quinta-feira, 28 de setembro de 2017

São Josemaría Escrivá nesta data em 1932

“Ontem, recolhi um pequeno Santo Cristo, com a imagem muito gasta, que o meu pai trazia sempre consigo, e que lhe foi entregue por morte de sua mãe, que costumava usá-lo. Como é pobrezinho e está muito gasto, não me atrevo a dá-lo a ninguém, e deste modo a santa memória da minha avó (grande devota da SS.ma Virgem) e do meu pai fará aumentar o meu amor à Cruz”, escreve.

Que mundo é este?

Sempre tivemos dificuldade em entender o narcisismo implícito nos selfies, mas esta foto ultrapassa tudo, não me referimos à candidata do aborto, mas à atitude geral dos assistentes.

A este propósito recordamos as palavras do Santo Padre nas homilias de 5ª feira passada 22 de setembro e de Domingo 25 de setembro de 2016 no Jubileu dos Catequistas:

“A vaidade que nos enche. A vaidade que não tem vida longa, porque é como uma bola de sabão. A vaidade que não nos dá um ganho real. Qual o ganho que tem o homem com toda a trabalheira com a qual se ocupa? Ele está ansioso para aparecer, para fingir, pela aparência. Esta é a vaidade. Se queremos dizer simplesmente: "A vaidade é maquilhar a própria vida. E isso deixa a alma doente, porque se alguém falsifica a própria vida para aparecer, para fazer de conta, e todas as coisas que faz são para fingir, por vaidade, no final o que é que ganha? A vaidade é como uma osteoporose da alma: os ossos do lado de fora parece bons, mas por dentro estão todos estragados.”

“A mundanidade é como um «buraco negro» que engole o bem, que apaga o amor, que absorve tudo no próprio eu. Então só se veem as aparências e não nos damos conta dos outros, porque nos tornamos indiferentes a tudo. Quem sofre desta grave cegueira, assume muitas vezes comportamento «estrábicos»: olha com reverência as pessoas famosas, de alto nível, admiradas pelo mundo, e afasta o olhar dos inúmeros Lázaros de hoje, dos pobres e dos doentes, que são os prediletos do Senhor.”

Obrigado!

JPR em 29.09.2016

Devemos pedir a graça de não nos assustarmos e fugirmos da Cruz

Na homilia de 28.09.2013 na Missa em Santa Marta, partindo da Leitura do Evangelho, proposta pela liturgia desse dia, em que Jesus anuncia a sua Paixão, o Santo Padre afirma que as palavras de Jesus gelaram os discípulos. Estes provavelmente esperavam um caminho triunfante e tinham medo de colocar perguntas:
“Tinham medo da Cruz. O próprio Pedro, depois daquela confissão solene na região de Cesareia, quando mais uma vez chama a atenção do Senhor: Não, nunca Senhor! Isto não! Tinha medo da Cruz. Mas não só os discípulos, também Jesus tinha medo da Cruz! Ele não podia enganar-se, Ele sabia. Tanto era o medo de Jesus que naquela noite de quinta-feira suou sangue; tanto era o medo de Jesus que quase dizia o mesmo que Pedro, quase...’Pai afasta de mim este cálice...Mas faça-se a Tua vontade.’ Esta era a diferença!”

A Cruz faz-nos medo mesmo nas obras de evangelização. E o Papa Francisco recordou que não há redenção sem a efusão de sangue, não há obra apostólica fecunda sem a Cruz:“Talvez nós pensamos, cada um de nós pensará: E a mim o que acontecerá? Como será a minha Cruz? Não sabemos. Não sabemos, mas haverá! Devemos pedir a graça de não escapar à Cruz quando ela vier: com medo, eh! Isso é verdade! Aquilo faz-nos medo. Mas a sequela de Jesus termina aí. Vêm-me à mente as últimas palavras que Jesus disse a Pedro, naquela coroação pontifícia no Tiberiades: Amas-me! Paz!... Mas as últimas palavras eram aquelas: Vão levar-te onde tu não queres ir! A promessa da Cruz.” (RS)

(Fonte: 'news.va')

O Evangelho do dia 28 de setembro de 2017

O tetrarca Herodes ouviu falar de tudo o que se passava, e não sabia que pensar, porque uns diziam: «É João que ressuscitou dos mortos»; outros: «É Elias que apareceu»; outros: «É um dos antigos profetas que ressuscitou». Herodes disse: «Eu mandei degolar João. Quem é, pois, Este de quem ouço tais coisas?». E buscava ocasião de O ver.

Lc 9, 7-9