quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Audiência geral (resumo)

Locutor: A virtude da esperança recebe uma luz particular no Novo Testamento a partir da novidade representada por Jesus Cristo. Temos um exemplo disso na Primeira Carta aos Tessalonicenses. Aquela jovem comunidade, que celebrava de modo entusiasta a sua fé na vitória de Cristo sobre a morte, encontrava dificuldade para crer na ressurreição dos mortos. Trata-se de uma questão atual. Também muitos de nós, diante da realidade da morte, nos debatemos com a dúvida quanto à existência de uma vida após a morte. Frente a este temor e perplexidade, São Paulo instava os fiéis de Tessalônica a manterem firmes como um capacete a esperança da salvação. Isso significa que, para os cristãos, a esperança não é como o desejo de algo que pode ou não se realizar, mas, ao contrário, é uma expectativa de algo que já se cumpriu e que certamente se realizará para cada um de nós. Esperar, portanto, significa aprender a viver na expectativa, com um coração pobre e humilde, de alguém que não deposita a sua confiança nos seus próprios bens e capacidades, mas em Deus que ressuscitou Jesus dos mortos e há de nos fazer partícipes dessa Ressurreição.  

Santo Padre:
Rivolgo un saluto speciale a tutti i pellegrini di lingua portoghese, in particolare agli studenti provenienti dal Portogallo. Cari amici, la fede nella Resurrezione ci spinga a guardare verso il futuro, rafforzati dalla speranza nella vittoria di Cristo sul peccato e sulla morte. Dio vi benedica!

Locutor: Dirijo uma saudação especial a todos os peregrinos de língua portuguesa, nominalmente aos estudantes vindos de Portugal. Queridos amigos, que a fé na Ressurreição nos leve a olhar para o futuro, fortalecidos pela esperança na vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. Deus vos abençoe!

São Josemaría Escrivá nesta data em 1960

“É uma alma! Uma alma que vale todo o sangue de Cristo!”, comenta ao ver uns diapositivos de Quénia. Em Cristo que passa escreveu: “Somos filhos de um mesmo Pai, Deus. Não há, portanto, mais do que uma raça: a raça dos filhos de Deus. Não há mais que uma cor: a cor dos filhos de Deus. E não há senão uma língua: a que nos fala ao coração e à inteligência, sem ruído de palavras, mas dando-nos a conhecer Deus e fazendo que nos amemos uns aos outros”.

O Evangelho do dia 1 de fevereiro de 2017

Tendo Jesus partido dali, foi para a Sua terra; e seguiram-n'O os discípulos. Chegado o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Os Seus numerosos ouvintes admiravam-se e diziam: «Donde vêm a Este todas estas coisas que diz? Que sabedoria é esta que Lhe foi dada? E como se operam tais maravilhas pelas Suas mãos? Não é Este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui entre nós as Suas irmãs?». E estavam perplexos a Seu respeito. Mas Jesus dizia-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua terra, entre os seus parentes e na sua própria casa». E não pôde fazer ali milagre algum; apenas curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. E admirava-Se da incredulidade deles. Depois, andava ensinando pelas aldeias circunvizinhas.

Mc 6, 1-6