MORRER E RESSUSCITAR
«Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!»
Este Teu brado,
Senhor,
este Teu forte clamor,
é um murmúrio,
um terno e simples murmúrio,
de infinito amor!
Deste tudo,
tudo entregaste,
por mim,
por todos,
e entregas agora o Teu espírito,
na Cruz,
com que nos resgatastes.
Sobe-me sempre do coração,
à boca,
aos olhos,
a todo o meu ser,
uma lágrima dolorosa,
ao ouvir o Teu clamor,
ao sentir o Teu sofrer,
que agora se transforma em paz,
porque sendo um grito de amor,
liberta todo o meu ser.
Prostro-me pelo chão,
embebido do Teu Sangue,
choro lágrimas de arrependimento,
abro-Te o coração,
e deixo que me toques,
apenas num breve momento,
um tempo tão simples e terno,
que sinto que esse momento,
se torna em mim eterno,
porque Te fazes presente.
Já não me interessa o meu querer,
nem lágrimas quero chorar,
volto os olhos para Ti,
e digo-te em ingente súplica:
Senhor,
deixa-me em Ti morrer,
para em Ti ressuscitar!
Sexta Feira Santa
Marinha Grande, 14 de Abril de 2017
Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.pt/2017/04/uma-semana-de-caminho-5.html
sexta-feira, 14 de abril de 2017
VIA SACRA
Chegou ao fim a fantástica e sublime odisseia da Paixão e Morte de Jesus Cristo, meu Salvador.
Por momentos, aos meus olhos e coração humanos, parecem-me excessivos os desígnios de Deus: tanto sofrimento, tamanha dor!
Porque me esqueço da suma gravidade e horrível falta que é o pecado dos homens.
Que outra reparação seria possível ou completa senão a levada a cabo pelo próprio Ofendido?
Que és Deus fica abundantemente provado pelo Amor e Misericórdia infinitas que nesta Paixão se revelam.
Que tenhas querido, com esta Paixão, considerar-me Teu filho e devolvido a Eternidade é o que eu acredito firmemente. Ajuda-me Senhor, a ter sempre presentes as cenas que acabo de meditar para que, a sua lembrança bem viva no meu coração me impeça de Te magoar e ofender.[1]
oratória
vultum tuum
Ajuda-me Senhor, a aceitar a minha morte, como e quando Tu o desejares.
Que eu me prepare, Senhor, todos os dias que me concederes viver, para esse momento solene.
Que me encontres disposto e pronto, a qualquer momento, para corresponder à Tua chamada.
Que possa com supremo júbilo ouvir-te dizer que estarei contigo no Paraíso.
Que seja esse momento o verdadeiro encontro entre amigos verdadeiros dando corpo àquele grito que sinto subir-me do peito:
Vultum Tuum, Domine, requiram![2] [3]
filiação divina
Teu filho, Senhor meu Deus!
Que admiração me causa esta realidade.
Que espanto me invade a ponto de só a minha Fé a manter viva em mim.
Podendo eu o que posso:
Nada!
Sendo eu que sou:
Nada!
Tendo eu o que tenho:
Nada!
Sabendo eu o que sei:
Nada!
Valendo eu o que valho:
Nada!
Para que me queres Tu, Senhor?!
Que Te pode importar a minha pessoa?
Oh Senhor Deus, Rei dos Reis, Criador e Senhor de todas as coisas!
Como é grande o Teu Coração de Pai visto que nele caibo eu também.
in hora mortis meae
Esta cruz tão pesada que por vezes permites carregue os meus ombros, é, bem o sei, um sinal do Teu amor por mim.
Se é verdade, Senhor, que, por vezes, provas mais aqueles que amas, então, estou feliz porque, seguramente, me tens junto ao Teu Coração Amantíssimo.
Não permitas, meu Deus, que me deixe esmagar pelo seu peso que, eu tenho a certeza, é à minha medida e muito menor que o que mereceria.
Mas, não Te esqueças, como sou fraco e pusilânime, como me desvio do caminho e tento libertar-me; sou assim, bem o sabes, e sem a Tua ajuda não conseguirei.
A mim, meu Senhor, só me interessa cumprir a Tua Amabilíssima e Justíssima Vontade sobre todas as coisas, estar pronto para Te ver quando entenderes chamar-me a prestar contas.
Por isso, repito na minha alma o clamor que meu querido irmão Manuel José nos últimos tempos da sua vida terrena elevava para Ti:
In hora mortis meae voca me, et iube me venire ad Te.[5]
Os homens são quase sempre os carpinteiros das suas próprias cruzes. [6]
Esta cruz que tento levar a prumo, desafiando as minhas fraquezas, a minha fraca vontade, a minha fuga à dor, esta cruz, Senhor, é a cruz da minha vida que Tu queres que eu leve.
