quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Não matarás segundo Jesus

Locutor: O quinto Mandamento, “não matarás”, ensina que aos olhos de Deus a vida humana é preciosa, sagrada e inviolável. Jesus no Evangelho nos revela um sentido ainda mais profundo para este Mandamento: a ira, o insulto e o desprezo contra um irmão é uma forma de assassinato, pois a falta de amor é o primeiro passo para matar. De fato, desprezar o irmão é fazer como Caim que, quando Deus lhe perguntou onde estava seu irmão Abel, respondeu: “Por acaso sou guardião do meu irmão?”. Nós, ao contrário, devemos estar cientes de que, sim, somos guardiães de nossos irmãos. A vida humana necessita do amor. E o amor autêntico é aquele que Jesus, que encarnando, dando a vida por nós e ressuscitando, nos mostrou, ou seja, a misericórdia. Por isso, devemos sempre buscar acolher, cuidar, valorizar, incluir e perdoar, mesmo a quem nos faz mal, pois cada ser humano é um dom de Deus nas nossas vidas.

Santo Padre:
Saluto i pellegrini venuti dal Portogallo e dal Brasile, in particolare i fedeli da Itu, Várzea Paulista e Tubarão. Cari amici, prendersi cura del fratello, specialmente di chi è nel bisogno o viene dimenticato dalla cultura dello scarto, significa credere che ciascun uomo e ciascuna donna è un dono di Dio. Non risparmiamo sforzi affinché tutte le persone possano sentirsi sempre accolte e amate nelle nostre comunità cristiane. Che Dio vi benedica!


Locutor: Saúdo os peregrinos vindos de Portugal e do Brasil, particularmente os fiéis de Itu, Várzea Paulista e Tubarão. Queridos amigos, cuidar do irmão, especialmente de quem passa necessidade ou é esquecido pela cultura do descarte, significa crer que cada homem e cada mulher é um dom de Deus. Não poupemos esforços para que todas as pessoas possam sentir-se sempre acolhidas e amadas nas nossas comunidades cristãs. Que Deus vos abençoe!

Evangelho do dia 17 de outubro de 2018

Mas ai de vós, fariseus, que pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de toda a casta de ervas, e desprezais a justiça e o amor de Deus! Era necessário praticar estas coisas, mas não omitir aquelas. Ai de vós, fariseus, que gostais de ter as primeiras cadeiras nas sinagogas e as saudações nas praças! Ai de vós, porque sois como os sepulcros que não se vêem e sobre os quais se anda sem saber!».  Então um dos doutores da lei, tomando a palavra, disse-Lhe: «Mestre, falando assim, também nos ofendes a nós». Jesus respondeu-lhe: «Ai de vós também, doutores da lei, porque carregais os homens com pesos que não podem suportar, e vós nem com um dedo lhe tocais a carga.

Lc 11, 42-46