quarta-feira, 5 de abril de 2017

Reflexões Quaresmais

Quaresma – 35ª Reflexão

Trazes hoje ao meu coração a liberdade dos filhos de Deus.

Levas-me a passear pelo mundo e dizes-me:
A liberdade, meu filho, é o poder que te dou de escolheres a tua vida.
A liberdade dei-ta desde sempre, mas confirmei-a quando por ti Me entreguei na Cruz, libertando-te da lei do pecado, da lei da morte. É a liberdade que te dou, também, sempre, no Sacramento da Confissão.
Repara que quando pecas, tornas-te escravo do pecado, se não o rejeitas na liberdade que te dou. Toma como exemplo a mentira. Quando mentes, entregas-te à mentira, e depois tens que mentir sempre para “confirmar” a mentira em que te envolveste, em que deixaste envolver a tua vida. Tornas-te escravo da mentira. Se reparares bem, é assim com todos os pecados, pois tornam-se repetitivos e viciantes, ficando tu a depender deles, aprisionando a vida que te dei.
Por isso a liberdade que te dou está sempre ao teu alcance, quando reconheces as tuas fraquezas, delas te arrependes, as confessas, e assim, liberto delas, encontras em Mim as forças necessárias para resistir ao pecado e para te libertares, em Mim.
Só na verdade do Meu amor encontras a liberdade, porque o Meu amor é total doação e como tal, é também totalmente livre, nada exige, nada aprisiona, mas apenas ama e quer ser amado.

Deixo-me envolver no Teu amor e peço-Te:
Eu amo-Te, Senhor, mas aumenta o meu amor.
Não duvido, Senhor do Teu amor por mim, duvido sim, do meu amor por Ti.
Ensina-me a amar, a Ti, Senhor, primeiro, e em Ti e por Ti, aos outros, com o Teu amor, o amor doação que nada exige, mas tudo dá, para assim viver verdadeiramente a liberdade dos filhos de Deus.

Graças para sempre Te dou, Senhor, pelo Teu infinito amor, que me liberta e faz feliz.

Monte Real, 16 de Março de 2016

Joaquim Mexia Alves na sua página no Facebook

Audiência (resumo)

Locutor: A Primeira Carta de São Pedro nos exorta «a dar razão da nossa esperança a todo aquele que a pedir». Isso significa, em primeiro lugar, perceber a luz e alegria que brotam do Mistério Pascal: Jesus verdadeiramente ressuscitou, está vivo e, pelo batismo, habita em cada um de nós e continuamente nos renova. Por isso, a nossa esperança não é um conceito nem um sentimento, mas uma Pessoa, o Senhor Jesus, vivo e presente em nós e nos nossos irmãos. Portanto, dar razão da esperança não se faz a nível teórico, mas é um testemunho de vida que assenta na imitação de Cristo, chegando ao ponto de perdoar s quem nos faz mal. De fato, o Apóstolo Pedro afirma que é «melhor sofrer praticando o bem (...) do que praticando o mal». Isso é assim porque, unidos a Cristo que aceitou sofrer e ser pregado na cruz para a nossa salvação, nos tornamos semeadores da esperança na ressurreição, como instrumentos de consolação e paz, fazendo brilhar no mundo a luz da Páscoa. 

Santo Padre:
Rivolgo un saluto speciale a tutti i pellegrini di lingua portoghese, in particolare ai fedeli di Estrela e agli studenti di Perafita. Cari amici, la fede nella Risurrezione ci spinge a guardare verso il futuro, rafforzati dalla speranza nella vittoria di Cristo sul peccato e sulla morte che celebriamo nella Pasqua. Dio vi benedica!

Locutor: Dou as boas-vindas a todos os peregrinos de língua portuguesa, particularmente aos fiéis da Estrela e aos estudantes de Perafita. Queridos amigos, a fé na Ressurreição nos leva a olhar para o futuro, fortalecidos pela esperança na vitória de Cristo sobre o pecado e a morte que celebramos na Páscoa. Deus vos abençoe!

São Josemaría Escrivá nesta data em 1975

Diz aos que estão com ele em Roma, dois meses antes do seu falecimento: “Perguntar-vos-ão como era o padre. Vou dar-vos a resposta: o Padre? Um pecador que não acaba de aprender as lições que Deus lhe dá. Um bobo muito grande. Isto era o Padre, dizei-o aos que vos perguntem, porque vo-lo perguntarão”.

O Evangelho do dia 5 de abril de 2017

Jesus disse então aos judeus que creram n'Ele: «Se vós permanecerdes na Minha palavra sereis verdadeiramente Meus discípulos,  conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres». Eles responderam-Lhe: «Nós somos descendentes de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém; como dizes Tu: Sereis livres?». Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado. Ora o escravo não fica para sempre na casa, mas o filho é que fica nela para sempre. Por isso, se o Filho vos livrar, sereis verdadeiramente livres. Bem sei que sois descendentes de Abraão, mas procurais matar-Me porque a Minha palavra não penetra em vós. Eu digo o que vi em Meu Pai; e vós fazeis o que ouvistes do vosso pai». Eles replicaram: «O nosso pai é Abraão». Jesus disse-lhes: «Se sois filhos de Abraão, fazei as obras de Abraão. Mas agora procurais matar-Me, a Mim, que vos disse a verdade que ouvi de Deus. Abraão nunca fez isto. Vós fazeis as obras do vosso pai». Eles disseram-Lhe: «Nós não somos filhos da prostituição, temos um pai que é Deus». Jesus disse-lhes: «Se Deus fosse vosso pai, certamente Me amaríeis porque Eu saí e vim de Deus. Não vim de Mim mesmo, mas foi Ele que Me enviou. 

Jo 8, 31-42