sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

O Banco Alimentar conta uma vez mais consigo para levar alimento à mesa de quem precisa

O Banco Alimentar conta uma vez mais consigo para alimentar quem mais precisa. Até 10 de Dezembro, vá a www.alimentestaideia.pt e escolha os produtos que quer doar e o Banco Alimentar para o qual quer canalizar a sua ajuda.  Muitas pessoas precisam e agradecem a sua ajuda.

Já agora: partilhe o site www.alimentestaideia.pt com os seus amigos, colegas e conhecidos, quer vivam em Portugal ou no estrangeiro, convidando-os também a participarem na luta contra a fome em Portugal.


Santa Missa em Dhaka, Bangladesh, com a ordenação de dezasseis novos sacerdotes

Irmãos caríssimos!

No momento em que estes nossos filhos, que são familiares e amigos vossos, vão entrar na Ordem dos presbíteros, ponderai com atenção o grau do ministério a que eles são elevados.

É certo que todo o povo santo de Deus se torna, em Cristo, um sacerdócio real. No entanto, o nosso grande Sacerdote, Jesus Cristo, escolheu alguns discípulos para desempenharem na Igreja, em seu nome, o ministério sacerdotal em favor dos homens. Enviado pelo Pai, Ele mesmo enviou os Apóstolos por todo o mundo a fim de continuar, por meio deles e dos Bispos que lhes haviam de suceder, a sua missão de Mestre, Sacerdote e Pastor. Ora os presbíteros são constituídos cooperadores dos Bispos e, associados a eles na missão sacerdotal, são chamados ao serviço do povo de Deus.

Estes irmãos, depois de séria e prolongada reflexão, vão ser ordenados para o sacerdócio na Ordem dos presbíteros, para servirem a Cristo, Mestre, Sacerdote e Pastor, por cujo ministério o seu Corpo, que é a Igreja, cresce e se edifica como templo santo e povo de Deus.

Vós, queridos filhos, que ides entrar na Ordem dos presbíteros, exercereis, no que vos compete, o sagrado múnus de ensinar em nome de Cristo, nosso Mestre. Distribuí a todos a palavra de Deus que vós mesmos recebestes com alegria. Meditando na lei do Senhor, procurai crer o que ledes, ensinar o que credes e viver o que ensinais.

Seja o vosso ensino alimento para o povo de Deus, e o vosso viver motivo de alegria para os fiéis de Cristo, para edificardes, pela palavra e pelo exemplo, a casa que é a Igreja de Deus.

Exercereis também, em Cristo, o múnus de santificar. Pelo vosso ministério se realiza plenamente o sacrifício espiritual dos fiéis, unido ao sacrifício de Cristo, que, juntamente com eles, é oferecido pelas vossas mãos sobre o altar, de modo sacramental, na celebração dos santos mistérios. Tomai, pois, consciência do que fazeis, imitai o que realizais. Celebrando o mistério da morte e da ressurreição do Senhor, esforçai-vos por fazer morrer em vós todo o mal e por caminhar na vida nova.

Ao fazer entrar os homens no povo de Deus pelo Batismo, ao perdoar os pecados em nome de Cristo e da Igreja no sacramento da Penitência, ao aliviar os enfermos com o óleo santo, ao celebrar os ritos sagrados, ao oferecer, nas horas do dia, o louvor com ações de graças e súplicas, não só pelo povo de Deus mas também por todo o mundo, lembrai-vos de que fostes assumidos de entre os homens e postos ao serviço dos homens nas coisas que são de Deus. Realizai, pois, com verdadeira caridade e alegria constante, o ministério de Cristo Sacerdote, não procurando os vossos interesses, mas sim os de Jesus Cristo.

Finalmente, ao exercer, na parte que vos compete, o ministério de Cristo, Cabeça do Corpo da Igreja e Pastor do seu povo, procurai, filhos caríssimos, unidos e atentos ao Bispo, congregar os fiéis numa só família, a fim de poderdes conduzi-los a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo. Trazei sempre diante de vós o exemplo do Bom Pastor que veio não para ser servido mas para servir e para buscar e salvar o que estava perdido.

