quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Audiência geral (resumo)

Locutor: A pesar de aprendermos desde criança que não devemos nos orgulhar daquilo que temos e somos, São Paulo, na Carta aos Romanos, convida a nos orgulharmos da abundância da graça de Deus que recebemos em Cristo. Isso significa aprender a ver todos os acontecimentos à luz do desígnio divino de salvação, levado à plenitude em Jesus. Quando acolhemos com gratidão essa manifestação do amor de Deus, experimentamos uma paz que se estende a todas as dimensões da nossa vida. O Apóstolo nos convida também a nos regozijarmos das nossas tribulações. Trata-se de algo mais difícil. Contudo, devemos pensar que a paz que Deus nos oferece não significa ausência de dificuldades e sofrimentos, mas é um dom que nasce da experiência de sabermos que somos amados por Ele, que sempre nos acompanha e nunca nos abandona. Isso faz com que sejamos pacientes nas tribulações, pois a misericórdia de Deus é maior do que tudo. Por isso, a esperança cristã não decepciona, pois tem por fundamento o amor de Deus e por garantia o Espírito Santo.

Santo Padre:
Saluto i pellegrini di lingua portoghese presenti a quest’Udienza. Auguro che questo incontro, che ci fa sentire membri dell'unica famiglia dei figli di Dio, rinnovi la vostra speranza nel Dio misericordioso che non esclude nessuno e ci invita a essere testimoni del suo amore, particolarmente verso i più bisognosi. Grazie.

Locutor: Saúdo os peregrinos de língua portuguesa presentes nesta Audiência. Possa este encontro, que nos faz sentir membros da única família dos filhos de Deus, renovar a vossa esperança no Deus misericordioso que não exclui ninguém e nos convida a ser testemunhas do seu amor sobretudo para com os mais necessitados. Obrigado.

São Josemaría Escrivá nesta data em 1932

“Se o amor, mesmo o amor humano, dá tantas consolações aqui, que será o amor no Céu?”, escreve hoje nas suas notas pessoais. Mais tarde será integrado em Caminho como o ponto 428.

O Evangelho do dia 15 de fevereiro de 2017

Chegaram a Betsaida. Trouxeram-Lhe um cego e suplicavam-Lhe que o tocasse. Tomando o cego pela mão, conduziu-o para fora da aldeia, pôs-lhe saliva sobre os olhos e, impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe: «Vês alguma coisa?». Ele, levantando os olhos, disse: «Vejo os homens que me parecem árvores que andam». Depois, Jesus impôs-lhe novamente as mãos sobre os olhos e ele começou a ver claramente. Ficou curado e distinguia tudo, nitidamente, de longe. Então Jesus mandou-o para casa, dizendo: «Não entres na aldeia». 

Mc 8, 22-26