sábado, 12 de agosto de 2017

O Evangelho de Domingo dia 13 de agosto de 2017

Imediatamente Jesus obrigou os Seus discípulos a subir para a barca e a passarem antes d'Ele à outra margem do lago, enquanto despedia a multidão. Despedida esta, subiu a um monte para orar a sós. Quando chegou a noite, achava-Se ali só. Entretanto a barca no meio do mar era batida pelas ondas, porque o vento era contrário. Ora, na quarta vigília da noite, Jesus foi ter com eles, andando sobre o mar. Os discípulos, quando O viram andar sobre o mar, assustaram-se e disseram: «É um fantasma». E, com medo, começaram a gritar. Mas Jesus falou-lhes imediatamente dizendo: «Tende confiança: sou Eu, não temais». Pedro, tomando a palavra, disse: «Senhor, se és Tu, manda-me ir até onde estás por sobre as águas». Ele disse: «Vem!». Descendo Pedro da barca, caminhava sobre as águas para ir ter com Jesus. Vendo, porém, que o vento era forte, teve medo e, começando a afundar-se, gritou, dizendo: «Senhor salva-me!». Imediatamente Jesus, estendendo a mão, segurou-o e disse-lhe: «Homem de pouca fé, porque duvidaste?». Depois que subiram para a barca, o vento cessou. Os que estavam na barca prostraram-se diante d'Ele, dizendo: «Verdadeiramente Tu és o Filho de Deus».

Mt 14, 22-33

São Josemaría Escrivá nesta data em 1933

Escreve o que depois recolhe no ponto 25 de Caminho“Não discutais. – Da discussão não costuma sair a luz, porque é apagada pela paixão”.

O comunismo e o sarampo

O comunismo tem todas as características das doenças: tem sintomas específicos, provoca reacções alérgicas, costuma ser incurável, é geneticamente transmissível e terrivelmente mortal.

A saúde é um estado precário que não pressagia nada de bom, porque se perde quando se adoece. O que seja uma doença não é fácil dizer e, por isso, a comunidade científica não é unânime sobre este particular. Alguns comportamentos, como ser canhoto, foram tidos por anormais e depois deixaram de o ser; houve doenças que, entretanto, se extinguiram, como parece ser o caso da peste bubónica; e outras patologias só foram diagnosticadas a finais do século XX, como a síndrome de Asperger.

Sem querer meter a foice (e nunca melhor dito!) em seara alheia, temo que o comunismo possa ser em breve reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como doença. Em plena silly season, a proposta pode parecer disparatada, mas a verdade é que o comunismo reúne todas as condições das maleitas: tem sintomas específicos, provoca reacções alérgicas, costuma ser incurável, é geneticamente transmissível e terrivelmente mortal.

Ao nível dos sintomas epidérmicos, esta grave deficiência parece-se muito ao sarampo: os que a padecem ficam também, como se costuma dizer, vermelhos!

Provoca, em geral, uma reacção alérgica às religiões, mórbidas expressões da alienação popular (afinal, que é uma beata senão uma toxicodependente do ‘ópio do povo’?!). Este doentio efeito só se consegue eliminar pela proibição das crenças, como acontece na Coreia do Norte e na China, onde os fiéis são perseguidos e exterminados.

Outra alergia provocada por esta nova doença é a homofobia, como se prova pela história e prática do Partido Comunista Português: alguns militantes foram, por este motivo, expulsos do partido e aos gays não foi, por esta sua condição, permitida a adesão ao partido. Como escreveu Paulo Gaião, “estão por estudar a fundo as circunstâncias da expulsão de Júlio Fogaça, que era homossexual, do PCP, onde se podem ter misturado questões políticas com questões homofóbicas. Também está por perceber a razão de o PCP lidar ainda hoje com visível incómodo com o tema da homossexualidade” (Expresso, 21-1-2013). Não se creia que é coisa ultrapassada porque muito recentemente o PCP, quando a Assembleia da República aprovou um voto de condenação pelas perseguições aos homossexuais na Chechénia, absteve-se (Expresso, 21-4-2017).

Por sinal, já em 2015, este semanário noticiou o que quase toda a imprensa muito pudicamente silenciou: dois homossexuais, em plena festa do Avante, foram enxovalhados, sovados e exemplarmente expulsos, à boa maneira estalinista. Assim sendo, ainda bem que, como reza a publicidade, não há outra festa como esta! Curiosamente, não consta que nenhuma organização de defesa dos direitos destas minorias se tenha manifestado na Atalaia, ou frente à sede do PCP…

Claro que, se o caso tivesse ocorrido numa instituição católica, numa procissão ou romaria religiosa, teria dado brado na imprensa, sempre tão atenta a tudo o que possa servir como arma de arremesso contra a Igreja. Mas, como foi no ‘solo sagrado’ do PCP – para usar a expressão de Henrique Raposo, um dos poucos cronistas que teve a coragem de condenar o incidente – tudo ficou no silêncio dos deuses.