Foi talhada por mim, só por mim: as minhas faltas, os meus desejos de ter e possuir, a minha vontade fraca, os devaneios, a falta de unidade de vida, tudo isso e muito mais fui juntando alheadamente e, o resultado... é este.
E agora! Sim... e agora!
Como conseguirei levá-la?
Como conseguirei levá-la a prumo, bem erguida ao alto?
Como hei-de fazer para não me queixar, não me rebelar contra esta cruz que me pesa...pesa?
Senhora das Dores, olha para este teu filho que, gemendo e chorando neste vale de lágrimas, vai arrastando penosamente a sua pequena cruz, e diz ao teu Divino Filho, que eu..., sou pobre e fraco, pequeno e débil, e que preciso de ajuda.
Com essa ajuda divina que, tenho a certeza, me será concedida, não pelos meus méritos mas pela largueza da Sua misericórdia, poderei então levar esta cruz sem medo ou repugnância e oferecer-lhe o esforço da luta que para tal, sem descanso, travarei.[7]
omnia in bonum
Será assim, Senhor, queres-me mais, desejas mais de mim e por isso permites todas estas coisas que me têm acontecido: a perda de emprego, as dificuldades económicas, a perda da honra e do bom-nome, a injustiça, a doença grave e as suas dores e limitações e, também, as minhas fraquezas, a minha sensualidade, o meu mau humor e todas as debilidades de que me envergonho tanto?
Será assim, Senhor?
Então: Omnia in bonum!
Ajuda-me a aceitar, a fazer boa cara, a ganhar coragem e sair para a frente. [8]
* * * *
[1] Porto, Quaresma de 1987
[2] Sal. 26
[3] Porto, Semana Santa de 99
[4] Porto, 2000.05.17
[5] Porto, Quaresma de 2001
[6] S. Filipe de Néri, Máximas
[7] Porto, Quaresma de 2005
[8] AMA, Diário, Porto, 09.08.2002 e 01.01.2008
SEXTA FEIRA SANTA
Quisera eu ser Pedro que Te negou três vezes, mas pobre de mim pecador, nego-Te mais de três vezes por dia!
Quisera eu ser Simão de Cirene que Te ajudou a levar a Cruz, mas pobre de mim pecador, até a minha cruz por vezes me recuso a levar.
Quisera eu ser Verónica, para Te limpar o rosto, mas pobre de mim pecador, vejo-Te tantas vezes na rua naqueles que nada têm, e volto a cara para o lado.
Quisera eu ser João, abraçado aos pés da Cruz, mas pobre de mim pecador, que tanto me queixo dos sofrimentos e provações.
Quisera eu ser ao menos o Centurião que Te reconheceu Filho de Deus, mas pobre de mim pecador, em cada pecado em que caio, rejeito a tua divina vontade.
Mas não, nada sou, nem sequer o bom ladrão que Te defendeu naquela hora, pois tantas vezes ouço falar mal de Ti e nada digo, nada faço.
Prostrado no chão, a cabeça por terra, não ouso levantar os olhos para a Cruz, mas espero confiadamente a tua misericórdia e a vida nova que de Ti vai brotar.
Sexta Feira Santa
Marinha Grande, 29 de Março de 2013
Joaquim Mexia Alves AQUI
O Evangelho do dia 14 de abril de 2017 - Sexta feira da Paixão do Senhor
Tendo Jesus dito estas palavras, saiu com os Seus discípulos para o outro lado da torrente do Cédron, onde havia um horto, em que entrou com os Seus discípulos. Ora Judas, o traidor, conhecia bem este lugar, porque Jesus tinha ido lá muitas vezes com os Seus discípulos. Tendo, pois, Judas tomado a coorte e guardas fornecidos pelos pontífices e fariseus, foi lá com lanternas, archotes e armas. Jesus, que sabia tudo que estava para Lhe acontecer, adiantou-Se e disse-lhes: «A quem buscais?». Responderam-Lhe: «A Jesus de Nazaré». Jesus disse-lhes: «Sou Eu». Judas, que O entregava, estava lá com eles. Quando, pois, Jesus lhes disse: «Sou Eu», recuaram e caíram por terra. Perguntou-lhes novamente: «A quem buscais?». Eles disseram: «A Jesus de Nazaré». Jesus respondeu: «Já vos disse que sou Eu; se é, pois, a Mim que buscais, deixai ir estes». Deste modo se cumpriu a palavra que tinha dito: «Não perdi nenhum dos que Me deste». Simão Pedro, que tinha uma espada, puxou dela e feriu um servo do Sumo Sacerdote, tendo-lhe cortado a orelha direita. Este servo chamava-se Malco. Porém, Jesus disse a Pedro: «Mete a tua espada na bainha. Não hei-de beber o cálice que o Pai Me deu?». Então, a coorte, o tribuno e os guardas dos judeus prenderam Jesus e O manietaram. Primeiramente levaram-n'O a casa de Anás, por ser sogro de Caifás, que era o Sumo Sacerdote daquele ano. Caifás era aquele que tinha dado aos judeus este conselho: «Convém que um só homem morra pelo povo». Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Este discípulo, que era conhecido do pontífice, entrou com Jesus no pátio do pontífice. Pedro ficou de fora, à porta. Saiu então o outro discípulo que era conhecido do Sumo Sacerdote, falou à porteira e fez entrar Pedro. Então a porteira disse a Pedro: «Não és tu também dos discípulos deste homem?». Ele respondeu: «Não sou». Os servos e os guardas acenderam uma fogueira e aqueciam-se ao lume, porque estava frio. Pedro encontrava-se também entre eles e aquecia-se. Entretanto, o pontífice interrogou Jesus sobre os Seus discípulos e sobre a Sua doutrina. Jesus respondeu-lhe: «Eu falei publicamente ao mundo; ensinei sempre na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se reunem; nada disse em segredo. Porque Me interrogas? Interroga aqueles que ouviram o que Eu falei; eles sabem o que disse». Tendo dito isto, um dos guardas que estavam presentes deu uma bofetada em Jesus, dizendo: «Assim respondes ao Sumo Sacerdote?». Jesus respondeu-lhe: «Se falei mal, mostra o que disse de mal; se falei bem, porque Me bates?». Anás enviou-O manietado ao Sumo Sacerdote Caifás. Estava lá Simão Pedro aquecendo-se. Disseram-lhe: «Não és tu também dos Seus discípulos?». Ele negou e respondeu: «Não sou». Disse-lhe um dos servos do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro cortara a orelha: «Não te vi eu com Ele no horto?». Pedro negou outra vez, e imediatamente o galo cantou. Levaram então Jesus da casa de Caifás ao Pretório. Era de manhã. Não entraram no Pretório para não se contaminarem, e poderem comer a Páscoa. Pilatos, pois, saiu fora para lhes falar, e disse: «Que acusação apresentais contra este homem?». Responderam: «Se não fosse um malfeitor não O entregaríamos nas tuas mãos». Pilatos disse-lhes então: «Tomai-O e julgai-O segundo a vossa Lei». Mas os judeus disseram-lhe: «Não nos é permitido matar ninguém». Para se cumprir a palavra que Jesus dissera, significando de que morte havia de morrer. Tornou, pois, Pilatos a entrar no Pretório, chamou Jesus e disse-Lhe: «Tu és o rei dos judeus?». Jesus respondeu: «Tu dizes isso por ti mesmo, ou foram outros que to disseram de Mim?». Pilatos respondeu: «Porventura sou judeu? A Tua nação e os pontífices é que Te entregaram nas minhas mãos. Que fizeste Tu?». Jesus respondeu: «O Meu reino não é deste mundo; se o Meu reino fosse deste mundo, certamente os Meus ministros se haviam de esforçar para que Eu não fosse entregue aos judeus; mas o Meu reino não é daqui». Pilatos disse-Lhe então: «Portanto, Tu és rei?». Jesus respondeu: «Tu o dizes, sou rei. Nasci e vim ao mundo para dar testemunho da verdade; todo aquele que está na verdade ouve a Minha voz». Pilatos disse-Lhe: «O que é a verdade?». Dito isto, tornou a sair para ir ter com os judeus e disse-lhes: «Não encontro n'Ele motivo algum de condenação. Ora é costume que eu, pela Páscoa, vos solte um prisioneiro; quereis, pois, que vos solte o rei dos judeus?». Então gritaram todos novamente: «Este não, mas Barrabás!». Ora Barrabás era um assassino. Pilatos tomou então Jesus e mandou-O flagelar. Depois, os soldados, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-Lha sobre a cabeça e revestiram-n'O com um manto de púrpura. Aproximavam-se d'Ele e diziam-Lhe: «Salve, rei dos judeus!», e davam-Lhe bofetadas. Saiu Pilatos ainda outra vez fora e disse-lhes: «Eis que vo-l'O trago fora, para que conheçais que não encontro n'Ele crime algum». Saiu, pois, Jesus, trazendo a coroa de espinhos e o manto de púrpura. Pilatos disse-lhes: «Eis aqui o Homem!». Então os príncipes dos sacerdotes e os guardas, quando O viram, gritaram: «Crucifica-O, crucifica-O!». Pilatos disse-lhes: «Tomai-O e crucificai-O, porque eu não encontro n'Ele motivo algum de condenação». Os judeus responderam-lhe: «Nós temos uma Lei e, segundo essa Lei, deve morrer, porque Se fez Filho de Deus». Pilatos, tendo ouvido estas palavras, temeu ainda mais. Entrou novamente no Pretório e disse a Jesus: «Donde és Tu?». Mas Jesus não lhe deu resposta. Então Pilatos disse-Lhe: «Não me falas? Não sabes