Fiquei a pensar no “meu” Bispo D. António Marto, e nesta relação de proximidade, mesmo de amizade, que a ele me liga.
Verdade seja dita, que é fácil gostar do D. António, porque ele é uma pessoa próxima, acolhedora, que parece distinguir cada um que dele se aproxima com o seu sorriso.
E não pude deixar de estabelecer comparação com o meu tempo de menino e moço, em que, falar com um bispo era coisa quase impensável, quanto mais dar-lhe um abraço que é como normalmente D. António me cumprimenta.
Com isto não quero dizer que os bispos de então não eram pessoas simpáticas e acolhedoras, mas sim que os tempos são outros e as maneiras de estar e ser, também.
E é engraçado sentir-me de algum modo orgulhoso por o “meu” Bispo ir ser criado Cardeal.
É como se eu fizesse parte também dessa honra, dessa dignidade, dessa missão.
E, no fundo, tenho que fazer parte, não só pela relação de proximidade, de amizade, que nos une, mas porque sinto vontade de rezar por ele ainda mais, para que cada vez mais o Espírito Santo o ilumine e o ajude, connosco, a construir a Igreja Católica.
Sinto-me um pouco criança, como aquelas crianças que quando o pai delas é elogiado, homenageado, distinguido, olham para as pessoas que as rodeiam com um olhar de: É o meu pai!!!
Assim, desculpem-me a “criancice”, mas deixem-me dizer-lhes: É o meu Bispo!!!!
Obrigado, Senhor, que fazes tudo muito bem feito!
Marinha Grande, 21 de Maio de 2018
Joaquim Mexia Alves