Agora quero dirigir-me a vós, queridos irmãos e irmãs que viestes a esta festa, a esta grande festa de Deus que é a Ordenação destes irmãos sacerdotes. Sei que muitos de vós vieram de longe, precisando de viajar mais de dois dias. Obrigado pela vossa generosidade! Isto mostra o amor que tendes pela Igreja; isto mostra o amor que tendes por Jesus Cristo. Muito obrigado! Muito obrigado pela vossa generosidade, muito obrigado pela vossa fidelidade. Continuai a caminhar, com o espírito das Bem-aventuranças. E recomendo-vos, especialmente hoje vos recomendo que rezeis sempre pelos vossos sacerdotes, especialmente por aqueles que hoje vão receber o sacramento das Sacras Ordens. O povo de Deus apoia os sacerdotes com a oração. Tendes a responsabilidade de apoiar os sacerdotes. Alguém de vós poderia perguntar-me: «Mas, padre, como se faz para apoiar um sacerdote?» Deixai-vos guiar pela vossa generosidade. O coração generoso que tendes, dir-vos-á como apoiar os sacerdotes. Mas o primeiro apoio ao sacerdote é a oração. O povo de Deus – isto é, todos, todos – apoia o sacerdote com a oração. Nunca vos canseis de rezar pelos vossos sacerdotes. Eu sei que o fareis. Muito obrigado! E agora vamos continuar o rito da Ordenação destes diáconos, que serão os vossos sacerdotes. Obrigado.

São Josemaría Escrivá nesta data em 1931

Escreve: “Não queiras ser grande. – Criança, criança sempre, ainda que morras de velho. – Quando um menino tropeça e cai, ninguém estranha…, seu pai apressa-se a levantá-lo.

Quando quem tropeça e cai é adulto, o primeiro movimento é de riso. – Às vezes, passado esse primeiro ímpeto, o ridículo cede lugar à piedade. – Mas os adultos têm de se levantar sozinhos.

A tua triste experiência quotidiana está cheia de tropeços e de quedas. Que seria de ti se não fosses cada vez mais pequeno?

Não queiras ser grande, mas menino. Para que, quando tropeçares, te levante a mão de teu Pai-Deus”.

Castidade na doença

«A castidade (a de cada um no seu estado: solteiro, casado, viúvo, sacerdote é uma triunfante afirmação do amor»

(São Josemaría Escrivá - Sulco, 831)

Permito-me adicionar um sub-estado dos solteiros, casados e viúvos, o de portador de doença sexualmente transmissível, neste caso a castidade através da abstinência é também uma inquestionável manifestação de amor por Ele, enquanto remissão dos pecados cometidos, e pelo próximo, enquanto respeito absoluto pela saúde e bem-estar destes.

JPR

UM CRISTÃO NUNCA MORRE!

Com enorme reverência à inspiração única de Fernando Pessoa.


«No plaino abandonado
Que a morna brisa aquece,
De balas traspassado
— Duas, de lado a lado —,
Jaz morto, e arrefece.»

E ali,
Onde a terra se faz Céu,
Por causa da oração,
Daqueles,
Dos filhos Seus,
O morto ressuscita,
E a vida se acalenta,
Porque é vida verdadeira,
A vida querida de Deus.

«Tão jovem! que jovem era!»
O seu nome era conhecido
Por todos e pelos seus,
Era menino e vida,
Era um filho de Deus.

Bem perto, em Igreja, há prece,
Que o Céu o receba também,
(mistérios que só Deus tece),
Ressuscita e faz-se vida.
O menino filho de Deus.

«Aos mártires, jovens cristãos, mortos apenas por serem filhos de Deus»

Marinha Grande, 5 de Dezembro de 2015

Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.pt/2015/12/um-cristao-nunca-morre.html

O Evangelho do dia 1 de dezembro de 2017

Acrescentou esta comparação: «Vede a figueira e todas as árvores. Quando começam a desabrochar, conheceis que está perto o Verão. Assim, também, quando virdes que acontecem estas coisas, sabei que está próximo o reino de Deus. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas se cumpram. Passará o céu e a terra, mas as Minhas palavras não hão-de passar.

Lc 21, 29-33