que tenho poder para Te soltar e também para Te crucificar?». Jesus respondeu: «Tu não terias poder algum sobre Mim, se não te fosse dado do alto. Por isso, quem Me entregou a ti tem maior pecado». Desde este momento, Pilatos procurava soltá-l'O. Porém, os judeus gritavam: «Se soltas Este, não és amigo de César!, porque todo aquele que se faz rei, declara-se contra César». Pilatos, tendo ouvido estas palavras, conduziu Jesus para fora e sentou-se no seu tribunal, no lugar chamado Litóstrotos, em hebraico Gábata. Era o dia da Preparação da Páscoa, cerca da hora sexta. Pilatos disse aos judeus: «Eis o vosso rei!». Mas eles gritaram: «Tira-O, tira-O, crucifica-O!». Pilatos disse-lhes: «Hei-de crucificar o vosso rei?». Os pontífices responderam: «Não temos outro rei senão César». Então entregou-Lho para que fosse crucificado. Tomaram, pois, Jesus que, carregando com a Sua cruz, saiu para o lugar chamado Calvário, em hebraico Gólgota, onde O crucificaram, e com Ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio. Pilatos redigiu um título, que mandou colocar sobre a cruz. Nele estava escrito: «Jesus Nazareno, Rei dos Judeus». Muitos judeus leram este título, porque o lugar onde foi crucificado ficava perto da cidade. Estava redigido em hebraico, em latim e em grego. Os pontífices dos judeus diziam, porém, a Pilatos: «Não escrevas: Rei dos Judeus, mas: Este homem disse: Eu sou o Rei dos Judeus». Pilatos respondeu: «O que escrevi, está escrito!». Os soldados, depois de terem crucificado Jesus, tomaram as Suas vestes e fizeram delas quatro partes, uma para cada soldado. Tomaram também a túnica. A túnica não tinha costura, era toda tecida de alto a baixo. Disseram entre si: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver a quem tocará; para que se cumprisse deste modo a Escritura, que diz: “Repartiram entre si as Minhas vestes e lançaram sortes sobre a Minha túnica”. “Os soldados assim fizeram. Estavam, de pé, junto à cruz de Jesus, Sua mãe, a irmã de Sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, vendo Sua mãe e, junto dela, o discípulo que amava, disse a Sua mãe: «Mulher, eis o teu filho». Depois disse ao discípulo: «Eis a tua mãe». E, desde aquela hora, o discípulo recebeu-a na sua casa. Em seguida, sabendo Jesus que tudo estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: «Tenho sede». Havia ali um vaso cheio de vinagre. Então, os soldados, ensopando no vinagre uma esponja e atando-a a uma cana de hissopo, chegaram-Lha à boca. Jesus, tendo tomado o vinagre, disse: «Tudo está consumado!». Depois, inclinando a cabeça, entregou o espírito. Os judeus, visto que era o dia da Preparação, para que os corpos não ficassem na cruz no sábado, porque aquele dia de sábado era de grande solenidade, pediram a Pilatos que lhes fossem quebradas as pernas e fossem retirados. Foram, pois, os soldados e quebraram as pernas ao primeiro e ao outro com quem Ele havia sido crucificado. Mas, quando chegaram a Jesus, vendo que já estava morto, não Lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados trespassou-Lhe o lado com uma lança e imediatamente saiu sangue e água. Quem foi testemunha deste facto o atesta, e o seu testemunho é digno de fé e ele sabe que diz a verdade, para que também vós acrediteis. Porque estas coisas sucederam para que se cumprisse a Escritura: “Não Lhe quebrarão osso algum”. E também diz outro passo da Escritura: “Hão-de olhar para Aquele a quem trespassaram”. Depois disto, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus, ainda que oculto por medo dos judeus, pediu a Pilatos que lhe deixasse levar o corpo de Jesus. Pilatos permitiu-o. Foi, pois, e tomou o corpo de Jesus. Nicodemos, aquele que tinha ido anteriormente de noite ter com Jesus, foi também, levando uma composição de quase cem libras de mirra e aloés. Tomaram o corpo de Jesus e envolveram-n'O em lençóis com perfumes, segundo a maneira de sepultar usada entre os judeus. Ora, no lugar em que Jesus foi crucificado, havia um horto e no horto um sepulcro novo, em que ninguém tinha ainda sido sepultado. Por ser o dia da Preparação dos judeus e o sepulcro estar perto, depositaram ali Jesus.
Jo 18,1-40.19,1-42