segunda-feira, 21 de maio de 2018

É O MEU BISPO!

Fiquei a pensar no “meu” Bispo D. António Marto, e nesta relação de proximidade, mesmo de amizade, que a ele me liga.

Verdade seja dita, que é fácil gostar do D. António, porque ele é uma pessoa próxima, acolhedora, que parece distinguir cada um que dele se aproxima com o seu sorriso.

E não pude deixar de estabelecer comparação com o meu tempo de menino e moço, em que, falar com um bispo era coisa quase impensável, quanto mais dar-lhe um abraço que é como normalmente D. António me cumprimenta.

Com isto não quero dizer que os bispos de então não eram pessoas simpáticas e acolhedoras, mas sim que os tempos são outros e as maneiras de estar e ser, também.

E é engraçado sentir-me de algum modo orgulhoso por o “meu” Bispo ir ser criado Cardeal.

É como se eu fizesse parte também dessa honra, dessa dignidade, dessa missão.

E, no fundo, tenho que fazer parte, não só pela relação de proximidade, de amizade, que nos une, mas porque sinto vontade de rezar por ele ainda mais, para que cada vez mais o Espírito Santo o ilumine e o ajude, connosco, a construir a Igreja Católica.

Sinto-me um pouco criança, como aquelas crianças que quando o pai delas é elogiado, homenageado, distinguido, olham para as pessoas que as rodeiam com um olhar de: É o meu pai!!!

Assim, desculpem-me a “criancice”, mas deixem-me dizer-lhes: É o meu Bispo!!!!

Obrigado, Senhor, que fazes tudo muito bem feito!

Marinha Grande, 21 de Maio de 2018

Joaquim Mexia Alves

Evangelho do dia 21 de maio de 2018

Chegando junto dos discípulos, viu uma grande multidão em volta, e os escribas a discutirem com eles. E logo toda aquela multidão surpreendida por ver Jesus, correu para O saudar. Perguntou-lhes: «Que estais a discutir entre vós?». Um de entre a multidão respondeu-Lhe: «Mestre, eu trouxe-Te meu filho que está possesso de um espírito mudo, que, onde quer que se apodere dele, o lança por terra, e o menino espuma, range com os dentes, e fica rígido. Pedi aos Teus discípulos que o expulsassem e não puderam». Jesus respondeu-lhes: «Ó geração incrédula! Até quando hei-de estar convosco? Até quando vos hei-de suportar? Trazei-Mo cá». Trouxeram-Lho. Tendo visto Jesus, imediatamente o espírito o agitou com violência e, caído por terra, revolvia-se espumando. Jesus perguntou ao pai dele: «Há quanto tempo lhe sucede isto?». Ele respondeu: «Desde a infância. O demónio tem-no lançado muitas vezes no fogo e na água, para o matar; porém Tu, se podes alguma coisa, ajuda-nos, tem compaixão de nós». Jesus disse-lhe: «Se podes...! Tudo é possível a quem crê». Imediatamente o pai do menino exclamou: «Eu creio! Auxilia a minha falta de fé». Jesus, vendo aumentar a multidão, ameaçou o espírito imundo, dizendo-lhe: «Espírito mudo e surdo, Eu te mando, sai desse menino e não voltes a entrar nele!». Então, dando gritos e agitando-se com violência, saiu dele, e o menino ficou como morto, tanto que muitos diziam: «Está morto». Porém, Jesus, tomando-o pela mão, levantou-o, e ele pôs-se em pé. Depois de ter entrado em casa, Seus discípulos perguntaram-Lhe em particular: «Porque o não pudemos nós expulsar?». Respondeu-lhes: «Esta casta de demónios não se pode expulsar senão mediante a oração».

Mc 9, 14-29