse é que Me há-de trair. O Filho do Homem vai certamente, como está escrito d'Ele, mas ai daquele homem por quem será entregue o Filho do Homem! Melhor fora a tal homem não ter nascido». Judas, o traidor, tomou a palavra e disse: «Porventura, sou eu, Mestre?». Jesus respondeu-lhe: «Tu o disseste». 

Mt 26, 14-25