Na sua forma mais virulenta, esta doença é incurável. Enquanto a miopia e outras enfermidades tendem a ser menos agressivas com a idade, o quadro clínico dos comunistas não melhora com o passar do tempo. Um caso público e que, por isso, pode ser referido sem quebra do princípio deontológico da confidencialidade médica, é o de Jerónimo, o grande chefe dos pele-vermelhas-que-o-não-são-por-causa-do-sarampo: não obstante a sua provecta idade, não dá sinais de regressão da doença que, há longos anos, padece horrivelmente.

Segundo estudos científicos acima de qualquer suspeita, é muito provável que se trate de uma doença geneticamente transmissível: tenha-se em conta a tão ‘queriducha’ dinastia Kim, na Coreia do Norte, que já vai na terceira gloriosa geração de queridos líderes e que é uma autêntica democracia, segundo um paciente que, depois de vários anos na Assembleia da República, está agora internado na Câmara Municipal de Loures. Também as manas bloquistas, rebentos de um extremoso pai revolucionário, corroboram, a nível nacional, que o comunismo é geneticamente transmissível. Mas a violência persecutória e repressiva de uma encarniçada deputada socialista permite supor que, também por outras causas, se pode verificar a mesma grave intolerância à liberdade de pensamento e de expressão.

O comunismo é uma doença terrivelmente letal. Segundo estatísticas a homologar pela OMS, já ‘limpou o sarampo’ a cem milhões de vítimas: é o cancro da democracia, a peste negra da modernidade! Mata à fome, à bala e por suicídio induzido, profilaxia aplicada, com êxito, aos dissidentes e até a muitos camaradas de Lenine e Estaline. Outros foram desterrados para a Sibéria, cujas baixas temperaturas são muito saudáveis, segundo o salutar princípio de que o frio, siberiano ou frigorífico, conserva.

O candidato do PSD à autarquia de Loures é racista e não tem perdão, mas os comunistas são inimputáveis: nunca têm culpa porque, afinal, são doentinhos. Esperemos que, os seus correligionários, deles não tenham, por via da eutanásia, uma compaixão assassina. E que, pela nossa rica saúde, não sejam nunca poder, em cujo caso o nosso sofrimento seria verdadeiramente terminal.

Moral desta história imoral: a razão pela qual políticos, médicos e psicólogos são insultados nas redes sociais, acossados pela imprensa e perseguidos pelas suas ordens profissionais, não são as suas declarações, mesmo quando são polémicas. A razão é outra: não são de esquerda e, por isso, não têm direito à impunidade, que é exclusiva da geringonça. Em Portugal, a liberdade de pensamento e de expressão é de facto um elixir a que só comunistas, bloquistas e socialistas mais vermelhuscos têm direito. Por razão, precisamente, desta doença. Antes o sarampo…

Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada in Observador 12.08.2017
(seleção de imagens 'Spe Deus')

Seguir o anúncio de Jesus Cristo

«Sinal de amor será o desejo de oferecer a verdade e conduzir à unidade. Sinal de amor será igualmente dedicar-se sem reservas e sem olhar para trás ao anúncio de Jesus Cristo»

(Evangelii nuntiandi, nº 79 – Paulo VI)

O Evangelho do dia 12 de agosto de 2017

Tendo ido para junto do povo, aproximou-se um homem que se lançou de joelhos diante d'Ele, dizendo: «Senhor, tem piedade de meu filho, porque é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo, e muitas na água. Apresentei-o a Teus discípulos, e não o puderam curar». Jesus respondeu: «Ó geração incrédula e perversa, até quando hei-de estar convosco? Até quando vos hei-de suportar? Trazei-mo cá». Jesus ameaçou o demónio, e este saiu do jovem, o qual, desde aquele momento, ficou curado. Então os discípulos aproximaram-se de Jesus, em particular, e disseram-Lhe: «Porque não pudemos nós lançá-lo fora?». Jesus disse-lhes: «Por causa da vossa falta de fé. Porque na verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: “Passa daqui para acolá”, e ele passará, e nada vos será impossível.


Mt 17, 14-20