sábado, 26 de agosto de 2017

O Evangelho de Domingo dia 27 de agosto de 2017

Tendo chegado à região de Cesareia de Filipe, Jesus interrogou os Seus discípulos, dizendo: «Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?». Eles responderam: «Uns dizem que é João Batista, outros que é Elias, outros que é Jeremias ou algum dos profetas». Jesus disse-lhes: «E vós quem dizeis que Eu sou?». Respondendo Simão Pedro, disse: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo». Respondendo Jesus, disse-lhe: «Bem-aventurado és, Simão filho de João, porque não foi a carne e o sangue que to revelaram, mas Meu Pai que está nos céus. E Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus; e tudo o que ligares sobre a terra, será ligado também nos céus, e tudo o que desatares sobre a terra, será desatado também nos céus». Depois ordenou aos Seus discípulos que não dissessem a ninguém que Ele era o Cristo.

Mt 16, 13-20

«Sobre esta Pedra edificarei a Minha Igreja»


Então, o Senhor interpelou diretamente os Doze: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» Em nome de todos, com impulso e determinação, foi Pedro que tomou a palavra: «Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo». Solene profissão de fé que, desde então, a Igreja continua a repetir. No dia de hoje, também nós queremos proclamar com íntima convicção: sim, Jesus, Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo! Fazemo-lo com a consciência de que Cristo é o verdadeiro «tesouro», pelo qual vale a pena sacrificar tudo; Ele é o amigo que nunca nos abandona, porque conhece as expectativas mais íntimas do nosso coração. Jesus é o «Filho de Deus vivo», o Messias prometido, que veio à terra para oferecer à humanidade a salvação e para satisfazer a sede de vida e de amor que habita em cada ser humano. Que grande seria a vantagem para a humanidade, se acolhesse este anúncio que traz consigo a alegria e a paz!

«Tu és Cristo, Filho de Deus vivo». A esta profissão de fé da parte de Pedro, Jesus responde: «Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja, e as portas do inferno nada poderão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus». É a primeira vez que Jesus fala da Igreja, cuja missão é a realização do grandioso desígnio de Deus, de reunir, em Cristo, toda a humanidade, numa única família. A missão de Pedro e dos seus sucessores é, precisamente, a de servir esta unidade da única Igreja de Deus, formada por judeus e pagãos de todos os povos; o seu ministério indispensável consiste em fazer com que ela nunca se identifique nem com uma única nação, nem com uma só cultura, mas que seja a Igreja de todos os povos, para tornar presente no meio dos homens ─ marcados por inúmeras divisões e contrastes ─ a paz de Deus e a força renovadora do Seu amor. Por conseguinte, servir a unidade interior que provém da paz de Deus, a unidade de quantos, em Jesus Cristo, se tornaram irmãos e irmãs: eis a missão especial do Papa, Bispo de Roma e sucessor de Pedro.

Bento XVI 
Angelus de 24/08/08

São Josemaría Escrivá nesta data em 1958

Com D. Álvaro del Portillo e D. Javier Echevarría, na igreja de St. Dunstan, Canterbury, onde se conserva a cabeça de S. Tomás Moro. Uns dias antes numa carta aos membros do Opus Dei em Espanha, escrevia: “Só lhes digo que penso ser providencial a nossa estadia em Inglaterra, e que aqui podem nascer muitos trabalhos para a glória de Deus. Rezem, ponham como sempre Nossa Senhora por intercessora, e veremos realizadas grandes obras do nosso Opus Dei nesta encruzilhada da terra, para bem das almas de todo o mundo”.

A fé, uma força consoladora no sofrimento

Papa Francisco 
Encíclica «Lumen fidei / A luz da fé», §§ 56-57


O cristão sabe que o sofrimento não pode ser eliminado, mas pode adquirir um sentido: pode tornar-se ato de amor, entrega nas mãos de Deus que não nos abandona e, deste modo, ser uma etapa de crescimento na fé e no amor. […] A luz da fé não nos faz esquecer os sofrimentos do mundo. Os que sofrem foram mediadores de luz para muitos homens e mulheres de fé; tal foi o leproso para São Francisco de Assis, ou os pobres para a Beata Teresa de Calcutá. Compreenderam o mistério que há neles; aproximando-se deles, certamente não cancelaram todos os seus sofrimentos, nem puderam explicar todo o mal. A fé não é luz que dissipa todas as nossas trevas, mas lâmpada que guia os nossos passos na noite, e isto basta para o caminho.

Ao homem que sofre, Deus não dá um raciocínio que explica tudo, mas oferece a sua resposta sob a forma duma presença que o acompanha, duma história de bem que se une a cada história de sofrimento para nela abrir uma brecha de luz. Em Cristo, o próprio Deus quis partilhar connosco esta estrada e oferecer-nos o seu olhar para nele vermos a luz. Cristo é Aquele que, tendo suportado a dor, Se tornou «autor e consumador da fé» (Heb 12, 2).

O Evangelho do dia 26 de agosto de 2017

Então, Jesus falou às multidões e aos Seus discípulos, dizendo: «Sobre a cadeira de Moisés sentaram-se os escribas e os fariseus. Observai, pois, e fazei tudo o que eles vos disserem, mas não imiteis as suas ações, porque dizem e não fazem. Atam cargas pesadas e impossíveis de levar, e as põem sobre os ombros dos outros homens, mas nem com um dedo as querem mover. Fazem todas as suas obras para serem vistos pelos homens. Trazem mais largas as filatérias, e mais compridas as franjas dos seus mantos. Gostam de ter os primeiros lugares nos banquetes, e as primeiras cadeiras nas sinagogas , das saudações na praça, e de serem chamados rabi pelos homens. Mas vós não vos façais chamar rabis, porque um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos. A ninguém chameis pai sobre a terra, porque um só é o vosso Pai, O que está nos céus. Nem façais que vos chamem mestres, porque um só é o vosso Mestre, Cristo. Quem entre vós for o maior, seja vosso servo. Aquele que se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado. 

Mt 23, 1-12