segunda-feira, 17 de abril de 2017

RESSUSCITOU! ALELUIA!

RESSUSCITOU! ALELUIA!

E agora?

Agora vais viver uns dias cheio de fé exaltante, fazendo promessas e mais promessas de emendares isto e aquilo, de celebrares mais e “rotinares” menos, de te entregares todo inteiro, sem medo nem vergonhas.
Que bom vai ser!

E depois, depois, ao longo dos dias vais perdendo o ânimo, a vontade, vais “descobrindo” razões para quebrares algumas promessas, vais-te deixando envolver na rotina, vais deixando de fora da tua entrega algumas coisas da tua vida, (que são só “tuas” convenceste-te tu), vais deixando que algum medo, alguma vergonha te vá manietando em certos momentos, enfim, vais voltar ao habitual, que longe de ser mau, não é no entanto o que a Ressurreição espera de ti!

E, no entanto, Ele não “queimou etapas”!
Passou pela prisão, pelo abandono dos seus, por um julgamento iníquo, por uma humilhação feroz, por um sofrimento atroz, por uma crucificação excruciante, para culminar na exaltante Ressurreição, para te dar a Vida Nova, para te dar a Vida d’Ele, a ti!

Claro que Ele não espera que sejas a partir de agora um “santo perfeito”, um homem sem mácula, sem fraquezas, sem medos, nem vergonhas, mas espera, com certeza, que esta Páscoa te leve a um caminho mais seguro do que as anteriores, (que também foram preparando esta), espera que conhecendo-te tu agora melhor, estejas atento, vigilante, (como Ele gosta de dizer), para não te deixares cair com facilidade nos erros do passado.

Espera que não arranjes desculpas para não rezares, mais e melhor, (não são as palavras, mas o espírito da oração), porque Ele sabe que quando rezas, estás em comunhão com Ele e com os outros e assim a Sua Ressurreição torna-se Vida Nova em ti.

Ouviste, Joaquim, leste Joaquim, compreendeste Joaquim?

Então entrega-te, sem medo, e a Ressurreição será vida eterna em ti e nos outros, pela graça do Deus de misericórdia que se entregou por ti e por todos.

E não te esqueças: Sempre, sempre para a maior glória de Deus!

Marinha Grande, 17 de Abril de 2017

Joaquim Mexia Alves

São Josemaría Escrivá nesta data em 1927

É Domingo de Páscoa e está em Saragoça (Espanha). Dois dias mais tarde, dia 19, vai de comboio para Madrid, onde viverá os dez anos seguintes. “Pensava eu, andando na rua, [...] - escreve nos Apontamentos íntimos -, que Madrid foi o meu Damasco, porque aqui caíram-me as escamas dos olhos da minha alma [...] e aqui recebi a minha missão”. Referia-se ao facto de que nessa cidade Deus lhe ter feito “ver” o Opus Dei.

O Evangelho do dia 17 de abril de 2017

Saíram logo do sepulcro com medo e grande alegria e correram para dar a notícia aos discípulos. E eis que Jesus lhes saiu ao encontro e lhes disse: «Deus vos salve». Elas aproximaram-se, abraçaram os Seus pés e prostraram-se diante d'Ele. Então disse-lhes Jesus: «Não temais; ide dizer aos Meus irmãos que vão para a Galileia; lá Me verão». Enquanto elas iam a caminho, alguns dos guardas foram à cidade e noticiaram aos príncipes dos sacerdotes tudo o que tinha sucedido. Tendo-se eles reunido com os anciãos, depois de tomarem conselho, deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, dizendo-lhes: «Dizei: “Os Seus discípulos vieram de noite e, enquanto nós estávamos a dormir, roubaram-n'O”. Se chegar isto aos ouvidos do governador, nós o convenceremos e estareis seguros». Eles, recebido o dinheiro, fizeram como lhes tinha sido indicado. E esta notícia divulgou-se entre os Judeus e dura até ao dia de hoje.

Mt 28, 8-15