quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Viagem Apostólica à Irlanda (audiência)

Locutor: A minha viagem Apostólica à Irlanda teve por fim confirmar as famílias cristãs que participavam no Encontro Mundial das Famíliasna sua vocação de dar testemunho da alegria e da fecundidade do amor de Deus, sem esmorecer na missão de colaborar com a transmissão do dom divino da vida, de educar os jovens na fé e nos valores autênticos e de construir uma cultura mais solidária. Neste sentido, lembrei às Autoridades Civis que a Igreja, por ser uma família de famílias, deve ajudar as famílias a realizarem o seu papel insubstituível na sociedade. Já o encontro com casais na Pro-catedral de Santa Maria foi um testemunho de como o amor é um dom de Deus que deve ser cultivado diariamente na família que é uma igreja doméstica. Depois, com os padres Capuchinhos, encontrei algumas famílias que enfrentam dificuldades. O ponto alto do Encontro foi a festa da família e a Missa solene no Phoenix Park, com um belo testemunho sobre a importância da comunicação entre as gerações para transmitir a fé. Por fim, no Santuário Mariano de Knock, confiando à proteção de Nossa Senhora as famílias do mundo, pedi perdão pelos abusos contra menores perpetuados por membros da Igreja e animei os Bispos irlandeses a avançar nos esforços para remediar os erros do passado e, com coragem evangélica e confiança no Senhor, inaugurar uma nova etapa de renovação para a Igreja na Irlanda.


Santo Padre:
Rivolgo un cordiale saluto ai pellegrini di lingua portoghese, in particolare ai fedeli di Viseu, Aveiro e ai brasiliani di Rio de Janeiro. Cari amici, grazie per la vostra presenza e soprattutto per le vostre preghiere! Chiediamo allo Spirito Santo, artefice dell’unità nella Chiesa e nelle famiglie, che ci aiuti a cercare sempre il dialogo, il perdono e la riconciliazione nelle famiglie, affinché possiamo costruire un mondo di pace e di solidarietà. Dio benedica voi e quanti vi sono cari!


Locutor: Dirijo uma saudação cordial aos peregrinos de língua portuguesa, particularmente aos fiéis de Viseu, Aveiro e aos brasileiros do Rio de Janeiro. Queridos amigos, obrigado pela vossa presença e sobretudo pelas vossas orações! Peçamos ao Espírito Santo, artífice da unidade da Igreja e na família, que nos ajude a buscar sempre o diálogo, o perdão e a reconciliação nas famílias, para que possamos construir um mundo de paz e solidariedade. Que Deus vos abençoe a vós e aos vossos entes queridos!

Evangelho do dia 29 de agosto de 2018

Porque Herodes tinha mandado prender João, e teve-o a ferros numa prisão por causa de Herodíades, mulher de Filipe, seu irmão, com a qual tinha casado. Porque João dizia a Herodes: «Não te é lícito ter a mulher de teu irmão». Herodíades odiava-o e queria fazê-lo morrer; porém, não podia, porque Herodes, sabendo que João era varão justo e santo, olhava-o com respeito, protegia-o e quando o ouvia ficava muito perplexo, mas escutava-o com agrado. Chegou, porém, um dia oportuno, quando Herodes, no seu aniversário natalício, deu um banquete aos grandes da corte, aos tribunos e aos principais da Galileia. Tendo entrado na sala a filha da mesma Herodíades, dançou e agradou a Herodes e aos seus convidados. O rei disse à jovem: «Pede-me o que quiseres e eu to darei». E jurou-lhe: «Tudo o que me pedires te darei, ainda que seja metade do meu reino». Ela, tendo saído, perguntou à mãe: «Que hei-de pedir?». Ela respondeu-lhe: «A cabeça de João Batista». Tornando logo a entrar apressadamente junto do rei, fez este pedido: «Quero que me dês imediatamente num prato a cabeça de João Batista». O rei entristeceu-se, mas, por causa do juramento e dos convidados, não quis desgostá-la. Imediatamente mandou um guarda com ordem de trazer a cabeça de João. Ele foi degolá-lo no cárcere, levou a sua cabeça num prato, deu-a à jovem, e esta deu-a à mãe. Tendo sabido isto os seus discípulos, foram, tomaram o corpo e o depuseram num sepulcro.

Mc 6, 17-29