quarta-feira, 8 de agosto de 2018

A idolatria

Locutor: Dando continuidade às catequeses sobre os Dez mandamentos, hoje aprofundaremos o tema da idolatria, refletindo sobre o bezerro de ouro, narrado no Livro do Êxodo. O texto fala que o povo hebreu se encontrava no deserto, à espera de Moisés que subira ao monte para estar com Deus. O deserto, de fato, é o lugar da precariedade, da insegurança, sendo também um símbolo das incertezas da vida humana. Na falta de um ponto de referência, o povo hebreu pede que Aarão, irmão de Moisés, lhes construísse um ídolo com que eles pudessem se identificar e orientar: é a eterna tentação de fazer um deus sob medida. O bezerro de ouro representa, desse modo, a falta de confiança em Deus, deixando-se levar pelas tentações que conduzem à escravidão do pecado: poder, liberdade, riqueza, etc. Como nos mostrou Jesus, o Deus verdadeiro é Aquele que se faz pobre para nos tornar participantes da sua riqueza. É um Deus que se mostra fraco, pregado na Cruz, para nos ensinar que devemos reconhecer a nossa fragilidade, pois é ali onde encontramos a força do Alto que nos enche com o seu amor misericordioso.

Santo Padre:
Carissimi pellegrini di lingua portoghese, un cordiale benvenuto a tutti, in particolare ai gruppi provenienti dal Portogallo e dal Brasile. Vi auguro che questo pellegrinaggio a Roma vi confermi nel proposito di seguire il Signore con coraggio, portando a tutti la testimonianza luminosa del suo amore. Dio vi benedica.

Locutor: Queridos peregrinos de língua portuguesa: uma saudação cordial a todos, particularmente aos grupos vindos de Portugal e do Brasil. Faço votos de que esta peregrinação a Roma vos confirme no propósito de seguir o Senhor com coragem, levando a todos o testemunho luminoso do seu amor. Deus vos abençoe!

Evangelho do dia 8 de agosto de 2018

Partindo dali, Jesus retirou-Se para a região de Tiro e de Sidónia. E eis que uma mulher cananeia, que viera daqueles arredores, gritou: «Senhor, Filho de David, tem piedade de mim! Minha filha está cruelmente atormentada pelo demónio». Ele, porém, não lhe respondeu palavra. Aproximando-se Seus discípulos, pediram-Lhe: «Despede-a, porque vem gritando atrás de nós». Ele respondeu: «Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel». Ela, porém, veio e prostrou-se diante d'Ele, dizendo: «Senhor, valei-me». Ele respondeu: «Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cães». Ela replicou: «Assim é, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos». Então Jesus disse-lhe: «Ó mulher, grande é a tua fé! Seja-te feito como queres». E, desde aquela hora, a sua filha ficou curada.

Mt 15, 21-28