segunda-feira, 5 de junho de 2017

São Josemaría Escrivá nesta data em 1939

Pagela de S. Josemaría em
mandarim
De 5 a 11 de Junho, prega um retiro a estudantes universitários no colégio do beato Juan de Ribera de Burjasot, em Valência. Anos mais tarde recordaria: “Num dos corredores encontrei um grande letreiro, escrito por algum não conformista, onde se lia “cada caminhante siga o seu caminho”. Quiseram tirá-lo, mas eu detive-os: “deixem-no – disse-lhes – gosto da frase”. Desde então, essas palavras serviram-me muitas vezes como mote para a pregação. Liberdade: cada caminhante siga o seu caminho. É absurdo e injusto procurar impor a todos os homens um critério único, em matérias em que a doutrina de Jesus Cristo não estabelece limites”.

Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura

Passaram duas semanas desde a Ascensão de Jesus ao Céu e ainda ressoam em nós as Suas últimas palavras na Terra: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura [1]. Contamos com a assistência do Espírito Santo, que o Senhor enviou aos Apóstolos no Cenáculo e que continua a animar a Igreja como num novo Pentecostes [2]. Jesus tinha prometido: o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em Meu nome, Ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que vos tenho dito [3]. E cumpriu a Sua promessa. Cabe-nos agora a nós, que somos Seus discípulos, levar a todo o mundo, com a nossa palavra e o nosso exemplo, a mensagem de salvação que Ele confiou aos cristãos.
Este, e não outro, é o fim da Igreja: a salvação das almas, uma a uma. Para isso o Pai enviou o Filho, e Eu vos envio também a vós (Jo 20, 21). Daí o mandato de dar a conhecer a doutrina e de batizar, para que na alma habite, pela graça, a Santíssima Trindade [4]. O mandato de Cristo encontrou no coração do nosso Padre, pela bondade divina, um acolhimento pronto e alegre. E o nosso Fundador transmitiu-nos, com força, esse impulso apostólico que não conhece fronteiras.
[1]. Mc 16, 15.
[2]. S. Josemaria, Sulco, n. 213.
[3]. Jo 14, 26.
[4]. S. Josemaria, Homilia O fim sobrenatural da Igreja, 28-V-1972.


(D. Javier Echevarría excerto da carta do mês de junho de 2016)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

O Evangelho do dia 5 de junho de 2017

E começou a falar-lhes por parábolas: «Um homem plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar, edificou uma torre e arrendou-a a uns vinhateiros, e ausentou-se daquele país. Chegado o tempo, enviou aos vinhateiros um servo para receber deles a sua parte dos frutos da vinha. Mas eles, apanhando-o, bateram-lhe, e mandaram-no embora de mãos vazias. Enviou-lhes de novo outro servo, e também a este o feriram na cabeça, e o carregaram de injúrias. Enviou de novo outro, e mataram-no. Assim fizeram a muitos outros, dos quais bateram nuns e mataram outros. «Tendo ainda um filho muito amado, também o enviou por último, dizendo: “Respeitarão o meu filho”. Porém, aqueles vinhateiros disseram uns para os outros: “Este é o herdeiro, vinde, matêmo-lo e será nossa a herança”. Pegaram nele, mataram-no, e lançaram-no fora da vinha. «Que fará, pois, o senhor da vinha? Virá, exterminará os vinhateiros e dará a vinha a outros. Vós nunca lestes este passo da Escritura: “A pedra que fora rejeitada pelos que edificavam, tornou-se pedra angular. Pelo Senhor foi feito isto, e é coisa maravilhosa aos nossos olhos”». Procuravam apoderar-se d'Ele, mas temeram o povo. Tinham compreendido bem que dissera esta parábola contra eles. E, deixando-O, retiraram-se. 

Mc 12, 1-12